quarta-feira, 31 de março de 2010

Os Bilhões do Vaticano - parte 23

Além disso, temos a descrição de uma testemunha ocular que tomou parte na mesma peregrinação do Jubileu, o historiador Ventura. Ele assegurou que o tributo recebido pelo Papa Bonifácio nessa ocasião foi “incomputável”. Então, a fim de provar que sua estimativa não era exagerada, ele dá uma gloriosa descrição. No altar de São Pedro, diz ele, onde ele próprio foi orar, permaneciam, dia e noite, funcionários “juntando o dinheiro infinito” – suas próprias palavras! (1). O jubileu do Papa Bonifácio havia experimentado um tremendo sucesso. Os cofres do Abençoado Pedro foram novamente locupletados e Roma novamente pode prosperar por um tempo.

Os sucessores de Bonifácio, contudo, ruminaram. Alguns deles nem podiam esperar para ver o início do próximo século, visto como as vidas dos papas naqueles dias eram muitas vezes abreviadas, não apenas pela idade, mas através de uma adaga, veneno ou a ambição de alguns sobrinhos. E assim, num claro dia de janeiro do ano de 1343, o Papa Clemente VI emitiu uma bula declarando que, em vista da brevidade da vida humana, ele havia reduzido o Jubileu de cem para apenas cinqüenta anos (2). Então, para ter certeza de que os peregrinos viriam em multidões, como na primeira ocasião, ele lhes oferecia uma promoção espiritual adicional. Em junho de 1346 ele emitiu outra bula na qual garantia que tinha completo controle e, em verdade, poder sobre a vida futura. E procedendo a exatos detalhes, ele falou aos peregrinos esperançosos que ele podia ordenar aos anjos do céu a libertar do purgatório as almas de qualquer um dos que morressem a caminho de Roma.

A promoção espiritual adicional do Papa Clemente obteve tremendo sucesso, pois deve-se lembrar que viajar naqueles dias era a ocupação mais árdua que se podia experimentar. A viagem era na maior parte, feita a pé, a cavalo, só alguns. Não havia hotéis, nem estradas de verdade, nem provisão de alimentos, nem bancos ou polícia; mas ao contrário, ladrões em todo o percurso, inanição, dormir ao relento, moléstias. Pelo tempo do segundo Jubileu, também apareceu a Peste Negra, que verdadeiramente dizimou a população da Europa. Para se ter idéia de como era árduo esse empreendimento bastaria lembrar que durante o Primeiro e o Segundo Jubileus somente um em cada dez peregrinos voltava vivo para casa.

Mesmo assim, apesar de tudo isso, durante a Páscoa do Jubileu estimava-se que havia bem mais de um milhão de peregrinos em Roma. Muitas pessoas eram pisoteadas até a morte nos túmulos dos Apóstolos e novamente a concreta gratidão dos peregrinos reabasteceu os cofres de São Pedro, além dos sonhos mais ferozes de Clemente.

Muitos outros através da Cristandade, contudo, não podiam ou queriam ir. Ou a Peste Negra havia matado suas famílias ou os tinha arruinado, ou os sobreviventes tinham de atender a importantes negócios, ou eram fracos demais para empreender jornada tão arriscada. Mas a piedade deles e anseio pela remissão dos seus pecados, com o privilégio adicional de liberar uma alma das chamas do purgatório, não eram menos sinceros do que os sentimentos daqueles afortunados que haviam ido pessoalmente a Roma. O papa ouviu, concordou e com a sua paternal consideração pelo bem estar espiritual daqueles filhos distantes, ele decretou que eles também poderiam participar dos privilégios das indulgências do Jubileu.

Ele começou com Hugo, Rei de Chipre; Eduardo III e Henrique, Duques de Lancaster na Inglaterra; a Rainha Isabela da França; a Rainha Filipa da Inglaterra e a Rainha Elizabeth, da Hungria. Todos estes responderam com régias oblações, isto é, com generosos e sólidos pagamentos em ouro.

Mas se reis e rainhas tinham sido assim favorecidos, porque não o povinho, tão bons católicos romanos como suas majestades? O papa concordou e prontamente instruiu os seus representantes fora de Roma a isentar os possíveis peregrinos de encetar a viagem, contanto que, sem dúvida, eles não se esquecessem de demonstrar gratidão ao Abençoado Pedro, através de uma pequena oferta. O Núncio Papal na Sicília foi um dos primeiros a executar as instruções. Ele isentou 30 pessoas de fazer a peregrinação contanto que pagassem o que a peregrinação lhes custaria caso eles realmente tivessem ido a Roma. E assim nasceu a prática de coletar dos penitentes em casa, somas equivalentes ao custo da peregrinação.

As vantagens para ambos os lados eram óbvias demais para fracassar e assim os hierarcas de outros países decidiram imitar o papa. Em 1420, o Arcebispo de Canterbury proclamou o Jubileu com os mesmos “perdões” como os de Roma. Este precedente, contudo, era perigoso demais. Suponhamos que se espalhasse por outros países? Martinho V, o papa reinante, classificou isto de “audacioso sacrilégio”, ameaçou de excomunhão e o arcebispo empreendedor teve de se contentar com as coletas locais.

O Jubileu de 1450 foi novamente um sucesso imenso. A quantia em ouro coletado dos peregrinos foi tão imensa que o Papa Nicolau V mandou cunhar uma moeda conhecida como “O jubileu”. Esta moeda era de tamanho tão especial que equivalia a três das peças de ouro comuns lançadas naquele tempo pelos cunhadores reais da Europa.

Um dos sucessores do Papa Nicolau, o Papa Paulo II, em 1470 reduziu o intervalo do Jubileu para vinte e cinco anos e para animar os peregrinos a virem a Roma, em vez de os beneficiar com os privilégios do jubileu no lar, ele suspendeu todas as outras indulgências. Apesar de todas essas medidas contudo, o Jubileu de 1475 não foi grande sucesso.


A Mortífera Teologia da Evolução

O ponto de vista criacionista não devia ser ensinado nas escolas, pois, a despeito do que possa ser dito em contrário, o “Criacionismo Científico” desemboca diretamente na religião.[1]

Sempre que há um debate público sobre o ensino das origens do universo e dos seres vivos, a alegação acima é uma das que mais ecoam. Todavia, por alguma razão, os evolucionistas nunca são rotulados de fanáticos religiosos. Em conseqüência disso, o ponto de vista evolucionista domina o debate sobre a questão das origens. Uma vez que a separação entre Igreja e Estado é um dos fundamentos constitucionais dos EUA [e da maior parte dos países ocidentais], os defensores do ponto de vista criacionista enfrentam uma luta desigual, até mesmo para serem ouvidos no âmbito público. O campo de jogo não parece equilibrado. Afinal, pressupõe-se que a ciência evolucionista é neutra e objetiva, enquanto a ciência criacionista não passa de um dogma religioso disfarçado.

Será que essa história mudaria se a evolução fosse tratada como uma religião? Até que ponto a evolução é apenas o ensino errôneo de que toda manifestação de vida na Terra se originou numa progressão natural a partir de seres vivos menos complexos para seres vivos mais complexos? Na verdade, os evolucionistas fazem isso soar como se uma força superior estivesse em operação para levar adiante o processo evolutivo. Alguns deles chegam a tratar essa força invisível como se fosse um deus.

A filósofa Mary Midgley demonstra esse fato com muita propriedade em seu livro Evolution as a Religion [A Evolução Como Uma Religião]. Sua pesquisa revelou que na maioria dos textos científicos sobre evolução há afirmações que não são científicas, mas sim religiosas. Midgley comenta sobre esses textos: “Eles fazem insinuações espantosas sobre uma vastidão de assuntos tais como a imortalidade, o destino humano e o sentido da vida”.[2] Querendo ou não, os autores desses textos fizeram uma combinação de análise científica e aplicação espiritual. Aí está o sinal evidente de uma religião! Embora Midgley não demonstre nenhuma simpatia pelo cristianismo, ela inteligentemente identificou a hipocrisia daqueles que negam a natureza religiosa do evolucionismo.

A Fonte da Teologia da Evolução

Darwin revelou quem era o seu deus. Numa carta escrita a um amigo, ele chegou a denominar e escrever com todas as letras: “Minha divindade ‘a seleção natural’”.

Não é preciso ir muito além dos escritos de Charles Darwin, o pai da moderna teoria evolucionista, para encontrar a fonte da teologia da evolução. Em dado momento, Darwin cogitava ingressar no clero da Igreja Anglicana, mas essa trajetória mudou radicalmente depois que ele passou cinco anos (1831-1836) navegando e explorando a diversidade de seres vivos nas ilhas Galápagos, localizadas próximo à costa do Equador. Em sua autobiografia, Darwin escreveu que nessa época estava num conflito para aceitar a presença do mal num mundo criado por Deus, conforme explica:

Parece-me que há muita miséria no mundo. Eu não consigo me convencer de que um Deus benevolente e onipotente tenha intencionalmente criado aIchneumonidae [i.e., espécie de vespa] com o expresso propósito de parasitar larvas vivas de outros animais para delas se alimentar, nem criado um gato com a finalidade de caçar um camundongo.[3]

Em 1859, Darwin publicou seu livro intitulado The Origin of the Species by Means of Natural Selection [A Origem das Espécies Por Meio da Seleção Natural], no qual expõe detalhadamente sua concepção de que a vida, em todas as suas manifestações, não provém da mão de um criador, mas origina-se no processo de sobrevivência do mais apto. Dessa forma, Darwin revelou quem era o seu deus. Numa carta escrita a um amigo, ele chegou a denominar e escrever com todas as letras: “Minha divindade ‘a seleção natural’”.[4]

Darwin expressou suas concepções religiosas numa carta que escreveu quando já estava velho e doente:

A ciência não tem nada a ver com Cristo, exceto na maneira pela qual a pesquisa científica torna o homem mais cauteloso em reconhecer a evidência. Quanto a mim, não creio que tenha existido alguma revelação. No que diz respeito à existência de uma vida futura, cada ser humano deve julgar, por si mesmo, entre probabilidades remotas e conflitantes.[5]

Não é de admirar que ele tenha escrito o seguinte:

Nessa época, ou seja, entre 1836 e 1839, eu gradativamente chegara à compreensão de que o Antigo Testamento não era mais confiável do que os livros sagrados dos hindus [...] Aos poucos, passei a desacreditar no cristianismo como uma revelação divina [...] Assim a descrença lentamente penetrou em mim até que me tomasse por completo. O processo foi tão devagar que nem cheguei a sentir angústia.[6]

Há pouquíssima evidência, para não dizer nenhuma, de que Darwin tenha mudado de idéia. O caminho que ele percorreu está descrito em Romanos 1.21-23:

“Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis”.

Deus criou todas as pessoas com um conhecimento nato sobre Ele. Porém, devido ao fato de que o ser humano se dispôs contra Deus, as pessoas O rejeitam e passam a fabricar suas próprias divindades para adorar. Os seres humanos são instintivamente adoradores, contudo muitos adoram ídolos. O declínio de Darwin, ao deixar de professar o cristianismo para se tornar o pioneiro da evolução, tem atraído muitos seguidores. Não há nada mais conveniente do que substituir a consciência do Deus único e verdadeiro pelo postulado divino da seleção natural.

O Caráter da Teologia da Evolução

O deus da evolução é a estupenda força da natureza que, segundo se supõe, conduz gradativamente todos os seres vivos ao aperfeiçoamento. Essa divindade é impessoal, complacente e isenta dos constrangimentos inerentes a um relacionamento pessoal. Ninguém faz orações ao deus da seleção natural. Embora os livros didáticos não definam a doutrina da teologia da evolução, seus contornos e pontos culminantes podem ser identificados de três maneiras.

Em primeiro lugar, a teologia da evolução forma a base para o dogma do humanismo secular, segundo consta no Manifesto Humanista I e Manifesto Humanista II. O documento do Manifesto Humanista I, escrito em 1933, inicia com uma conclamação para a necessidade de se criar uma nova religião que se adapte à era vindoura. Seus dois primeiros pilares de fé consideram “o universo como auto-existente e não criado” e propõem que o ser humano “é uma parte da natureza, o qual surgiu como resultado de um processo contínuo [i.e., evolução]”.[7]

Ao partir do pressuposto de que o ser humano é simplesmente um “animal superior”, o estudo do comportamento animal interpreta elementos de equivalência para o comportamento humano.

Quarenta anos mais tarde, em 1973, acrescentou-se ao documento a necessidade de se depositar fé no progresso humano, apesar do surgimento do nazismo e de outros regimes totalitários que emergiram após a primeira edição do Manifesto Humanistaem 1933:

Os humanistas ainda crêem que o teísmo tradicional, particularmente a fé no Deus que ouve orações e que, supostamente, ama e cuida das pessoas, escuta e entende suas orações, e que é capaz de fazer algo em favor delas, é uma fé reprovada e obsoleta. O salvacionismo [...] ainda se mostra nocivo, distraindo as pessoas com falsas esperanças de um céu após a morte. Mentes racionais confiam em outros meios para sobreviver [...] Nenhuma divindade nos salvará; temos que nos salvar a nós mesmos.[8]

A religião dos humanistas é a fé na evolução e, para eles, somente os mais aptos sobreviverão.

Em segundo lugar, Darwin acreditava que a moralidade se originou a partir do mesmo processo que originou todos os seres vivos, a saber, através daquilo que ele admitiu ser o seu deus, a seleção natural. Na luta pela sobrevivência, vencem os mais aptos pelo simples fato de que esses demonstram elevados valores morais, não necessariamente valores corretos. Portanto, a moralidade depende de determinada situação e não possui nenhum fundamento externo que regule aquilo que é certo ou errado.

A maioria dos cientistas sociais considera a seleção natural como a doutrina fundamental que orienta suas pesquisas no campo da moralidade. Ao partir do pressuposto de que o ser humano é simplesmente um “animal superior”, o estudo do comportamento animal interpreta elementos de equivalência para o comportamento humano. “As ciências biológicas continuam a revelar novas descobertas sobre a natureza dos seres humanos em sua relação com o restante do mundo animal”.[9] Tal mentalidade gera uma ética situacionista e uma moralidade que se baseia no momento. Não é de admirar que nos Estados Unidos se leia nos adesivos de pára-choque dos carros os dizeres: “Não fique surpreso se nossos filhos agirem como animais, já que eles aprenderam que são descendentes destes”.

Em terceiro lugar, alguns teólogos desejam fazer a união da evolução com o Deus da Bíblia. Leia estas palavras de acomodação:

Uma visão de futuro biblicamente inspirada oferece uma estrutura mais adaptável tanto para a ciência evolutiva quanto para a busca religiosa por significado [...] Em vez de atribuir a Deus um plano “inflexível” para o universo, a teologia evolucionista prefere considerar a “visão” de Deus para o mesmo [...] O Deus da evolução não determina as coisas de antemão, nem egoisticamente esconde apenas para Si a alegria de criar. Pelo contrário, Deus compartilha com todas as criaturas da própria abertura destas quanto a um futuro indeterminado.[10]

Mais uma vez, o ser humano cria um deus à sua imagem e semelhança. Faça uma comparação com aquela época caótica do período dos Juízes em Israel, quando “...cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21.25).

O Resultado da Teologia da Evolução

Os riscos são altíssimos nessa batalha; as conseqüências são vida eterna ou morte eterna. O capítulo 17 do livro de Atos descreve o modo pelo qual o apóstolo Paulo lutou uma batalha semelhante em Atenas, que era o centro da filosofia e cultura grega no primeiro século. Paulo andou pela cidade de Atenas e percebeu uma abundância de templos dedicados a muitos deuses. Ele abordou os filósofos no Areópago mencionando a religiosidade do povo ateniense. Paulo usou com perspicácia a realidade do altar dedicado “Ao Deus Desconhecido” para prosseguir seu discurso e explicar a verdade bíblica sobre esse Deus – o Deus verdadeiro.

Entretanto, para que pudesse proclamar o evangelho de Jesus Cristo, Paulo antes tinha que demolir a concepção grega das origens. Naquele dia, Paulo estava diante de filósofos das escolas estóica e epicurista, “duas eminentes correntes filosóficas greco-romanas que eram essencialmente evolucionistas”.[11]

O apóstolo Paulo começou a desmantelar o ponto de vista evolucionista e politeísta de seus ouvintes ao mencionar, por três vezes, a atividade criadora de Deus:

“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação” (Atos 17.24-26).

Somente depois de construir uma perspectiva da criação baseada no relato do livro de Gênesis, Paulo pôde pregar a mensagem sobre Jesus Cristo e o julgamento eterno.

Satanás encontrou um meio de convencer a humanidade de que as pessoas são produto de uma força evolutiva impessoal e que, portanto, elas não são responsá veis perante qualquer ser divino.

O plano de Satanás é tremendamente sagaz; ele encontrou um meio de convencer a humanidade de que as pessoas são produto de uma força evolutiva impessoal e que, portanto, elas não são responsáveis perante qualquer ser divino. O conflito não é simplesmente acerca das origens, mas acerca dos destinos.

Os crentes em Cristo nunca devem permitir que os defensores da evolução mantenham a batalha no âmbito da ciência. Trata-se, em última análise, de uma guerra religiosa que envolve fé, valores morais e adoração. Os cristãos adoram o Deus que criou todas as coisas, “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2 Co 4.6). Devemos nos unir aos seres celestiais em louvor a Deus, dizendo:

“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Apocalipse 4.11). (William L. Krewson - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

William L. Krewson é professor do Instituto de Estudos Judaicos de The Friends of Israel na Philadelphia Biblical University (EUA).

Notas:

  1. Michael Ruse, Darwinism Defended: A Guide to the Evolution Controversies, Reading, MA: Addison-Wesley Publishing, 1982, p. 322.
  2. Mary Midgley, Evolution as a Religion, Edição Revisada, Nova York: Routledge, 2002, p. viii.
  3. Francis Darwin, org., The Autobiography of Charles Darwin and Selected Letters, Nova York: Dover Publications, 1958, p. 249.
  4. Francis Darwin, org., The Life and Letters of Charles Darwin, Nova York: Basic Books, 1959, 2:165.
  5. Ibid., 1:277.
  6. Darwin, org., The Autobiography of Charles Darwin and Selected Letters, p. 62.
  7. Humanist Manifesto I, publicado no site: www.americanhumanist.org/about/manifesto1.html.
  8. Paul Kurtz, org., Humanist Manifestos I and II, Buffalo, NY: Prometheus Books, 1973, p. 13, 16.
  9. Carl N. Degler, In Search of Human Nature: The Decline and Revival of Darwinism in American Social Thought, Nova York: Oxford University Press, 1991, p. 327.
  10. John F. Haught, God After Darwin: A Theology of Evolution, Boulder, CO: Westview Press, 2000, p. 190-191.
  11. Henry M. Morris, The Long War Against God, Grand Rapids: Baker Book House, 1989, p. 211. Na discussão do tema (p. 211-218), Morris faz menção da obra intitulada Timaeus, da autoria de Platão, que revela uma antiga explicação das origens com base no acaso (c. 400 a.C.).
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, maio de 2009.

SALMO 16

1 GUARDA-ME, ó Deus, porque em ti confio.
2 A minha alma disse ao Senhor: Tu és o meu Senhor, a minha bondade não chega à tua presença,
3 Mas aos santos que estão na terra, e aos ilustres em quem está todo o meu prazer.
4 As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferendas a outro deus; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios.
5 O Senhor é a porção da minha herança e do meu cálice; tu sustentas a minha sorte.
6 As linhas caem-me em lugares deliciosos: sim, coube-me uma formosa herança.
7 Louvarei ao Senhor que me aconselhou; até os meus rins me ensinam de noite.
8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei.
9 Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.
10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
11 Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.

Meditação Diária

31 de Março

"...A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação." (2 Coríntios 5.19)

O que significa o sangue de Jesus Cristo para você? Não se trata de pensar apenas de maneira abstrata sobre o assunto. É necessário que nossos corações sejam comovidos profundamente por esse fato, pois: "...sem derramamento de sangue não há remissão." A primeira e fundamental afirmação desse versículo se refere sem dúvida ao sacrifício expiatório do nosso Senhor Jesus. Mas, ao mesmo tempo, também se refere diretamente a nós. Será que realmente já nos demos conta do que a Bíblia entende pelo sangue de Jesus Cristo? Sangue e vida são unidos inseparavelmente. Muitas vezes consideramos o sangue de Jesus como um remédio que faz milagres. Mas, na verdade, através do derramamento do Seu sangue precioso Jesus realizou completa expiação!

Você sabe o tamanho da responsabilidade que temos quando aprendemos a conhecer o maravilhoso poder do sangue de Jesus, mas não estamos dispostos a arcar com as conseqüências de um discipulado sério? Pois o Senhor Jesus transpôs o abismo intransponível entre Deus e sua alma, por meio de Sua própria morte. Mas você, alguma vez, já cruzou essa ponte e exclamou de todo coração: "Meu Deus, estou decidido a ser Teu por toda a eternidade!"?

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

terça-feira, 30 de março de 2010

SALMO 15

1 SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
2 Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.
3 Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;
4 A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda.
5 Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.

As sete trombetas do Apocalipse parte 2

Os Bilhões do Vaticano - parte 22

controlavam tanta terra através da França, que o imposto que eles tiravam desta se igualava ao do próprio estado francês. (4)

A França não era exceção. Praticamente cada país na Europa Ocidental estava em idêntica situação. O domínio econômico da Santa Madre Igreja tinha se tornado um estrangulamento coletivo, que estava vagarosa mas inexoravelmente paralisando as estruturas mais vitais das terras inquilinas, do comércio e das finanças da Cristandade. Ela havia se tornado um peso tão morto que a revolta que suas práticas provocaram após ter fervido sob a superfície por centenas de anos explodiu no devido curso com a violência de um terremoto. Ela veio disfarçada em trajes teológicos, quando o martelo de um monge rebelde pregando algumas destas na porta da Igreja, fez Roma tremer em suas bases durante décadas e em verdade nos séculos vindouros.

Capítulo 8

O Turismo da Santa Missa

para cada geração

Tudo aconteceu no Ano 1300 da encarnação de nosso Senhor quando o vigário do Abençoadíssimo Pedro na terra, Papa Bonifácio VIII, proclamou que a partir do Natal anterior até o seguinte e de todas as centenas de anos seguintes, os Católicos Romanos visitando as Basílicas de São Pedro e São Paulo em Roma obteriam o mais completo perdão de todos os seus pecados. Qual o crente que poderia resistir a uma generosidade espiritual tão inédita e imensa?

E assim foi que o Burguês Mackirkeen da Escócia, Manfredo Domino, da Sicília, o Conde Estanislau da Polônia, o Cavaleiro de Arnhen da Saxônia, o Segñor Olivero da Espanha, Olla Olafson da Escandinávia, Segñor Maerigo Bernini de Florença, Charles Montfroid de Paris e milhares de outros partiram repentinamente, todos na mesma direção e em busca do mesmo objetivo, Roma, a Cidade Santa.

O que teria levado Bonifácio a criar tal precedente assim inesperadamente? Que arcana revelação o teria induzido a exercer essa misericórdia de abrir os portões dos tesouros do céu? A resposta é só uma: atrair os tesouros da terra.

Pois, verdadeiramente, a devoção ao Abençoado Pedro, que nos áureos dias passados tinha feito com que os inocentes saxões afluíssem ao seu túmulo em Roma, a fim de lhe pedir perdão havia diminuído grandemente. As ofertas monetárias haviam se reduzido a quase nada. O triste fato é que enquanto as hierarquias locais em muitas partes da Cristandade estavam se tornando gordas e ricas, o Santo Padre no coração de Roma estava se tornando progressivamente pobre. Os cofres de São Pedro, segundo afirmavam repetidamente os seus tesoureiros, estava em baixa; na realidade estavam quase vazios. Algo teria logo de ser feito no sentido de reabastecê-los.

E assim aconteceu que um dia a Providência deu ao Papa Bonifácio uma verdadeira e “providencial” inspiração. Esta ele teve, depois que um homem respeitado por ter alcançado a provecta idade de 107 anos, havia beijado os seus pés, dizendo que no ano de 1200 seu pai tinha ido a Roma oferecer uma moeda a São Pedro a fim de receber uma indulgência para a remissão de seus pecados. Ao ouvir isto Bonifácio já não precisava de qualquer providencial resposta. Ele agradeceu a Deus por ter sido informado a respeito disso, exatamente no início do Ano 1300. Antes tarde do que nunca. Sendo homem de ação, ele proclamou rapidamente o Jubileu, em 22 de fevereiro de 1300, para espanto, surpresa e deleite de muitos, particularmente de Roma.

Os bons filhos da Igreja, muitos dos quais não criam que pudessem igualar o vigoroso ancião de 107 anos, mas verificando que tão completa remissão de pecados era a verdadeiramente a chance de uma vida inteira, não hesitaram. Deixaram suas vilas, cidades e campos aos milhares. A Europa presenciou um movimento em massa, idêntico ao qual jamais havia antes experimentado e tudo limitado ao calendário de um simples ano. Um contemporâneo, Vilani, declarou que havia pelo menos 200.000 peregrinos diariamente em Roma. G. Ventura, outro contemporâneo e testemunha ocular, disse que as multidões eram tão grandes que ele presenciou homens e mulheres pisoteados. O poeta Dante não pôde conseguir melhor comparação para as multidões de condenados em seu inferno do que os que se congregavam em Roma durante o jubileu.

Mas se os peregrinos foram a Roma para obter total remissão de seus pecados, precisavam demonstrar sua gratidão aos Abençoados Pedro e Paulo, não apenas com orações, mas também com uma prova mais tangível de sua reverência, isto é, dinheiro. E o fizeram. O cardeal Gaietano, sobrinho do papa, admitiu que o seu tio Bonifácio recebeu mais de 30.000 florins de ouro ofertados pelos peregrinos somente no altar de São Pedro e acima de 20.000 no altar de São Paulo. Ele estava em posição de saber.

Meditação Diária

30 de Março

"Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida." (Levítico 17.11)

Que palavra poderosa! Aqui o Espírito de Deus explica de que maneira Deus se reconciliou e se reconcilia conosco, e de que maneira nós, apesar dos nossos pecados, podemos chegar diante da santa face de Deus esperando ser reconciliados com Ele: pelo sangue derramado de Jesus. O sangue de Jesus Cristo é uma força poderosa! Tentemos imaginar o tamanho do poder eterno que havia no Seu sangue quando o Filho de Deus derramou Sua vida! E esse poder continua a existir até hoje! Em Mateus 27.50-52 este imponente acontecimento é descrito assim: "E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo: tremeu a terra, fenderam-se as rochas, abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram." O que aconteceu sob a influência do derramamento do sangue do eterno Filho de Deus, em última análise, é algo inimaginável. Deus é motivado a fazer o máximo por nós, se pela fé reivindicamos o sangue de Jesus: Ele perdoa, Ele apaga o pecado! Ele reconhece o sangue expiatório do Seu Filho.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

segunda-feira, 29 de março de 2010

As sete trombetas do Apocalipse parte 1

Os Bilhões do Vaticano - parte 21

Ele então proibiu o bispo de ficar ao lado do abade. O parlamento interveio e organizou uma espécie de comissão presidida sobre os três abades, esta, invocando um estatuto de Eduardo I, para efeito de que proibição alguma poderia tentar suspender os procedimentos na corte episcopal numa questão de dízimos ou mortuários obrigando o herdeiro a pagar tudo.

A rapinagem da Igreja e do clero atingiu extensões sem precedentes. Basta declarar que, segundo Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, os teólogos chegaram a conclusões de que a Igreja tinha o direito de recolher dízimos dos leprosos e mendigos que ficavam na obrigação de pagar um décimo das esmolas coletadas. E quanto as prostitutas? Após uma ligeira hesitação com algumas faces coradas de clérigos, o batalhão de bacharéis teólogos decidiu que a santa madre igreja deveria recusar as contribuições extra maritais das prostitutas para os seus cofres. Porém, acrescentaram eles (a aqui temos uma gema teológica) somente enquanto elas não se arrependessem, a fim de que a Igreja não desse a impressão de que compartilhava dos pecados delas. Deveriam portanto as prostitutas se arrepender de seus pecados ou deveriam seus pecados ficar em segredo à média dos burgos e burgueses embora a Igreja os conhecesse, então tudo bem, “seus dízimos poderiam ser recebidos”. (2)

Além das oblações, dízimos e mortuários havia outros meios de encher os tesouros da Igreja com relativas quantias individuais dos hereges.

A Inquisição era muito exata neste ponto. Ouçamos Diana. Em seu 43º Resolutio ele colocou a questão: “as possessões dos hereges devem ir para os inquisidores?” - “digo que não” responde Diana; “pois outros países exceto alfândega da Espanha devem confiscar para o tesouro real (fisco regio) todas as possessões dos hereges (omnia bona hereticorum) porque o nosso rei, que é um pilar da ortodoxia (columna fidei) supre generosamente os inquisidores e seus agentes com tudo que o santo ofício exige”. (Inquisititoribus et eorum ministris abunde supeditat quid-quid necessarium est ad conservationem sanctae inquisiotiones). Graças a este princípio, a Igreja pôde obter vários bens imóveis ou substancial riqueza, quando prósperos indivíduos, como acontecia freqüentemente, eram acusados de heresias e condenados – algumas vezes em conluio com as autoridades temporais. Vejamos, por exemplo, o caso de Filipe II (1556-98). Dois terços do imposto da Inquisição ia para ele, o resto para a Instituição Católica Romana.

Além da Inquisição havia as armas da interdição e excomunhão. Estas eram usadas com muita freqüência para obrigar os fiéis a pagar sob praticamente qualquer pretexto. Assim, por exemplo, os poderes da Igreja e o temporal sempre usavam a excomunhão para benefício mútuo, assim como usavam a Inquisição. A testemunha regente Blache de Castille, que em 1228 proclamou um édito endereçado às autoridades de Nimes e Narbonne, ordenando que o excomungado que permanecesse não reconciliado por um ano inteiro, devia ser forçado a procurar absolvição através do confisco de sua propriedade. Para agilizar o processo uma multa de dez livres era aplicada sobre os excomungados que não entrassem para a Igreja no prazo de quarenta dias.

Para ganhar dinheiro, o clero – como já mencionado – forçava os fiéis a comprar escapes da excomunhão. Suas ameaças se relacionavam muitas vezes aos assuntos mais triviais. Por exemplo, no tempo da vindima, os títeres proibiam, sob pena de excomunhão, que se juntassem as uvas, até que escolhessem as melhores, de modo que muitas vezes os camponeses, devido a freqüentes atrasos, viam a ruína de suas colheitas.

Alguns papas, além de trovejar a favor da Igreja como um todo, faziam isso em seu próprio interesse pessoal. O Papa João VIII, por exemplo, que reinou de 872 a 882, deixou em registro pelo menos 382 epístolas nada menos de 150 das quais se referiam a excomunhão. É interessante relatar que quase todas tratavam com as possessões temporais da Igreja, algumas com teor de razoáveis, substanciais e sólidos negócios, como transferir ou prometer todo um reino, mas algumas de assuntos ridiculamente menores. Para mencionar uma: a excomunhão decretada pelo bom Papa João contra aqueles vilões que furtaram... o que mesmo? Nada além de um dos cavalos do papa, sobre o qual ele estava viajando pela França. Ou aquela imprecação contra aqueles “desonestos” que haviam roubado seu prato, enquanto ele estava na Abadia de Avigny. E, disse o papa para acrescentar insulto à injúria, “provavelmente com a conivência dos monges da abadia”.

Porém um dos maiores abusos de excomunhão era aquele perpetrado pelos bispos e até pelos hierarcas, os quais começaram a excomungar os vizinhos da pessoa que fora antes excomungada, sendo que o resultado final era que a família desta era exilada e toda a sua propriedade confiscada, dúzias de outros, seus vizinhos, colocados sob o mesmo banimento e sofrendo as mesmas penalidades; isto é, suas propriedades podiam ser também confiscadas.

As excomunhões empregadas pelos papas contra os padres menores, por motivo da mais baixa avareza tornaram-se tão freqüentes e escandalosos, que muitos indivíduos e autoridades temporais, incluindo inúmeras pessoas genuinamente devotas que se queixavam amargamente deles. Devido a certos abusos, multidões eram levadas ao desespero, como a Dieta de Nuremberg declarada em 1522.

A imensa riqueza assim adquirida atingiu finalmente tais proporções que o seu estrangulamento econômico sobre todos, não era inferior ao seu domínio espiritual e quase paralisou países inteiros. Durante o reinado de Francisco I (1515-1547), por exemplo, apenas 600 abades, bispos e arcebispos

SALMO 14

1 DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.
2 O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
3 Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um.
4 Não terão conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo, como se comessem pão, e não invocam ao Senhor?
5 Ali se acharam em grande pavor, porque Deus está na geração dos justos.
6 Vós envergonhais o conselho dos pobres, porquanto o Senhor é o seu refúgio.
7 Oh, se de Sião tivera já vindo a redenção de Israel! Quando o Senhor fizer voltar os cativos do seu povo, se regozijará Jacó e se alegrará Israel.
A Bíblia
atual, autêntica, confiável

Um jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida." O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua vida ele foi grato por isso.

Singular em sua divulgação

A Bíblia é de longe o livro mais traduzido do mundo. Partes da Bíblia podem ser lidas atualmente em mais de 2.212 línguas diferentes e todo ano a lista é acrescida de 40 novas traduções. Nenhum outro livro também se aproxima da sua tiragem: o número de exemplares impressos sobe a cada ano, apesar da Bíblia ter sido o livro mais atacado em todos os tempos. Soberanos de todas as épocas, políticos, reis e ditadores, até líderes religiosos e seus cúmplices tentaram privar o povo de sua leitura. Combateram-na, despojaram-na de seu conteúdo, tentaram destruí-la. Pode-se dizer que jamais outro livro foi tão amado e ao mesmo tempo tão odiado quanto a Bíblia!

Singular em sua formação

Na verdade, a Bíblia é uma pequena biblioteca formada por 66 volumes. Ela foi escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, durante um período de mais ou menos 1500 anos. Com toda a certeza ela não foi escrita por iniciativa coletiva. Ela também não foi planejada por alguém. Um dos autores escreveu na Arábia, outro na Síria, um terceiro em Israel, e ainda outro na Grécia ou na Itália. Um dos autores atuou mais como historiador ou repórter, outro escreveu como biógrafo, outro escreveu tratados teológicos, ainda outro compôs poemas e escreveu provérbios, enquanto outro registrou profecias. Eles escreveram sobre famílias, povos, reis, soberanos e impérios do mundo. O escritor das primeiras páginas jamais poderia saber o que outro escreveria 1400 anos mais tarde. Os escritores de séculos futuros nunca poderiam saber, por si mesmos, o sentido profético de um texto escrito centenas de anos antes. Mesmo assim, a Bíblia é um livro de uma unidade impressionante, com coerência do início ao fim, tendo um tema comum e falando de uma pessoa central: Jesus Cristo. A Bíblia é o único livro no qual milhares de profecias se cumpriram literalmente. Suas predições realizaram-se nos mínimos detalhes durante a história. Locais e datas mencionados nos relatos bíblicos foram confirmados pela ciência. Quando nos perguntamos como foi possível aos autores alcançarem uma unidade e uniformidade tão grandes no que escreveram, concluímos que só nos resta a resposta de 2 Pedro 1.21: "Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." Em outra passagem, a Bíblia diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2 Tm 3.16). Um filósofo francês expressou-se da seguinte maneira sobre a maravilha que é a Bíblia: "Quão miseráveis e desprezíveis são as palavras dos filósofos quando comparadas com as da Bíblia! É possível um livro tão simples, mas ao mesmo tempo tão perfeito, ser palavra humana?"

Singular em seus efeitos

Um ateu enviou a um jovem cristão grande número de artigos selecionados para convencê-lo de que a Bíblia era atrasada em muitas de suas afirmações e ultrapassada pelos conhecimentos dos tempos atuais. O jovem respondeu:

Se você tiver algo melhor que o Sermão do Monte, alguma coisa mais bela que a história do filho pródigo ou do bom samaritano, alguma norma ou lei de nível superior aos Dez Mandamentos, se você puder apresentar algo mais consolador que o Salmo 23, ou algum texto que me revele melhor o amor de Deus e esclareça mais o meu futuro do que a Bíblia, então – por favor, envie-o para mim com urgência!

Nenhum outro livro além da Bíblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor. Ela é um livro honesto e mostra o ser humano como ele é. A Bíblia expõe o pecado e aponta o caminho para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante de um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro da criação e da humanidade. A Bíblia lança luz sobre nossas dúvidas. Ela coloca a esperança diante de nossos olhos e fala de Deus e da eternidade como nenhum outro livro jamais o poderia fazer. Até Friedrich Nietzsche, inimigo do cristianismo, disse sobre a Bíblia:

Ela é o livro da justiça de Deus. Ela descreve coisas e pessoas em um estilo tão perfeito, que os escritos gregos e hindus não podem ser comparados a ela. O estilo do Antigo Testamento é uma parâmetro de avaliação tanto de escritores famosos como de iniciantes.

Infelizmente, Nietzsche nunca seguiu pessoalmente o que a Bíblia diz.

O escritor Ernst Wiechert escreveu sobre a Bíblia:

Tudo me encantava, muitas coisas me comoviam, outras me abalavam. Mas nada formou e moldou tanto minha alma naqueles anos como o Livro dos Livros. Não me envergonho das lágrimas que derramei sobre as páginas da Bíblia.

Marc Chagall, o gande pintor judeu, disse: "Desde minha infância a Bíblia me orientou com sua visão sobre o rumo do mundo e me inspirou em meu trabalho."

Singular em sua confiabilidade

Alexander Schick escreve:

Nenhum livro de toda a literatura universal pode ser documentado de maneira tão impressionante no que diz respeito ao seu texto original. E nenhum outro livro apresenta uma tão farta profusão de provas de sua autenticidade. Achados de antigos escritos nos dão a certeza de que temos em mãos a Bíblia com a mesma mensagem que os cristãos da igreja primitiva.

A Bíblia – ela funciona!

Em uma revista alemã encontramos o texto abaixo, que transcrevemos por ser muito precioso:

A Bíblia mostra a vontade de Deus, a situação do ser humano, o caminho da salvação, o destino dos pecadores e a bem-aventurança dos crentes.

Seus ensinos são sagrados, seus preceitos exigem comprometimento, seus relatos são verdadeiros e suas decisões, imutáveis.

Leia-a para tornar-se sábio e viva de acordo com ela para ser santo.

A Bíblia lhe ilumina o caminho, fornece alimento para seu sustento, dá refrigério e alegria ao seu coração.

Ela é o mapa dos viajantes, o cajado dos peregrinos, a bússola dos pilotos, a espada dos soldados e o manual de vida dos cristãos.

Nela o paraíso foi restabelecido, o céu se abriu e as portas do inferno foram subjugadas.

Cristo é seu grandioso tema, nosso bem é seu propósito, e a glorificação de Deus é seu objetivo.

Ela deve encher nossos pensamentos, guiar nosso coração e dirigir nossos passos.

Leia-a devagar, com freqüência, em oração. Ela é fonte de riqueza, um paraíso de glórias e uma torrente de alegrias.

Ela lhe foi dada nesta vida, será aberta no juízo e lembrada para sempre.

Ela nos impõe a maior responsabilidade, compensará os maiores esforços e condenará todos os que brincarem com seu conteúdo sagrado.

Um mecânico foi chamado para consertar o mecanismo de um gigantesco telescópio. Na hora do almoço o astrônomo-chefe encontrou-o lendo a Bíblia. "O que você espera de bom desse livro?", perguntou ele. "A Bíblia é ultrapassada, e nem se sabe quem a escreveu!"

O mecânico hesitou por um momento, levantou seus olhos e disse: "O senhor não usa com freqüência surpreendente a tabuada em seus cálculos?"

"Sim, naturalmente", respondeu o astrônomo.

"O senhor sabe quem a escreveu?"

"Por quê? Não, bem, eu suponho... Eu não sei!"

"Por que, então", disse o mecânico, "o senhor confia na tabuada?"

"Confiamos porque – bem, porque ela funciona", concluiu o astrônomo, irritado.

"Bem, e eu confio na Bíblia pela mesma razão – ela funciona!"

A Bíblia – atual, autêntica, confiável! Quem lê a Bíblia tem uma vida plena (Norbert Lieth -http://www.ajesus.com.br)


Meditação Diária

29 de Março

"Então Elias tomou o seu manto, enrolou-o, e feriu as águas, as quais se dividiram para as duas bandas; e passaram ambos em seco." (2 Reis 2.8)

Elias propôs a Eliseu três vezes o caminho mais fácil: "Fica-te aqui" (vv. 2, 4 e 6). Mas a cada uma dessas propostas, Eliseu responde com santa determinação: "Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei." Você também não quer dizer: "Eu não te deixo, Senhor, a não ser que me abençoes; eu quero estar unido a Ti na Tua morte; eu quero seguir contigo pelo Jordão; quero permanecer na cruz contigo"? Se você disser isso com convicção, experimentará coisas maravilhosas: o Elias celestial, Jesus Cristo, já preparou o caminho para você. Isso significa que, na prática, essa é uma atitude possível e viável, uma vez que Ele vai à sua frente aplainando o caminho. E quando você chegar ao outro lado, tome a santa decisão: quero seguir o caminho todo, quero andar pelo caminho estreito, escolho o caminho da morte de Jesus. Então Ele lhe abre toda a plenitude: "Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça." Que imensa riqueza a morte de Jesus coloca à nossa disposição! Se você diz sim ao caminho proposto por Ele, Ele se aproxima de você e sussurra ao seu ouvido: "Peça o que você quiser e eu lhe darei!"

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

domingo, 28 de março de 2010

Os Bilhões do Vaticano - parte 20

quando um costume antigo é honroso e louvável, ele adquire força garantida por lei. E que hábito poderia ser mais louvável que o de oferecer os fiéis ao Senhor algum dinheiro deles para o seu Apóstolo, seu Vigário na terra. Esse costume tornou-se eventualmente tão divulgado que o clero tratava a coleta de oblações não apenas como um dever dos seus paroquianos, mas como um direito do clero, a tal ponto que no final as oblações eram extorquidas dos fiéis com a mais grosseira desconsideração, de fato, com tal cinismo que muitos concílios tentaram controlar a rapinagem da hierarquia. Isso aconteceu quando foi descoberto que muitos padres estavam fazendo pressão para mantê-las até no confessionário. De fato cerca de 1210, os concílios da Igreja foram obrigados a infligir penalidades sobre alguns do seu clero, que tinham ido tão longe ao ponto de recusar o sacramento àqueles que não haviam entregue suas oblações ou estavam, em atraso com as ofertas de páscoa.

O resultado foi não apenas o aumento de ressentimento, mas também a falta de pagamento. Muitos para não pagar as oblações começaram a se ausentar da missa. O clero se vingou punindo os que os que assim agiam. De fato, eles multavam seus próprios paroquianos se estes freqüentassem igrejas de outras paróquias. As multas eram reforçadas para aqueles que se omitiam na confissão e comunhão, no natal e na páscoa, por exemplo; e sobre os que negligenciavam os jejuns da Igreja. O clero superior também impunha multas, tanto sobre as pessoas leigas como sobre o clero inferior, por qualquer ato de imoralidade, um sistema que se tornou causa de freqüente extorsão por altos prelados inescrupulosos, tendo a imoralidade dos clérigos se tornado, assim, uma fonte regular e constante de lucro para aqueles.

O método mais eficiente e seguro de extorquir dinheiro, bem como o mais divulgado, era certamente aquele dos dízimos, que eram uma taxa direta e indireta sobre os fiéis. Estes eram obrigados a dar à Igreja um décimo de tudo que produziam. Isto se aplicava não apenas aos colonos e fazendeiros como igualmente aos comerciantes, lojistas e até aos artesãos mais pobres. As leis, tanto eclesiásticas como temporais – as quais sem dúvida se interligavam de tal maneira a tornar o imposto compulsório – eram consideradas como incluindo até mesmo a plumagem dos gansos fêmeas, das ervas enlatadas nos pomares dos trabalhadores e da grama cortada às margens das estradas. Os fazendeiros eram obrigados a levar em carroças o dízimo de suas colheitas até as próprias casas dos padres. Também eram obrigados a levar o leite que tinham, não líquido, mas já em forma de queijo, visto como o queijo durava mais. Esta última injunção indignou muito os fazendeiros, os quais apelaram para alguns hábitos não cristãos, de cuspir tanto nos recipientes dos eclesiásticos como nos da igreja. Visto como os padres diziam que todas as suas ofertas eram para Deus eles tomaram essas palavras literalmente “de tal maneira que”, segundo escreveu o bispo inglês Quivil no final do século XIII muitos fazendeiros na diocese de Exeter, em vez de seguirem “o antigo e aprovado costume de nossas dioceses, a saber, que deviam trazer os dízimos do leite em forma de queijo... alguns maliciosamente traziam o leite à Igreja em seu estado natural e” acrescente o bondoso bispo com genuíno horror “o que é mais iníquo, não encontrando quem o recebesse... derramavam-no diante do altar... desdenhando de Deus e da Sua Igreja.

O espírito que levava os fazendeiros de Exeter a agir desse modo se espalhou, sem dúvida, particularmente em tempos de escassez, de modo que era comum os fazendeiros, trabalhadores e outros procurar todo o tipo de subterfúgios, para evitar o pagamento. Muitos desses subterfúgios, queixou-se outro hierarca, arcebispo de Stratford, dirigindo-se ao sínodo de Londres, em 1342: “eram de excessiva malícia... para o manifesto prejuízo dos direitos eclesiásticos”.

Além de dar o dízimo, enquanto ainda eram vivos, os fiéis tinham de dar mais enquanto estavam morrendo e depois de terem morrido. Assim um homem que tinha um testamento escrito era obrigado a dar o dízimo do seu legado. “Um testador é obrigado a dar os dízimos do seu legado, mesmo que já os tenha dizimado pelo testamenteiro”, conforme o manual de padres paroquiais do século 14 – o Pupilla Oculli, declarava e isso era observado pela Igreja, que mesmo os mais devotos de seus membros podiam falhar às vezes em dar-lhe o que era dela, e tornou essa falta nada menos que um pecado mortal, após o que o seu clero inventou uma contribuição mais proveitosa – a do mortuário.

O mortuário caiu com o peso de uma pedra de moinho sobre os bens de todo católico romano falecido. A exigência consistia em tomar o segundo animal da estrebaria de cada um que morresse possuindo nada menos que três, uma exigência que era não apenas regulada como também legalizada. Ela foi imposta pelo Arcebispo Winshelsey em cerca de 1305 e confirmada por Langham, em 1367. Como resultado o mortuário se tornou uma espécie de taxa, atingindo o dever de sucessão de 33% sobre a propriedade pessoal do Católico Romano falecido, logo foi transformado em imposto fixo reconhecido tanto pelas autoridades espirituais como temporais de todos os países da cristandade. Dessa maneira a Igreja começou a se apropriar de um terço dos bens pessoais do falecido.

Muitas pessoas como os fazendeiros de Exeter, tentaram evitar esse pagamento. Um caso típico é o que foi encontrado entre muitas petições ao Parlamento Inglês no ano de 1330. Um tal Thomas Le Forter havia pago o que ele afirmava ser um mortuário justo sobre os bens de William Le Forter; este na capacidade de executor. O reitor do falecido, contudo o Abade Wenlock processou na corte episcopal, exigindo um terço exato da propriedade do falecido dizendo que era o mortuário usual. Thomas apelou ao rei, o qual decretou que “exações desse tipo... manifestamente redundavam na opressão do reino”.

SALMO 13

1 ATÉ quando te esquecerás de mim, Senhor? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2 Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
3 Atende-me, ouve-me, ó Senhor meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
4 Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.
5 Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.
6 Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.

A carta abaixo, resumida pela redação, foi escrita por uma garota de dezesseis anos para seu pai, que há poucas semanas havia abandonado a família para viver com outra mulher.

Querido pai!

Já é tarde, e eu estou aqui, sentada na minha cama, tentando escrever esta carta. Quantas vezes procurei falar-lhe nas últimas semanas, mas não consegui ficar a sós com você!

Ainda não posso acreditar que você está vivendo com outra pessoa e não consigo imaginar que você e mamãe nunca mais ficarão juntos. Para mim é difícil aceitar esses fatos, principalmente quando fico imaginando seu retorno para casa, voltando a ser o pai que sempre foi para mim e para meu irmão.

Eu gostaria, ao menos, que você entendesse o que está acontecendo em nossas vidas. Por favor, não pense que foi mamãe que me mandou escrever! Ela nem sabe que estou escrevendo. Eu apenas quero lhe contar o que estou pensando e sentindo com a separação de vocês.

Papai, imagino nossa família como um automóvel bem bonito em que viajamos juntos por muito tempo. Por fora ele parece inteiro, sem arranhões e sem ferrugem, e em seu interior há muitos equipamentos. Mas com o tempo apareceram alguns problemas.

O motor solta fumaça, as rodas balançam, o revestimento dos assentos está rasgado, a direção está dura, é trabalhoso manobrá-lo, o escapamento está furado e barulhento. Mas sabe de uma coisa, papai? Ele continua sendo um bom carro – ou ao menos poderia ser. Investindo um pouco, ele ainda poderia rodar por muitos e muitos anos.

Meu irmão e eu sempre sentávamos no banco de trás, você e mamãe ficavam na frente. Nós nos sentíamos seguros quando você dirigia e mamãe estava ao seu lado.

No mês passado, porém, quando você foi embora, mamãe teve de assumir a direção. Era noite, e parecia que um outro carro vinha em nossa direção. Mamãe tentou desviar, mas o outro carro bateu de frente em nós. O acidente foi terrível.

Mas o mais terrível é que você, papai, estava dirigindo o outro automóvel, e que ao seu lado havia alguém – aquela outra mulher.

Sim, foi um grave acidente e todos nós ficamos muito feridos. Como será que você está passando? Ainda não ouvimos notícias suas. Você também se machucou? Você precisa de ajuda, papai?

Naquela noite me perguntei muitas vezes se iríamos sobreviver à catástrofe. Mamãe foi a que mais se feriu e parece não conseguir se restabelecer. Bruno está em estado de choque. Ele ainda está muito mal e não quer falar com ninguém.

Eu sinto tanta dor que nem mamãe nem Bruno conseguem me ajudar. O médico disse que preciso de terapia específica para me reerguer. Mas, papai, ao invés da terapia, eu prefiro que você me ajude!

A tristeza dói tanto! Papai, nós sentimos tanto a sua falta! Todos os dias ficamos nos perguntando se você não estaria vindo aqui em casa, para dar uma olhada em nós. Mas os dias vão passando, e você não vem. Papai, temo que tudo tenha acabado e que não exista volta, mas meu coração iria explodir de alegria se, ao abrir os olhos de manhã, visse você entrando no meu quarto.

À noite, quando tudo está calmo, ficamos sentados falando de você, de como gostávamos de andar juntos e do quanto gostaríamos que estivesse conosco outra vez.

Como vai, papai? Você sente dores depois do acidente? Você precisa de nós tanto quanto precisamos de você?

Se quiser que eu cuide de você, é só me chamar. Eu o amo!

Sua filha Estéfani.

A carta foi enviada. Alguns dias depois, de manhã cedo, Estéfani desceu para tomar o café da manhã. Ela viu seus pais sentados à mesa, de mãos dadas, com lágrimas nos olhos. Ele havia voltado!

Irmãos, Satanás trava uma guerra ferrenha contra nós! Que o Senhor Deus lhes conceda muita força para serem maridos fiéis, pais tementes a Deus e para ficarem firmes no Senhor, dando ouvidos à Escritura e obedecendo a ela. E vocês, irmãs, ajudem seus maridos a serem homens de Deus! (Ernst-Paulus-Verlag - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 2004.

Meditação Diária

"Disse-lhe, pois, Elias: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E assim ambos foram juntos." (2 Reis 2.6)

O rio Jordão tem uma profunda simbologia na Bíblia. Ele representa a morte, a morte da vontade própria. Isso é um mistério espiritual. No mistério do Jordão, também está incluído o segredo de todo poder. Quando o Senhor resolve levar o profeta Elias ao céu, Eliseu segue a Elias, pois quer a todo custo receber poder para a penosa incumbência que o espera. Ele já havia sido escolhido pelo Senhor para ser o sucessor de Elias. E o caminho ao poder o conduz ao Jordão, pois Elias lhe diz: "...o Senhor me enviou ao Jordão." O inimigo faz de tudo para que Eliseu não siga decididamente a Elias através do Jordão. Seus colegas querem desviá-lo, mas ele responde duas vezes: "Também eu o sei; calai-vos." Você já notou como o inimigo tenta disfarçadamente desviar você do caminho estreito? Você já notou como ele tenta com todo tipo de artimanhas e astúcias desviá-lo de sua firmeza espiritual, impedi-lo de ir lado a lado com o Elias celestial que é Jesus Cristo, passando com Ele pelo Jordão da morte? Faça como Eliseu. Ordene ao tentador que se cale imediatamente, e firme-se no Senhor, mesmo que outros não mais acompanhem você. Elias e Eliseu estavam ambos diante do Jordão e o atravessaram. Muitos se põem ao longe, mas o verdadeiro crente segue o Elias celestial, Jesus Cristo, através do Jordão, identificando-se totalmente com Ele em Sua morte.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

sábado, 27 de março de 2010

Os Bilhões do Vaticano - parte 19

corpos não menos que de suas almas”. O Veredito da Dieta de Nuremberg não foi apenas um absurdo. Foi uma exta confirmação da sede insaciável da Igreja Romana pelas riquezas do mundo.

Capítulo 7

Pague para ser um Cristão,

quer seja vivo ou morto

No final do primeiro milênio d.C., o acúmulo de riqueza pela Igreja Romana tinha sido levado a efeito de uma maneira por demais arbitrária, visto como, à parte das extensas ofertas territoriais que ela havia recebido de vários reis, durante os séculos 7,8 e 9, sua riqueza havia crescido demasiadamente graças à piedade dos seus membros.

A partir dos séculos 10 e 11, contudo, o crescimento de sua riqueza atingiu o ápice; isto é, tornou-se sistemática. De fato, ela se tornou uma característica fixa de sua administração. Enquanto que no passado o dinheiro tinha vindo do humilde e do pobre que doava por motivos religiosos, de agora em diante as “doações tornaram-se compulsórias”. Já não era o povo humilde ou os príncipes que retribuíam “os favores recebidos” a partir daí todos foram obrigados a dar por favores ainda não recebidos; isto é, eles eram obrigados a dar à Igreja pelo mero fato de serem membros, partindo do princípio de que os filhos que eram cuidados pela mãe deviam dar-lhe parte de sua riqueza como uma compensação pelo seu amor. O dogma não era novo. A novidade é que ela agora fora sistematizada como parte e pacote integral da vasta máquina do Vaticano.

Os papas eram tudo, menos preguiçosos para incorporar a prática de expandir as estruturas do poder eclesiástico. Eles promoveram bem planejadas operações para coletar dinheiro através da cristandade, dirigindo-as a partir de cima. O mais notório desses pontífices é um dos primeiros criadores do césar-papismo, como foi corretamente rotulado o Papa Gregório VII, o qual em 1081 deu ordens aos seus legados na França no sentido de que toda casa habitada por pessoas batizadas naquele país deveria pagar um tributo anual de um denário ao Abençoado Pedro.

Como o papa agiu para justificar essa injunção monetária ou, para ser mais preciso, taxação? Uma vez mais pela virtude da mais compensadora de todas as cartas, a missiva que o Abençoado Pedro escrevera com pena de ouro a Pepino. Pois, dizia Gregório, uma doação anual para o Abençoado Pedro, isto é, o Papa era um hábito antigo imposto pelo filho de Pepino, o Breve, que já encontramos antes, ou seja, o Imperador Carlos Magno o qual tendo sobrepujado os ferozes saxões havia oferecido seus territórios a São Pedro e a partir daí aos seus sucessores. Qualquer pessoa habitando os territórios assim doados estava, portanto, ligada ao dever de dar essas contribuições, porque, explicava o Papa Gregório VII, usando os termos jurídicos feudais apropriados para os tempos, ele, Gregório considerava a França e a Saxônia como pertencentes ao Abençoado Pedro. Como resultado, o denário que cada um dos habitantes dava era nada menos do que uma contribuição feudal à Sé Romana – argumento que eventualmente deveria ser confirmado e praticado pelos papas subseqüentes tais como Gregório IX, Inocêncio III e outros inclusive o Papa Martinho IV, por exemplo.

Martinho interditou o Rei Pedro de Aragão, depois que esse rei exigiu o seu direito hereditário à Sicília após o levante da Sicília em 1282 contra o Rei Carlos. Martinho usando a imensa pressão espiritual do papado, exonerou o Rei Pedro do seu reino. A seguir, o que fez o papa? Ele presenteou todo o reino a alguém mais, a saber, Charles de Valois, mas sob uma condição importante: Charles teria de pagar tributo anualmente aos cofres do Abençoado Pedro (isto é, do papado).

O Papa Clemente IV em 1265 havia feito bem melhor. Ele havia de fato vendido milhões de italianos do sul a Charles de Anjou, em troca de um tributo anual de 800 onças de ouro – novamente para os cofres sagrados do Abençoado Pedro; negligenciar o pagamento acarretava, sem dúvida, excomunhão e interdito com todas as implicações.

O Papa Xisto IV muito freqüentemente fazia com que uma nota fosse pregada na porta da igreja: quando o clero e os fiéis iam ver o que dizia a mensagem descobriam que, a não ser que uma certa soma aparecesse imediatamente, essa igreja ficaria sob “interdito” e além do mais que o seu clero seria suspenso. Este expediente financeiro provou ser abundantemente produtivo com outros papas e hierarcas por longos períodos. (1)

Essas medidas embora freqüentes não eram, é claro, suficientemente metódicas para arrecadar entrada regular e firme. Daí a criação de regras, cujo reforço resultava numa constante chuva de riqueza aos cofres de São Pedro. Algumas das mais comuns eram “as oblações” ou ofertas durante a missa em dias festivos. Essas oblações eram voluntárias a princípio. Com o passar do tempo, contudo, elas se tornaram uma espécie de contribuição não registrada para o clero, até que, no século XIII eram exigidas por direito. As doutrinas canônicas invocadas pelo clero para justificar as mesmas, eram as de que

O filme Avatar*, de James Cameron, é um fascinante e arrebatador sucesso nos cinemas. Seus efeitos especiais são tão tremendos que transportam a audiência vividamente para um outro mundo, no qual adorar uma árvore e ter comunhão com espíritos não são apenas aceitáveis, mas atraentes. Avataré também marcadamente panteísta e essencialmente o evangelho segundo James Cameron. Esse tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado claramente pelos heróis e heroínas do filme: todos adoram Eywa, a deusa “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia” que “flui através de todas as coisas viventes”.

Sobretudo, o filme é repleto de mágica ritualística, comunhão com espíritos, xamanismo, e descarada idolatria, de forma que condiciona os espectadores a acreditarem nessas mentiras do ocultismo pagão. Além disso, a platéia é levada a simpatizar com o Avatar e termina torcendo por ele quando é iniciado nos rituais pagãos. No final, até mesmo a cientista-chefe torna-se pagã, proclamando que está “com Eywa, ela é real” e que ficará com Eywa após sua morte.

Enquanto a representação fictícia de James Cameron a respeito da religião da natureza presta-se muito bem à mentira da Nova Era de que as religiões dos nativos americanos [indígenas] eram favoráveis à vida e inofensivas, a representação dos sacerdotes maias em Apocalypto (de Mel Gibson), devedores de divindades sedentas por sangue, que exigiam o sangue de suas vítimas sacrificiais, estava muito mais perto da verdade. A maneira adocicada e romântica com que James Cameron mostra os selvagens e os antigos cultos à natureza em Avatar é oposta aos fatos encontrados em antigos códices e achados arqueológicos: estes revelam que os astecas, os maias e os incas estavam todos envolvidos em sacrifícios humanos em massa, inclusive tomando a vida de criancinhas inocentes para apaziguar seus deuses demoníacos.

O tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado claramente pelos heróis e heroínas De Avatar: todos adoram Eywa, a deusa “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia” que “flui através de Todas as coisas viventes”.

Conhecendo o histórico das obras de James Cameron em atacar o cristianismo, e especialmente a ressurreição de Cristo no documentário absolutamente desacreditadoThe Lost Tomb of Jesus[exibido no Brasil como “O Sepulcro Esquecido de Jesus” e lançado em DVD como “O Sepulcro Secreto de Jesus”], não deveria nos surpreender que ele escrevesse e dirigisse uma propaganda de 300 milhões de dólares para promover o culto à natureza e aos espíritos.

Claramente, Hollywood tem tido uma influência persistente em arrancar os EUA [e o Ocidente] de suas raízes cristãs conservadoras e levá-los a crenças e práticas do ocultismo da Nova Era. O panteísmo atrai a turma de Hollywood porque ensina que todos somos Deus e que não precisamos nos preocupar em sermos obedientes ou em prestarmos conta diante de um Deus pessoal que criou o Universo. Entretanto, não são apenas os diretores [de cinema] que rejeitam a Cristo que estão buscando fazer com que o mundo abrace a adoração à Terra sob a máscara de sua imaginária Deusa-Mãe Terra; é também o próprio líder do movimento do aquecimento global, Al Gore.

Em seu livro Earth in the Balance, Gore sugere que voltemos à adoração da natureza e eleva várias seitas de adoradores da natureza e religiões dos nativos americanos ao status de modelo para nós:

Essa perspectiva religiosa pan** poderá mostrar-se especialmente importante no que se refere à nossa responsabilidade pela terra como civilização global. (...) As religiões dos nativos americanos, por exemplo, oferecem um rico conjunto de idéias sobre nosso relacionamento com a terra. (...) Todas as coisas estão interligadas como o sangue que nos une a todos.[1]

Buscando uma síntese da Nova Era que combine várias tradições do ocultismo, Gore cita e favorece o ensinamento hinduísta, dizendo: “A Terra é nossa mãe, e nós todos somos seus filhos”.[2] Incrivelmente, mais adiante Gore afirma que deveríamos buscar novas revelações a partir dessa adoração da deusa do passado e culpa o cristianismo pela quase total eliminação da mesma:

O sentido espiritual de nosso lugar na natureza... pode ser traçado de volta às origens da civilização humana. Um crescente número de antropólogos e de arqueomitólogos... argumenta que a ideologia da crença prevalecente na Europa pré-histórica e em grande parte do mundo estava baseada na adoração de uma única deusa da terra, que se supunha ser a fonte de toda a vida e irradiadora de harmonia em meio a todas as coisas viventes. (...) O último vestígio de culto organizado à deusa foi eliminado pelo cristianismo. (...) Parece óbvio que um melhor entendimento de uma herança religiosa que precede a nossa própria por tantos milhares de anos poderia nos oferecer novas revelações.[3]

Não são apenas os diretores [de cinema] que rejeitam a cristo que estão buscando fazer com que o mundo abrace a adoração à terra sob a máscara de sua imaginária deusa-mãe terra; É também o próprio líder do movimento do aquecimento global, Al Gore [ex-vice-presidente dos EUA].

Gore prossegue declarando que precisamos encontrar uma nova religião baseada na natureza e cita Teilhard de Chardin, o teólogo da Nova Era, em apoio à “nova fé” do futuro:

Esse ponto foi sustentado pelo teólogo católico Teilhard de Chardin, quando ele disse: “O destino da humanidade, assim como o da religião, depende do surgimento de uma nova fé no futuro”. Munidos de tal fé, poderemos achar possível ressantificar a terra.[4]

Com os diretores de vanguarda de Hollywood e as figuras políticas de Washington na liderança, os EUA [e o Ocidente] estão rapidamente voltando ao paganismo que envolveu o mundo em trevas espirituais durante milênios. Que Deus nos ajude a prestar mais atenção à admoestação do apóstolo Paulo, encontrada nas Sagradas Escrituras. Ele nos ensinou que a adoração à natureza nos tempos da Antigüidade era resultado do afastamento da adoração ao único e verdadeiro Deus que, para começar, foi quem criou a natureza:

“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém” (Rm 1.21-25). (Joe Schimmel –www.goodfight.org - http://www.chamada.com.br)

* Segundo o hinduísmo, avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal. Deriva do sânscrito Avatara, que significa “descida”, normalmente denotando uma encarnação de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade. Por extensão, muitos não-hindus usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões.

** Pan: palavra de origem grega que significa “tudo, todas as coisas”.

Notas:

  1. Al Gore, Earth in the Balance – Ecology and the Human Spirit [A Terra em Equilíbrio – A Ecologia e o Espírito Humano], 1992, p. 258-259).
  2. Ibid. p. 161.
  3. Ibid. p. 260.
  4. Ibid. p. 263.

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