Domingo 19 Junho
Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus
(1 Pedro 3:18).
PROPICIAÇÃO
Três características saltam do texto acima. A primeira é que Cristo sofreu pelos pecados que nós cometemos. Temos de sempre ter em mente as palavras de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Cristo fez a propiciação pelos pecados do povo (Hebreus 2:17). Todo pecado cometido é um insulto e afronta a Deus, e Sua natureza santa requer um justo julgamento sobre a questão. Cristo cumpriu isso quando sofreu “uma vez” pelos pecados. Essas duas pequenas palavras são de extrema importância. Vamos analisá-las com cuidado.
Cristo apareceu “uma vez” para expiar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo, contrastando com os repetidos sacrifícios e ofertas que os sacerdotes faziam e que não tinham o poder de expiar os pecados. Seu sacrifício não exige repetição. É perfeito, único e para sempre. Cristo era o Cordeiro de Deus, enviado para realizar toda a vontade divina, o Único capaz de declarar: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (João 17:4). E Deus, que derramou Seu justo julgamento contra o pecado sobre o Cordeiro que Ele próprio providenciou, aceitou tal sacrifício com total prazer e satisfação. Por seu sofrimento definitivo pelos pecados, Cristo satisfez as santas exigências do coração de Deus em relação a todo pecado cometido. Por Sua vez, Deus O glorificou, fazendo-O assentar-Se em Seu trono e lhe dando a supremacia completa sobre todas as coisas. Isso é propiciação!
O véu que ocultava Deus e mantinha a humanidade longe foi removido. Deus agora refulge com toda a Sua glória na face de Jesus Cristo. Deus é luz e amor, e “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10).
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