domingo, 31 de maio de 2020

"Os teus olhos verão o rei na sua formosura." Isaías 33.17
Quando perguntamos: "Senhor, quanto tempo ainda vai demorar a Tua volta?" será que o nosso coração não nos responde: "Até que você esteja realmente preparado para recebê-lO"? Lembremos de Apocalipse 19.7: "...cuja esposa a si mesma já se ataviou." O Espírito Santo faz os últimos preparativos para preparar a esposa do Cordeiro, para que ela de fato esteja pronta para se encontrar com seu noivo celestial. A pergunta é: será que estamos permitindo que o Espírito Santo esteja nos preparando realmente, por meio da Palavra de Deus, para podermos vê-lO como Ele é? O Senhor não é como você O imagina ou como você O experimentou em sua vida. Sua glória, Sua misericórdia, Sua beleza são infinitamente maiores e mais magníficas! Quando O virmos, nos prostraremos diante dEle, e, como a rainha de Sabá, diremos admirados: "Eis que não me contaram a metade..." E aqui inevitavelmente chega aos nossos ouvidos a Sua ordem: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Pare por um momento, e pergunte a si mesmo: do jeito como sou agora, neste instante, será que tenho condições de ver a Jesus como Ele é?
Wim Malgo

sábado, 30 de maio de 2020

Gálatas 4:19-31

O apóstolo está cheio de angústia e perplexidade. Terá sido em vão seu paciente trabalho? (v. 11). Ele se sente obrigado a voltar a ensinar aos gálatas os rudimentos do Evangelho. Aproveitemos a oportunidade para voltar a aprendê-los com eles. Paulo lamenta não poder ensinar de viva voz a seus filhos espirituais (v. 20), mas compreendemos a razão disso: Deus queria dar-nos esta epístola. Contudo, você dirá, nós dificilmente correríamos o mesmo risco hoje de colocar-nos novamente sob a lei. Quão pouco nos conhecemos! Cada vez que nos comprazemos em nossa conduta, com a impressão de que em troca dela Deus nos deve algo, isso não é nem mais nem menos que legalismo. Cada vez que tomamos uma resolução sem contar com o Senhor, cada vez que nos comparamos a outros para o nosso proveito próprio, manifestamos esse espírito de justiça própria, inimigo declarado da graça (v. 29). Para ilustrar essa inimizade, Paulo usa os dois filhos de Abraão. Isaque, o filho da promessa, é o único que tem direito à herança. Ismael, filho segundo a carne, nascido da escrava Hagar, não tem nenhum direito às riquezas e bênçãos paternas. Pertencemos todos à Jerusalém lá de cima? Com Abraão, Isaque e Jacó, somos "herdeiros com ele da mesma promessa", a cidade celestial? (v. 26; Hebreus 11:9-10 e 16).

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Gálatas 3:15-29

O apóstolo explica por que a lei em nada muda as promessas divinas. Estas foram feitas antes da lei, e Deus não pode desfazê-las. Em particular, elas foram feitas à semente de Abraão, a saber, a Cristo (v. 16). Nada poderia anular ou contradizer o que Deus tinha garantido a Seu Amado - e aos que Lhe pertencem. "Qual, pois, a razão de ser da lei?" (v. 19). Ela tem sido comparada a um espelho. Ela mostra a minha sujeira, mas é tão incapaz de retirá-la de mim quanto é o espelho de lavar-me. Não é esta a sua função. A lei serve para me convencer de pecado e por isso mesmo me conduz a Cristo (v. 24). Depois disso o seu papel é concluído, como o mestre que preparou seus alunos para ascender a um nível mais elevado. Penosa escola, na verdade, é a da lei! Ela me ensina que sou um pecador, mas não me torna justo; revela-me que estou morto, mas não tem o poder de me fazer viver; faz-me ver que careço de força, mas não me dá nenhuma. Tudo o que me falta encontro então no Senhor Jesus.
O batismo é um sinal público de que o redimido tem sido posto à parte para Cristo, por meio de Sua morte. Você, que foi batizado, é realmente um filho de Deus mediante a fé em Cristo Jesus? Foi verdadeiramente revestido de Cristo? (vv. 26-27). É algo muito grave vestir um uniforme que não lhe é autorizado.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Gálatas 2:11-21

Em que consistia a gravidade desse retorno à lei? Por que Paulo o toma tão seriamente a ponto de reprovar Pedro publicamente por sua atitude equivocada? (vv. 11-14). É que o fato de encorajar os crentes a retornar ao judaísmo e a confiar nas obras estava, na realidade, dizendo que a obra do Senhor Jesus não era suficiente. Eis como muitos cristãos em nossos dias parecem pensar. Eles reconhecem, em princípio, o valor expiatório do sacrifício de Cristo, mas, ao mesmo tempo, fundamentam a salvação sobre suas próprias obras e sobre a prática de sua religião. Fazem o que podem e contam com Deus para o resto. Respondemos a eles com o versículo 16: "... o homem não é justificado por obras da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus". Um meio tão simples? Sim, mas proporcionado por uma Pessoa imensamente poderosa! É o "Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (v. 20). Qual é a minha parte nesta obra? A que pode ter um morto, a saber, nenhuma. Tendo sido crucificado com Cristo, estou livre da lei e, "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". Amigo leitor, a quem o Senhor ama, você pode fazer suas essas benditas declarações com toda a sinceridade?

quarta-feira, 27 de maio de 2020

"Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido?" João 14.9
O conhecimento cada vez mais profundo do Senhor Jesus é de vital importância para cada filho de Deus. A Bíblia, quando fala desse conhecimento, não se refere a um conhecimento intelectual do Senhor Jesus, mas muito mais a um conhecimento espiritual. O conhecimento espiritual do Senhor Jesus é transformado em nós em rios de água viva. O fruto glorioso do conhecimento do Senhor Jesus Cristo é você se tornar semelhante à Sua morte: "...para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte." Uma palavra poderosa! Aquele que O conhece se torna disposto a se tornar semelhante à Sua morte, isto é, Sua morte na cruz. Mas isso significa o fim das obras e dos apetites da carne! A concordância com a cruz sempre foi a maior luta contra a vontade da carne! Você luta e se esforça, mas, assim mesmo, não reconhece o Senhor crucificado, e, como conseqüência, não reconhece o mistério da cruz, o triunfo de Jesus: "Está consumado!" A vitória sobre a carne pecaminosa foi ganha há muito tempo! Você só precisa estar disposto a se tornar semelhante a Jesus. Você deve concordar: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum", e depois continuar unido a Jesus na cruz!
Wim Malgo

domingo, 24 de maio de 2020

"Ele, porém, guardou silêncio, e nada respondeu." Marcos 14.61
É muito interessante observar como Jesus usou o silêncio em Sua vida. Esse silêncio é parte da Sua vitória conquistada. As provocações debochadas dos inimigos: "...desce da cruz" esmoreceram e emudeceram porque Ele se calou. Seu grito triunfal: "Está consumado!" soou mais poderosamente em meio ao Seu sereno silêncio, e acabou levando o capitão a dizer: "Verdadeiramente este era Filho de Deus!." Mas Ele se calou. Quão pouco temos a índole de Jesus! Por que você defende tão ardorosamente a sua causa? Por que você vive a se defender? Pense no que fez seu Salvador: "...quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente." O Senhor Jesus estava decidido a seguir pelo caminho da morte para que nós pudéssemos viver. Por isso Ele se calou. Nós não podemos seguir nenhum caminho diferente daquele que Jesus seguiu, e este é o caminho da morte. A carne procura os seus direitos; o espírito se cala. Aqueles que são de Cristo conseguem ficar calados mesmo em meio às maiores injustiças. Mas aqueles que amam a própria carne se exaltam e falam alto. Você conhece o silêncio diante de Deus? Nosso falar com Deus em oração é importante, mas mais importante ainda é que Deus possa falar a nós. Você escuta o Senhor? Ele nos exorta: "Ouvi-me atentamente".

sábado, 23 de maio de 2020

2 Coríntios 12:11-21

Que tristeza para o apóstolo saber das calúnias contra ele (vv. 14 e 16; 7:2-3; comparar com Atos 20:33). Com uma conduta irreprovável, ele não deixou de andar, juntamente com seus companheiros de obra, nas "mesmas pisadas" de Cristo (v. 18). Se ele responde extensivamente às acusações, não é para se justificar, mas visando a edificação de seus amados coríntios (v. 19). De fato, não reconhecer o ministério de Paulo era o mesmo que rejeitar a autoridade da Palavra divina que ele pregava. Hoje em dia, quantos pretensos cristãos rejeitam alguma parte da Palavra inspirada e particularmente as epístolas de Paulo! Os versículos 20 e 21 nos mostram a que pecados conduzem essa negligência e esse desprezo.
Assim, neste capítulo "encontramos o mais glorioso estado ao qual um cristão pode ser elevado... e a mais miserável condição na qual ele pode cair... Que contraste entre essa elevação do terceiro céu e a vil degradação carnal! E o cristão é capaz de se encontrar em ambas as situações! Que lição e que advertência para cada crente!" (John N. Darby).

sexta-feira, 22 de maio de 2020

"Visto que pelo seu divino poder nos têm sido doadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude." 2 Pedro 1.3
Pelo seu andar perseverante com Deus, Enoque aprendeu a conhecê-lO cada vez melhor, e, desta maneira, ficou cada vez mais firme no Senhor. Enoque foi por toda parte com seu Deus. No campo, o Senhor estava com ele! No lar, o Senhor estava com ele! Nas visitas, o Senhor estava ao seu lado! Quanto mais perseverantemente andamos com Deus, mais O reconhecemos e mais somos capacitados a andar com Ele sem vacilar. Enoque nunca viu a Deus, mas mesmo assim se firmou nEle como se O visse. Um dia, de repente, foi como se uma mão lhe fosse estendida e uma voz lhe dissesse: "Enoque, venha, está na hora..." – e nesse mesmo instante ele já se encontrava na presença do Senhor, e, com indescritível alegria, pode ver Aquele com quem havia andado tanto tempo. A Bíblia diz simplesmente: "...não foi achado, porque Deus o trasladara." Esta frase mostra que, aparentemente, aconteceu uma ansiosa procura por Enoque, mas ele havia sumido! Como o arrebatamento de Enoque foi possível? Esta é a resposta: ele viveu e andou com Deus. Durante trezentos anos, ele permaneceu na santificação, permaneceu no amor, perseverou em oração e por isso foi um bom testemunho do amor de Deus.
Wim Malgo

quinta-feira, 21 de maio de 2020

2 Coríntios 11:16-33

Estes ataques contra o ministério de Paulo conferem uma oportunidade para que o Espírito Santo nos dê uma idéia mais clara de suas obras e sofrimentos. Sim, ele era um ministro de Cristo e pode enumerar as provas disso: uma longa lista de sofrimentos suportados por amor ao Evangelho. Os versículos 23 a 28, 31 e 32 detalham o que o apóstolo chama em 4:17 de sua "leve e momentânea tribulação". Mas qual recurso divino o sustentava para que ele suportasse todas essas excepcionais provas? Um "eterno peso de glória" estava constantemente em seus pensamentos: Cristo na glória, sua eterna recompensa.
Queridos amigos, retenhamos esse segredo: quanto mais tempo dedicarmos nosso pensamento ao Senhor, menos tempo teremos para pensar em nossas pequenas dificuldades - e o que elas são, comparadas às tribulações do apóstolo? Quanto maior peso o eterno amor divino tiver na balança do nosso coração, menos importância terão as circunstâncias momentâneas que nos afligem. Contudo, existe uma coisa que nunca devemos esquecer: "a preocupação com todas as igrejas" (v. 28). Esta preocupação se manifesta, em primeiro lugar, mediante as orações. Que o Senhor nos conceda um genuíno amor por Sua Igreja e por de seus membros individualmente.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

2 Coríntios 11:1-15

Falsos apóstolos queriam tomar o lugar de Paulo no coração dos coríntios. Por essa razão, ele se vê obrigado a falar de si mesmo, e é o que chama de sua "loucura". Mas não fez isso para exigir a afeição dos crentes em proveito próprio (ver 12:15). Ele era zeloso por Cristo e veementemente reivindica o amor deles para o único Esposo da Igreja.
Os coríntios corriam o risco de dar ouvidos a um "evangelho diferente" (v. 4). Eles eram menos espirituais que os efésios, que provaram "os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são" (Apocalipse 2:2) e os acharam mentirosos. Muitos cristãos correm o mesmo risco que os coríntios, porque, no fundo, consideram o verdadeiro cristianismo demasiado exigente. Contrariamente, um evangelho que exalta o homem e que conceda lugar à carne será muito bem aceito.
Por trás desses obreiros enganadores, o apóstolo desmascara Satanás, o senhor deles. Outrora um resplandecente querubim (Ezequiel 28:12-14), Satanás ainda sabe como transformar sua aparência a fim de enganar os homens com sua astúcia, tal como fez com Eva (vv. 3 e 14). E ele é muito mais perigoso quando se apresenta como sutil serpente do que quando nos ataca de frente como um leão que ruge (1 Pedro 5:8). Acabaremos com suas armadilhas apegando-nos firmemente à Palavra de Deus.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

2 Coríntios 9:1-15

Para não termos muitas perdas no dia da colheita, semeemos - ou melhor, demos - abundantemente durante a atual estação de semeadura (v. 6; Lucas 6:38; Deuteronômio 15:10). O que Deus puser em nosso coração, façamos, e façamos alegremente. O que guardamos para nós mesmos não nos enriquecerá, e o que dermos não nos empobrecerá jamais (Provérbios 28:27). A graça de Deus nos assegurará a provisão "sempre, em tudo" com "ampla suficiência" (v. 8). Os versículos 11 a 14 nos lembram de que a generosidade desinteressada produz, nos que são ajudados, ações de graças a Deus e orações a favor dos ajudadores. Começando com um assunto que poderíamos julgar secundário, ou seja, o se dar aos outros, o apóstolo dirige nosso pensamento para os mais gloriosos temas: a humilhação do Senhor (8:9); e o dom inefável de Deus (v. 15). Aprendamos a passar dos pequenos fatos da vida cotidiana para as profundas verdades de nossa fé. Uma simples refeição, uma reunião familiar, um presente dado ou recebido com amor são oportunidades para dar graças a Deus e pensar no Dom por excelência: aquele que o Deus de amor enviou ao mundo (João 3:16).

domingo, 17 de maio de 2020

2 Coríntios 8:9-24

O que era o amor dos macedônios comparado ao supremo exemplo de "nosso Senhor Jesus Cristo"? Eles não haviam escolhido "sua profunda pobreza" (v. 2). Mas Ele, "Herdeiro de todas as cousas" (Hebreus 1:2), voluntariamente se fez pobre, deixando as glórias celestiais para nascer em um estábulo, não tendo nem mesmo onde reclinar a cabeça (v. 9; Salmo 40:17 e 41:1; Lucas 9:58). E para quê? Para enriquecer-nos com essas mesmas glórias e fazer de nós Seus co-herdeiros. Adorável mistério da graça!
Os coríntios não levaram a cabo seu louvável desejo de ajudar as igrejas. O apóstolo lhes escreve que o desejo deles era bom, mas a ação era ainda melhor. Freqüentemente nossas boas intenções... permanecem apenas intenções: querer oferecer uma Bíblia ou um calendário bíblico, querer visitar uma pessoa doente, querer prestar um pequeno serviço a alguém... Que Deus nos dê a mesma prontidão tanto para querer como para fazer (vv. 11-12). É Ele quem produz um e outro em nós, "segundo a sua boa vontade" (Filipenses 2:13), mas a demora entre o movimento do coração e o da mão provém de nossa própria negligência.
A preocupação do apóstolo Paulo era a de se guardar não somente de toda a desonestidade, mas também de toda a aparência do mal diante dos olhos dos homens.

sábado, 16 de maio de 2020

2 Coríntios 7:13-16; 8:1-8

A obediência dos coríntios havia motivado o gozo e o afeto de Tito e, em conseqüência, havia regozijado e confortado duplamente o apóstolo Paulo (7:13, 15). Mas eles estavam longe de possuir o mesmo zelo dos crentes da Macedônia (8:1-15). Estes últimos não tinham dado parte de seu tempo e de seus recursos; haviam dado a si mesmos por completo. Não aguardaram, como alguns, o final da vida para então dar a Deus apenas o resto de suas forças; "mas deram-se a si mesmos primeiro"... Tampouco começaram com o serviço aos santos (v. 4); não!, primeiramente eles se deram ao Senhor. E esse primeiro ato acarretou os demais. Eles também pertenciam aos apóstolos, servos do Senhor. Será que isso era uma coisa demasiado penosa para os macedônios? Muito pelo contrário! A "abundância de alegria" podia acompanhar "muita prova de tribulação" e "a profunda pobreza deles" também podia ser transformada "em grande riqueza da sua generosidade" (v. 2). Ao que facilmente chamaríamos de carga, eles chamaram de graça (v. 4).
Que Deus nos dê esta mesma bendita consagração ao nosso Senhor, ao qual nós temos o privilégio de servir, enquanto servimos aos Seus!

quarta-feira, 13 de maio de 2020

13 de Maio

"E pôs todas as cousas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas." Efésios 1.22-23
Atentemos para a repetida expressão "todas", "sobre todas as cousas", "em todas". Aqui vemos que o triunfo de nosso Senhor foi representado por Sua ascensão ao céu. Realmente, a ascensão do Senhor foi o triunfo definitivo sobre todo o poder de Satanás. Olhemos para o profundo e glorioso significado deste acontecimento. Antes de qualquer outra coisa, a ascensão de Jesus significou o fim de Sua humilhação, pois por ocasião de Sua ascensão se cumpriram as palavras: "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome." Se um dia seremos coroados com glória, então é porque nos humilhamos como o Senhor Jesus Cristo, nos humilhamos com Ele, nos identificando plenamente com Sua maneira de ser. O glorioso significado da ascensão do Senhor Jesus nos é revelado na carta aos Efésios: "Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as cousas." Isso significa que a ascensão do Senhor foi o cumprimento definitivo das profecias do Antigo Testamento que falam da Sua vinda. Da mesma maneira se cumprirá a profecia sobre Sua segunda vinda. Que promessa maravilhosa! Como poderíamos estar tristes, se a ascensão do Senhor nos garante Sua segunda vinda?

terça-feira, 12 de maio de 2020

2 Coríntios 4:16-18 e 5:1-10

Quanto cuidado nós dispensamos para conservar e aprimorar o "nosso homem exterior"! (v. 16). Que bom seria se o "nosso homem interior" fosse tão bem tratado como o exterior! O que renovava o coração do apóstolo era esse eterno peso de glória, sem nenhuma comparação com as tribulações que estava passando. Andando "por fé" e não por vista (v. 7), com os olhos da alma fixados nas coisas que não se vêem, mas que são eternas, ele desfrutava do penhor do Espírito (v. 5). Esta é a razão pela qual o apóstolo não desfalecia (4:1 e 16).
A idéia do tribunal de Cristo deveria produzir constantemente em nosso coração muito temor e ardor! Nossa salvação está assegurada; não compareceremos para condenação, mas, como num filme, nossa vida inteira será mostrada, revelando tudo o que fizemos, "o bem ou o mal", e então receberemos o nosso galardão. Porém, ao mesmo tempo, o Senhor nos mostrará como a Sua graça brilhou, mesmo através de nossos pecados. Um artista que acabou de restaurar um retrato deteriorado enfatiza seu trabalho colocando ao lado a foto original. Como freqüentemente somos insensíveis ao pecado, também subestimamos a graça que nos perdoa e nos suporta. O tribunal de Cristo nos fará experimentar toda a imensidão dessa graça.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

2 Coríntios 4:1-15

Como o apóstolo, será que nós já "rejeitamos as cousas que, por vergonhosas, se ocultam"? (v. 2). O coração de Paulo era como um espelho; refletia fielmente ao redor de si cada raio que recebia. E qual era o objeto que brilhava nele e refletia a todos os homens? A "glória de Deus na face de Cristo" (v. 6). Que tesouro era para Paulo esse conhecimento de Cristo na glória! Ele era apenas um vaso de barro que continha esse conhecimento, um vaso pobre, frágil e sem valor próprio. Se o instrumento de Deus se fizesse notar através de brilhantes qualidades humanas, ele chamaria a atenção para si mesmo em detrimento do tesouro que deveria apresentar. Os joalheiros sabem que um estojo muito luxuoso tende a eclipsar a jóia contida nele. Eles expõem suas mais belas jóias sobre um simples veludo preto. Do mesmo modo, o vaso de barro - Paulo - estava atribulado, perplexo, perseguido, abatido, para que o tesouro - a vida de Cristo nele - fosse plenamente manifestado (v. 10). As provas de um crente servem para remover dele qualquer brilho pessoal, a fim de que na vida dele resplandeça apenas a luz de Jesus, o Filho de Deus.

domingo, 10 de maio de 2020

"Portanto cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação." Romanos 15.2
Aqui temos um terceiro princípio da natureza de Jesus. Repare no que é bom, veja o que é santo, o que é eterno no seu próximo e se comporte diante dele de acordo com isso. Em poucas palavras: ser apagado, anular-se a si mesmo, no bom sentido, significa estimular o outro para o bem e para um crescimento cada vez maior.
E disso resulta o quarto princípio: a disposição para carregar fardos. "Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo." Mas de onde surgem os problemas e as áreas de atrito no seu relacionamento com o próximo? Somente no fato de você querer receber ao invés de dar. Você espera algo de seu próximo enquanto ele espera algo de você. Você quer receber amor da parte dele, enquanto ele procura muito uma manifestação do amor de Jesus Cristo em sua vida. Pense agora em como você poderia aliviar a vida de seu próximo no seu dia-a-dia. "Imagine!", diz você, "já ando sobrecarregado com meu próprio fardo!" Então olhe para Jesus e apodere-se da natureza dEle! Desta maneira, você terá condições de ajudar a levar as cargas dos outros e ao mesmo tempo você será abençoado. Jesus deu. Ele deu sempre. Ele deu tudo. Ele deu Sua vida. Ele levou nossas cargas. Ele carregou nossos pecados. Ele carrega você até à velhice, até você ficar com cabelos bem branquinhos!

sábado, 9 de maio de 2020

2 Coríntios 2:1-17

Paulo havia adiado sua viagem para Corinto a fim de que sua primeira carta tivesse tempo de surtir efeito. Graças a Deus, que surtiu efeito tanto na igreja como no homem que havia sido excluído. Mas agora os coríntios corriam outro perigo: o de esquecer de demonstrar graça para com o pecador arrependido. Haviam passado de uma reprovável indulgência para uma desmedida severidade. Satanás está sempre pronto para nos fazer pular de um extremo ao outro. Seus métodos são variados, mas seus desígnios não mudam: ele quer aniquilar o testemunho de Cristo e manter os homens debaixo de seu domínio. Ele até usa de piadas a respeito de si mesmo - piadas tão freqüentes no mundo - para fazer com que as pessoas esqueçam de seus terríveis planos. Vigiemos, e não tomemos parte nas vãs conversações a respeito do diabo e de seu poder.
Em sua inquietude pelos coríntios, Paulo havia deixado um grande campo de trabalho para ir ao encontro de Tito, que lhe traria notícias deles. Mas, apesar de não achá-lo, Paulo é confortado ao pensar que, por onde quer que passe, ele espalhava "o bom perfume de Cristo" (v. 15). Será que todos os que nos conhecem podem sentir esse mesmo perfume em nós?

sexta-feira, 8 de maio de 2020

8 de Maio

"Pela fé peregrinou na terra da promessa..." Hebreus 11.9
A vinda de Jesus atingirá dois grupos de crentes que estarão na presença do Senhor naquela ocasião: de um lado estarão aqueles que se apoiavam em experiências religiosas, mas não faziam a vontade do Pai, e do outro lado estarão aqueles que O serviam em obediência fiel até Ele voltar. Do primeiro grupo, Ele se afasta com as palavras: "Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." Mas, ao segundo grupo, Ele diz: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu Senhor." Por isso peço que você se examine e veja se você é um forasteiro, que, pela fé, vai ao encontro de Jesus pelo caminho estreito. Se esse for o seu caso, grandes e poderosas ferramentas espirituais estão à sua disposição, capacitando-o a seguir adiante com perseverança nesse caminho:
1. A vigilância e a oração ao Senhor: "Vigiai, pois, a todo tempo, orando..."
2. A espera pelo Senhor: "...semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor..."
3. A permanência no Senhor: "Filhinhos, agora, pois, permanecei nele..."

quinta-feira, 7 de maio de 2020

2 Coríntios 1:1-11

O apóstolo Paulo não havia escrito a primeira carta aos coríntios como um crítico ou severo juiz. Ele mesmo tinha sido humilhado e perturbado pelas notícias recebidas desta igreja e, ainda mais, pois elas haviam chegado em um momento de extrema aflição na cidade de Éfeso, na qual ele tinha muitos adversários (v. 8; 1 Coríntios 16:9).
Porém, tanta tribulação ainda pode ser motivo de dar graças, pois produz uma dupla e preciosa conseqüência. Primeiramente, faz o crente perder toda a autoconfiança (v. 9). Em segundo lugar, leva-o a entrar nas profundezas das simpatias do Senhor. A abundância de sofrimentos revelou ao apóstolo a abundância de consolação (v. 5). A consolação é sempre pessoal, mas aquele que é consolado pode compartilhar das dores dos outros e expressar genuína simpatia por eles. O fato de haver passado pelas provas com o sustento do Senhor qualifica o crente a falar aos que estão aflitos e dirigir-lhes os olhos ao "Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação!" (v. 3).

quarta-feira, 6 de maio de 2020

1 Coríntios 16:10-24

Estes versículos contêm as últimas recomendações do apóstolo, algumas notícias e finalmente as saudações que ele dirige aos seus queridos coríntios. Dentre eles, Paulo se alegra em destacar alguns irmãos abnegados e dignos de respeito: Estéfanas, Fortunato e Acaico, citando-os como exemplo (1 Timóteo 3:13).
Aos crentes de Corinto, que só se preocupavam com os resultados exteriores e espetaculares do cristianismo, Paulo enfatiza quais eram os motivos que deveriam dirigir suas ações: "Fazei tudo para a glória de Deus" (10:31). "Seja tudo feito para a edificação" (14:26). "Tudo, porém, seja feito com decência e ordem" (14:40). Finalmente, neste capítulo: "Todos os vossos atos sejam feitos com amor" (v. 14). Com a palavra "amor", Paulo termina uma epístola muito severa (comparar 2 Coríntios 7:8). Sem levar em consideração as divisões que existiam em Corinto, ele declara: "O meu amor seja com todos vós em Cristo Jesus". Para os que não O amam, a vinda de Jesus tem um solene aspecto; já para aqueles que amam ao Senhor, "Maranata"!, ou seja, "Vem, Senhor Jesus", é o mais profundo anelo da alma. Que possamos esperá-LO com gozo!

terça-feira, 5 de maio de 2020

5 de Maio

"Pela fé peregrinou... em terra alheia." Hebreus 11.9
Você que anseia por seguir decididamente o caminho do Cordeiro não deve se surpreender se seu caminho se tornar solitário. Como renascido, você não é mais um estrangeiro aos olhos de Deus, mas concidadão dos santos e da família de Deus. Sua vida está oculta com Cristo em Deus. E o inverso desse maravilhoso fato espiritual é que você, sobre a terra, se torna cada vez mais um estranho e forasteiro. Quanto mais íntima for sua comunhão com o Senhor, tanto maior rejeição você experimentará da parte do mundo que está impregnado pelo espírito anticristão. O caminho do discipulado de Jesus é muito estreito. Nele um caráter que faz concessões, todo e qualquer fardo mundano e até o próprio "eu" não têm espaço. Este caminho estreito também nos separa interiormente de parentes e amigos que não concordam com ele. Mas é o único caminho que conduz ao encontro de Jesus nas nuvens do céu. Assim, somos forasteiros como Abraão, e com alegre esperança olhamos para o dia em que Jesus voltará. Jesus aparecerá – talvez hoje – repentinamente – no céu, e nos transformará e arrebatará para si, nós, os que estivermos vivos sobre a terra. Você também participará deste glorioso acontecimento?

segunda-feira, 4 de maio de 2020

1 Coríntios 15:35-50

Como será o novo corpo que o crente terá na glória? (v. 35). A Bíblia não satisfaz a nossa curiosidade. Se eu apresentar ao leitor uma semente desconhecida, não poderá dizer-me quase nada a respeito da planta que dela sairá. Igualmente, quando se vê uma lagarta repugnante e feia, nem se imagina a maravilhosa e colorida borboleta na qual ela se transformará.
Porém, para assistir aos pequenos milagres da germinação ou da metamorfose, é necessária a morte da semente (João 12:24) e o sono da crisálida. Do mesmo modo, o redimido que "dormiu" aparecerá vestido do corpo da ressurreição. Que futuro fantástico está preparado para este corpo feito do pó da terra, mero envoltório da alma! Ressuscitará "na incorrupção": a morte não terá mais poder sobre ele; "em glória" e "em poder": não mais sujeito às doenças ou à fraqueza; "corpo espiritual": definitivamente livre da carne e de seus desejos, instrumento perfeito do Espírito Santo. Finalmente será semelhante ao corpo do Cristo ressuscitado. Estes versículos nos dão bastantes e preciosas informações sobre o nosso futuro e mais razões ainda para glorificar a Deus desde agora em nosso corpo.

domingo, 3 de maio de 2020

1 Coríntios 15:20-34

O Cristo ressurreto precedeu os crentes "que dormem" e que ressuscitarão quando Ele vier. Os outros mortos somente serão "vivificados" depois, quando tiverem de comparecer perante o trono de juízo (Apocalipse 20:12). Então "todas as cousas" estarão definitivamente sujeitas a Cristo (v. 28).
Tendo fechado o glorioso parênteses dos versículos 20 a 28, o apóstolo mostra nos versículos 30 a 32 como o fato de crer ou não crer na existência de uma vida futura determina o comportamento de todos os homens, a começar pelo seu. Quantas pessoas infelizes existem cuja religião se resume a estas palavras: "Comamos e bebamos, que amanhã morreremos"? (v. 32). Elas tentam convencer a si mesmas de que não existe nada além da sepultura, para poderem aproveitar sem nenhum impedimento sua breve existência "como brutos irracionais" (2 Pedro 2:12). Mas, com relação ao crente, sua fé deve mantê-lo alerta (v. 34), preservá-lo de associar-se a companhias perigosas (v. 33; Mateus 24:49). Que a companhia do Senhor e do Seu povo nos seja suficientes até que Ele venha!

sábado, 2 de maio de 2020

1 Coríntios 15:1-19

Ainda havia uma séria questão a resolver: algumas pessoas em Corinto negavam a ressurreição. Paulo prova que é impossível tocar nesta doutrina sem derrubar toda a estrutura da fé cristã. Se a ressurreição não existe, o próprio Jesus não ressuscitou; Sua obra não recebeu a aprovação de Deus; a morte não foi vencida, e nós permanecemos em nossos pecados. Conseqüentemente, o Evangelho não tem sentido algum, e a nossa fé é vã. A vida cristã de renúncia e santificação torna-se um absurdo e, de todos os homens, o crente é o mais digno de pena.
Bendito seja Deus, pois este não é o caso: "O Senhor ressuscitou!" (Lucas 24:34). Confrontados com a importância desta verdade, compreendemos por que Deus tomou tanto cuidado para estabelecê-la. Primeiramente pelas Escrituras (vv. 3-4); depois através de testemunhas acima de quaisquer suspeitas: Cefas (Simão Pedro), Tiago e o próprio Paulo; e não somente esses, mas também outros quinhentos irmãos. E, sem dúvida nenhuma, muitos dos nossos leitores, mesmo não O havendo visto com os próprios olhos, têm experimentado que o seu Redentor vive (Jó 19:25).

sexta-feira, 1 de maio de 2020

"Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor..." Jeremias 29.13-14
Deus quer dar um avivamento ainda hoje. Muitos cristãos estão preocupados com essa questão, sobre a qual há distintas opiniões. Existem pessoas excelentes e consagradas a Deus que pensam que o Senhor não mais manda um avivamento hoje em dia. Mas eu creio de todo o coração que um despertamento é a única preparação correta da Igreja de Jesus para a vinda do Senhor. Porém, temos efetivamente um motivo para supor que é vontade de Deus enviar um avivamento? Sim, pois a Bíblia promete avivamento!
É sempre fundamental que se descubra a vontade de Deus, inclusive para a nossa própria vida, pois uma pessoa somente pode ser feliz quando vive na esfera e no âmbito da vontade de Deus. É possível perder o melhor que Deus quer nos dar quando, por desobediência, nos recusamos a fazer a vontade de Deus. Como Deus nos revela a Sua vontade? Pela direção do Espírito Santo. O próprio Senhor Jesus disse que o Espírito Santo nos guiaria a toda a verdade. Todos aqueles que, de fato, quiserem se deixar dirigir serão guiados por Ele. O pressuposto para isso é que você queira fazer a vontade do Senhor a qualquer preço. Assim você nunca vai errar, pois o Espírito de Deus o guia a toda a verdade.

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