quinta-feira, 31 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
Cristo Jesus... não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo
(Gênesis 3:5; Filipenses 2:5-7).

O BEM E O MAL

No jardim do Éden, Adão e Eva viviam em perfeita harmonia com o seu Criador. Mas Satanás semeou dúvidas quanto ao amor de Deus em suas mentes através de suas mentiras, e como resultado da desobediência, os primeiros seres humanos destruíram o vínculo entre eles e Deus.
No lugar daquele feliz relacionamento marcado pelo amor, veio, não a desejada independência, assim como a serpente lhes havia induzido, mas a terrível escravidão do pecado. Ao comer do fruto proibido, eles aprenderam por experiência própria acerca da existência do bem e do mal, da obediência e da desobediência, do amor e do ódio, da vida e da morte, mas sem a capacidade de fazer o bem ou evitar o mal.
O homem tenta, em vão, definir o que é bom, independentemente de Deus, apesar de sua consciência do que seja Ele: todos os moralistas, filósofos e vários pensadores religiosos tentam o mais difícil. Seus esforços estão fadados ao fracasso por não terem o devido conhecimento e nem qualquer possibilidade de praticar o que é verdadeiramente bom fora de um relacionamento vivo e pessoal com Deus através do Senhor Jesus Cristo.
O bom consiste na vontade revelada de Deus; fazer a Sua vontade é fazer o bem. Assim, encontramos o verdadeiro conhecimento do bem na Pessoa de Jesus Cristo, como Ele é descrito na Bíblia. E recebemos a força para colocá-lo em prática, através da operação do Espírito Santo.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53.5)
Pilatos entregou nosso Senhor ao oficiais romanos, para que Ele fosse açoitado. O açoite romano era um dos mais terríveis instrumentos de tortura. Era feito de tendões de boi e tinha ossos agudos entremeados nos tendões, de modo que, em cada golpe do açoite, os pequenos ossos infligiam cortes terríveis, rasgando a carne da vítima até ao osso. Sem dúvida, o nosso Salvador foi amarrado à coluna e açoitado deste modo. Ele havia sido ferido antes, mas esse açoitamento por parte dos oficiais romanos foi provavelmente o mais severo de seus flagelos.
Ó minha alma, contempla esta cena e chora diante daquele corpo ferido. Crente em Jesus, tu podes fixar os olhos nEle, com lágrimas, enquanto Ele permanece diante de ti, refletindo o amor que suportou tal agonia? O Senhor Jesus é, ao mesmo tempo, belo como o lírio da inocência e vermelho como a rosa, no carmesim de seu próprio sangue. Quando sentimos a verdadeira e bendita cura que as feridas dele produziram em nós, nosso coração não se dilata imediatamente com amor e pesar? Se amamos o Senhor Jesus, temos de sentir agora mesmo esta afeição crescendo em nosso íntimo. Com alegria iríamos ao nosso quarto e choraríamos, mas desde que nossas obrigações não o permitem, em primeiro lugar, oraremos: “Ó Amado, imprime a imagem de teu próprio eu sangrento na tábua de nosso coração, durante todo este dia. E, quando a noite chegar, retornaremos à comunhão contigo e sentiremos pesar devido ao fato que nossos pecados Te custaram tanto sofrimento”.
Vejam como Jesus é paciente, Insultado, de modo mais indigno!
Pecadores ataram as mãos todo-poderosas E cuspiram na face do Criador benigno. Suas têmporas, feridas com espinhos, Derramam sangue, em grande profusão.
Suas costas, chicoteadas. Mas, chicotes ainda mais cortantes, partem seu meigo coração.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Então, Pilatos saiu outra vez fora e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum... Então, entregou-lho, para que fosse crucificado
(João 19:4, 16).

REDENÇÃO ATRAVÉS DA MORTE DE CRISTO

Em João 19, versículos 1 a 16, vemos Jesus Cristo sendo julgado perante o governador romano Pilatos.
A atmosfera é hostil para o acusado. No curso do processo Pilatos repetidamente afirma que Jesus era inocente (veja João 18:38; 19:4 e 6). Mas foi tudo em vão. Tornou-se mais claro que os acusadores, os líderes religiosos de Israel, queriam se livrar deste homem "problemático". Eles colocaram pressão sobre Pilatos e também excitaram o povo contra Jesus.
Finalmente Pilatos entregou o Filho de Deus para ser crucificado de modo a não pôr em perigo o favor do imperador Tibério e sua própria posição. Assim, todos os participantes são culpados do pior erro judicial da história do mundo, a sentença e a morte do único Homem justo.
Mas a morte de Jesus também deve ser vista a partir de um outro aspecto. Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio à Terra para levar sobre si o castigo de Deus sobre o pecado e morrer como o substituto em seu lugar.
Todo mundo precisa desse substituto por causa de seus próprios pecados, de modo a ser capaz de estar diante do trono do julgamento de Deus. E Cristo foi esse Substituto para todos. Mas cada um deve vir a Ele pessoalmente. Devemos voltar do nosso caminho de obstinação e sinceramente confessar nossa culpa diante dEle. Quem se entrega ao Salvador, Jesus Cristo, torna-se participante da redenção que Ele trouxe através da Sua morte.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Foi contado com os transgressores.” (Isaías 53.12)
Por que Jesus permitiu que contassem-nO com pecadores? A maravilhosa condescendência foi justificada por diversas razões importantíssimas. Nesse caráter, o Senhor Jesus poderia se tornar o advogado dos transgressores. Em algumas aflições, existe uma identificação do conselheiro com o aconselhado. Aos olhos da lei, eles não podem ser vistos como separados um do outro. Agora, quando o pecador é trazido à corte divina, o próprio Senhor Jesus aparece ali. Ele se apresenta para responder à acusação. Aponta para o seu lado, mostra as mãos, os pés e desafia a Justiça a mostrar algo contra os pecadores que Ele representa. Ele apela ao seu sangue de modo tão vitorioso, que o Juiz declara: “Deixem-nos ir. Estão isentos de descer ao abismo de condenação, pois Ele pagou o preço do resgate” (ver Jó 33.24). Nosso Senhor Jesus Cristo foi contado entre os transgressores a fim de que suas ovelhas sentissem seu coração atraído para Ele. Como podemos ter medo de Alguém cujo nome está escrito na mesma lista em que se encontra o nosso nome? Com certeza, podemos vir com ousadia ao Senhor Jesus e confessar-Lhe nossa culpa. Aquele que é contado entre nós não pode nos condenar. Não foi Ele colocado na lista dos transgressores, a fim de que fôssemos colocados na lista dos santos? Ele é santo, enquanto nós somos culpados. O Senhor Jesus transferiu seu nome da lista do Santo para esta negra acusação; e o nosso nome foi retirado da acusação e escrito no rol de aceitação. Existe uma completa transferência realizada entre Jesus e seu povo. Todo o nosso estado de miséria e pecado foi removido por Jesus, e recebemos o que Ele possui: sua justiça, seu sangue e tudo que tem, Ele nos dá como nosso dote.
Crente, regozije-se em sua união com o Senhor Jesus, que foi contado entre os transgressores. Prove que você é realmente uma pessoa salva, por ser contado entre aqueles que são novas criaturas em Cristo (ver 2 Coríntios 5.17).

terça-feira, 29 de março de 2016

29 de Março – Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia: “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.” (Hebreus 5.8)
O Capitão de nossa salvação foi aperfeiçoado por meio do sofrimento. Portanto, nós que somos pecadores e imperfeitos não podemos nos admirar, se também formos chamados a enfrentar sofrimentos. O Cabeça será coroado com espinhos, e os outros membros do corpo serão embalados no agradável colo da tranquilidade? Cristo tem de passar pelo oceano de seu próprio sangue, a fim de ganhar a coroa, e nós caminharemos em direção ao céu calçados com sandálias de prata? Não, a experiência de nosso Senhor nos ensina que o sofrimento é necessário e o verdadeiramente nascido de novo, filho de Deus, não deve e não escaparia dele, caso pudesse. Entretanto, existe um pensamento reconfortante no fato de que Cristo foi “aperfeiçoado” pelas coisas que sofreu: Ele pode demonstrar completa simpatia para conosco. Cristo não é um sumo sacerdote que não se comove pelos sentimentos de nossa fraqueza (ver Hebreus 4.15). Nesta simpatia de Cristo, encontramos um poder sustentador. Um dos primeiros mártires disse: “Eu posso suportar tudo, pois Jesus sofreu, e agora, Ele sofre em mim. Ele simpatiza comigo, e isto me faz forte”.
Crente, aproprie-se deste pensamento em todos os momentos de aflição. Permita que esta verdade a respeito de Jesus o fortaleça, à medida que você segue os passos dele. Encontre um estímulo revigorante na simpatia de Jesus. Lembre-se de que o sofrimento é uma honra. Sofrer por causa de Cristo é uma glória. Os apóstolos se regozijaram por haverem sido considerados dignos de sofrerem por causa de Jesus. O Senhor nos dará graça para sofrermos por e com Cristo. As joias de um crente são as suas aflições. As insígnias dos reis que Deus ungiu são os problemas, as tristezas e as aflições deles. Portanto, não evitemos o ser honrados e exaltados. A dor nos exalta e os problemas nos elevam. “Se perseveramos, também com ele reinaremos” (2 Timóteo 2.12).

Todo Dia Com Paz

Refrigera a minha alma
(Salmo 23:3).

DECIDA SE FORTALECER EM DEUS

Davi sentiu a proximidade e o cuidado de Deus tanto em tempos bons quanto difíceis, especialmente quando estava em grande perigo. No entanto, sua fé nem sempre era tão forte a ponto de o capacitar a suportar as dificuldades sem se sentir derrotado. Ocasionalmente, ele caía em desespero ao fugir do rei Saul: e não colocava sua confiança absoluta em Deus.
Davi disse certa vez que um dia ele iria morrer nas mãos de Saul, mesmo que Deus o tivesse ungido rei. Desanimado, ele e seus 600 seguidores fugiram para os filisteus, os inimigos do povo de Deus, e lá levou uma vida de engano e disfarce.
Então os amalequitas vieram e devastaram Ziclague, a cidade onde Davi e seus amigos se refugiavam. Suas famílias e seus bens foram todos levados embora. Os seguidores de Davi estavam tão amargurados que pensaram em apedrejá-lo.
Então Davi se fortaleceu no seu Deus (1 Samuel 30:6). O problema lhe fez perceber onde poderia encontrar ajuda real. E Deus lhe deu a coragem e a força para superar os amalequitas e recuperar tudo.
Alguém já foi consumido pelas circunstâncias difíceis e perdeu a fé? Será que tudo parece conspirar contra você, como se Deus tivesse lhe esquecido? Não jogue fora a sua confiança. Fortaleça-se em seu Deus. Lembre-se do que Ele tem feito por você. Leia Sua Palavra e sua alma será restaurada.
Nossas ações obstinadas nos causaram dificuldades? Então confessemo-nas à Ele. Também devemos confessar a fragilidade de nossa fé. Confie em Deus novamente, pois Ele irá lhe conceder novas forças.
Antes de Davi poder recuperar o que lhe havia sido tomado, ele se fortaleceu em Deus e buscou Sua face. Ao fazer isso, o homem segundo o coração de Deus (1 Samuel13:14) nos deixou um bom exemplo a ser seguido!

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26.56)
O Senhor Jesus nunca abandonou os seus discípulos, mas estes, movidos por um temor covarde quanto à sua vida, fugiram dele no início de seus sofrimentos. Isto é apenas um exemplo da fragilidade de todos os crentes, quando estes são deixados a agir por si mesmos. Eles são apenas ovelhas e fogem quando o lobo aparece. Todos eles foram advertidos do perigo, mas prometeram morrer e não abandonar seu Senhor. Apesar disso, foram tomados por pavor repentino e fugiram. Pode acontecer que, no início deste dia, eu tenha fortalecido minha mente para suportar uma provação por amor ao Senhor e estou imaginando que com certeza demonstrarei perfeita fidelidade. Mas devo ter bastante cuidado comigo mesmo, para que, possuindo o mesmo coração de incredulidade, não me afaste de meu Senhor, como o fizeram os apóstolos.
Prometer é algo simples; cumprir o que prometemos é outra coisa muito diferente. Ter permanecido ao lado de Jesus teria contribuído para a honra eterna dos apóstolos. Eles fugiram da honra. Oh! que eu seja guardado de imitá-los! Onde mais eles estariam tão seguros quanto ao lado do Senhor, que poderia facilmente chamar doze legiões de anjos? Eles fugiram da verdadeira segurança. Ó Deus, não me permita fazer essa tolice. A graça divina pode transformar o covarde em uma pessoa valente. Estes mesmos apóstolos, que eram tímidos como lebres, se tornaram ousados como leões, depois que o Espírito Santo desceu sobre eles. De modo semelhante, o Espírito Santo pode tornar o meu espírito ousado em confessar o meu Senhor e testemunhar a sua verdade. Que tristeza deve ter enchido o coração de nosso Senhor, quando viu seus discípulos se mostrarem tão infiéis! Este foi mais um ingrediente amargo em seu cálice, mas esse cálice está completamente vazio. Não devo colocar nele qualquer gota. Se eu abandonar meu Senhor, O crucificarei de novo e O envergonharei publicamente (ver Hebreus 6.6). Ó bendito Espírito, guarda-me de tão vergonhoso final!

segunda-feira, 28 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Antes, Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso.
Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi: que o poder pertence a Deus.

Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração

(Jó 33:14; Salmo 62:11; Hebreus 3:7-8).

NÃO ENDUREÇA O SEU CORAÇÃO

Durante o reinado de terror do Khmer Vermelho no Camboja, um homem chamado Song teve de fugir para a Tailândia para escapar do genocídio. Dos vinte e cinco companheiros na perigosa estrada para o exílio, apenas sete chegaram ao seu destino, depois de sobreviverem as condições mais difíceis. Todos os outros morreram ou foram mortos durante a viagem.
Então Song passou quatro anos num campo de refugiados na Tailândia. Lá ele entrou em contato com o evangelho através de missionários. Durante os primeiros meses ele terminantemente rejeitou tudo aquilo que dizia respeito à fé cristã. Foi dada uma Bíblia para ele, mas ele usou as páginas para fazer cigarros.
Alguns mêses depois lhe foi dada outra Bíblia. Desta vez ele começou a lê-la, página por página, e Deus falou à sua consciência. O poder da Palavra de Deus venceu sua forte resistência. Song se reconheceu pecador que precisava da salvação e do perdão que Deus oferece em Jesus Cristo. E ele recebeu Cristo em sua vida como seu Salvador e Senhor.
Quando pela primeira vez Deus apelou para o seu coração e consciência, Song não quis ouvir. Mas, quando ele ouviu o chamado de Deus pela segunda vez, ele não mais endureceu o seu coração, mas deu ouvidos. Por que isso era tão importante? Porque repetida rejeição do evangelho endurece o coração ainda mais, até que se torna insensível ao chamado de Deus. Isso explica o apelo a todos os que ouvem a voz de Deus "hoje" para darem uma resposta positiva.

domingo, 27 de março de 2016

Todo Dia Com Paz



A Jesus Nazareno... ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela
(Atos 2:22-24).

DEUS, O PRÓPRIO DEUS O RESSUSCITOU!

Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos! As Sagradas Escrituras testemunham este fato tão claramente quanto enfatizam meticulosamente em outro lugar que o próprio Senhor Jesus ressuscitou no poder de uma vida eterna (João 2:19; 10:18, Hebreus 7:16).
Este segundo aspecto está relacionado com Ele ser o Filho de Deus (Romanos 1:4), enquanto a primeira verdade salienta Sua perfeita humanidade. Pedro nesta passagem também fala aos judeus do Homem Cristo Jesus, o Homem a quem "tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos" (v. 23).
Com essa morte vergonhosa por crucificação, as pessoas expressaram seu desprezo pelo Nazareno. Mas, através da ressurreição, Deus mostrou quanto O honrou. Não podia permitir que Seu Santo, que O glorificou em Sua vida e morte, conhecesse a corrupção como os seres humanos normais. Se Ele permitisse que homens sem lei matassem Seu filho, o Pai continuaria com toda a glória de Seu ser. No entanto, foi a glória do Pai que ressuscitou o Filho (Romanos 6:4).
A ressurreição do Senhor Jesus é, portanto, essencialmente uma distinção pessoal e um reconhecimento por Deus de Seu santo Servo que O serviu tão fielmente durante Sua vida, e cuja obediência não vacilou em face da vergonhosa morte na cruz. Isso mostra que na cruz do Calvário Jesus Cristo não somente satisfez plenamente as exigências de Deus sobre o pecado, mas também honrou o Pai de maneira incomparável.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26.56)
O Senhor Jesus nunca abandonou os seus discípulos, mas estes, movidos por um temor covarde quanto à sua vida, fugiram dele no início de seus sofrimentos. Isto é apenas um exemplo da fragilidade de todos os crentes, quando estes são deixados a agir por si mesmos. Eles são apenas ovelhas e fogem quando o lobo aparece. Todos eles foram advertidos do perigo, mas prometeram morrer e não abandonar seu Senhor. Apesar disso, foram tomados por pavor repentino e fugiram. Pode acontecer que, no início deste dia, eu tenha fortalecido minha mente para suportar uma provação por amor ao Senhor e estou imaginando que com certeza demonstrarei perfeita fidelidade. Mas devo ter bastante cuidado comigo mesmo, para que, possuindo o mesmo coração de incredulidade, não me afaste de meu Senhor, como o fizeram os apóstolos.
Prometer é algo simples; cumprir o que prometemos é outra coisa muito diferente. Ter permanecido ao lado de Jesus teria contribuído para a honra eterna dos apóstolos. Eles fugiram da honra. Oh! que eu seja guardado de imitá-los! Onde mais eles estariam tão seguros quanto ao lado do Senhor, que poderia facilmente chamar doze legiões de anjos? Eles fugiram da verdadeira segurança. Ó Deus, não me permita fazer essa tolice. A graça divina pode transformar o covarde em uma pessoa valente. Estes mesmos apóstolos, que eram tímidos como lebres, se tornaram ousados como leões, depois que o Espírito Santo desceu sobre eles. De modo semelhante, o Espírito Santo pode tornar o meu espírito ousado em confessar o meu Senhor e testemunhar a sua verdade. Que tristeza deve ter enchido o coração de nosso Senhor, quando viu seus discípulos se mostrarem tão infiéis! Este foi mais um ingrediente amargo em seu cálice, mas esse cálice está completamente vazio. Não devo colocar nele qualquer gota. Se eu abandonar meu Senhor, O crucificarei de novo e O envergonharei publicamente (ver Hebreus 6.6). Ó bendito Espírito, guarda-me de tão vergonhoso final!

sábado, 26 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Sábado 26 Março
Porque, agora, escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias
(2 Crônicas 7:16).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 7:11-22)

A casa foi terminada e inaugurada. Respondendo a Salomão, Deus declara que Ele a tinha santificado e que Seu nome estaria ali para sempre (vv. 16 e 20). Bendita segurança! Hoje a reunião dos crentes, entre os quais o Senhor Jesus prometeu estar presente, é caracterizada por ser feita no nome do Senhor (Mateus 18:20). Conseqüentemente, há enorme responsabilidade de não se tolerar nada que desonre esse Nome e essa Presença. É essa a advertência que o Senhor faz a Salomão do versículo 19 em diante.
A presença do Senhor no meio dos Seus lhes assegura tudo aquilo de que a alma precisa. Então por que certas reuniões são tão enfadonhas e sem vida? Deve estar faltando alguma coisa, e é obvio que não é o cumprimento da promessa do Senhor. Infelizmente, o que falta é a fé, a minha fé em Sua presença, que é suficiente para me abençoar abundantementeonde quer que eu esteja!
Notemos como a resposta divina se encaixa perfeitamente na oração do rei no capítulo anterior. Comparemos, por exemplo, o versículo 15 deste capítulo com o 40 do capítulo 6. Sim, temos de esperar bênçãos específicas de Deus. Portanto, sejamos também específicos em oração. 

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes.” (João 18.8)
Ó minha alma, observa o cuidado que Jesus manifestou,
mesmo em sua hora de provação, para com as suas ovelhas! O amor que O dominava se mostrou forte até na morte. Ele se entregou ao inimigo, mas interpôs uma palavra de poder a fim de livrar seus discípulos. No que diz respeito a Ele mesmo, como uma ovelha diante de seus tosquiadores, Ele se manteve calado e não abriu a boca (ver Isaías 53.7). No entanto, por causa dos seus discípulos, o Senhor Jesus falou com energia poderosa. Isto é amor – constante, altruísta e fiel. Entretanto, neste versículo existe mais do que podemos ver a princípio. Não encontramos nestas palavras a própria alma e espírito da expiação? O Bom Pastor entrega a sua vida pelas ovelhas (ver João 10.11) e, por isso, suplica que elas possam ir em liberdade. O Fiador é preso; a justiça exige que vão embora aqueles em favor dos quais Ele é o Substituto.
Em meio à servidão no Egito, a voz retine como uma palavra de poder: “Deixai ir estes” (ver Êxodo 9.1). Os redimidos têm de sair livres da escravidão ao pecado e a Satanás. Em cada cela da prisão do desespero, ecoa o som: “Deixai ir estes”. Satanás ouve a voz bem conhecida e retira o pé do pescoço dos pecadores. A morte ouve a mesma voz, e o sepulcro abre suas portas, a fim de permitir que os mortos se levantem.
O caminho dos redimidos é um caminho de progresso, santidade, triunfo e glória; e ninguém ousará impedi-los de avançar nesse caminho. “Ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele” (Isaías 35.9) “A corça da manhã” atraiu para si mesma os caçadores cruéis; agora, as corças mais tímidas do campo podem alimentar-se em paz entre os lírios do amor de seu Senhor. O furor da ira de Deus caiu sobre a cruz do Calvário, e os peregrinos de Sião nunca mais serão atingidos pelos raios da vingança. Venha e se regozije na imunidade que o Redentor lhe assegura e bendiga o nome dele, neste dia e em todos os dias.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra
(Mateus 13:22).

A SEDUÇÃO DAS RIQUEZAS

A ilusão ou o auto-engano sempre conduzem para longe da consciência do que é real ou verdadeiro. O resultado é a decepção, a qual pode levar a danos que não podem ser reparados, uma vez que o caminho errado tenha sido tomado por um longo tempo. Ao mesmo tempo, as pessoas gostam de sucumbir a essas ilusões, uma vez que elas satisfazem os seus estimados desejos e vontades; pois elas fazem o objetivo pelo qual se esforçam parecer perto o suficiente para agarrar.
A sedução das riquezas, do qual fala o versículo bíblico de hoje, é uma dessas formas de auto-engano. Ela sufoca a semente da Palavra de Deus que foi semeada, enfraquecendo seu efeito sobre a consciência. A Palavra de Deus incentiva a auto-contemplação e conversão. Seu objetivo é nos mostrar o quão grande é a nossa culpa e quão grande é a graça de Deus, de modo que nos valemos da salvação que está no Senhor Jesus Cristo e encontramos a verdadeira alegria nEle.
Como este pensamento incomoda a humanidade; ela o arremete para longe. Se a pessoa é rica, o perigo é ainda maior, pois o sentimento de segurança através de suas posses pode levá-la a ignorar as advertências de Deus. O Senhor chama este tipo de auto-engano de "a sedução das riquezas".
É verdade que os bens materiais nos proporcionam muito conforto e vantagens, mas eles não podem nos dar o que é melhor e mais nobre, como o amor, a fidelidade e um coração alegre. Nem podem prevalecer nas portas da eternidade. "A fazenda do rico é sua cidade forte e, como um muro alto, na sua imaginação" (Provérbios 18:11). Mas esse muro vai cair e provar que a ilusão é uma falácia. "Mas a palavra do Senhor permanece para sempre" (1 Pedro 1:25).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Com um beijo trais o Filho do Homem?” (Lucas 22.48)
Os beijos de um inimigo são enganosos. Esteja em alerta quando o mundo lhe mostrar uma face amável, pois ele há de traí-lo com um beijo, assim como o fez ao seu Senhor. Sempre demonstra grande reverência pelo cristianismo, o homem que está prestes a apunhalá-lo. Acautele-se da hipocrisia disfarçada que é o escudeiro da heresia e da infidelidade. Reconhecendo a poder de engano da impiedade, seja sábio como as serpentes para detectar e evitar os desígnios do inimigo. O jovem destituído de entendimento foi levado ao erro pelo beijo da mulher estranha (ver Provérbios 7.13).
Que em todo este dia a sua alma esteja tão graciosamente instruída, que “o agradabilíssimo falar” do mundo não terá qualquer efeito sobre você. Espírito Santo, não permita que eu, um débil filho de homem, seja traído com um beijo! O que acontecerá, se você se tornar culpado do mesmo pecado maldito que Judas Iscariotes – o filho da perdição – (ver João 17.12) cometeu? Você foi batizado em nome do Senhor Jesus; é membro da manifesta igreja dele e participa da Ceia do Senhor. Tudo isto representa os muitos beijos dos seus lábios. Você é sincero neles? Se eu não for sincero, sou um vil traidor. Você vive no mundo de maneira tão descuidada como vivem as outras pessoas e, apesar disso, confessa ser um seguidor de Jesus? Se isto é verdade, você expõe a religião ao ridículo e conduz homens a falar mal sobre o nome santo pelo qual é chamado. Com certeza, você está agindo de modo incoerente. Está sendo um Judas. Seria melhor você nunca ter nascido (ver Marcos 14.21). Eu sou fiel nesta questão? Então, Senhor, mantém-me assim.
Ó Senhor, torna-nos sinceros e verdadeiros. Preserva-nos de todo caminho falso. Nunca permita que venhamos a trair nosso Salvador. Ó Jesus, nós Te amamos. E, embora Te entristeçamos com frequência, desejamos permanecer fiéis até à morte. Ó Senhor, guarda-me de professar seguramente minha fé e depois cair no lago de fogo, por ter traído meu Mestre com um beijo.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos? tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela
(2 Timóteo 3:1-5).

OS ÚLTIMOS DIAS NÃO SIGNIFICAM O FIM DO MUNDO

Milhares de anos se passaram desde a criação, e uma geração tem sucedido a outra, e assim será enquanto as pessoas viverem na Terra. Nesse intervalo de tempo, Deus, que está sobre todas as coisas, tem buscado a realização dos Seus planos eternos. Chegamos agora ao período que a Bíblia chama de os "últimos dias".
Isso não significa o fim do mundo. Significa os dias finais da presente era da graça. Estes últimos dias anunciam o retorno iminente do Senhor Jesus para o arrebatamento de todos os verdadeiros crentes, com o propósito de levá-los para o céu, ressuscitando todos os que morreram na mesma fé viva (1 Tessalonicenses 4: 16-17). Este evento será seguido de terríveis juízos que virão sobre o mundo como preparação para o reinado pacífico do Senhor Jesus na Terra.
Nenhum dos eventos profetizados na Palavra de Deus, que devem ocorrer antes da vinda do Senhor para os Seus, precisa de cumprimento. Os que pertencem ao Senhor Jesus pela graça devem perceber a característica destes últimos dias; que correspondem exatamente ao que o apóstolo Paulo predisse em 2 Timóteo 3. Ali temos uma longa lista de maus caminhos dos que têm forma de piedade, mas negam o poder dela. E o diabo aparece cada vez mais como um "anjo de luz" para enganar os crentes (2 Coríntios 11:14).
Companheiros cristãos, membros do Corpo de Cristo, nossa tarefa é vigiar e orar. "Aí vem o esposo!" (Mateus 25:6)

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Foi ouvido quanto ao que temia.” (Hebreus 5.7- ARC)
Esse temor surgiu da sugestão infernal de que Jesus foi completamente abandonado? Pode haver provações mais severas do que esta, mas, sem dúvida, uma das mais severas é ser completamente abandonado.
“Veja”, disse-lhe Satanás, “você não tem amigo em lugar nenhum! Seu Pai fechou as entranhas de sua compaixão para você. Nenhum anjo da corte dele estenderá a mão para ajuda-Lo. Todo o céu alienou-se de você, que foi deixado sozinho. Vê os companheiros com os quais tem conversado? De que valem eles? Filho de Maria, veja o seu irmão Tiago, o seu amado discípulo João e seu ousado apóstolo Pedro: como os covardes dormem, enquanto você está em sofrimentos! Nenhum amigo lhe foi deixado, quer no céu, quer na terra. Todo o inferno está contra você. Você agitou meu abismo infernal. Enviei cartas por todas as regiões, convocando os príncipes das trevas a se volverem contra você nesta noite. Não pouparemos flechas. Utilizaremos todo nosso poder para vencê-lo. O que você fará?” Talvez esta tenha sido a tentação. Eu creio que sim porque a aparência de um anjo (ver Lucas 22.43), próxima a Ele, encorajando-O, removeu aquele medo.
Jesus foi ouvido quanto ao que temia. Ele não ficou mais sozinho; o céu passou a estar com Ele. Talvez esta tenha sido a razão de seu retorno, três vezes, ao lugar onde seus discípulos estavam. Nas palavras de Hart: Por três vezes Ele foi e retornou, como se buscasse dos homens alguma ajuda. Ele veria, por si mesmo, que todos os homens verdadeiramente O abandonariam. Ele os encontrou dormindo, mas talvez conseguisse um pouco de conforto com o pensamento de que dormiam não por infidelidade, mas por tristeza. Seus espíritos desejavam vigiar, mas a carne era fraca (ver Mateus 26.41). De qualquer forma, Ele “foi ouvido quanto ao que temia”. Jesus foi ouvido em sua mais profunda agonia. Ó minha alma, tu também serás ouvida.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus
(Romanos 8:28).

UM MISSIONÁRIO NA CHINA

Harold Hestekind, um missionário na China, descia de bicicleta por uma rua de Xangai. Sua esposa o estava seguindo. De repente, ela gritou: "Harold!" Ele olhou em volta e viu que ela havia sido derrubada e caido debaixo de um ônibus. Harold só pôde orar: "Ó Deus pare as rodas!" E o ônibus parou com as rodas traseiras bem atrás de sua esposa. Alguns policiais correram e registraram os detalhes do acidente.
A senhora Hestekind foi levada ao hospital, onde descobriram que ela tinha um grave, mas não fatal ferimento na cabeça. O senhor Hestekind havia sido autorizado a acompanhá-la, mas teve que ir à delegacia mais tarde. No caminho para lá, ele pensou no versículo da Bíblia citado acima. Ele desejou saber o que de bom poderia vir desse caso.
Na delegacia ele viu como o motorista de ônibus chinês estava cansado. Um policial disse ao senhor Hestekind: "Ele é o responsável pelo acidente. Se você assinar esses papéis, ele vai ser punido". O senhor Hestekind olhou para o rosto pálido do jovem motorista. De fato a culpa era dele, mas lembrando a mente de Cristo, seu Mestre, ele disse: "Não, ele não deveria ser punido. Deixe-o ir embora! E por favor, certifique-se de que ele não perca o emprego!" Por um momento o motorista de ônibus olhou fixamente para o senhor Hestekind. Então, ele levantou-se de um salto e gritou: "Agora eu vejo! Meu pai, mãe e a família são todos cristãos. Mas eu não vi nada atraente no cristianismo. Agora eu vejo! É o amor. Eu vou dar o meu coração a Cristo hoje".
As pessoas que estavam no escritório ficaram pasmos! Por todos os lados a polícia perguntava sobre a fé. Esta foi a melhor oportunidade para o senhor Hestekind testemunhar de Cristo na China.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.” (Lucas 22.44)
A pressão mental exercida sobre nosso Senhor forçou sua constituição a uma agitação incomum. Seus poros jorraram gotas de sangue que caíram sobre a terra. Isto prova quão grande deve ter sido o peso do pecado. Isto demonstra o imenso poder do amor de nosso Senhor. De Isaac Ambrose, podemos citar uma apropriada afirmação: “A resina que pinga da árvore, sem que esta seja cortada é sempre melhor. Da preciosa canforeira sai um doce cheiro, quando é cortada com um chicote cheio de nós, ou quando é perfurada por um pedaço de madeira cheio de pregos; mas, veja, ela dá o melhor cheiro quando não há chicote, prego ou corte”. Isto mostra a natureza voluntária dos sofrimentos de Cristo, desde que sem lança, o sangue correu livremente. Não houve necessidade de sanguessugas ou facas; ele correu espontaneamente. Não houve necessidade de proclamarem os líderes: “Brota, ó poço!” (Números 21.17), ele jorrou em torrentes vermelhas. Se os homens sofrem uma grande angústia, aparentemente, o sangue corre ao coração com rapidez. As bochechas se tornam pálidas, e pode ocorrer um desmaio. O sangue se volveu ao íntimo do corpo, como que necessitando alimentar o homem interior, enquanto este passa por sua aflição.
No entanto, contemple o nosso Senhor em sua agonia. Ele está completamente absorto do “eu”, que, em vez de sua agonia impulsionar o sangue rumo ao coração, para nutrir seu homem interior, começou a dirigi-lo para fora. A agonia de Cristo, visto que ela O fez derramar-se no chão, retrata a plenitude da oferta que Ele realizou em benefício dos homens.
Não percebemos quão intensa deve ter sido a luta pela qual Ele passou? Não ouviremos a voz dessa luta falando conosco? “Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue” (Hebreus 12.4). Olhe fixamente para o grande Sumo Sacerdote de nossa confissão, suando sangue, e resista ao grande tentador de sua alma.

terça-feira, 22 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Não são, porventura, Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me poderia eu lavar neles e ficar purificado?
(2 Reis 5:12).

NAAMÃ (2)

Quando Naamã chegou em Israel para ser curado de sua lepra pelo profeta Eliseu, ele tinha a sua própria idéia de como isso deveria acontecer. Mas Eliseu nem sequer foi recebê-lo, ele só enviou uma mensagem dizendo-lhe para se lavar no Jordão sete vezes, para tornar-se limpo.
Naamã voltou irritado quando ouviu esta mensagem. Suas expectativas foram frustradas. Ter que tomar banho no Jordão, isso era desprezível! Ele considerou os rios em sua própria terra melhores.
Muitos consideram a mensagem da morte expiatória de Jesus Cristo na cruz da mesma forma. Eles acham que há melhores meios de satisfazer as necessidades do homem; por isso o evangelho é rejeitado. "A palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (1 Coríntios 1:18).
"Eis que eu dizia comigo" (v.11). Enquanto Naamã persistisse nesta atitude, ele não poderia ser curado. Ele teve de desistir de suas próprias ideias. De forma que ele realmente fez isso, e graças ao poder de persuasão de seus servos. Eles salientaram que ele estava pronto para gastar qualquer valor para ser saudável. Então ele foi capaz de se submeter às palavras de Eliseu. Quando finalmente Naamã obedeceu as instruções do profeta, submergindo-se no rio Jordão, ele obteve a cura que tanto desejava.
Quem hoje quiser ser purificado da contaminação do pecado, só precisa seguir o chamado de Deus para se converter e aceitar, pela fé, o Filho de Deus crucificado como seu Salvador.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando…: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice.” (Mateus 26.39)
Existem vários elementos instrutivos na oração de nosso Salvador, em sua hora de provação. Esta foi uma oração proferida em solidão. Nosso Senhor se afastou até dos três discípulos mais favorecidos. Crente, permaneça por longo tempo em oração solitária, especialmente em tempos de provação. A oração familiar, a oração em grupo e a oração na igreja serão insuficientes. Esses tipos de oração são bastante preciosos, porém as melhores devoções são aquelas realizadas onde nenhum outro ouvido nos escuta, exceto o de Deus.
A oração do Salvador foi humilde. Lucas declara que Jesus se ajoelhou, mas outro evangelista diz que Ele “prostrou-se em terra”. Onde, então, deve ser seu lugar, humilde servo do grande Mestre? Quanta cinza e pó deveriam cobrir sua cabeça! A humildade nos dá segurança em oração. Não existe qualquer esperança de prevalecermos com Deus, exceto se nos humilharmos para que Ele nos exalte no devido tempo.
O Salvador fez a oração de um Filho -“Aba, Pai” (Marcos 14.36). Você descobrirá que reivindicar nossa adoção é uma fortaleza no dia da provação. Como um súdito, você não tem direitos, pois os perdeu, por conta da traição; mas nada pode confiscar de um filho o direito à proteção do pai. Diga: “Meu Pai, ouve o meu clamor”. Observe que a oração do Salvador foi também perseverante. Nosso Senhor orou três vezes. Seja como a viúva persistente, cuja vinda frequente obteve o que a primeira súplica não conseguiu. Finalmente, a oração do Salvador foi resignada. “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22.42). Resigne-se, e Deus atenderá . Que tudo seja como Deus quer, e Ele determinará o que é melhor. Contente-se em deixar suas orações nas mãos dele, que sabe quando, como e o que lhe dar, bem como o que não dar. Suplicando deste modo, com fervor, humildade e resignação, você prevalecerá.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Porém Naamã muito se indignou e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do SENHOR, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso
(2 Reis 5:11).

NAAMÃ (1)

Como o comandante do exército do rei da Síria, Naamã tinha uma alta posição na sociedade. Profissionalmente bem sucedido, pessoalmente um personagem e corajoso estimado por seus semelhantes, ele deveria estar contente, se apenas uma coisa fosse de outra forma: ele sofria de lepra incurável.
Seguindo o conselho de sua empregada, Naamã foi para Israel encontrar-se com o profeta Eliseu, na esperança de ser curado. Mas a mensagem que Eliseu enviou a este homem de alta patente foi: "Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne te tornará, e ficarás purificado". Naamã não contava com isso! O versículo de hoje mostra sua raiva.
Esta história é instrutiva, já que ela ilustra a forma de salvação. A lepra na Bíblia é uma figura do pecado que torna o homem inadequado para a presença de Deus, e causa a sua eterna condenação. O meio da salvação de Deus é apresentado no evangelho, a boa nova de Jesus Cristo. Este caminho é claro e simples. Ele não atende o nosso senso de importância, nem apela para nossa tendência para o espetacular, que agrada nossos sentimentos.
Naamã esperava que Eliseu o recebesse pessoalmente, mostrando respeito por sua alta posição. Ele pensou que Eliseu iria realizar algumas ações impressionantes para curá-lo. Em vez disso, Eliseu apenas enviou-lhe uma mensagem.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia: “Sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só.” (João 16.32)
Poucos se envolveram nas aflições do Getsêmani. A maioria dos discípulos não havia ainda crescido suficientemente na graça, para serem admitidos a contemplar os mistérios da “agonia”. Ocupados com a celebração da Páscoa em seus próprios lares, os discípulos representam os muitos que vivem de acordo com as Escrituras, mas são apenas bebês quanto ao espírito do evangelho. Somente onze homens tiveram o privilégio de entrar no Getsêmani e ver “essa grande maravilha” (Êxodo 3.3). E, dos onze, oito permaneceram distantes, eles tinham companheirismo mas, não daquele tipo íntimo ao qual homens grandemente amados são acolhidos. Somente três, altamente favorecidos, puderam se aproximar do véu do misterioso sofrimento de nosso Senhor. No outro lado daquele véu, mesmo esses três não puderam entrar. Uma determinada distância tinha de existir entre eles e o Senhor. Ele devia pisar sozinho o lagar (ver Isaías 63.3). Pedro e os dois filhos de Zebedeu representam os poucos, experientes e eminentes santos, aos quais nos referimos como “Patriarcas”. Tendo feito coisas grandiosas, em águas grandiosas, eles, em certa medida, podiam medir as enormes ondas da emoção de seu Redentor.
Alguns santos escolhidos por Deus receberam o privilégio de entrar no círculo íntimo de nosso Senhor e ouvir as súplicas do Sumo Sacerdote em agonia; isto para o bem de outros e o fortalecimento deles mesmos em futuros, especiais e terríveis conflitos. Tiveram comunhão com Ele em seus sofrimentos e se conformaram com Ele na sua morte (ver Filipenses 3.10). Apesar disso, mesmo esses santos privilegiados não puderam penetrar nos lugares secretos da aflição de nosso Senhor . “Teus desconhecidos sofrimentos” é a notável expressão usada na liturgia grega. Havia uma câmara interior na agonia de nosso Senhor, fechada ao conhecimento e à comunhão dos homens. Ali, Jesus foi deixado “só”. Ali, Jesus era, mais do que nunca, o “dom inefável” (ver 2 Coríntios 9.15).

domingo, 20 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Ele [a saber, um anjo do Senhor] e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?
(1 Reis 19:9).

UMA PERGUNTA TERRÍVEL DE OUVIR

Elias teve o privilégio de obter uma grande vitória da fé no monte Carmelo. Deus Se manifestou a favor de Seu servo de maneira notável. E que impressionante testemunho isso foi para o povo apóstata! Mas sua própria fé começou a vacilar. Diante das ameaças de vingança da ímpia rainha Jezabel e da inconstância das pessoas, ele fugiu para uma caverna solitária. Ele também teve de aprender que o período pós-vitória é mais perigoso para um crente do que a batalha em si mesma. Mas Deus o procurou e lhe fez uma pergunta incisiva: "Que fazes aqui, Elias?".
Como foi diferente com o nosso Senhor, profeticamente designado como "meu servo!". Ele experimentou toda a profundidade do que está expresso nas palavras: "Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças" (Isaías 49:4). No entanto, nada poderia impedi-Lo de servir a Deus "para sempre", como está descrito no servo hebreu (Êxodo 21:6). Apesar de Seu próprio povo tê-Lo rejeitado, Ele perseverou em Seu serviço, "sendo obediente até à morte e morte de cruz" (Filipenses 2:8). Isso nos incentiva a observá-Lo.
Quanto a Elias, no entanto, devemos nos perguntar se temos ouvido a voz de Deus nos perguntando: "O que você está fazendo aqui?". Se experimentarmos a decepção com outros crentes ou o aparente fracasso no serviço, não durmamos sob uma árvore nem fujamos para uma caverna como Elias. Nessa situação, somente a comunhão com o Senhor pode nos ajudar. É melhor perguntar "O que tu queres que eu faça, Deus?" do que ouvir "O que você está está fazendo aqui?".

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia: “Meu amado.” (Cântico dos Cânticos 2.8)
Este é um nome precioso que a Igreja do passado deu ao Ungido do Senhor. A Igreja cantou: “O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios” (Cântico dos Cânticos 2.16). Em seu cântico dos cânticos, ela sempre O chama por este nome deleitável – “meu Amado!” Mesmo durante o longo inverno, quando a idolatria mirrou o jardim do Senhor, os profetas da Igreja encontraram ocasião para deixar de lado, por algum tempo, o fardo do Senhor e cantar, como o fez Isaías: “Cantarei ao meu amado o cântico do meu amado a respeito da sua vinha” (Isaías 5.1).
Embora os santos nunca tivessem visto a face do Senhor, pois Ele ainda não se havia tornado carne e habitado entre nós, e apesar de nenhum homem ter contemplado a glória dele, o Senhor foi “a consolação de Israel” (Lucas 2.25), a esperança e a alegria de todos os eleitos, o “amado” de todos os que eram justos diante do Altíssimo.
Nós, que estamos nos dias de verão da Igreja, desejamos falar sobre Cristo como o Amado de nossa alma e sentir que Ele é preciosíssimo, “o mais distinguido entre dez mil” (Cântico dos Cânticos 5.10) e “totalmente desejável” (Cântico dos Cânticos
5.16). O fato de que a Igreja ama o Senhor é tão verdadeiro, que o apóstolo ousou desafiar todo o universo a separá-la do amor de Cristo e declarou que nem perseguição, nem aflição, nem perigos, nem opressão, nem espada têm sido capazes de separá-la do amor de Cristo (ver Romanos 8.35). O apóstolo se orgulhou com alegria: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37). Oh, que nós conheçamos mais de Ti, Senhor precioso.
Minha única possessão é o teu amor; Embaixo, na terra, ou em cima, no céu; Não tenho qualquer outro abrigo.
Com intenso fervor, eu oro, a cada dia,
Te peço, imploro: eu quero estar contigo!

sábado, 19 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças
(Apocalipse 5:12).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 7:1-10)

Em resposta à oração do rei, fogo desce do céu e consome o holocausto. Pela segunda vez (5:14), a glória do Senhor enche a casa. E até o tempo de Ezequiel (Ezequiel 10:18; 11:23) ela permanece ali.
O temor que tal glória inspira evita a entrada dos sacerdotes na casa (5:14; 7:2). Em contraste, pensemos em nossa posição eterna. O Senhor deseja ter os Seus ao redor de Si em glória. No monte da transfiguração, quando o Senhor se manifestou aos discípulos, Elias e Moisés estavam com Ele na nuvem brilhante, chamada de "Glória Excelsa" (2 Pedro 1:17; Mateus 17:5).
Todo o povo se ajoelhou e irrompeu em canção, que será ouvida no reinado milenar: "Louvai ao Senhor, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre" (v. 3; Salmo 136). Depois disso, foram oferecidos sacrifícios em grande quantidade: 22 mil bois e 120 mil ovelhas. Que contraste entre o que foi oferecido aqui e a "única oferta" pela qual fomos santificados e feitos perfeitos: a "do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez" (Hebreus 10:10, 14). O sangue de Cristo fez o que era impossível ao sangue de touros e bodes (Hebreus 10:4).
Salomão e o povo tiveram o privilégio de oferecer sacrifícios ao Senhor na dedicação do templo. Mas, e nós, cristãos? Nosso privilégio é incomparavelmente maior, pois já não temos de oferecer, mas, sim, de aceitar e crer no sacrifício que o Filho de Deus fez por nós!

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Pela fé, se fortaleceu.” (Romanos 4.20)
Crente, cuide de sua fé. Lembre-se: a fé é o único meio pelo qual você pode obter bênçãos. Se ao Senhor pedimos bênçãos, nada, exceto a fé, pode trazê-las até nós. A oração não pode obter bênçãos do trono de Deus, se não for sincera e de pessoas crentes. A fé é o mensageiro angelical entre a alma e o Senhor Jesus, na glória. Se a fé estiver retraída, não poderemos enviar orações ao Senhor nem receber as respostas. A fé é um fio telegráfico que une o céu à terra e por meio do qual as mensagens do amor de Deus correm tão rapidamente, que, antes de clamarmos, Ele nos ouve. Entretanto, se o fio telegráfico da fé estiver rompido, como poderemos receber a promessa?
Estou em problemas? Por meio da fé, posso receber ajuda. Estou sendo atacado pelo inimigo? Pela fé, a minha alma descansa em seu querido refúgio, em Deus. Mas, sendo a fé ausente, a nossa súplica a Deus será inútil. Não existe qualquer outro meio de comunicação entre a alma e Deus. No mais rigoroso inverno, a fé é a estrada pela qual os cavalos da oração viajam; mas, bloqueada a estrada, como podemos nos comunicar com o grande Rei?
A fé me proporciona união com a Divindade. A fé me reveste do poder de Deus e me coloca ao lado da onipotência de Jeová. A fé assegura-me que cada atributo de Deus está em minha defesa. Ajuda-me a desafiar as hostes do inferno. Faz-me marchar triunfante sobre o pescoço dos meus inimigos. Mas, sem fé, como posso receber alguma coisa do Senhor? Aquele que hesita não deve esperar que receberá alguma coisa de Deus (ver Tiago 1.7)! “Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9.23).

sexta-feira, 18 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Sexta-feira 18 Março
Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá
(Salmo 27:10).

A CONVERSÃO DE STEPHEN

Stephen, um pequeno menino Africano, tinha sete anos de idade quando sua mãe o abandonou. Logo passou a viver nas ruas. Ele satisfazia a sua fome com os restos de comida nas latas de lixo dos brancos e dormia debaixo de uma ponte. Na idade de 14 anos, ele se juntou a uma gangue violenta e mais tarde a uma organização marxista que pretendia libertar a terra; deram-lhe a tarefa de promover agitação entre a população de sua cidade.
Nas cercanias da cidade foi colocada uma tenda de uma missão. Armado com bombas de gasolina Stephen, agora com 19 anos de idade, misturou-se com os presentes. O testemunho de uma conversão no início da reunião o impressionou e o obrigou a continuar ouvindo. Ele ouviu sobre o pecado e o que ele pode levar a fazer, por exemplo, violência e seu consequente fim. Stephen ficou perplexo. Ele pensou que o pregador estava falando com ele pessoalmente. Como ele sabia sobre sua vida?
Então Stephen ouviu sobre a graça salvadora de Deus. No final, ele tinha se esquecido do motivo pelo qual tinha vindo. Ele foi até o pregador e contou-lhe a história de sua vida. A promessa no versículo de hoje foi lido para ele.
A consciência de Stephen o condenou por seus pecados e o seu coração foi conquistado pelo amor de Deus. Pela primeira vez em sua vida se ajoelhou para orar a Deus. Ele sentiu que Deus o amava e o estava esperando. Então orou: "Meus pais não me querem. Ó Deus, me receba. Eu me arrependo de todo o mal que fiz. Senhor Jesus, perdoa-me e receba-me agora".
Stephen teve a certeza de que Deus o havia perdoado e aceitado. Um jovem perdido entre milhões de africanos havia sido encontrado pelo Senhor Jesus; que lhe deu alívio, paz duradoura e alegria.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia: “Todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus.” (Gálatas 3.26)
A paternidade de Deus é comum a todos os seus filhos. Ó Pouca-Fé, às vezes, você diz: “Oh! que eu tenha a coragem de Cristão, para que possa empunhar a espada do Senhor e ser tão valente quanto Ele! Mas, infelizmente, eu tropeço diante do menor obstáculo, e até uma sombra me faz sentir medo”. Ouça, Pouca-Fé, o Cristão é filho de Deus, mas você também é filho de Deus. Cristão não é nem um pouco mais filho de Deus do que você o é. Pedro, Paulo, os apóstolos imensamente favorecidos, faziam parte da família do Altíssimo. E você também. O crente fraco é um filho de Deus tal como o crente forte.
Todos os nomes dos crentes encontram-se no mesmo registro da família. Um crente pode ter mais graça do que outro; contudo, Deus, nosso Pai celestial, possui o mesmo coração para com todos os seus filhos. Um crente pode realizar obras mais poderosas e trazer mais glória ao nome de seu Pai, mas aquele cujo nome é o menor no reino dos céus é filho de Deus tal como aquele que se encontra entre os poderosos homens do Rei.
Que esta verdade nos anime e nos console, quando nos aproximamos de Deus e Lhe dizemos: “Pai nosso!” Porém, enquanto somos consolados por sabermos esta verdade, não descansemos contentes com uma fé pequena; em vez disso, como os apóstolos, devemos pedir que nossa fé seja aumentada. Não importa o quão frágil é a nossa fé; se ela é verdadeira fé em Cristo, alcançaremos o céu, no final de nossa vida; contudo, em nossa peregrinação não honraremos nosso Mestre o bastante, nem teremos abundância de alegria e paz. No entanto, se você deseja viver para a glória de Cristo e ser feliz na obra dele, procure ser cheio do espírito de adoção cada vez mais e mais.
Esta aliança permanece segura, ainda que se curvem os antigos pilares da terra;
O forte, o frágil e o débil agora são um em Jesus.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

Mas este [Jesus Cristo], havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus.
Jesus, nosso Senhor, o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação
(Hebreus 10:12; Romanos 4:24-25).

O SACRIFÍCIO DE CRISTO

No obituário de um autor, um crítico literário escreveu que seu lamentável fim lhe permitiu transfigurar o sofrimento humano e atribuiu a isso o seu sentido espiritual apropriado: libertação e redenção.
A ideia de que através do sofrimento as pessoas podem criar o céu na terra e que a alegria na vida além compensa o que foi sofrido aqui, é generalizada. Esta maneira de pensar é, no entanto, errada e antibíblica.
O sofrimento humano, por mais doloroso que seja, nunca pode trazer a redenção. Provações podem ser difíceis e suportadas com muita paciência, mas elas não podem erradicar a menor das injustiças.
Mesmo os sofrimentos que as pessoas infligiram ao Senhor Jesus Cristo desde o berço até a cruz não podem expiar os pecados da humanidade. Eles lançam uma maravilhosa luz na perfeição dAquele que os padeceu, mas de nada valeram para a redenção. A Bíblia ensina claramente que só os sofrimentos de Cristo, nas mãos de Deus, durante as três horas de escuridão, fizeram propiciação pelos pecados diante de Deus: "Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus" (1 Pedro 3:18 ).
Quem poderia acrescentar algo a esse sacrifício? Cristo cumpriu todas as exigências da santidade de Deus. Por isso, Deus ressuscitou o Seu Filho dos mortos e O exaltou junto a Ele na glória.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Recomendando-nos … que nos lembrássemos dos pobres.” (Gálatas 2.10)
Por que Deus permite que muitos de seus filhos sejam pobres? Se Ele desejasse, poderia fazer com que todos eles se tornassem ricos. Poderia deixar sacolas de ouro à porta da casa deles e prover-lhes uma enorme renda anual. Poderia espalhar ao redor da casa deles abundância de provisões, assim como Ele fez as codornas caírem no arraial de Israel e chover pão do céu, para alimentar os israelitas. Não há necessidade de serem pobres os filhos de Deus, exceto se Ele vir que isto é o melhor. “Pois são meus todos os animais do bosque” (Salmos 50.10). Deus poderia suprir seus filhos. Poderia fazer com que os mais ricos e os mais poderosos trouxessem todo o seu poder e riqueza e os depositassem aos pés dos filhos dele, visto que o coração de todos os homens está nas mãos dele.
No entanto, Ele resolveu não agir deste modo. Por quê? Existem muitas razões. Uma delas é esta: Deus quer dar a nós, que somos bastante favorecidos, oportunidade de mostrar nosso amor por Jesus. Mostramos nosso amor por Ele, quando cantamos a seu respeito e Lhe dirigimos nossas orações. Todavia, se não houvesse pessoas necessitadas no mundo, perderíamos o agradável privilégio de evidenciar nosso amor por meio de ministrarmos, ofertando aos irmãos mais pobres. Ele determinou que, deste modo, provemos não se fundamentar nosso amor apenas em palavras, mas em verdade e em atitudes. Se amamos verdadeiramente a Cristo, nos preocuparemos com aqueles que são amados por Ele. Não devemos considerar um dever, e sim um privilégio o proporcionarmos alívio aos pobres do rebanho do Senhor, relembrando as palavras dele mesmo: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40). Certamente, esta promessa é doce o suficiente e, esta causa, forte o suficiente para induzir-nos a ajudar outros com mão disposta e coração amoroso -lembrando que tudo que fazemos pelo povo dele, é graciosamente aceito por Cristo como se feito para Ele mesmo.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Sou forasteiro à tua presença.” (Salmos 39.12)
Ó Senhor, eu sou forasteiro à tua presença, mas não para Ti. Ó Senhor, a tua graça removeu com eficiência toda a minha alienação natural para contigo. Agora, em comunhão contigo, ando neste mundo pecaminoso como um peregrino em um país estranho. Tu és um estranho em teu próprio mundo. Os homens Te esquecem, Te desonram, estabelecem novas leis, costumes estranhos e não Te conhecem. Quando o teu querido Filho veio para aqueles que eram seu povo, eles não O receberam (ver João 1.11). Ele esteve no mundo, o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu (ver João 1.10). Nunca um estrangeiro foi considerado de caráter tão questionável quanto teu amado Filho entre seu próprio povo. Portanto, não devo me admirar se, ao viver a vida de Jesus, eu for um estranho e desconhecido neste mundo. Ó Deus, não quero ser cidadão de um lugar no qual o Senhor Jesus foi um estrangeiro. As mãos traspassadas dele desataram as cordas que prendiam minha alma a este mundo; agora me sinto um estranho na terra. Um bárbaro se sentiria mais à vontade num meio social elegante do que eu poderia me sentir na companhia de pecadores. No entanto, eis a doçura de meu quinhão: sou um estranho juntamente contigo; Tu és meu companheiro no sofrimento e na peregrinação. Oh! que gozo é peregrinar com este bendito Companheiro! O coração arde em meu íntimo, quando Tu falas comigo e, apesar de ser um viajante, sou muito mais abençoado do que os que sentam em tronos ou moram em casas confortáveis.
Para mim, não há lugar, nem tempo; Meu país será onde Deus quiser.
Posso ficar calmo e quieto, No lugar, onde Deus estiver.
Quando procuramos um lugar ou dele fugimos, a alma é infeliz em qualquer lugar.
Mas com Deus a guiar nosso caminho, sempre é gozo sair ou ficar.

Todo Dia Com Paz

Ouvi, pois, isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre
(Salmo 50:22).

JESUS, A SALVAÇÃO DE DEUS

Muitas pessoas têm verdadeiramente se esquecido de Deus. Eles já não contam com Ele, nem querem saber nada sobre Ele. Mas Deus está lá. Ele faz perguntas a Suas criaturas; Ele não é indiferente quanto ao seu destino. Ele não quer que elas se tornem vítimas do julgamento sem qualquer esperança de salvação, pois o julgamento deve cair sobre todos os que O ignoram.
Já podemos ver as conseqüências dessa consciente rejeição de Deus: "E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;  sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos..." Esta deprimente lista não está completa, você pode lê-la em Romanos 1:28-31.
No entanto, Deus não desistiu da humanidade de modo algum. Ele quer que paremos e prestemos atenção. Ele não quer que soframos Seu julgamento. Ele nos diz: "Considere isto: Eu não desejo executar justiça; Eu provi um Salvador!"
Esse Salvador é o Seu próprio Filho amado, o Senhor Jesus Cristo. Sofrendo e morrendo na cruz, Ele fez a expiação do pecado e suportou o julgamento por nós.
Para quem quiser ser salvo, Jesus Cristo está lá esperando por ele. Quem se reconhecer pecador diante de Deus e crer em Cristo e em Seu sacrifício, obtém o perdão dos seus pecados e a paz com Deus.

terça-feira, 15 de março de 2016

Todo Dia Com Paz

E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia
(Daniel 1:8).

UM FIRME PROPÓSITO

Seguindo as palavras de abertura deste livro profético, podemos imaginar Daniel como um jovem inteligente, de boa aparência, que, embora em cativeiro, estava em uma posição privilegiada. Não seria lógico que ele fizesse todo o possível para manter o favor que desfrutava, fosse qual fosse o preço? Mas Deus estava no controle dos acontecimentos. No versículo 2, lemos que o próprio Deus entregou Jeoaquim, rei de Judá, nas mãos de Nabucodonosor. Como resultado do juízo de Deus sobre o povo apóstata, Jerusalém havia sido destruída, bem como seus muros e seu templo. Como cativo, Daniel colocaria sua vida em risco se se rebelasse contra a ordem do rei.
Mas tais considerações não impediram Daniel de permanecer fiel ao seu Deus. Lemos que ele "assentou no seu coração".
Como é importante para nós tomarmos uma decisão consciente em nosso coração de nos abstermos de qualquer coisa que possa nos contaminar e atrapalhar nossa comunhão com Deus. Isso exige autodisciplina, e podemos pedir a Deus a força necessária para tal.
Daniel não estava sozinho. Entre os presos estavam três outros jovens, Ananias, Misael e Azarias, que também haviam decidido servir a Deus incondicionalmente. Parece que Daniel era o porta-voz deles, pois foi ele quem fez o pedido ao mestre dos eunucos de tal maneira que este o ouviu.
Buscamos servir ao Senhor em um ambiente hostil? É encorajador quando existem outros com o mesmo desejo. Porém, se não tivermos companhia, sigamos no mesmo propósito de amar e servir a Deus, ainda que sejamos os únicos na multidão.

15 de Março – Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia: “Fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 2.1)
Cristo, em Si mesmo, possui graça sem medida, mas não a conservou apenas para Si. Assim como o reservatório esvazia toda sua água pelos canos, Cristo se esvaziou de sua graça pelo seu povo. “Porque todos nós temos recebido de sua plenitude e graça sobre graça” (João 1.16). Até parece que Ele possui graça apenas para distribuí-las a nós. Como uma árvore, Ele produz doces frutos, a fim de serem colhidos pelos necessitados. A graça dele sempre está disponível e sem custo algum. Da mesma forma que o sangue no corpo, embora flua do coração, pertence igualmente a cada membro, assim as influências da graça são a herança de cada santo unido ao Cordeiro. Neste sentido, há doce comunhão entre Cristo e sua igreja, porquanto ambos experimentam a mesma graça. Esta é a verdadeira comunhão: quando a seiva da graça flui do tronco ao ramo e quando se percebe que o próprio tronco é sustentado pelo alimento que nutre o ramo. Enquanto de Jesus recebemos graça e mais constantemente reconhecemos que ela veio dele, nós O veremos em comunhão conosco e desfrutaremos da alegria desta comunhão com Ele. Usemos diariamente nossas riquezas, retirando dele o suprimento que precisamos. Façamos isto tão destemidamente quanto aqueles que tiram dinheiro da carteira.

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