domingo, 26 de junho de 2011

EVIDÊNCIA QUE EXIGE UM VEREDITO Parte 20



4A. SE DEUS SE TORNOU HOMEM, ENTÃO É DE SE ESPERAR QUE ELE TEVE UM PROFUNDO SENTIMENTO DE SER ALGUÉM DIFERENTE DOS OUTROS HOMENS

1B. O Testemunho dos Amigos

Tal é a influência de Jesus que as pessoas têm de "assumir uma posição a favor ou contra Ele. A indiferença tem sido sempre impossível". No Alcorão (A Família de Jesus 3:45), Jesus é mencionado como "o maior de todos neste mundo e no mundo vindouro". Pascal indagou: "Quem teria ensinado aos evangelistas as qualidades de uma alma perfeitamente heróica, as quais eles descrevem de modo tão perfeito na pessoa de Jesus Cristo?" 56/29
"Em todos os aspectos Jesus era verdadeiramente humano, e também mais do que humano". 45/27
Channing, citado por Frank Ballard em The Miracles of Unbelief (Os Milagres da Descrença), afirmou: "Desconheço o que se possa acrescentar para aumentar a admiração, a reverência e o amor que Jesus provoca". 3/252
A. M. Fairbairn, em Philosophy ofthe Christian Religion (Filosofia da Religião Cristã), afirma: "Em resumo, Jesus era a divindade se manifestando na humanidade, e com as limitações decorrentes. Essa idéia é em si mesma algo extraordinário, e se torna ainda mais extraordinária pela maneira maravilhosa como toma corpo numa história pessoal. Nunca houve uma idéia mais suprema do que essa..." 8/326
"Sua vida foi santa; Sua palavra foi verdadeira, todo o Seu caráter foi a personificação da verdade. Jamais houve um homem mais real ou autêntico do que Jesus de Nazaré" (G. Thomas). 50/11
W. R. Gregg afirma que "Jesus teve uma daquelas naturezas raras e privilegiadas, tendo recebido, com mais perfeição do que qualquer outro, a pureza e a harmonia absoluta daqueles cujos aspectos mentais e morais conferem uma lucidez que alcança as raias da profecia". 3/152
Hausrath, citado por Frank Ballard, tem o seguinte pensamento: "A história humana não conhece qualquer outra vida notável que tenha tido pouco daquilo que é terreno, transitório, local; que tenha se dedicado a propósitos tão elevados e universais". 3/252
John Young em Christ ofHistory (O Cristo da História), indaga:"... Como aconteceu que, dentre todos os homens, só ele alcançou a perfeição espiritual? Aquilo que Deus operou em termos de vida piedosa e virtude num determinado momento e num caso específico nesta terra, certamente poderia ter operado em outras épocas e em outros casos. Se Jesus foi apenas homem, Deus poderia ter suscitado em diferentes épocas muitos desses exemplos vivos de uma humanidade santificada, igual a Jesus, para corrigir, instruir e aperfeiçoar o mundo. Mas Ele não o fez..." 57/243
Carnegie Simpson escreveu: "Instintivamente não o colocamos na mesma categoria de outras pessoas. Quando encontramos o Seu nome numa lista que começa com Confúcio e termina com Goethe, achamos que e uma ofensa não tanto contra a ortodoxia como contra a decência. Jesus não é mais um no grupo dos grandes homens do mundo. Caso queira, refira-se a Alexandre o Grande, a Carlos o Grande e a Napoleão o Grande... mas Jesus não está na mesma categoria. Ele não é o Grande; Ele é o único. Ele é simplesmente Jesus. Nada se pode acrescentar a isto... Ele está fora do alcance de nossa investigação. Ele confunde os valores da natureza humana. Ele leva o nosso espírito crítico à inação. Ele enche nossos espíritos de temor e tremor". 98/36 (Citado por John Stott em Cristianismo Básico.).
Sâ"o de Philip Schaff estas palavras: "Seu zelo jamais se degenerou em paixão, nem Sua constância em obstinação; nem Sua benevolência em fraqueza, nem Sua ternura em sentimentalismo. Seu desprendimento das coisas do mundo nada tinha a ver com indiferença ou insociabilidade; Sua dignidade nada tinha a ver com orgulho e presunção; Seu caráter afetuoso nada tinha a ver com uma intimidade imprópria; Sua auto-negação nada tinha a ver com um espírito taciturno; Seu domínio-próprio nada tinha a ver com a austeridade. Nele havia uma combinação de inocência parecida com a das crianças e de força viril, de uma completa devoção a Deus e um interesse incansável pelo bem-estar dos homens, de um amor terno para com o pecador e uma severidade intrasigente com o pecado, de uma dignidade imponente e uma humildade cativante, de uma coragem intrépida e uma cautela prudente, de uma firmeza inflexível e uma bondade amorosa". 43/63
John W. R. Stott cita uma conversa oorrida entre Robert Browning e Charles Lamb. Nessa conversa, Lamb falava sobre a reação que teriam caso alguém, vindo dentre os mortos, entrasse no recinto. Indagado sobre o que faria se Cristo entrasse na sala, Lamb respondeu: "... Se Shakespeare entrasse nesta sala, todos nós nos levantaríamos para cumprimentá-lo, mas se essa Pessoa entrasse aqui, todos nós nos prostraríamos e procuraríamos beijar a orla das suas vestes". 48/36
Griffith Thomas declara: "Ele representa uma intervenção divina e precisa em favor do homem, ocorrida num determinado instante da história do mundo, e sobre esse grande milagre da Pessoa de Cristo nós temos que nos definir..." 50/53
"Ele tem todos os aspectos positivos que caracterizam outros homens, e não é exagero dizer que não lhe falta qualquer característica que os homens consideram desejável no caráter humano." 50/11
Klausner, um erudito judeu, afirma: "Jesus foi o mais judeu dentre os judeus, até mais do que Hillel". 19/1249
"Em todo o mundo se reconhece... que Cristo ensinou o sistema ético mais puro e sublime, que ofusca os preceitos e máximas morais dos homens mais sábios da antigüidade". 43/44
Joseph Parker escreveu em Ecce Deus (Eis o Deus): "Só um Cristo poderia ter idealizado outro Cristo". 25/57
Johann Gottfried von Herder declara: "Jesus Cristo é, no sentido mais perfeito e sublime, a concretização do ideal de humanidade". 29/53
Napoleão Bonaparte disse: "Eu conheço as pessoas e lhes afirmo que Jesus Cristo não é um simples homem. Entre Ele e todas as demais pessoas do mundo não existe termo possível de comparação. Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos impérios. Mas em que é que se basearam os sustentáculos da nossa capacidade? Na força. Jesus Cristo fundou o Seu império baseado no amor; e neste momento milhões de homens estão dispostos a morrer por Ele." 29/56
Theodore Parker, um famoso unitarista, reconhece que "Cristo harmoniza em Si mesmo os princípios e as mais sublimes práticas mais divinas, de modo que, muito mais do que concretizar o sonho dos profetas e sábios,
Ele surge insento de todos os preconceitos do Seu tempo, do Seu povo e de Seu grupo, e derrama uma doutrina bela como a luz, sublime como o céu e verdadeira como Deus. Dezoito séculos já se passaram desde que o sol da humanidade atingiu o seu auge na pessoa de Jesus. Que homem, que grupo religioso, conseguiu compreender totalmente Seu pensamento, assimilar o Seu método e aplicá-lo completamente à vida?" 3/252
Ralph Waldo Emerson disse: "Jesus deixa atônitas e impotentes as pessoas lascivas. Elas são incapazes de relacioná-lo à história ou de se reconciliarem com Ele". 29/52
"A última edição da Enciclopédia Britânica", escreve Wilbur Smith, "emprega vinte mil palavras para falar de Jesus e não apresenta a menor insinuação de que Ele não existiu. A propósito, são mais palavras do que as utilizadas nos verbetes de Aristóteles, Alexandre, Cícero, Júlio César ou Napoleão Bonaparte". 46/5
Phillips Brooks: "Jesus Cristo, a humilhação voluntária da divindade e a exaltação da humanidade". 29/56

2B. O Que Dizem os Opositores

"E Goethe", cita o historiador Philip Schaff, "uma pessoa respeitada por causa de sua grande capacidade, tendo uma índole bem diferente, mas estando igualmente acima de qualquer suspeita na questão de religião, nos últimos anos de sua vida, ao olhar para o vasto campo da história, foi constrangido a reconhecer que 'se alguma vez Deus apareceu na terra, fê-lo na pessoa de Cristo', e que 'a mente humana, por mais que avance em todos os outros aspectos, jamais superará a estatura e o valor moral do cristianismo, tal como brilha e resplandece nos Evangelhos'". 42/110
"Reputo os Evangelhos como totalmente autênticos, pois ali temos o reflexo do esplendor de algo sublime, que vem da pessoa de Jesus Cristo, e de algo tão divino como jamais se manifestou sobre a terra." 3/251
H. G. Wells, o renomado historiador, escreve um fascinante testemunho acerca de Jesus Cristo: "Ele foi grande demais para seus discípulos. Em vista daquilo que ele afirmou claramente, não é de admirar que os que eram ricos e prósperos tenham tido uma sensação de horror a coisas estranhas, uma ameaça ao seu mundo por causa do Seu ensino. Talvez os sacerdotes, os governantes e os ricos tenham-no compreendido melhor do que seus seguidores.
Ele agia como um terrível caçador moral, fazendo com que a humanidade saísse das confortáveis tocas em que, até então, tinha morado. De acordo com a luz resplendente do seu reino, não deveria haver propriedade, nem privilégios, nem orgulho, nem primazia; na verdade, não deveria haver nenhuma outra motivação ou recompensa além do amor. Não é de surpreender que os homens tenham ficado ofuscados e cegos, e tenham se queixado amargamente. Até os seus discípulos reclamavam quando ele insistia em lançar luz sobre eles. Não é de admirar que os sacerdotes tenham percebido que entre esse homem e eles próprios não havia escolha, senão a de que ou ele ou o sacerdócio devia desaparecer. Não é de admirar que os soldados romanos, pegos de surpresa por algo que estava além da sua compreensão e que ameaçava toda a disciplina militar que possuíam, reagissem com risos descontrolados, coroassem-no com espinhos, vestissem-no de púrpura e dele fizessem um César de brincadeira. Pois levá-lo a sério implicava vir a ter uma vida estranha e perturbadora, abandonar certos costumes, controlar instintos e impulsos, experimentar uma felicidade incrível..."
"Não é de admirar que até hoje esse Galileu seja grande demais para nossos pequenos corações." 52/535, 536
Quando indagaram a Wells qual pessoa deixou o impacto mais duradouro na história, ele respondeu que, a julgar pela grandeza de uma pessoa segundo os padrões históricos, "por esse teste Jesus está em primeiro lugar". 36/163
"Quaisquer que sejam as surpresas que o futuro nos reserva, Jesus jamais será ultrapassado" (Ernest Renan ). 41/146
Thomas Carlyle refere-se a Jesus como "... o nosso símbolo mais divino. O pensamento humano ainda não atingiu um nível mais elevado. Jesus é símbolo de uma personalidade eterna e infinita; cujo significado sempre requer que seja mais uma vez investigado e mais uma vez manifesto". 43/139
Rousseau indaga: "Será que a Pessoa cuja história os Evangelhos relatam pode ser um ser humano? Que doçura, que pureza de procedimento! Que bondade contagiante em Seus ensinos! Que máximas sublimes! Que profunda sabedoria em Seus discursos! Que presença de espírito, que perspicácia de julgamento em Suas respostas! Sim, se a vida e a morte de Sócrates são as de um filósofo, a vida e a morte de Jesus Cristo são as de um Deus". 3/251
Concluindo, citaremos primeiro Bernard Ramm e, então, G. A. Ross:
"Na qualidade de Deus-homem, Jesus Cristo é a maior personalidade que já viveu, e, portanto, o Seu impacto pessoal é o maior que qualquer pessoa já causou". 36/173
"Já paramos para pensar sobre a posição peculiar de Jesus diante das questões de comportamento masculino e feminino? Ninguém jamais ousou chamar Jesus, num sentido negativo, de assexuado; no entanto, de acordo com o Seu caráter, Ele está acima dos sexos e, num certo sentido, entre os sexos. Sua humanidade completa é um depósito real dos padrões de comportamento que associamos a ambos os sexos. Nenhuma mulher chegou a ter uma dificuldade maior do que a que os homens tiveram em descobrir nEle o modelo real. Tudo o que possa existir num homem em termos de força, justiça e sabedoria e tudo o que possa existir numa mulher em termos de sensibilidade, pureza e intuição encontramos em Cristo, porém sem os obstáculos que impedem o desenvolvimento de virtudes opostas numa única pessoa". 41/23

5A. SE DEUS SE TORNOU HOMEM, ENTÃO CERTAMENTE AS SUAS PALAVRAS FORAM AS MAIORES PALAVRAS JÁ PRONUNCIADAS

1B. Jesus mesmo disse: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Lucas 2133).

Lucas nos informa que as pessoas "muito se maravilhavam da sua doutrina..."
Da boca dos guardas ouvimos: "Jamais alguém falou como este homem".(João 7:46).

2B. As Maiores Palavras Já Pronunciadas

Muitos dos estudiosos da atualidade crêem que as palavras de Jesus foram as maiores já pronunciadas. Um desses estudiosos é Bernard Ramm. Ele acredita que a grandeza das palavras de Jesus deve-se à maneira com que, com autoridade e clareza, tratam dos maiores fardos e problemas que os homens carregam, a saber, aqueles que dizem respeito ao relacionamento com Deus.
SholemAsh escreveu: "Jesus Cristo é a personalidade de maior destaque de todas as épocas... No mundo em que vivemos nenhum outro mestre — judeu, cristão, budista, muçulmano —ainda continua tendo seus ensinos considerados como diretriz. Outros mestres poderão ter algo de básico para um oriental, um árabe ou um ocidental; mas cada palavra e cada ato de Jesus têm valor para todos nós. Ele se tornou a Luz do mundo. Por que, então, eu, um judeu, não teria orgulho disso?" 29/49
G. J. Romanes nos diz: "Pois quando levamos em consideração o grande número de ditos que Ele pronunciou e que foram registrados - ou pelo menos que se atribuem a Ele - chama muito a atenção o fato de que, literalmente falando, não há razão para que quaisquer de Suas palavras venham algum dia a passar, isto é, a tornar-se obsoletas... Nesse aspecto, compare Jesus Cristo com outros pensadores igualmente antigos. Até mesmo Platão, que esteve muito mais avançado do que Ele no que tange ao pensamento filosófico, embora tenha vivido cerca de quatrocentos anos antes de Cristo, nesta questão não se compara de modo algum com Cristo. Leia os Diálogos e repare como é enorme a diferença para os Evangelhos em relação ao tratamento de erros de todos os tipos, chegando até mesmo a afirmações absurdas quanto à razão, a afirmações que chocam o senso moral. Contudo esse é, reconhecidamente, o mais alto nível da razão humana em matéria de espiritualidade, quando a razão não conta com a ajuda da revelação verbalizada". 41/157
"Durante dois mil anos Ele tem sido a Luz do mundo, e Suas palavras não têm passado" (Morris ). 30/28
De acordo com Ramm, a grande personalidade por detrás de Suas Palavras é a explicação para a grandeza de Suas palavras. 36/173
Escreveu F. J. A. Hort: "Suas palavras eram de tal forma pronunciamentos e parte integrante de Si mesmo que não fariam qualquer sentido se fossem tomadas como afirmações abstratas de verdade ditas por Ele na qualidade de um oráculo ou profeta divino. Faça com que Ele deixe de ser o assunto fundamental (embora possa ser o derradeiro) de cada afirmação e todas elas caem por terra". 13/207
"Todavia, as palavras e obras de Jesus formam um conjunto impressionante, e cremos que aqueles ditos que acreditamos que foram realmente pronunciados por Ele são reveladores da Sua pessoa. Quando Jesus emprega o pronome pessoal 'eu' ('eu, porém, vos digo', 'em verdade eu vos digo'), Ele está por detrás de cada palavra, sendo fiel ao que diz e sempre enunciando as palavras com algum propósito. Se as Suas palavras e obras têm um caráter messiânico, isso ocorre porque Ele quis que fossem, e se Ele quis que fossem, Ele estava pensando sobre Si mesmo em termos messiânicos" (Gruenler ). 13/97
"As palavras de Cristo têm um valor permanente devido à Sua pessoa; elas permanecem porque Ele permanece" (Griffith Thomas). 50/44
Joseph Parker afirma: "Depois de ler as doutrinas de Platão, Sócrates ou Aristóteles, notamos que a diferença exata entre as palavras deles e as de Cristo é a diferença entre uma investigação e uma revelação". 29/57
Nas palavras de Bernard Ramm, "estatisticamente falando, os Evangelhos são o maior texto literário que já se escreveu. São lidos por mais pessoas, citados por mais autores, traduzidos em mais idiomas, representados em mais obras de arte, colocados em mais músicas, do que qualquer outro livro ou conjunto de livros escritos por qualquer pessoa em qualquer século, em qualquer país. Mas as palavras de Cristo não são grandes por terem uma vantagem estatística sobre as palavras de todas as outras pessoas. Elas são mais lidas, mais citadas, mais amadas, mais cridas e mais traduzidas porque são as maiores palavras já pronunciadas. E onde está a sua grandeza? Sua grandeza repousa na espiritualidade absoluta e lúcida que se manifesta ao tratar de maneira clara, definida e com autoridade os maiores problemas que angustiam o coração humano; a saber: Quem é Deus? Ele me ama? Que devo fazer para agradá-lO? Como Ele encara o meu pecado? Como posso ser perdoado? Aonde irei quando morrer? Como devo tratar os outros? As palavras de ninguém mais têm o apelo das palavras de Jesus, porque ninguém mais é capaz de responder a essas indagações humanas fundamentais como Jesus o fez. São o tipo de palavras e o tipo de respostas que esperaríamos que Deus desse, e nós que acreditamos na divindade de Jesus não temos problemas quanto à razão por que essas palavras vieram de Sua boca". 36/170, 171
"Na condição de alguém que ensinava, Jesus jamais pareceu estar mais solitário do que quando pronunciou estas palavras majestosas. Jamais pareceu mais improvável que elas se cumprissem. Mas, ao olharmos através dos séculos, percebemos como essas palavras se concretizaram. Suas palavras passaram a fazer parte de leis, passaram a fazer parte de doutrinas, passaram a fazer parte de provérbios, passaram a fazer parte de palavras de consolo, mas jamais 'passaram'. Que mestre humano chegou a ter a pretensão de que suas palavras eram eternas?" (G. F. Maclean ). 26/149
"Os sistemas de sabedoria humana surgem e desaparecem, os reinos e impérios levantam-se e caem, mas por toda a eternidade Cristo permanecerá sendo 'o caminho, a verdade e a vida" {Philip Schaff). 42/111
Os ensinos de Cristo são completos em todos os aspectos, desde o domínio do pensamento até o controle da vontade. Devido a isso, Thomas assinala que a mensagem de Cristo é "inesgotável". Geração após geração descobre que essa mensagem é nova e motivadora. 50/36
Mark Hopkins afirma: "Nenhuma revolução já ocorrida na sociedade pode ser comparada àquela que tem sido provocada pelas palavras de Jesus Cristo". 29/53
W. S. Peake: "Às vezes se diz: 'Tudo o que Jesus disse já havia sido anteriormente dito por outros'. Suponhamos que isso seja verdade. E daí? A originalidade pode ou não ser um mérito. Se a verdade já foi enunciada, o mérito reside em repeti-la e em dar-lhe uma aplicação nova e mais ampla. Mas existem outros aspectos que se deve ter em mente. Não há qualquer outro mestre que de forma tão completa tenha eliminado o trivial, o temporal e o falso do seu sistema; ninguém que tenha selecionado apenas o eterno e o universal, e os tenha combinado num ensino onde todas essas grandes verdades se revelam de modo harmonioso. Pessoas de todos os cantos procuram reconciliar o ensino de outros com os de Cristo; mas como é que nenhum desses mestres nos apresenta qualquer paralelo com os ensinos de Cristo? Em geral, cada um deles nos oferece as verdades que Ele expressa, embora misturadas com uma porção de coisas triviais e absurdas. Como é que um carpinteiro, sem qualquer instrução especial, desconhece-dor da cultura e da civilização grega, filho de um povo cujos grandes mestres eram legalistas bitolados, amargurados, intolerantes e pedantes — como é que um carpinteiro assim foi o supremo Mestre religioso que o mundo tem conhecido, cuja supremacia torna-o a personagem mais importante da história do mundo?" 35/226, 227
Griffith Thomas conclui: "Embora sem qualquer treinamento rabíni-co formal, Ele não demonstrou qualquer receio ou melindre, nem qualquer hesitação diante do que Ele cria ser a verdade. Sem se importar consigo mesmo ou com o que os Seus ouvintes iriam pensar, Ele falou destemidamente em cada ocasião, não dando atenção alguma às conseqüências que poderia sofrer, tendo como único interesse a verdade e a transmissão da mensagem de Seu Pai. Também sentiu-se profundamente o poder de Seus ensinos. 'A sua palavra tinha autoridade' (Lucas 4:32). A força espiritual de Sua personalidade expressava-se naquilo que dizia e cativava Seus ouvintes. Por essa razão, não nos surpreendemos com o fato de que essa singularidade de Cristo tenha causado impacto. 'Jamais alguém falou como este homem' (João 7:46). A simplicidade e a atração, e ao mesmo tempo a profundidade, a objetividade, a universalidade e a veracidade de Seus ensinos marcaram profundamente Seus ouvintes, e neles despertaram a convicção de que estavam na presença de um Mestre como nunca antes os homens haviam conhecido. De modo que tais foram a grande proporção de ensinos nos Evangelhos e as impressões evidentemente criadas pelo próprio Mestre que não ficamos de modo algum surpresos pelo fato de, anos depois, o grande apóstolo aos gentios recordar essas coisas e dizer: 'É mister... recordar as palavras do próprio Senhor Jesus (Atos 20:35). Em todas as épocas desde os dias de Cristo e de Seus primeiros discípulos tem-se causado a mesma impressão, e, em qualquer análise abrangente que se faça de Sua Pessoa como sendo a substância do cristianismo, deve-se obrigatoriamente dar grande atenção a Seus ensinos". 50/32

6A. SE DEUS SE TORNOU HOMEM, ENTÃO É DE SE ESPERAR QUE ELE TENHA UMA INFLUÊNCIA DURADORA E UNIVERSAL

Na verdade, a personalidade de Jesus Cristo causou um impacto tão forte na humanidade, que mesmo depois de 2.000 anos o impacto ainda não foi amortecido. Diariamente existem pessoas que têm experiências revolucionárias com Jesus.
O grande historiador Kenneth Scott Latourette disse: "Com o transcorrer dos séculos crescem as provas de que, avaliando as conseqüências que Ele provocou na história, Jesus é a vida mais influente que já viveu neste planeta. E parece que essa influência está crescendo". 20/272
Philip Schaff acrescenta: "Esse Jesus de Nazaré, sem dinheiro nem armas, conquistou milhões de pessoas num número muito maior do que Alexandre, César, Maomé e Napoleão; sem o conhecimento e a pesquisa científica ele despejou mais luz sobre assuntos materiais e espirituais do que todos os filósofos e cientistas reunidos; sem a eloqüência dos instruídos ele pronunciou palavras de vida como nunca antes, nem depois, foram ditas, e provocou resultados que o orador e o poeta não conseguem alcançar; sem ter escrito uma única linha ele pôs em ação mais canetas, e forneceu temas para mais sermões, discursos, livros profundos, obras de arte e músicas de louvor do que todo o contingente de grandes homens da antigüidade e da atualidade". 43/33
"A influência de Jesus na humanidade é, hoje, tão forte quanto na época em que Ele vivt-J entre os homens" (Martin Scott). 45/29
"Aquele ministério durou apenas três anos — e, no entanto, nesses três anos encontra-se resumido o mais profundo significado da história das religiões. Nenhuma grande vida jamais transcorreu de modo tão rápido, tão silencioso, tão humilde, tão distante do barulho e da agitação do mundo; e nenhuma vida após seu fim despertou um interesse tão universal e duradouro" (Philip Schaff). 42/103
Escreve Griffith Thomas: "Quando Jesus deixou esta terra, disse a Seus discípulos que eles deveriam fazer obras maiores do que as que Ele havia feito, e os séculos de cristianismo têm revelado a veracidade dessa afirmação. Obras semelhantes às de Jesus, têm sido feitas — estão sendo feitas. Jesus Cristo está realizando mais coisas maravilhosas hoje do que quando esteve na terra. Ele está redimindo almas, transformando vidas, desenvolvendo personalidades, exaltando ideais, inspirando obras filantrópicas e trabalhando pelo melhor, pelo mais autêntico e mais elevado em termos de vida e progresso humanos".
Griffith Thomas prossegue: "Temos, portanto, razão em chamar a atenção para a influência de Cristo através dos séculos como sendo uma das maiores, mais diretas e mais evidentes provas de que o cristianismo é Cristo, e de que é preciso levar Cristo em conta. É impossível analisar essa questão como sendo apenas um assunto de história; em todos os aspectos tem a ver com a vida hoje". 50/121
O cético William Lecki afirma no livro History of European Morais from Augustus to Charlemagne (História da Moral Européia de Augusto a Carlos Magno): "Os platonistas exortavam as pessoas a imitarem a Deus; os estóicos, a obedecerem à razão; os cristãos, a amarem a Cristo. Os novos estóicos freqüentemente reuniram suas idéias de virtude numa saga ideal, e Epicteto chegou até mesmo a instar seus discípulos a pensarem em algum homem de virtudes inigualáveis e a imaginá-lo constantemente junto de si; mas o máximo que o ideal estóico poderia se tornar era um modelo para ser imitado, e a admiração que tal modelo inspirava jamais poderia se aprofundar e se tornar afeição.
Era ao cristianismo que estava destinado apresentar ao mundo um caráter ideal, que, através de todas as mudanças de dezoito séculos, tem inspirado os corações dos homens com um amor dominador; tem demonstrado capacidade de agir em todas as épocas, em todas as nações, em todos os temperamentos e em todas as condições; tem sido não apenas o mais elevado padrão de virtude, mas também o mais forte incentivo à prática desse padrão; e exerceu uma influência tão profunda que verdadeiramente se pode dizer que o simples registro desses três breves anos de vida ativa tem feito mais para regenerar e enternecer a humanidade do que todos os discursos dos filósofos e todos os sermões dos moralistas. Essa tem sido, de fato, fonte de tudo o que há de melhor e mais puro na vida cristã. Em meio a todos os pecados e falhas, em meio a todas as artimanhas da liderança religiosa, e a toda perseguição e fanatismo que têm atingido a Igreja, o cristianismo tem preservado, pelo caráter e exemplo de seu Fundador, um princípio permanente de regeneração". 28/8
"No entanto, milhões de pessoas hoje, da mesma forma como em todas as épocas, estão testemunhando acerca do poder e da glória do cristianismo de tratar o pecado e maldade de cada um. Esses são os fatos que resistem à investigação e que levam consigo suas próprias conclusões a todos aqueles que estão desejosos de aprender" (G. Thomas). 50/119
"... Ele é a maior influência do mundo de hoje. Como já se afirmou com grande felicidade, existe um quinto evangelho sendo escrito: a ação de Jesus Cristo nos corações e nas vidas dos homens e das nações." (G. Thomas). 50/117
Napoleão disse: "Só Cristo chegou ao ponto de dirigir de tal forma a atenção da mente humana para o invisível que ela se torna insensível às barreiras do tempo e do espaço. No transcorrer de mil e oitocentos anos Jesus Cristo faz um pedido que é mais difícil de atender do que qualquer outro. Ele pede aquilo que uma filosofia freqüentemente poderá, em vão, procurar em seus simpatizantes, ou que um pai poderá procurar em seu filho, ou uma jovem em seu esposo, ou um homem em seu irmão. Ele pede o coração humano; Ele quer tê-lo inteiramente para Si; Ele o requer incondicionalmente e quer ser atendido sem demora. E a capacidade e a habilidade dessa pessoa tornam-se uma anexação ao império de Cristo. Todos os que sinceramente crêem nEle experimentam esse amor sobrenatural para com Ele. Esse fenômeno é inexplicável, está totalmente fora do âmbito da capacidade criativa do homem. O tempo, que é o grande 

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