sábado, 30 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Que parte tem o fiel com o infiel?
(2 Coríntios 6:15).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 11:1-23)

A divisão de Israel em dois reinos era um julgamento de Deus. Portanto, era perda de tempo preparar 180 mil guerreiros para tentar reverter a situação. Roboão, advertido pelo homem de Deus, desistiu da idéia. E usou essas forças para construir cidades de defesa a fim de assegurar proteção e suprimento de alimentos para seu, agora, pequeno reino.
Jeroboão, por sua vez, não se mostrou menos ativo, mas infelizmente também optou pelo caminho errado! Temendo perder sua influência ao permitir que seus servos fossem a Jerusalém para as festas, ele estabeleceu uma forma idólatra de adoração nacional, abominável aos olhos de Deus. Então os sacerdotes e levitas das dez tribos mostraram o amor que tinham pelo Senhor e Seus mandamentos. Deixando a terra maculada, estabeleceram-se em Judá, preferindo abrir mão de todas as posses a permanecer associados ao pecado. Quantos cristãos tiveram, e ainda têm, de fazer o mesmo por fidelidade ao Senhor.


Encorajados pelo exemplo dos levitas, outros súditos fiéis pertencentes às dez tribos, provavelmente sem abandonar suas cidades, iam a Jerusalém oferecer sacrifícios em obediência à Palavra.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Todos os filhos de Israel murmuraram.” (Números 14.2)
Em nossos dias, há murmuradores entre os crentes, assim como houve no arraial de Israel. Existem aqueles que, ao sobrevir-lhes a vara, clamam contra a circunstância disciplinadora. Eles perguntam: “Por que estou sendo afligido? O que eu fiz para ser disciplinado deste modo?” Gostaria de transmitir algumas palavras àquele que murmura. Por que você murmura contra as dispensações de seu Pai celestial? Ele pode tratá-lo de maneira mais severa do que você merece? Considere o quão rebelde você era, mas Ele o perdoou! Com certeza, se Deus, em sua sabedoria, acha conveniente discipliná-lo agora, você não deveria murmurar. Além do mais, você está sendo castigado tão severamente quanto merece, por causa de seus pecados? Considere a corrupção que há em seu coração, e então, ainda se espantará por ser preciso tantas chicotadas para removê-la? Pese a si mesmo e considere quanta escória está misturada com seu ouro. Você acha que o fogo está quente demais para remover toda a escória que você tem? O seu espírito orgulhoso e rebelde não comprova que seu coração não está completamente purificado? As suas palavras de murmuração são contrárias à natureza submissa e santa do filho de Deus.
A correção é necessária. Mas, se você murmura contra a disciplina, tenha cuidado, pois haverá severidade para os murmuradores. Deus sempre castiga seus filhos duas vezes, se eles não suportam a primeira disciplina com paciência. Todavia, esteja certo de uma coisa: Deus “não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens” (Lamentações 3.33). Todas as correções divinas são enviadas em amor, a fim de purificá-lo e trazê-lo para mais perto dele mesmo. Se você for capaz de reconhecer a mão de seu Pai, certamente lhe será proveitoso suportar a disciplina. “Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos)” (Hebreus 12.6-7). “Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador” (1 Coríntios 10.10).

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Os que me viam na rua fugiam de mim. Estou esquecido no coração deles, como um morto; sou como um vaso quebrado
(Salmo 31:11-12).

DEUS OUVE O CLAMOR DO AFLITO

Lendo estes versículos, eu não podia deixar de pensar em um querido amigo, que tinha sido um alcoólatra por muitos anos, mas agora com prazer testifica que o Senhor Jesus Cristo é o seu Salvador. Como muitos outros, ele tinha a esperança de encontrar reconhecimento e aumentar sua confiança entre amigos duvidosos com a ajuda do álcool. Em vez disso, um dia foi forçado a reconhecer que ele era viciado em álcool. O que causou sua total decadência na sociedade. Todos o evitavam. Nenhum de seus amigos, colegas e conhecidos queriam saber dele depois disso. Nem ele foi capaz de ajudar a si mesmo. Como todo alcoólatra, ele constantemente padecia de sua miséria e sabia que estava profundamente perdido, ao contrário da opinião comum.
Então o seu irmão o levou para um endereço para ouvir da Bíblia, apesar de sua violenta resistência. O pobre homem não contava com uma coisa: a Palavra de Deus que ele ouviu na capela o afetou. E a sinceridade com que todo mundo lá o acolheu o ajudou a ganhar confiança.
Finalmente ele declarou que estava pronto para passar algum tempo em uma casa de recuperação cristã, onde são feitos esforços para ajudar os alcoólatras fisica e espiritualmente. Ali descobriu que Jesus Cristo morreu na cruz por ele também. Ele tomou coragem e confessou a culpa de sua vida e pediu perdão. Com o Senhor, ele agora encontrou o amor e a atenção que tinha procurado por toda a vida.
Muitos ex-alcoólatras podem testemunhar: "Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu" (Salmo 22:24).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Meu refúgio és tu no dia do mal.” (Jeremias 17.17)
A vereda do crente nem sempre é tão resplandecente como a luz do sol. O crente tem as suas ocasiões de trevas e de tempestade. É verdade que está escrito na Palavra de Deus: “Os seus caminhos são caminhos deliciosos, e todas as suas veredas, paz” (Provérbios 3.17). É uma grande verdade: confiar em Deus traz felicidade na terra e benção no céu. A experiência nos diz que “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4.18). Às vezes, porém, esta luz é eclipsada. Em certas ocasiões, nuvens escuras encobrem o sol do crente, fazendo com que ele ande nas trevas e não veja qualquer luz.
Existem muitos crentes que têm se regozijado na presença de Deus por um tempo. Eles têm se aquecido ao sol nos primeiros estágios de sua carreira cristã. Eles têm andado por entre os “pastos verdejantes”, ao lado das “águas de descanso” (Salmos 23.2). Todavia, repentinamente percebem que o céu glorioso está repleto de nuvens. Ao invés da terra de Gósen, eles têm de trilhar o arenoso deserto. Em lugar das doces águas, encontram fontes turbulentas, amargas ao seu paladar. Eles dizem: “Se fôssemos filhos de Deus, isto não aconteceria”. Oh! não diga isso, você que anda na escuridão! O melhor dos santos de Deus tem de experimentar provações. O mais querido dos filhos dele tem de levar a cruz. Nenhum crente tem desfrutado de prosperidade perpétua, nenhum pode sempre pendurar sua harpa no salgueiro (ver Salmos 137.2). Talvez o Senhor lhe outorgou, no início da vida cristã, um caminho tranquilo e sem nuvens, porque você era fraco e tímido. Ele abrandou o vento para sua ovelha tosada, mas agora que você está mais forte em sua vida espiritual, tem de passar pela rígida experiência de crescer até à maturidade do filho de Deus. Precisamos de ventos e tempestades para exercitar nossa fé, cortar o galho podre da autoconfiança e nos arraigarmos com maior firmeza em Cristo. O dia mau nos revela o glorioso valor de nossa esperança.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo
(Romanos 5:1).

A PAZ COM DEUS

Nos capítulos 3 e 4 de sua epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo estabelece o fato de que os pecadores só podem ser justificados diante de Deus pela fé, simples fé em Cristo e em Deus, Quem O ressuscitou dentre os mortos. Nos onze primeiros versículos do capítulo 5 Paulo mostra os resultados gloriosos que a justificação traz consigo para o crente. O primeiro a ser mencionado é a "paz com Deus".
Colossenses 1:20 afirma que Jesus Cristo fez "a paz pelo sangue da sua cruz". Sua obra de expiação é a base para aqueles que eram "estranhos" e "inimigos de Deus" serem de fato reconciliados com Deus (vv. 20-22). Obtemos uma parte pessoal nesta paz através da justificação pela fé.
A paz com Deus é de modo algum dependente da disposição de ânimo do crente; ela repousa sobre o que aconteceu fora do alcance do indivíduo: por meio de Sua morte Jesus Cristo fez propiciação por todos os pecados do crente, e com base nessa obra Deus justifica o pecador. Assim a paz com Deus é algo sólido.
O cristão sabe que ele foi aceito por Deus. Sua consciência já não mais o importuna. Nenhum outro pecado lhe é imputado, porque Cristo fez expiação por ele. De modo que reina permanente paz entre Deus e o cristão.
Esta "paz com Deus", que foi estabelecida uma vez por todas e que o cristão possui, não deve ser confundida com "a paz de Deus'', de que fala a Bíblia em outro lugar. A paz de Deus traz alegria para o cristão e o fortalece à medida que lança todos os seus cuidados sobre Deus (veja Filipenses 4:6-7).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia:“Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar.” (Salmos 119.49)
Seja qual for a sua necessidade, você pode encontrar neste exato momento uma promessa nas Escrituras referente a ela. Você está fatigado por conta de ser áspero o seu caminho? Eis a promessa: “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40.29). Quando você ler essa promessa, apresente-a novamente ao grande Prometedor e peça-Lhe que cumpra as suas próprias palavras.
Você está procurando a Cristo e anela ter comunhão mais íntima com Ele? Esta promessa brilha como uma estrela para você: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5.6). Apresente continuamente esta promessa ao trono da graça. Não peça nada mais; entretanto, dirija-se a Deus muitas vezes, dizendo-Lhe: “Ó Senhor, Tu o disseste; faze como tens dito”. Você está aflito por causa de algum pecado ou sobrecarregado com o enorme peso de suas iniquidades? Ouça estas palavras: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43.25). Em si mesmo, você não tem mérito para pedir o perdão dele, mas peça suas promessas escritas e Ele as cumprirá. Está com medo de não conseguir manter-se firme até ao fim, findando reprovado mesmo após ter se imaginado um filho de Deus? Se esta é a sua condição, apresente estas palavras no trono da graça: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti” (Isaías 54.10). Se você perdeu o agradável senso da presença do Salvador e está buscando-O porque tem o coração entristecido, lembre-se: “Tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros” (Malaquias 3.7). “Por breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias torno a acolher-te” (Isaías 54.7). Fundamente a sua fé na Palavra de Deus. Não importa quais são as suas necessidades ou os seus temores, dirija-se ao seu Pai celestial e diga-Lhe: “Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar”.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

É Deus quem os justifica. Quem os condenará?
(Romanos 8:33-34).

JUSTIFICAÇÃO

Toda pessoa tem pecado e é culpada diante de Deus. Ela deve, portanto, esperar o justo juízo de Deus, o qual traz em si a condenação. Mas se Deus, como a autoridade suprema, justifica alguém, isso então significa que esta pessoa é considerada livre de qualquer culpa e declarada justa. Quem quer que tenha sido justificado, não precisa mais temer o castigo.
Mas como Deus pode declarar pessoas culpadas, livres e, contudo, proferir uma justa sentença ao mesmo tempo? Porque Cristo levou sobre Si o castigo na cruz por todos os que nEle crêem. Seu sangue é a base eternamente válida de nossa justificação. Os crentes são "justificados pelo seu sangue" (Romanos 5:9).
Agora, como podemos ter certeza de que Cristo verdadeiramente sofreu vicariamente na cruz e que a Sua obra de redenção foi aceita por Deus? Porque Ele "ressuscitou para nossa justificação" (Romanos 4:25). A ressurreição do Senhor Jesus é a prova da justificação dos crentes.
O que motivou a Deus declarar as pessoas justas? Nenhum mérito nosso, mas unicamente a Sua graça é a fonte de nossa justificação. Somos "justificados gratuitamente pela sua graça" (Romanos 3:24).
Quem Deus declara justo? Todos que tem fé no Senhor Jesus Cristo e em Sua obra de expiação: "Por ele é justificado todo aquele que crê" (Atos 13:39). A fé é o caminho e a única base sobre a qual uma pessoa pode se tornar justa diante de Deus. "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo" (Gálatas 2:16).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia:“Deus, o nosso Deus.” (Salmos 67.6)
É estranho o fato de que fazemos pouco uso das bênçãos espirituais que Deus nos outorga. No entanto, ainda mais estranho é nos beneficiarmos tão pouco de Deus mesmo. Apesar de ser Ele “o nosso Deus”, recorremos pouco a Ele e pedimos pouco dele. Quão raramente pedimos conselho ao Senhor! Quão frequentemente saímos para os nossos compromissos sem buscar a orientação de Deus! Em nossas aflições, constantemente nos esforçamos para levar os nossos próprios fardos, em vez de lança-los sobre o Senhor, para que Ele nos sustente! Isto não acontece porque não podemos entregar-Lhe nossos fardos, visto que Ele nos diz: “Eu sou teu, alma; vem e faze uso de mim, como quiseres. Podes vir livremente ao meu estoque; tu és bem-vinda”. É nossa própria culpa o não nos beneficiarmos de nosso Deus.
Visto que você tem um amigo como Este, que o convida, tire coisas boas dele todos os dias. Não há motivo para sofrer necessidade, quando você pode dirigir-se a Deus. Nunca tema, nem desanime, enquanto tem a Deus para ajudá-lo. Vá ao seu Tesouro e pegue tudo que precisar. Nele há tudo que você deseja. Aprenda a habilidade divina de fazer de Deus todas as coisas para você. Ele pode suprir todas as suas necessidades, ou melhor, Ele pode ser tudo para você. Permita-me insistir em que você tire coisas boas de seu Deus. Faça isso por meio da oração. Busque-O frequentemente, pois Ele é o seu Deus. Oh, você falhará em usar um privilégio tão grande? Voe até Ele e conte-Lhe todas as suas necessidades. Tire coisas boas dele pela fé, em todas as ocasiões. Se alguma circunstância está obstruindo o seu caminho, busque a Deus como sua orientação. Se algum inimigo poderoso tem investido contra você, encontre em Jeová o seu escudo; “Porque o SENHOR Deus é sol e escudo” (Salmos 84.11) para seu povo. Se você perdeu o caminho no embaraço da vida, busque a Deus como o seu guia, pois Ele lhe dará orientação. Seja lá o que você for e, onde quer que esteja, lembre que Deus é o que você precisa.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

E em toda a terra de Israel nem um ferreiro se achava
(1 Samuel 13:19).

SEM ARMAS!

Nos dias do rei Saul, os filisteus, velhos inimigos do povo de Deus, atacaram o território de Israel. Três divisões foram enviadas por três direções diferentes. Então os israelitas foram forçados a entrar na batalha e se defender. O que eles descobriram? O povo não tinha armas! Como isso pôde acontecer? Vamos ler o texto bíblico:
"E em toda a terra de Israel nem um ferreiro se achava, porque os filisteus tinham dito: Para que os hebreus não façam espada nem lança. Pelo que todo o Israel tinha que descer aos filisteus para amolar cada um a sua relha, e a sua enxada, e o seu machado, e o seu sacho? E sucedeu que, no dia da peleja, se não achou nem espada, nem lança na mão de todo o povo" (1 Samuel 13:19-22).
Como o inimigo tinha sido astuto em tornar os israelitas dependentes dele! Que impotência havia entre o povo de Deus! Os filisteus não se preocupavam com as diversas ferramentas que os hebreus afiavam, desde que não fossem espadas ou lanças. Portanto, o povo de Deus ficou desarmado na guerra.
Esse incidente nos ensina uma lição séria. Se sucumbirmos ao pensamento do mundo não teremos armas para o combate da fé. É perigoso para nós, filhos de Deus, enfrentarmos o inimigo sem a Palavra de Deus, a espada do Espírito, quando nossa fé está sob ataque

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia:“Fazei isto em memória de mim.” (1Coríntios 11.24)
A implicação do texto de hoje parece ser a possibilidade de os crentes esquecerem Jesus! Não haveria necessidade para esta amorosa exortação, se não houvesse uma pequena suposição de nossas memórias se provarem desleais. Também não se trata de uma suposição desguarnecida. Infelizmente, nossa vida o confirma na prática, não como uma possibilidade, mas como um fato lamentável! Parece quase impossível que não lembrem de seu gracioso Salvador, os redimidos pelo sangue do Cordeiro que foi morto, aqueles amados com amor infinito pelo eterno Filho de Deus. Entretanto, sendo o crime alarmante aos ouvidos, é, infelizmente, muito evidente para ser negado. Esquecer Aquele que jamais nos esqueceu? Esquecer Aquele que derramou seu sangue em favor dos nossos pecados? Esquecer Aquele que nos amou até à morte? Isto é possível? Sim, isto não somente é possível, como também a nossa consciência confessa ser esta uma falta que infelizmente todos cometemos: permitimos que o Senhor Jesus seja como um viajante que se demora apenas por uma noite. Aquele que deveríamos tornar o morador permanente de nossa recordação é apenas um visitante.
A cruz, onde achamos que a memória deveria se demorar e a irreflexão seria um intruso desconhecido, é profanada e pisoteada pelo esquecimento. A sua consciência não lhe diz o mesmo? Você tem esquecido o Senhor Jesus? Algumas criaturas roubam o seu coração, e você tem deixado de pensar nEle. Alguns negócios terrenos absorvem sua atenção, quando você deveria fixar, com determinação, seus olhos na cruz. A agitação incessante do mundo e a constante atração das coisas terrenas fazem com que a alma se mantenha afastada de Cristo. Enquanto a memória preserva uma erva daninha, ela permite que a Rosa de Sarom murche. Sejamos determinados: se temos de deixar algo escapar de nossas mãos e nossa mente, seguremos com firmeza o Senhor Jesus.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou
(Lucas 15:20).

O PAI DO FILHO PRÓDIGO

Você provavelmente conhece a história do filho pródigo que o Senhor Jesus Cristo contou a seus ouvintes. O jovem havia exigido de seu pai a sua parte na herança. Em seguida, partiu para um país distante com o dinheiro e o desperdiçou com as más companhias. Quando tudo havia sido gasto e ele estava atormentado pela fome, caiu em si e, cheio de remorso, voltou para casa.
Como seu pai o recebeu? Ele não esperou até que seu filho entrasse na casa; nem o recebeu com uma severa repreensão. Ele não disse: "Então você está aí! Eu sabia que teria que retornar algum dia. As coisas simplesmente não podiam acabar bem para você. Bem, não vamos falar mais sobre isso. Comece a trabalhar!".
Aquele pai correu para cumprimentar o que retornava para casa assim que o viu, lançou-se ao pescoço dele e o beijou. (Aqui o Senhor Jesus estava descrevendo os sentimentos de Deus). O jovem disse: "Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho" (v. 21). Ele tinha em mente pedir para ser feito pelo menos como um dos trabalhadores do pai, mas não teve oportunidade de fazê-lo. O pai perdoou-lhe tudo, mandou vesti-lo com roupas novas, mandou abater o novilho cevado, preparou uma festa, e disse em sua alegria: "Comamos e alegremo-nos"!
Com esta parábola o Senhor quis dizer que Deus no céu é um pai. Ele sai ao encontro do pecador que retorna apressadamente para Ele. Ele estende os braços para atraí-lo para o Seu coração, enquanto o filho ainda está hesitante.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia:“Levanta-me, querida minha, formosa minha, e vem.” (Cântico dos Cânticos 2.10)
Ouço a voz do meu Amado! Ele fala comigo! Na face da terra, um bom tempo sorri e o meu Amado não me quer ver, em espírito, a dormir, enquanto a natureza, ao meu redor, acorda de seu descanso de inverno. Ordena-me: “Levanta-te”. Ele pode dizer-me isso, pois tenho passado muito tempo deitado entre vasos de mundanismo. O meu Amado está levantado, e estou levantado juntamente com Ele. Então, por que devo permanecer apegado ao pó? De aspirações, desejos e alvos inferiores, devo levantar-me em direção a Ele. O meu Amado me chama com o agradável título de “querida minha” e me considera formosa; esta é uma boa razão para levantar-me. Se Ele me exaltou e pensa que sou formoso, como posso demorar-me e encontrar companheiros adequados entre os filhos dos homens? Ele me ordena: “Vem”. O meu Amado me chama a permanecer mais e mais distante de tudo o que é egoísta, humilhante, mundano e, pecaminoso; Ele me chama do mundo aparentemente religioso que não O conhece e não simpatiza com o mistério da vida mais elevada. Ele me chama, “Vem”; não é um som desagradável ao meu ouvido, pois o que pode me manter seguro neste deserto de vaidade e pecado?
Ó meu Senhor, se eu pudesse vir, mas estou preso entre os espinhos e deles não posso sair, como gostaria. Se fosse possível, eu não teria olhos nem ouvidos nem coração para o pecado. Tu me chamas para Ti mesmo, dizendo: “Vem”, e este é verdadeiramente um chamado harmonioso. Vir à tua presença significa retornar do exílio ao lar, voltar à terra depois de uma tempestade furiosa no mar, descansar após um trabalho longo e árduo, chegar ao objetivo de meus desejos e à concretização de minhas aspirações. Mas, ó Senhor, como pode uma rocha levantar-se? Como pode a argila sair do abismo horrível? Oh, ergue-me, traze-me. A tua graça pode fazer isso. Envia o teu Espírito Santo, para acender chamas de amor em meu coração, e continuarei a levantar-me, até que tenha deixado esta vida na terra e chegado finalmente à tua presença.

domingo, 24 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais. Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação
(João 11:47-48).

UMA REUNIÃO PERVERSA

O que tinha acontecido para abalar tão fortemente os líderes religiosos em Jerusalém? Fora dos portões da cidade, "este homem" ? ou seja, Jesus Cristo - acabara de trazer à vida um amigo que tinha morrido. Não havia a menor dúvida sobre isso: muitas pessoas tinham sido testemunhas oculares deste evento inédito e espalharam a notícia em todas as direções. Mesmo a própria ressurreição tinha sido visível o suficiente: o homem morto esteve no túmulo por quatro dias. A decadência do corpo estava em andamento, como era de se esperar com as altas temperaturas da região. E este Lázaro, o morto, ao chamado do Senhor, de repente apareceu vivo, em pé diante de todos os espectadores.
Visto de certa perspectiva, este foi o epítome absoluto dos milagres do Senhor. Foi assim que as pessoas consideraram também. Muitos deles não podiam mais ignorar este poderoso sinal da divindade de Cristo e creram nEle. Eles eram realistas, pois chegaram à única conclusão possível a partir do que tinha acontecido. Este é também um forte apelo para nós hoje.
Enquanto isso, tais informações chegaram aos líderes religiosos e convocou uma reunião. O versículo de hoje descreve o início dela. Por fim, decidiu-se que deveriam se livrar de Jesus Cristo. Foi pura inveja, como o próprio Pilatos, o governador romano, reconheceu. Também foi por preconceito contra Cristo, algo que não é incomum hoje.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia:“Por causa de tudo isso, estabelecemos aliança fiel.” (Neemias 9.38)
Existem muitas ocasiões em que podemos ter o desejo de renovar a aliança com Deus. Quando, em semelhança a Ezequias, temos anos acrescentados à nossa existência, após nos recuperarmos de alguma enfermidade, podemos convenientemente renovar nossa aliança. Depois do livramento de uma aflição, ao brotar novamente nosso regozijo, devemos visitar uma vez mais a cruz e renovar nossa consagração. Em especial, devemos fazer isso em sucessão a algum pecado que entristece o Espírito Santo ou traz desonra para a causa de Deus. Então, olhemos para o sangue que pode nos fazer mais brancos que neve e, mais uma vez, ofereçamo-nos ao Senhor.
Não devemos permitir que tão-somente as nossas aflições confirmem nossa dedicação a Deus; a nossa prosperidade também deve fazê-lo. Se já nos deparamos com situações que merecem ser chamadas de “misericórdias coroadoras”, então, com certeza, Ele, que nos proporcionou tais honras, deve ser também honrado. Que produzamos mais uma vez todas as joias da regalia divina que têm sido armazenadas nas caixas de joias de nossos corações e, que Deus sente no trono de nosso amor, vestido em roupas reais. Se aprendêssemos a nos beneficiar de nossa prosperidade, não precisaríamos de tantas situações de adversidade. Se de um beijo, retivéssemos todo bem que ele pode nos conferir, não sofreríamos tão frequentemente sob a vara.
Temos recebido bênçãos que não esperávamos? O Senhor colocou nossos pés em lugar espaçoso? Podemos cantar a respeito de suas misericórdias? Então, coloquemos as mãos sobre os chifres do altar e digamos: “Segura-me aqui, ó Deus; segura-me aqui, com firmeza, para sempre”. Visto que necessitamos do cumprimento de novas promessas de Deus, ofereçamos orações renovadas para que nossos antigos votos não sejam desonrados. Façamos com Ele uma aliança segura por causa das dores de Jesus as quais consideramos, com gratidão, em tempos passados.

sábado, 23 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos
(Marcos 10:44).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 10:1-19)



Israel está reunido em Siquém em torno do novo rei e lhe pede: "Alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos". Que conselho os anciãos deram a Roboão? "Se te fizeres benigno para com este povo, e lhes agradares?" (v. 7). E em 1 Reis 12:7: "Se, hoje, te tornares servo deste povo, e o servires?". Mesmo para um rei, esse é o único meio para conquistar ou manter as afeições dos que o cercam. Nossos pensamentos se voltam para o Senhor Jesus. Ele veio não "para ser servido, mas para servir" (Mateus 20:26-28). Sua glória não foi um empecilho durante Seu caminho de amor e devoção neste mundo. E, como resultado disso, hoje Ele tem total domínio sobre todos, anjos e homens (Filipenses 2:6-11). Seguindo Seu supremo exemplo, os que estão em posição de autoridade deveriam ser os primeiros a servir. Pois como alguém pode exigir obediência e fidelidade quando não é exemplo dessas coisas? Roboão se recusou a servir o povo. Não é de estranhar, portanto, que dez tribos se recusassem a servi-lo também. O orgulho do rei o impediu de seguir o caminho da humildade. A conseqüência? A divisão do reino. Enquanto o Senhor Jesus não vier para reinar neste mundo, Israel nunca mais será um povo realmente unido.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia:“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Romanos 8.37)
Vamos a Cristo para receber perdão e depois, com muita frequência, olhamos para nós mesmos em busca de poder para lutarmos contra nossos pecados. Paulo falou as seguintes palavras de repreensão: “Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado? Quero apenas saber isto de vós: recebeste o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” (Gálatas 3.1-3).
Traga os seus pecados à cruz de Cristo, pois somente ali o velho homem pode ser aniquilado (ver Romanos 6.6). Estamos crucificados com Cristo. A única arma com a qual lutaremos contra o pecado é lança que penetrou o lado de Jesus. Por exemplo, como você pode vencer seu mau gênio? Talvez você nunca experimentou a solução correta de trazê-lo ao Senhor Jesus. Como foi que obtive a salvação? Vim a Jesus como eu estava e confiei nEle para salvar-me. É deste mesmo modo que eu tenho de mortificar meu temperamento descontrolado; é a única maneira pela qual eu posso fazê-lo morrer. Tenho de levá-lo à cruz e clamar: “Senhor Jesus, creio que Tu podes me livrar deste temperamento explosivo”. Esta é a única maneira de golpear fatalmente esse temperamento. Você é cobiçoso? Sente que o mundo está enlaçando-o? Você pode lutar contra este mal o quanto desejar, mas você nunca será liberto dele, exceto pelo sangue de Jesus. Entregue-se a Ele. Diga-Lhe: “Senhor, eu tenho confiado em Ti, teu nome é Jesus pois Tu salvas teu povo dos pecados deles. Senhor, este é um de meus pecados; salva-me dele!” A Lei é nada sem Cristo, no que se refere a acabar com o pecado. Seu arrependimento, suas orações e lágrimas – todos juntos – nada valem sem Jesus. Ninguém, exceto Jesus, pode transformar pecadores ou os santos desamparados em homens bons. Se você quer ser um vencedor, isso tem de acontecer por intermédio do Senhor Jesus.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem
(Eclesiastes 12:13).

O SENTIDO DA VIDA

Quando o rei Salomão, um homem de sabedoria e experiência, completou o livro de Eclesiastes, expressou sua conclusão com as palavras acima. Estas são, na minha opinião, importantes para a nossa época atual, e vale a pena pensar nelas.
Talvez nós não entendamos imediatamente o porquê. Então pense na generalizada e lamentável "perda de valores" na sociedade, ou no questionamento dos dias atuais acerca do sentido das coisas e da falta de orientação. Estas frases escondem uma série de problemas que dizem respeito a todos nós: o egoísmo, a frieza nas relações humanas, a crueldade, o crime, os atos de terrorismo. Se alguém não se sente mais seguro nas ruas ou nos transportes públicos à noite, sabe o que significa. O mundo se tornou um lugar muito desconfortável. Para reconhecer isso, não é preciso viver em uma área de crise.
As pessoas estão clamando por direção. Onde pode ser encontrada? Se os cristãos transmitirem os pensamentos de Deus a seus semelhantes, como é seu dever, e acima de tudo vivê-los por si próprios, não poderia isso contribuir para a resposta a esta pergunta? Tomemos o ponto central de Salomão: reverência para com o nosso onipotente e onipresente Deus. Esse é o princípio da sabedoria (veja Provérbios 1:7). Então o mundo seria muito diferente.
Quem mostra respeito por Deus leva a sério o que Ele diz. O mandamento "Ame o seu próximo como a si mesmo" tocaria uma nova nota em nosso mundo, embora não seja de todo nova! E o que Salomão não foi capaz de dizer (ou seja, como guardar os mandamentos de Deus) encontramos no Novo Testamento. A solução para problemas como o sentido da vida ou a falta de orientação pode ser encontrada em Jesus Cristo. Tudo depende disso.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia: “Deus, porém, com a sua destra, o exaltou.”
(Atos 5.31)
Jesus, o nosso Senhor, que foi crucificado, morto e sepultado, agora está assentado no trono de glória. O mais elevado lugar que o céu pode oferecer é dele por direito incontestável. É doce a lembrança de que a exaltação de Cristo no céu é representativa. O Senhor Jesus está exaltado à direita do Pai. Como Jeová, Ele possui glórias iminentes das quais as criaturas finitas não podem compartilhar. Como Mediador, o Senhor Jesus está vestido, no céu, das honras que são a herança de todos os santos. Enchemo-nos de deleite ao meditar a respeito de quão íntima é a união de Jesus com o seu povo. Somos realmente um com Ele. Somos membros do seu corpo; e a exaltação dele é a nossa exaltação. O Senhor Jesus tem uma coroa e nos dará coroas. Ele nos dará lugares de honra, visto que venceu e está no trono, ao lado do Pai. Ele não se contenta em desfrutar sozinho de seu trono. À sua direita, tem de estar sua noiva adornada com ouro. Ele não pode ser glorificado sem a sua noiva.
Olhe para Jesus agora. Permita que os olhos da fé O contemplem com as muitas coroas na cabeça. Um dia, você será semelhante a Jesus, quando vê-Lo como Ele é. Você não será tão poderoso ou tão divino como Ele é, mas, em certa medida, compartilhará das mesmas honras e desfrutará da mesma felicidade e da mesma dignidade que Ele possui.
Contente-se em viver, por breve tempo, como alguém desconhecido e em fazer seu enfadonho percurso através dos campos de pobreza ou das colinas da aflição. Logo você reinará juntamente com Cristo, visto que Ele nos tornou reis e sacerdotes para Deus (ver Apocalipse 1.6) e reinaremos com Ele para todo o sempre. Que pensamento maravilhoso para o filho de Deus! Temos a Cristo, agora, como nosso glorioso Representante na corte celestial. Em breve, Ele voltará e nos receberá para Si mesmo, a fim de estarmos com Ele no céu, contemplarmos sua glória e compartilharmos do regozijo dele.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Os levitas? levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão e assentarão o seu arraial ao redor do tabernáculo
(Números 1:50).

TODOS SOMOS LEVITAS

A tribo dos levitas teve um lugar privilegiado entre o povo de Deus. Deus os tinha santificado para Si mesmo. Sua missão estava ligada ao tabernáculo, a morada de Deus entre o Seu povo. Essa tenda, que podia ser desmontada, tinha de acompanhar o povo em sua jornada pelo deserto. Uma das tarefas mais importantes dos levitas era transportar o tabernáculo e seus utensílios.
Tudo o que está escrito no Antigo Testamento serve como exemplo para o nosso aprendizado. Hoje em dia a Igreja é o testemunho de Deus na Terra. É a Sua casa. Como Israel, a Igreja, ou seja, o conjunto de todos os filhos de Deus, está em uma longa jornada através dos tempos. A eternidade com o Senhor e a glória ainda estão à nossa frente. Estamos no "deserto". Aqui somos chamados a dar testemunho de Deus. Todo crente é um levita. Você está desempenhando sua parte?
 Os levitas descendiam de três famílias. Os gersonitas carregavam a tenda, as cobertas e as cortinas. Precisamos garantir que a nossa conduta corresponda à Palavra de Deus. É uma questão do estado moral da Igreja.
Os meraritas carregavam as tábuas, os pilares e as bases. Como é importante manter os princípios que Deus estabeleceu em Sua Palavra para a Igreja e suas reuniões!
Os coatitas carregavam os móveis, que são tipos da Pessoa do Senhor. Vamos honrá-Lo em nosso coração, mantendo a Sua glória e beleza!
Não deixemos nada para trás, mas com toda a fidelidade continuemos carregando todo o testemunho da casa de Deus sobre a Terra!

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Eu sei que o meu Redentor vive.” (Jó 19.25)
O âmago da consolação de Jó estava na pequena palavra “meu” – “meu Redentor” – e no fato de que o Redentor vive. Oh! que você se apegue ao Cristo vivo! Precisamos pertencer a Ele antes de podermos desfrutar dele. Que bem o ouro me faz enquanto estiver na mina? O ouro em minha carteira é o que satisfará minhas necessidades; então poderei comprar o pão que preciso. De que serviria um Redentor que não me redime ou um Vingador que não se levanta por mim? Não se contente até que, pela fé, você possa dizer: “Sim, eu me lanço nos braços do meu Senhor vivo; Ele é meu”. Pode ser que você esteja ligado a Ele por um fraco abraço. Talvez você pense que seja presunção dizer: “Ele vive como meu Redentor”. No entanto, lembre-se de que, se tiver fé como um grão de mostarda, esta pequena fé lhe dará o direito de fazer tal declaração. Entretanto, neste versículo, existe outra palavra que expressa a imensa confiança de Jó – “Eu sei” . Dizer: “Eu espero”, “eu creio” é fácil; e, no rebanho de Cristo, existem milhares de crentes que raramente vão além dessas afirmações. Todavia, para obter a essência da consolação, você precisa dizer: “Eu sei”.
As palavras “se” e “mas” são os assassinos da paz e da consolação do crente. As dúvidas são elementos sombrios em épocas de aflição. Como vespas, elas picam a alma. Se eu tenho qualquer suspeita de que Cristo não é meu, então, existe o vinagre misturado com o fel da morte. Contudo, se estou certo de que Jesus vive para mim, as trevas deixam de ser trevas; até a noite torna-se luz ao meu redor. Com certeza, se Jó, nas eras anteriores à vinda e ao advento do Senhor, pôde afirmar: “Eu sei”, não podemos falar com menor convicção. Não permita Deus que nossa confiança seja presunção. Que nossas evidências sejam retas, a fim de que não construamos em esperança infundada. Depois, não estejamos satisfeitos com o mero alicerce, pois é dos quartos do segundo piso que temos a visão mais ampla. Um Redentor vivo, genuinamente meu, é um gozo indescritível.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Quarta-feira 20 Abril
Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus... isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem
(Romanos 3:21-22).

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (2)

Paulo havia mostrado que a humanidade não pode reivindicar qualquer justiça que tenha algum crédito com Deus. Nem pode a lei de Moisés de alguma forma; ela serve apenas para revelar a nossa culpa, uma vez que somos incapazes de guardá-la.
"Mas, agora" - isso aponta para uma nova era, aquela em que vivemos, a qual é muitas vezes chamada de "período da graça". Durante esse tempo, a justiça de Deus é oferecida através do evangelho. E enquanto a lei do Sinai se aplicava ao povo de Israel, a oferta gratuita da graça de Deus no evangelho está disponível a todos, sem qualquer distinção. A todo aquele que comparecer diante de Deus com os trapos e farrapos de sua vida, a justiça de Deus lhe é oferecida. Isto é o que se entende por "para todos".
Na verdade, como pode, então, o homem pecador atingir uma quota na justiça de Deus? Não por "obras da lei", mas simplesmente por meio da fé, e não apenas qualquer fé, mas "pela fé em Jesus Cristo". O homem não pode fazer nada por ou para si mesmo; deve aceitar o que Cristo fez em Sua obra expiatória na cruz para ele pela fé.
Essa é a condição necessária, pois a justiça de Deus vem apenas "sobre todos os que crêem". Quem não confia em si mesmo e na sua suposta justiça própria, mas admite sua culpa diante de Deus, crendo em Cristo, é salvo. Ele é justificado diante de Deus e livre de julgamento.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo.” (Hebreus 2.14)
Filho de Deus, a morte perdeu seu aguilhão pois o poder do diabo sobre ela foi destruído. Então, pare de temer a morte. Peça graça a Deus, o Espírito Santo, para que por meio de um conhecimento íntimo da morte do seu Redentor e uma firme crença nela, você seja fortalecido para esta terrível hora. Vivendo bem perto da cruz do Calvário, você deve pensar com prazer a respeito da morte. Dê-lhe boas-vindas, quando ela vier, com intenso deleite. É agradável morrer no Senhor; dormir em Jesus é uma aliança de bênção. A morte não é mais um banimento. É um retorno do exílio, uma ida ao lar – as muitas mansões em que já habitam os amados do Senhor. A distância entre os espíritos glorificados no céu e os santos que militam na terra parece enorme, mas isto não é verdade. Não estamos distantes do lar; um único momento pode nos levar para casa. A vela está aberta; a alma está lançada. Quanto tempo durará esta viagem? Quantos ventos exaustivos devem atingir a vela antes de ser esta amarrada ao porto da paz? Por quanto tempo a alma será lançada de um lado para outro pelas ondas, até que chegue àquele mar onde não existem tempestades? Ouça a resposta: “Estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2 Coríntios 5.8).
O navio acabou de zarpar mas, já chegou ao ancoradouro. Ele içou velas e lá chegou. Quando uma tempestade sacudiu aquele barco, no mar da Galiléia, o Senhor Jesus caminhou sobre as águas e disse: “Sou eu. Não temais!” (João 6.20); e logo o barco chegou à praia. Não pense que existe um grande período de tempo entre a morte e a eternidade de glória. Quando os olhos se fecham, por ocasião da morte, eles se abrem na glória. Os cavalos de fogo não se detêm na estrada nem por um instante. Filho de Deus, o que existe na morte para você temê-la, visto que por intermédio da morte de seu Senhor o aguilhão e o poder dela foram destruídos? Ela é a escada de Jacó; seus pés se encontram no sepulcro sombrio, mas o topo chega até aos céus.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado
(Romanos 3:20).

NENHUMA JUSTIFICAÇÃO PELAS OBRAS DA LEI (1)

Os judeus possuíam as escrituras do Antigo Testamento com a revelação que Deus tinha dado de Si mesmo nelas e Suas justas exigências na lei. Mas isso não os torna melhores do que as outras nações. Isso quer dizer que eles nem sequer se tornaram justos. Na verdade, não era, não é e nunca será possível ser justificado diante de Deus mediante as "obras da lei". "Qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos" (Tiago 2:10).
O objetivo da lei de Deus não era salvar o homem pecador. A intenção de Deus era antes mostrar à humanidade, através da lei, de que ela era culpada e precisava de salvação.
"Pela lei vem o conhecimento do pecado" (Romanos 3:20). Somente aqueles que conhecem as justas demandas de Deus estão cientes de que não podem satisfazê-las. Quanto mais uma pessoa se esforça em fazer o que a lei exige, mais cedo vai perceber que um poder pecaminoso o domina, levando-o a se rebelar contra os justos mandamentos de Deus e transgredi-los.
Assim a lei de Deus revela ser "a força do pecado" (1 Coríntios 15:56), embora ela seja "santa; e o mandamento, santo, justo e bom" (Romanos 7:12).
Assim, a lei de Deus não pode de maneira nenhuma conferir a humanidade a justificação que lhe dará uma posição diante de Deus, nem pode libertá-lo do poder do pecado que habita nela.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia: “Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo.” (Mateus 27.51)
O rasgar-se de um véu tão denso e forte não foi uma simples demonstração de poder. Este acontecimento tinha o propósito de nos ensinar várias lições. A antiga lei de ordenanças estava abolida e como roupas gastas, ela fora rasgada e posta de lado. Quando Jesus morreu todos os sacrifícios foram acabados, porque tudo foi cumprido nEle; portanto, o lugar de apresentação das ordenanças foi marcado com um símbolo óbvio de decadência. Aquele romper-se do véu também revelou as coisas ocultas da velha dispensação: o propiciatório pôde ser visto; e sobre ele a glória de Deus resplandecia. Por meio da morte de nosso Senhor Jesus, temos uma revelação clara de Deus. O Senhor Jesus não era semelhante a Moisés, que colocava um véu sobre a face (ver 2 Coríntios 3.13). A vida e a imortalidade são agora trazidas à luz, e as coisas que estavam escondidas desde a fundação do mundo se manifestam nEle. Por meio da morte de Jesus, a cerimônia anual de expiação foi abolida. O sangue da expiação, que todos os anos era aspergido no interior do véu, foi oferecido, de uma vez por todas, pelo grande Sumo Sacerdote e, assim, o lugar do rito simbólico teve fim.
Nem sangue de touros, nem de cordeiros é agora necessário, pois Jesus entrou além do véu com o seu próprio sangue. Consequentemente, o acesso a Deus é permitido e outorgado como privilégio a todo o crente em Jesus. Não é pequeno o rasgo do véu que mostrou o propiciatório; estende-se de alto a baixo. Podemos vir com ousadia ao trono da graça celestial (ver Hebreus 4.16). Estaríamos errados ao dizer que a abertura do Santo dos Santos, feita desta maneira maravilhosa, por meio do grito de nosso Senhor, no momento de sua morte foi um prenúncio da abertura dos portões do paraíso para todos os santos? Nosso Senhor Jesus é chave para o céu. Ele o abre e nenhum homem fecha. Entremos com Jesus nos lugares celestiais e nos assentemos com Ele até que os inimigos sejam colocados sob o estrado dos pés dele.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

O Senhor... é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se
(2 Pedro 3:9).

"JÁ NÃO TENHO MAIS MEDO"

Eu tinha um camarada de guerra que demonstrou uma real desaprovação quando falei de minha fé no Senhor Jesus Cristo. Ele zombou da Palavra de Deus, pois pensava, como muitos hoje, que com a morte tudo estava acabado.
Depois da guerra, fui visitá-lo. Ele ainda rejeitava a fé. Então ele ficou gravemente doente. Sentado a seu lado na cama, eu lhe perguntei: "Você já alguma vez pensou sobre o que vem depois da morte?"
"Isso me ocupa dia e noite", ele respondeu. Esforcei-me para lhe explicar como é possível acertar as coisas com Deus e ser salvo eternamente mediante a fé em Cristo. "Mas para isso você tem que reconhecer que é um pecador diante de Deus e confessar os seus pecados".
Ele agora já não zombava mais, só que não conseguia entender como podia ser um pecador, mas entendia que era uma pessoa muito degenerada.
Em minha visita seguinte, ele estava extremamente deprimido. "O que será de mim na eternidade? Estou com muito medo!" Então eu respondi: "Eu já te disse o que a Palavra de Deus diz sobre isso. Você tem que confessar seus pecados diante de Deus. Basta orar como uma criança: "Senhor Jesus, eu não sei como posso ir a Ti, mas eu gostaria tanto de ser salvo". Então eu tive que ir embora.


No dia seguinte ele morreu. A enfermeira me disse que suas últimas palavras foram: "O Senhor Jesus perdoou todos os meus pecados. Estou indo para Ele; já não tenho mais medo".

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Ela atou o cordão de escarlata à janela.” (Josué 2.21)
Raabe dependia da promessa dos espias para sua preservação. Ela os viu como representantes do Deus de Israel. A sua fé era simples e firme, mas foi bastante obediente. Amarrar o cordão de escarlata na janela era um ato trivial, em si mesmo. Raabe, porém, não correu o risco de omitir esse ato. Ó minha alma, não existe neste acontecimento uma lição para ti? Tens estado atenta a toda a vontade de teu Senhor, embora alguns de seus mandamentos pareçam não-essenciais? Tu tens obedecido, ao modo dele mesmo, às duas ordenanças do crente – o batismo e a ceia do Senhor? Negligenciar estas ordenanças aponta para desobediência desamorosa, em seu coração. De agora em diante, em todas as coisas, seja irrepreensível, mesmo se for para amarrar um cordão, caso seja esta sua obrigação. Este ato de Raabe demonstra uma lição ainda mais solene. Eu tenho confiado implicitamente no precioso sangue de Jesus? Tenho amarrado o cordão de escarlata em minha janela com um forte nó, de modo que minha confiança sempre permaneça? Posso ver o mar Morto de meus pecados ou a Jerusalém de minhas esperanças, sem contemplar o sangue de Jesus e todas as coisas em conexão com este poder abençoado?
O transeunte pode ver o cordão de cor nítida, se está pendurado na janela. Semelhantemente, estarei em segurança, se minha vida deixa a expiação evidente para todos os espectadores. Do que eu tenho de me envergonhar? Que os homens e os demônios vejam, se quiserem. O sangue é o meu motivo de orgulho e minha canção. Ó minha alma, existe Alguém que verá aquele cordão de escarlata, mesmo quando, por fraqueza na fé, tu não o puderes ver. Jeová, o Vingador, há de vê-lo e passará por ti. As muralhas de Jericó ruíram. A casa de Raabe estava sobre o muro. Apesar disso, ela permaneceu tranquila. Minha natureza está construída sobre o muro de humanidade; mas, quando a destruição afligir a raça, estarei seguro. Ó minha alma, amarra novamente o cordão de escarlata na janela, e descansa em paz.

domingo, 17 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Eu, João... vosso irmão... estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor
(Apocalipse 1:9-10).

PRIVILÉGIO SUBLIME

O fato do Espírito Santo habitar em nós, é um dos privilégios mais sublimes que possuímos como crentes. Aqui na Terra, Deus habita em nós na Pessoa do Espírito Santo. A questão é: fazemos bom uso deste privilégio?
João, o discípulo que sempre teve uma relação especial com o seu Senhor, foi "arrebatado em espírito no dia do Senhor". Este é um exemplo para nós. O dia do Senhor, o primeiro dia da semana, pertence a Ele. João se lembrou desse fato, mesmo em sua desolação e na monotonia dos dias na ilha de Patmos, onde ele estava naquele momento.
Estar "em Espírito" significa ficar longe do que possa perturbar nossa comunhão com o Senhor e a nossa capacidade de receber Sua Palavra em nosso coração. Ele é o único desejo dos nossos corações, e nosso ouvido é receptivo ao Espírito Santo que O glorifica, falando o que vem do Senhor e declarando tais coisas a nós (João 16:14).
Qual é o estado de nosso coração no dia do Senhor? Nós falhamos por não mantermos distância do tumulto das coisas terrenas e por isso não ouvimos muito do que Ele nos diz? Cremos que o mundo é "um lugar deserto" (Marcos 6:31) em um sentido espiritual? Só quando temos o cuidado de dividir o dia do Senhor entre o que é espiritual e o que é natural é que vamos desfrutar a bênção do Senhor e receber a força necessária para o "bom combate da fé" na nova semana.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Tendes chegado …. ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.” (Hebreus 12.22, 24)
Leitor, você já chegou ao sangue da aspersão? A pergunta não é se você chegou ao conhecimento de uma doutrina, ou à observação de cerimônias, ou a certo tipo de experiência. A pergunta é: você já veio ao sangue de Jesus? Este sangue é a vida de toda piedade verdadeira. Se você já veio realmente a Jesus, sabemos como se deu esta vinda – o Espírito Santo lhe trouxe amavelmente ao Senhor Jesus. Você chegou ao sangue da aspersão sem qualquer mérito pessoal. Culpado, perdido e desamparado, veio para se apropriar desse sangue, e tão somente dele como sua esperança eterna. Com um coração trêmulo e repleto de dores, você veio à cruz de Cristo. Oh! como foi precioso aos seus ouvidos o escutar a voz do sangue de Cristo! O gotejar desse sangue é como música do céu para os arrependidos filhos da terra. Somos pessoas cheias de pecado, mas o Senhor Jesus nos ordena a erguer os olhos e volvê-los para Ele, e, à medida que os fixamos em suas feridas, cada gota de sangue clama: “Está consumado; acabei com o pecado e trouxe justiça eterna!” Oh! como é aprazível a linguagem do precioso sangue de Jesus! Se você já veio a este sangue, virá a ele constantemente. Sua vida estará olhando firmemente para Jesus” (Hebreus 12.2). Toda a sua conduta se resumira nesta frase: “Chegando… para ele” (1 Pedro 2.4). Não para quem eu devo ir, mas para quem estou sempre indo. Se você já chegou ao sangue da aspersão, sentirá necessidade de chegar a ele todos os dias. Aquele que não deseja limpar-se nele todos os dias, nunca limpou-se nele. O crente sempre vê como sua alegria e privilégio o fato de ainda haver uma nascente aberta. Experiências passadas são alimento duvidoso para os crentes; apenas uma vinda constante a Cristo pode nos dar alegria e consolação. Neste dia, espalhemos sangue nas ombreiras de nossas portas e, então, alegremo-nos com o cordeiro, certos de que o anjo destruidor não nos visitará.

sábado, 16 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

A rainha do Sul se levantará no Dia do Juízo com os homens desta geração e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão
(Lucas 11:31).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 9:13-31)

O reinado do filho de Davi termina com uma esplêndida marca de glória, riquezas, sabedoria e poder. Não apenas a rainha de Sabá, mas todos os reis da terra vieram para ouvir a sabedoria do grande Salomão, para lhe trazer presentes e, acima de tudo, para estar com ele (v. 23).
Como será então quando o Senhor Jesus vier! "Os reis o verão, e os príncipes se levantarão; e eles te adorarão por amor do SENHOR, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu" (Isaías 49:7). Também está escrito: "Os teus olhos verão o rei na sua formosura" (Isaías 33:17). O cumprimento dessa palavra será a suprema bênção para Israel e para as nações. Mas Seus redimidos serão os primeiros a ver o Senhor.
Sim, nós veremos o Senhor! Isso enche o seu coração de medo ou de júbilo? ou de indiferença, caro leitor?
A história de Salomão está terminada. Mas onde estão os graves pecados apresentados no Primeiro Livro dos Reis? É realmente possível que este livro nem sequer os mencione? A maravilhosa graça de Deus encobriu todos eles a fim de nos mostrar, por meio deste rei, Aquele que é infinitamente maior que Salomão.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “O precioso sangue … de Cristo.” (1Pedro 1.19)
Permanecendo aos pés da cruz, contemplamos as mãos, os pés e o lado do Senhor Jesus – todas as torrentes carmesim que destilam sangue precioso. É precioso por causa do seu poder redentor e expiatório. Por meio deste sangue, os pecados do povo de Deus são expiados. Eles são redimidos da condição de estarem sob a Lei; são reconciliados com Deus e se tornam um com Cristo. Esse sangue também é precioso em seu poder de purificação. Ele “purifica de todo pecado” (1 João 1.7). “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve” (Isaías 1.18). Por meio do sangue de Jesus, não existe nenhuma mancha deixada em qualquer crente. O precioso sangue, que nos toma limpos, remove as manchas de abundante iniquidade e nos permite estar em condição de aceitos no Amado, apesar das diversas maneiras em que nos temos rebelado contra nosso Deus! O sangue de Cristo é igualmente precioso em seu poder de preservação. Sob a proteção do sangue aspergido, estamos salvos do anjo destruidor. Lembre-se: Deus, ao ver o sangue, tem o verdadeiro motivo de poupar o nosso ser. Nisto há conforto para nós, quando o olho da fé é ofuscado, pois o olho de Deus ainda é o mesmo. O sangue de Cristo também é precioso em sua influência santificadora. O mesmo sangue que justifica ao retirar o pecado, numa ação posterior, vivifica a nova natureza e a conduz adiante para subjugar o pecado e guardar os mandamentos de Deus. Não existe outro motivo tão grande para a santificação como o sangue que fluiu das veias do Senhor Jesus. Ainda, este sangue é precioso, indizivelmente precioso, por que ele tem poder de vitória. Está escrito: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro” (Apocalipse 12.11). Como poderia ter acontecido diferente com eles? Aquele que luta com o precioso sangue de Jesus luta com uma arma que não conhece derrota. O sangue de Jesus – na presença desse sangue, o pecado morre, a morte deixa de ser morte, e as portas do céu se abrem. Marcharemos, conquistando e para conquistar, enquanto confiamos no poder desse sangue

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz
(Hebreus 4:12).

O PANFLETO

O evangelista Moody relata como foram enviados folhetos evangelísticos a alguns homens da alta sociedade, membros de um clube de destaque de uma metrópole americana, por verdadeiros cristãos. Um dos panfletos estava intitulado: "Acorde! Conheça o seu Deus!" Um envelope com este panfleto também foi enviado a um homem conhecido por sua vida indiferente, sem Deus. Ele estava sentado em seu escritório quando a carta lhe fora entregue.
"'Acorde! Conheça o seu Deus!' O que é isso?" ele exclamou ao abrir o envelope. "Quem teve a imprudência de me enviar esse lixo?" Irritado com o remetente desconhecido, levantou-se para lançar o panfleto no fogo. Mas naquele momento lhe ocorreu a idéia de enviá-lo a um amigo, só para saber como ele reagiria à brincadeira. Ele o colocou em um envelope e o endereçou ao seu bem-humorado amigo com a caligrafia disfarçada.
O panfleto foi recebido com uma maldição como uma "bobagem cristã". O destinatário estava prestes a rasgá-lo quando seus olhos viram o título: "Acorde! Conheça o seu Deus!" Estranho! Não era curiosidade, ou o que? Ele começou a ler e, quando terminou, já não mais iria rasgá-lo. Sua consciência tinha sido atingida, uma seta da aljava de Deus tinha perfurado seu interior. Não muito depois, ele foi convencido de seu pecado e buscou a graça onde ela pode ser encontrada: a saber, em Jesus Cristo.
Ele, então, começou a pensar em seus amigos ateus; e o panfleto logo foi parar de novo nos correios, desta vez para outro amigo. Aqui, também, o chamado de Deus atingiu o coração do leitor.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do Dia: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Salmos 22.1)
Aqui vemos o Salvador nas profundezas de seu desespero. Nenhuma outra ocasião nos mostra a tristeza de Cristo no Calvário; nenhum outro momento, no Calvário, é tão repleto de agonia como o momento em que este clamor de Jesus rasgou os ares – “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Neste momento, a fraqueza física se uniu à profunda tortura mental proveniente da vergonha e da infelicidade pelas quais Ele teve de passar. Para que a aflição de nosso Senhor terminasse de modo enfático, Ele sofreu a agonia espiritual que excede toda expressão, resultante do abandono da presença de seu Pai. Esta foi a hora mais escura do horror de nosso Senhor. Foi neste momento que Ele desceu ao abismo do sofrimento. Nenhum homem é capaz de penetrar em todo o significado destas palavras.
Às vezes, alguns de nós pensamos que podemos clamar: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Existem épocas em que o brilho do sorriso de nosso Pai se oculta em nuvens e trevas. Todavia, devemos lembrar que Ele realmente nunca nos abandona – é apenas um abandono aparente. Mas no caso de Cristo, foi um abandono real. Nós sofremos com um pequeno afastamento do amor de nosso Pai, mas quem calculará a profunda agonia de Jesus quando Deus desviou sua face dele? Em nosso caso, o clamor geralmente é impulsionado pela incredulidade. Mas, no que diz respeito a Cristo, o abandono foi verdadeiro. Foi a expressão de acontecimento terrível, pois Deus havia realmente virado as costas para seu Filho, por um período de tempo. Ó alma pobre e angustiada, que uma vez viveu ao sol da face de Deus, mas que agora está em escuridão, lembra que Ele não a abandonou de verdade. Enquanto nas nuvens, Ele é nosso Deus tanto quanto ao brilhar pelo lustre de sua graça. Visto que nos sentimos em agonia quando pensamos que Deus nos abandonou, quão terrível deve ter sido o clamor de nosso Senhor: “Deus meu, Deus meu , por que me desamparaste?”

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais
(João 19:35).

A BÍBLIA É CONFIÁVEL

Ouvi recentemente de novo a velha pergunta feita por pessoas que são céticas quanto a Bíblia: como podemos saber que o meio que Deus usa para falar conosco é a Bíblia? Em outras palavras: a Bíblia é realmente a Palavra de Deus?
Nestas meditações temos constantemente mencionado as muitas indicações convincentes, por exemplo, muitas profecias da Bíblia que se cumpriram com precisão. Existem mais de 300 profecias sobre Jesus Cristo, a maioria das quais já foram cumpridas. As outras dizem respeito ao retorno do Senhor Jesus à terra, e não há nenhuma razão para não acreditar que estas igualmente virão acontecer.
Uma confirmação impressionante também está na verdade moral da Bíblia. A imagem que ela descreve do homem como um pecador, é absolutamente adequada; o caminho para a salvação em Jesus Cristo, que ela definitivamente indica, conduz ao seu propósito; e as promessas de Deus em tantos casos, verdadeiramente trazem força e conforto.
Uma frase frequente na Bíblia é: "Assim diz o Senhor". Esta afirmação, como também a credibilidade de toda a Bíblia, pode ser rejeitada como sendo falsa ou reconhecida como adequada e correta ? não pode haver posição neutra.
Fundamentos da fé cristã estão registrados na Bíblia como fatos testificados. Entre eles estão, por exemplo, a morte e ressurreição de Jesus Cristo. A fé cristã é baseada neles. Então, você se opõe: "esses 'fatos' dependem da credibilidade das testemunhas!" Em seguida, releia as palavras do apóstolo João citadas no cabeçalho. Ele sabia o que estava falando! E ele estava preparado para selar seu testemunho com a morte (veja Atos 4:8-21).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Todos os que me veem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça.” (Salmos 22.7)
A zombaria foi um dos grandes ingredientes na aflição de nosso Senhor. Judas Iscariotes zombou dele no jardim. Os principais sacerdotes e escribas riram do Senhor Jesus, menosprezando-O. Herodes desdenhou do Senhor Jesus. Os servos e os soldados escarneceram do Senhor Jesus e O insultaram brutalmente. Pilatos e seus guardas ridicularizaram a realeza do Senhor Jesus. Na cruz, todo tipo de pilhéria injuriosa e insultos horríveis foram lançados em Jesus. O ridículo é sempre algo difícil de suportar. Entretanto, quando estamos em intensa aflição, o ridículo é tão insensível e cruel, que fere o mais profundo de nosso ser.
Imagine o Salvador crucificado, sofrendo uma agonia muito superior ao que algum mortal poderia imaginar; depois, visualize aquela multidão heterogênea, todos meneando a cabeça ou propelindo os lábios em amargo desprezo daquela vítima sofredora! Com certeza, deveria haver no Crucificado muito mais do que aquelas pessoas imaginavam; pois, se assim não fora, aquela grande e variegada multidão não O teria honrado com tal menosprezo. Não foi realmente perversa a confissão daquela multidão que, no exato momento de seu maior triunfo aparente, apesar de tudo, não pôde fazer nada mais do que zombar da vitoriosa bondade que reinava na cruz? Ó Jesus, rejeitado e desprezado pelos homens (ver Isaías 53.3), como podias morrer por homens que Te trataram de modo tão cruel? Tu tens maravilhoso e divino amor além de qualquer medida. Assim como eles, havemos Te desprezado, nos dias de nossa obstinação; e, mesmo depois do novo nascimento, temos dado ao mundo um lugar elevado em nosso coração. Apesar disso, Tu foste crucificado para curar nossas feridas e morreste para nos dar vida. Oh, se pudéssemos Te colocar num alto e glorioso trono dentro do coração de todos os homens! Espalharíamos os teus louvores pela terra e mar até que universalmente, os homens te adorassem, como uma vez, unanimemente Te rejeitaram.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Todo Dia Com Paz

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim
(João 14:6).

NÃO HÁ MEIO TERMO

Em muitos aspectos práticos da vida, a moderação ou "o ponto de equilibrio" é o aconselhável, e com razão. No entanto, há assuntos nos quais qualquer pensamento de tomada de posição neutra está fora de questão. Quando é uma questão de verdades eternas e a maneira de se buscar a Deus, não há alternativas. Em Mateus 7 o Senhor Jesus Cristo fala de:
Um caminho amplo e um estreito,
Uma porta larga e uma estreita,
Uma árvore ruim e uma boa,
Um homem tolo e um sábio,
Uma casa construída na areia e uma construída sobre a rocha.
Em uma conversa que tive com um rapaz de 17 anos, perguntei se ele era salvo. "Não exatamente", disse ele. "Então você está perdido?" perguntei. "Não, isso também não!" respondeu ele. Quando eu mostrei a ele os exemplos que acabamos de citar acima, que estava ou salvo ou perdido, ele respondeu: "Eu não concordo com você".
Devemos ter a coragem de olhar a realidade de frente, e aceitar o que a Palavra de Deus diz. Se eu não estou salvo, então eu estou perdido. Se meu caminho não leva para o céu, então ele só pode levar para o inferno.
A cruz de Cristo é a linha de demarcação, separando as pessoas em dois grupos. De um lado estão aqueles que aceitaram a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor; estes são os redimidos. Do outro lado, encontramos todos os que não acreditam e não reconheceram a sua culpa diante de Deus.
Ou se é um filho de Deus ou um inimigo de Deus. É impossível andar sobre dois caminhos ao mesmo tempo. E neste caso não há nenhum meio termo.

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