quarta-feira, 30 de junho de 2010

MEDITAÇÃO DIÁRIA

30 de Junho
"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível." 1 Coríntios 9.24-25
Como conquistamos essa coroa incorruptível? Através de renúncia e abnegação. Paulo usa o exemplo dos Jogos Olímpicos. Os atletas deixam tudo o que possa atrapalhar sua corrida a fim de receber uma coroa corruptível. Querido leitor, antes de qualquer atitude pergunte-se primeiro: como estarei servindo melhor ao Senhor Jesus? Aí você saberá o que deve fazer e o que deve deixar de fazer. Podemos basear nosso comportamento espiritual em Colossenses 3.17: "E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai." Podemos xingar em nome de Jesus? Não! Como se torna leve e gloriosa uma vida que se concentra unicamente em Jesus! Guarde o que você tem, pois: "Igualmente o atleta não é coroado, se não lutar segundo as normas." Siga o Senhor decididamente. Consagre a Ele a sua vida, seu coração, seus dons, seu tempo e suas forças! Assim também os seus olhos um dia verão o Rei na Sua formosura.
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

SALMO 105

1 LOUVAI ao Senhor, e invocai o seu nome; fazei conhecidas as suas obras entre os povos.
2 Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as suas maravilhas.
3 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao Senhor.
4 Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente.
5 Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos da sua boca;
6 Vós, semente de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos.
7 Ele é o Senhor nosso Deus; os seus juízos estão em toda a terra.
8 Lembrou-se da sua aliança para sempre, da palavra que mandou a milhares de gerações.
9 A qual aliança fez com Abraão, e o seu juramento a Isaque.
10 E confirmou o mesmo a Jacó por lei, e a Israel por aliança eterna,
11 Dizendo: A ti darei a terra de Canaã, a região da vossa herança.
12 Quando eram poucos homens em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela;
13 Quando andavam de nação em nação e dum reino para outro povo;
14 Não permitiu a ninguém que os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo:
15 Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.
16 Chamou a fome sobre a terra, quebrantou todo o sustento do pão.
17 Mandou perante eles um homem, José, que foi vendido por escravo;
18 Cujos pés apertaram com grilhões; foi posto em ferros;
19 Até ao tempo em que chegou a sua palavra; a palavra do Senhor o provou.
20 Mandou o rei, e o fez soltar; o governador dos povos, e o soltou.
21 Fê-lo senhor da sua casa, e governador de toda a sua fazenda;
22 Para sujeitar os seus príncipes a seu gosto, e instruir os seus anciãos.
23 Então Israel entrou no Egito, e Jacó peregrinou na terra de Cão.
24 E aumentou o seu povo em grande maneira, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos.
25 Virou o coração deles para que odiassem o seu povo, para que tratassem astutamente aos seus servos.
26 Enviou Moisés, seu servo, e Arão, a quem escolhera.
27 Mostraram entre eles os seus sinais e prodígios, na terra de Cão.
28 Mandou trevas, e a fez escurecer; e não foram rebeldes à sua palavra.
29 Converteu as suas águas em sangue, e matou os seus peixes.
30 A sua terra produziu rãs em abundância, até nas câmaras dos seus reis.
31 Falou ele, e vieram enxames de moscas e piolhos em todo o seu termo.
32 Converteu as suas chuvas em saraiva, e fogo abrasador na sua terra.
33 Feriu as suas vinhas e os seus figueirais, e quebrou as árvores dos seus termos.
34 Falou ele e vieram gafanhotos e pulgão sem número.
35 E comeram toda a erva da sua terra, e devoraram o fruto dos seus campos.
36 Feriu também a todos os primogênitos da sua terra, as primícias de todas as suas forças.
37 E tirou-os para fora com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só fraco.
38 O Egito se alegrou quando eles saíram, porque o seu temor caíra sobre eles.
39 Estendeu uma nuvem por coberta, e um fogo para iluminar de noite.
40 Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu.
41 Abriu a penha, e dela correram águas; correram pelos lugares secos, como um rio.
42 Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraão, seu servo.
43 E tirou dali o seu povo com alegria, e os seus escolhidos com regozijo.
44 E deu-lhes as terras dos gentios; e herdaram o trabalho dos povos;
45 Para que guardassem os seus preceitos, e observassem as suas leis. Louvai ao Senhor.

terça-feira, 29 de junho de 2010

 

QUEM DISSE QUE DARWIN É UNANIMIDADE?
Cientistas doutorados proclamam suas dúvidas acerca da Teoria de Darwin


Traduzido e adaptado por Julio Severo

Mais de quinhentos cientistas doutorados assinaram uma declaração que expressa publicamente seu ceticismo a respeito da teoria contemporânea da evolução darwiniana.

A declaração diz: “Somos céticos das afirmações defendendo a capacidade da mutação casual e seleção natural para explicar a complexidade da vida. Deve-se incentivar um exame cuidadoso da evidência em prol da teoria darwiniana”.

A lista dos 514 signatários inclui cientistas membros da Academia Nacional de Ciências da Rússia e dos EUA. Os signatários incluem 154 biólogos, a maior disciplina científica representada na lista, bem como 76 químicos e 63 físicos. Todos eles têm doutorado em ciências biológicas, física, química, matemática, medicina, ciência da computação e disciplinas relacionadas. Muitos são professores ou pesquisadores em importantes universidades e instituições de pesquisas, tais como: o MIT; o Instituto Smithsoniano; a Universidade de Cambridge; a Universidade da Califórnia, em Los Angeles; a Universidade da Califórnia, em Berkeley; a Universidade de Princeton; a Universidade da Pensilvânia; a Universidade Estadual de Ohio; a Universidade da Geórgia; e a Universidade de Washington.

O Instituto Discovery publicou, pela primeira vez, sua lista de “Dissidência Científica” contra o darwinismo em 2001 para desafiar falsas declarações sobre a evolução darwiniana feitas na promoção da série Evolution, transmitida pelo canal PBS. Na época, a série afirmava que “virtualmente todos os cientistas do mundo crêem que a teoria é verdadeira”.

“Os darwinistas continuam afirmando que nenhum cientista sério duvida da teoria. Contudo, aqui estão mais de quinhentos cientistas dispostos a tornar público seu ceticismo acerca da teoria”, disse o dr. John G. West, diretor associado do Centro de Ciência & Cultura do Instituto Discovery. “Os esforços dos darwinistas para usar os tribunais, os meios de comunicação e os comitês acadêmicos para suprimir a dissidência e reprimir o debate estão, na verdade, inflamando mais dissidência e inspirando mais cientistas a pedir sua inclusão na lista”.

De acordo com o dr. West, foi o crescimento rápido no número de dissidentes científicos que incentivou o Instituto a lançar um site — http://www.dissentfromdarwin.org — para dar à lista um lugar permanente. O site é a resposta do Instituto à demanda de informações e acesso à lista por parte do público e de cientistas que querem que seus nomes sejam acrescentados à relação.

“A teoria da evolução de Darwin é o grande elefante branco do pensamento contemporâneo”, disse o dr. David Berlinski, um dos signatários originais, que é matemático e filósofo científico no Centro de Ciência & Cultura do Instituto Discovery. “A teoria de Darwin é volumosa, quase completamente inútil, e objeto de veneração supersticiosa”.

Outros signatários proeminentes incluem o dr. Philip Skell, membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA; o dr. Lyle Jensen, membro da Associação Americana para o Avanço da Ciência; o dr. Stanley Salthe, biólogo evolucionário e autor de livros escolares; o dr. Richard von Sternberg, biólogo evolucionário do Instituto Smithsoniano e pesquisador do Centro Nacional de Informações de Biotecnologia dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA; o dr. Giuseppe Sermonti, editor da Rivista di Biologia, o mais antigo periódico do mundo sobre biologia ainda em circulação; e o dr. Lev Beloussov, embriologista da Academia de Ciências Naturais da Rússia.

Veja a lista completa aqui: http://www.lifesite.net/ldn/2006/feb/06022204.html

 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

29 de Junho
"Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangidos, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade, nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória." 1 Pedro 5.2-4
A coroa da glória está destinada primeiramente aos pastores da igreja, aos pregadores. Estes têm uma grande responsabilidade. Eles também são alvos preferidos do diabo. Não critique o seu pregador, mas ore por ele, para que ele pregue a Palavra de Deus no poder do Espírito, e saiba fazer tudo corretamente para um dia também receber a imarcescível, inalterável coroa da glória.
Segundo o meu entendimento, esta coroa da glória também está destinada àqueles que são exemplos na Igreja de Jesus. Você é um exemplo? Pode-se ver a Jesus em você? Você é uma coluna na sua igreja? É da maior importância que Jesus possa crescer em nossas vidas para que nos tornemos exemplos. Não deveríamos continuar sendo sempre bebês, mas deveríamos crescer até a perfeita varonilidade da estatura de Cristo. Para você também está preparada a imarcescível coroa da glória!
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

SALMO 104

1 BENDIZE, ó minha alma, ao Senhor! Senhor Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade.
2 Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina.
3 Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento.
4 Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador.
5 Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum.
6 Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes.
7 À tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão se apressaram.
8 Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste.
9 Termo lhes puseste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.
10 Tu, que fazes sair as fontes nos vales, as quais correm entre os montes.
11 Dão de beber a todo o animal do campo; os jumentos monteses matam a sua sede.
12 Junto delas as aves do céu terão a sua habitação, cantando entre os ramos.
13 Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras.
14 Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão,
15 E o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o coração do homem.
16 As árvores do Senhor fartam-se de seiva, os cedros do Líbano que ele plantou,
17 Onde as aves se aninham; quanto à cegonha, a sua casa é nas faias.
18 Os altos montes são para as cabras monteses, e os rochedos são refúgio para os coelhos.
19 Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso.
20 Ordenas a escuridão, e faz-se noite, na qual saem todos os animais da selva.
21 Os leõezinhos bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento.
22 Nasce o sol e logo se acolhem, e se deitam nos seus covis.
23 Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde.
24 Ó Senhor, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas.
25 Assim é este mar grande e muito espaçoso, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes.
26 Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar.
27 Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno.
28 Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens.
29 Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó.
30 Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.
31 A glória do Senhor durará para sempre; o Senhor se alegrará nas suas obras.
32 Olhando ele para a terra, ela treme; tocando nos montes, logo fumegam.
33 Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu tiver existência.
34 A minha meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no Senhor.
35 Desapareçam da terra os pecadores, e os ímpios não sejam mais. Bendize, ó minha alma, ao Senhor. Louvai ao Senhor.

SALMO 104

1 BENDIZE, ó minha alma, ao Senhor! Senhor Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade.
2 Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina.
3 Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento.
4 Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador.
5 Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum.
6 Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes.
7 À tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão se apressaram.
8 Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste.
9 Termo lhes puseste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.
10 Tu, que fazes sair as fontes nos vales, as quais correm entre os montes.
11 Dão de beber a todo o animal do campo; os jumentos monteses matam a sua sede.
12 Junto delas as aves do céu terão a sua habitação, cantando entre os ramos.
13 Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras.
14 Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão,
15 E o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o coração do homem.
16 As árvores do Senhor fartam-se de seiva, os cedros do Líbano que ele plantou,
17 Onde as aves se aninham; quanto à cegonha, a sua casa é nas faias.
18 Os altos montes são para as cabras monteses, e os rochedos são refúgio para os coelhos.
19 Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso.
20 Ordenas a escuridão, e faz-se noite, na qual saem todos os animais da selva.
21 Os leõezinhos bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento.
22 Nasce o sol e logo se acolhem, e se deitam nos seus covis.
23 Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde.
24 Ó Senhor, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas.
25 Assim é este mar grande e muito espaçoso, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes.
26 Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar.
27 Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno.
28 Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens.
29 Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó.
30 Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.
31 A glória do Senhor durará para sempre; o Senhor se alegrará nas suas obras.
32 Olhando ele para a terra, ela treme; tocando nos montes, logo fumegam.
33 Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu tiver existência.
34 A minha meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no Senhor.
35 Desapareçam da terra os pecadores, e os ímpios não sejam mais. Bendize, ó minha alma, ao Senhor. Louvai ao Senhor.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

MEDITAÇÃO DIÁRIA


28 de Junho
"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." 2 Timóteo 4.7-8
Aqui é mencionada a condição para receber a coroa da justiça: "guardar a fé". Não temos segurança na nossa fé em si, mas no conteúdo e no objeto da nossa fé, o qual é o próprio Senhor Jesus Cristo! Quando tudo o que é visível desmorona, Ele permanece. Agarre-se nEle em todas as circunstâncias, embora haja tempestade e rujam as ondas, de modo que um dia, no fim da sua vida, você possa dizer: "guardei a fé".
A segunda condição para receber a coroa da justiça diz: amar a Sua vinda, isto é, esperar com grande ansiedade e crescente desejo a vinda do Senhor Jesus. Você tem esse anseio? Esta é a melhor prova de que você pertence a Ele e de que vive na santificação. Você se alegraria se Jesus voltasse hoje? Diga "amém" se você ama a Sua vinda. Ele virá em breve!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

SALMO 102


1 SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.
2 Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
3 Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
4 O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.
5 Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam à minha pele.
6 Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
7 Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
8 Os meus inimigos me afrontam todo o dia; os que se enfurecem contra mim têm jurado contra mim.
9 Pois tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida,
10 Por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste.
11 Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando.
12 Mas tu, Senhor, permanecerás para sempre, a tua memória de geração em geração.
13 Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
14 Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras, e se compadecem do seu pó.
15 Então os gentios temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra a tua glória.
16 Quando o Senhor edificar a Sião, aparecerá na sua glória.
17 Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.
18 Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao Senhor.
19 Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o Senhor contemplou a terra,
20 Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;
21 Para anunciarem o nome do Senhor em Sião, e o seu louvor em Jerusalém,
22 Quando os povos se ajuntarem, e os reinos, para servirem ao Senhor.
23 Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias.
24 Dizia eu: Meu Deus, não me leves no meio dos meus dias, os teus anos são por todas as gerações.
25 Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos.
26 Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
27 Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
28 Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti.

domingo, 27 de junho de 2010

MEDITAÇÃO DIÁRIA


27 de Junho
"Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam." Tiago 1.12
Aqui vemos duas condições para receber a coroa da vida. Primeiro, suportar a provação. Seguir o Senhor Jesus não significa estar livre de tentações. Pelo contrário! Existem as tentações no espírito que muitas vezes são túneis bem escuros pelos quais nós, como filhos de Deus, temos que passar em nossa vida. Nesses momentos parece que o Senhor está bem distante, mas é justamente aí que Ele está bem próximo de nós! Justamente aí a mão traspassada de Jesus nos mantém em pé. Mas também existem as tentações da alma, quando somos colocados em situações que abalam nossas emoções, quando somos afligidos por depressões. Mas está escrito que Jesus mora em nossos corações "pela fé", portanto não por meio dos sentimentos! Além disso, também há as tentações do corpo, em que somos afligidos por poderes da enfermidade. Porém o Senhor Jesus é o grande médico.
A segunda condição para receber a coroa da vida é que O amemos. Podemos crer em Jesus, podemos falar dEle com convicção, podemos nos esforçar para segui-lO, mas o Senhor tem interesse, em primeiro lugar, que O amemos de verdade. Você ama a Jesus? Seu coração bate mais rápido quando se lembra dEle? A Palavra de Deus promete: "O Senhor guarda a todos os que o amam."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Os últimos doze versículos do Evangelho de Marcos se achavam no manuscrito original? parte final

ensina que o indivíduo precisa ser batizado para ser salvo, mas apenas liga a salvação com o ato do batismo, porque as duas coisas se completam.
A pessoa que aceita verdadeiramente a Cristo como seu Salvador desejará ser batizada, desde que isso é mandamento do Senhor. Contudo, não é o batismo que salva mas a fé: “Quem crê no Filho tem a vida eterna” (Jo 3.36). O batismo é o sinal externo objetivo da transformação interior. Essa deve ser a experiência de todo crente, não sendo porém uma exigência da salvação. Note que Marcos diz, no v. 16, que quem não crer será condenado e não quem não for batizado. Nada aqui é contrário às Escrituras.
A idéia de Jesus aparecer em outra forma não contradiz outros relatos da Sua ressurreição. Trata-se de uma simples descrição de Sua ida ao povoado de Emaús com os dois discípulos, em que Ele apareceu numa forma irreconhecível.
Isto difere de Suas aparições a Maria Madalena e a outras mulheres que O reconheceram imediatamente. Mas Lucas nos conta que, ao chegarem a Emaús, os olhos dos dois discípulos foram abertos e eles reconheceram Jesus. Não existe contradição aqui.
Marcos registra o ponto de vista de Jesus (forma diferente), enquanto Lucas dá o ponto de vista dos dois discípulos (olhos cegos). Além disso, o Novo Testamento parece indicar que Jesus, depois de Sua ressurreição, nem sempre apareceu na mesma forma.
Finalmente, os excessos surgidos como resultado de algumas interpretações sobre beber veneno e pegar serpentes não diminuem a sua autenticidade. Em Atos 28.3-6, temos um exemplo do apóstolo ser acidentalmente mordido por uma serpente mortífera e, mesmo assim, sobreviver.
Os sinais milagrosos prometidos aos discípulos do Senhor em Marcos não são inéditos, pois tanto Mateus como Lucas registram a promessa e o cumprimento desses sinais (Mt 10.1; Lc 10.17, 18). Do mesmo modo, Hebreus 2.3,4 indica que os sinais acompanharam os cristãos. O fato de ter havido abusos baseados nesses versículos não significa que eles devam ser descartados como não inspirados.
Por outro lado, três argumentos fortes podem ser dados para serem aceitos esses versículos como originais: (1) nenhuma teoria satisfatória foi apresentada para explicar como Marcos podia ou haveria de terminar seu Evangelho no v. 8; (2) nenhuma objeção sem resposta foi levantada contra a idéia desses doze últimos versículos serem inspirados; (3) os argumentos apresentados para explicar a quantidade enorme de evidência objetiva quanto ao testemunho amplo e variado dos manuscritos gregos, traduções e pais da igreja, são insatisfatórios.
É muito mais fácil explicar por que a passagem poderia ter sido omitida em alguns manuscritos, em vez de tentar explicar por que foi tão aceita. Para uma resposta completa quanto à exatidão da teologia dos doze últimos versículos, veja The Interpretation ofSt. Mark’s Gospel , de R. C. H. Lenski ou um comentário específico desse evangelho. Acreditamos haver boas razões para serem aceitos os doze últimos versículos de Marcos, inclusos na ERAB, como sendo originais, desde que todas as objeções quanto à sua autenticidade deixam muito a desejar.
(Extraído: J. Macdowel)

sábado, 26 de junho de 2010

MEDITAÇÃO DIÁRIA


26 de Junho
"Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dolhos, ao ressoar da última trombeta." 1 Coríntios 15.51-52
Por que a Bíblia fala relativamente pouco sobre o arrebatamento? Porque o mesmo – como Paulo expressa aqui – é um mistério. Mas em que consiste este mistério do arrebatamento para nós, que somos filhos de Deus? O próprio Senhor Jesus o revela quando fala do dia em que iremos ao seu encontro: "Assim também agora vós tendes tristeza, mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar. Naquele dia nada me perguntareis." Portanto, o Senhor diz que, no momento em que pudermos vê-lO como Ele é, todos os mistérios serão resolvidos e todas as nossas perguntas terão sido respondidas. Também nos chama a atenção que o Senhor não somente diz que quer nos ver, mas Ele quer nos ver outra vez. Mas como poderemos vê-lO de novo por ocasião do arrebatamento? Afinal de contas, já O vimos alguma vez? Sim, pois agora O vemos e O reconhecemos na Palavra de Deus. Mas quando Ele vier nas nuvens do céu, O veremos como Ele é. Eis o grande mistério.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

ESTUDO BÍBLICO

Os últimos doze versículos do Evangelho de Marcos se achavam no manuscrito original?
 Embora a grande maioria do texto do Novo Testamento elimine qualquer dúvida, existem realmente algumas passagens cuja originalidade tem sido questionada. Sem nos estendermos demasiadamente, essas passagens incluem João 5.3, 4; João 7.53-8.11 e João 5.7. Porém, a passagem mais notável, talvez, seja a conclusão do Evangelho de Marcos.
Depois de Marcos 16.8, há uma discordância nos manuscritos existentes quanto ao que se segue. Alguns deles terminam no v. 8, com a frase: “pois tiveram medo”. Vários manuscritos contêm dois finais curtos que nenhum estudioso de textos considera como parte do manuscrito original. A maioria dos manuscritos contém, no entanto, os 12 versículos conhecidos que se encontram na Edição Revista e Atualizada no Brasil (ERAB) e em muitas outras traduções.
Será esse o fecho original de Marcos? Ou ele terminou seu Evangelho no v. 8? É possível que o original tenha desaparecido. A questão é esta: os doze últimos versos (Mc 16.9-20)   como contidos na ERAB, publicada pela da SBB   fazem parte do original do Evangelho de Marcos?
Os argumentos contra a aceitação dos doze últimos versículos como tendo autoridade podem ser dispostos em três categorias: (1) evidência externa; (2) evidência interna e (3) evidência teológica.
O argumento da evidência externa se concentra na ausência de um fecho tão longo. Nos dois manuscritos mais antigos que contêm o final do Evangelho de Marcos (Códice Sinático e Códice Vaticano), os doze últimos versos são omitidos. Algumas das versões (traduções para outras línguas) também omitem esses versículos como fizeram alguns dos primeiros pais da igreja. O fato de certos manuscritos conterem dois finais mais curtos também se opõe à idéia da leitura mais longa ser a original.
Além disso, alguns dos primeiros pais da igreja discordam quanto à originalidade desses versículos. Clemente de Alexandria e Orígenes não parecem considerar a existência desses versos, enquanto Eusébio e Jerônimo supostamente dizem que eles estavam ausentes de quase todos os manuscritos gregos que conheciam.
Alguns manuscritos que contêm a forma mais longa incluem notas escritas pelos escribas, atestando que os mais antigos não continham esses versículos. Outros manuscritos contêm marcas, indicando que existe alguma dúvida sobre a passagem.
Bruce Metzger, em A Textual Commentary on the Greek New Testa ment (p. 125), apresenta sua argumentação contra aceitar os 12 últimos versículos como incluídos no original de Marcos, baseado na evidência interna:
“O fecho mais longo (3), embora corrente em uma variedade de testemunhos, alguns deles antigos, deve ser também julgado pela evidência interna como secundário. (a) O vocabulário e estilo dos vv. 9-20 não são de Marcos (e.g., apisteo. blapto, beba iso, epakoloutheo, theaona, meta, tauta, pooeuomai. suergeô, usterou, não são encontrados em nenhum outro ponto de Marcos e Toiz met autou geiromeuoiz e theuasfou, como designações dos discípulos, ocorrem somente aqui no Testamento). (b) A ligação entre o v. 8 e os vv. 9-20 é tão forçada que fica difícil crer que o evangelista pretendia que essa desse continuidade ao evangelho.
Assim sendo, o sujeito do v. 8 é as mulheres, enquanto Jesus é o sujeito pressuposto no v. 9; No v.9 Maria Mada1ena é identificada, embora fosse mencionada apenas algumas linhas antes (15.47 e 16.1); as outras mulheres dos vv. 1-8 não são esquecidas:  o uso de auaostaz de e a posição de proto são apropriados no início de uma narrativa abrangente, mas discordantes na continuação dos vv. 1-8.
Em resumo, todos esses aspectos indicam que a seção foi acrescentada por alguém que conhecia uma forma de Marcos que terminava repentinamente no v. 8 e quis suprimi-la com uma conclusão mais apropriada. Em vista das inconsistências entre os vv. 1-8 e 9-20, é improvável que o fecho mais longo tivesse sido composto ad hoc, a fim de suprir uma brecha óbvia; o mais provável é que a seção tenha sido extraída de outro documento, talvez datado da primeira metade do segundo século”.
Existem, outrossim, supostas evidências teológicas contra a idéia desses versículos serem autênticos. Isto inclui: (1) o batismo como exigência para a salvação (Mc 16.16); (2) a aparição de Jesus em forma diferente (Mc 16.12); (3) idéias fantasiosas, tais como beber veneno e pegar em cobras (Mc 16.18). Desde que essas idéias parecem contrariar o restante da Escritura, a passagem deve ser rejeitada como sendo a Palavra inspirada de Deus, dizem os críticos.
Apesar de tais argumentos parecerem superficialmente conclusivos, eles não suportam um escrutínio mais detalhado das evidências.
Embora seja verdade que os dois manuscritos mais antigos que contêm Marcos 16 não incluem esses doze últimos versículos, existe vastíssima evidência externa que os apóiam como sendo originais. Mesmo não fazendo parte dos dois manuscritos gregos mais antigos, esses versículos são encontrados em virtualmente todos os manuscritos gregos restantes que contêm o final de Marcos. Todas as versões latinas e versões siriacas (versão mais antiga do NT em outro idioma) contêm esses versículos, com pouquíssimas exceções.
O mais importante é que os primeiros pais da igreja fazem citações deles e estão cientes deles (Justino Mártir, 150 a.D.; Ticiano, 175 a.D.; Irineu, 180 a.D. e Hipólito, 200 a.D.). Esses homens viveram 150 anos antes da composição do Códice Vaticano e do Códice Sinático (cerca de 325 a.D.), mostrando que esses versículos existiam naquela época. Por alguma razão eles não foram incluídos, mas isso não indica que não existiam. Se este fecho mais longo não é original, por que há, então, tantos e diferentes testemunhos quanto à sua autenticidade? A evidência externa os favorece como sendo autênticos.
A evidência interna quanto a esses versículos serem originais é insatisfatória. Os argumentos relativos ao estilo e vocabulário, no mínimo, não convencem. Metzger (citado acima) salienta existirem dezessete palavras nesses doze versículos que não são encontradas em nenhum outro ponto do Evangelho de Marcos. Isto prova supostamente que esta seção não é autêntica (The Text of the New Testament, p. 227). Todavia, John Broadus fez um estudo dos doze versículos que precedem aqueles em questão (Mc 15.44-16.8) e encontrou dezessete palavras nessa seção que não são encontradas em nenhum outro ponto do evangelho de Marcos.
Sabe-se, perfeitamente, que o vocabulário e o estilo mudam conforme o assunto tratado. Basear um argumento em algo assim tão subjetivo não é valido. O argumento de que a ligação entre o v. 8 e os vv. 9-20 é forçada não basta para a omissão desta parte. Se os versículos foram acrescentados mais tarde por alguém, que não Marcos, por que a descontinuidade não foi atenuada? O argumento interno aqui não é tão sólido como alguns desejariam que fosse. (Veja John Burgon, Last Twelve Verses of Mark, Reprint, pp. 222-270.)
A evidência teológica não é igualmente conclusiva contra esses versos. Marcos 16.16 não 

SALMO 102


1 SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.
2 Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
3 Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
4 O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.
5 Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam à minha pele.
6 Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
7 Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
8 Os meus inimigos me afrontam todo o dia; os que se enfurecem contra mim têm jurado contra mim.
9 Pois tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida,
10 Por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste.
11 Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando.
12 Mas tu, Senhor, permanecerás para sempre, a tua memória de geração em geração.
13 Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
14 Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras, e se compadecem do seu pó.
15 Então os gentios temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra a tua glória.
16 Quando o Senhor edificar a Sião, aparecerá na sua glória.
17 Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.
18 Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao Senhor.
19 Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o Senhor contemplou a terra,
20 Para 2 o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;
21 Para anunciarem o nome do Senhor em Sião, e o seu louvor em Jerusalém,
22 Quando os povos se ajuntarem, e os reinos, para servirem ao Senhor.
23 Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias.
24 Dizia eu: Meu Deus, não me leves no meio dos meus dias, os teus anos são por todas as gerações.
25 Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos.
26 Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
27 Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
28 Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

MEDITAÇÃO DIÁRIA

25 de Junho
"Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva." Salmo 84.5-6
Se você é conduzido em meio às nuvens espessas da tribulação, agarre-se no Invisível, pois sentindo ou não a presença do Senhor, assim mesmo Ele está presente! Ele diz: "...andou em trevas sem nenhuma luz, e ainda assim confiou em o nome do Senhor e se firmou sobre o seu Deus". Em outras palavras: nunca se deixe determinar pela neblina da incredulidade, pois nesse caso tudo fica muito confuso. Em outras palavras: você tem a vida eterna em si porque Deus fez você renascer para uma esperança viva. Essa vida é indestrutível. Se durante a sua peregrinação sobre a terra de vez em quando você se vê envolvido em negras e espessas nuvens, eu lhe digo: suba, chegue até a presença de Deus! Na presença do Senhor não há neblina, mas pura luz, deleite e enlevo. Dê graças a Deus pela neblina e pelas nuvens escuras em sua vida, que lhe ensinam a se agarrar mais à realidade da vida em Jesus Cristo.
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

SALMO 101

1 CANTAREI a misericórdia e o juízo; a ti, Senhor, cantarei.
2 Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero.
3 Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim.
4 Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau.
5 Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei.
6 Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.
7 O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos.
8 Pela manhã destruirei todos os ímpios da terra, para desarraigar da cidade do Senhor todos os que praticam a iniqüidade.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de Junho
"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." Provérbios 4.18
Todo mundo gostaria que os dias sempre fossem claros e ensolarados. A neblina é incômoda e até perigosa, e na estrada traz conseqüências desastrosas. Fiquei impressionado com uma experiência que tive nas montanhas das imediações de Zurique, na Suíça, quando a visão não atingia 20 metros. Disse a meus familiares: "Venham, vamos subir até o sol". E de fato, apenas algumas centenas de metros acima, a cerração sumiu repentinamente, e nos encontramos na clara luz do sol.
O mesmo acontece na vida do crente. Será que você não anda muitas vezes por regiões escuras e nebulosas, sem nenhuma visão, com grande perigo de colidir com seu próximo, porque está irritado pela sua falta de visão espiritual? Não lhe parece muitas vezes que, em seu íntimo, só existe desesperança porque o sol da graça se esconde? O que fazer numa situação desesperadora, quando você se sente deprimido e abatido? Faça a única coisa correta: olhe para o alto! "Mais perto quero estar, meu Deus de Ti!" Resistindo ao inimigo e aproximando-se de Deus, as nuvens perigosas de cerração se afastam da sua alma. A escuridão é afastada de você, e imediatamente você obtém novamente a visão clara vinda de cima, de Jesus, o Autor e Consumador da fé!
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

A Origem e Queda de Satanás

Na história do Universo nunca houve – nem haverá – traição maior. A criatura que representava a mais magnificente obra de seu Criador ressentiu-se de que sua glória era apenas emprestada, de que o papel que lhe estava destinado era o de tão somente refletir a infinita majestade do Deus que lhe deu o fôlego da vida. Dessa maneira, nasceu no coração de Lúcifer – e, em última análise, no recém-criado universo moral – o desprezível impulso da rebelião. Esse impulso originou a insurreição angélica que foi a mais terrível sedição na história em todos os tempos.

Uma questão preliminar

Por mais importante e original que tenha sido essa rebelião angélica, as Escrituras não incluem um registro específico do evento. No Antigo Testamento, Satanás aparece pela primeira vez no relato da queda de Adão (Gn 3). Ali, no entanto, ele  era o tentador caído que seduziu os primeiros seres humanos ao pecado. Dessa forma, já no início das Escrituras, a queda de Satanás é tratada como fato. Mas, por razões que não são esclarecidas em nenhum lugar, o próprio relato de sua queda está ausente nesse registro.
Ainda assim, o evento é lembrado duas vezes nos escritos dos profetas: por Isaías, em meio a uma inspirada diatribe contra a Babilônia (Is 14.11-23), e, mais tarde, por Ezequiel, quando ele repreende duramente o rei de Tiro (Ez 28.11-19). Essas duas passagens contam-nos a maior parte do que sabemos sobre a queda de Satanás.
Entretanto, aqui temos algumas dificuldades exegéticas. Em ambas as passagens, a menção da rebelião de Lúcifer aparece abruptamente num contexto que não trata, especificamente, de Satanás. Esse fato levou muitos estudiosos da Bíblia a rejeitar a idéia de que as passagens se referem a uma rebelião luciferiana e a insistir que elas focalizam exclusivamente os governantes humanos das nações pagãs às quais são dirigidas.
Apesar disso, é preferível entender que Isaías e Ezequiel propositalmente queriam levar os leitores para além dos crimes de reis humanos, guiando-os até a percepção do grande arquétipo do mal e da rebelião, o próprio Satanás. Essas passagens incluem descrições que, mesmo levando em conta a inclinação ao exagero por parte de governantes da Antiguidade, não poderiam ser atribuídas a qualquer ser humano. O emprego da primeira pessoa do singular (por exemplo: “Eu subirei...”; “exaltarei o meu trono...”;“me assentarei...”) em Isaías 14.13-14 refletiria um nível de ostentação indicativo de insanidade, caso fosse proferido por um mero ser humano, mesmo em se tratando de um dos monarcas pagãos babilônicos, que a si mesmos divinizavam. E qual rei de Tiro poderia ser descrito como “cheio de sabedoria e formosura... Perfeito... nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado...” (Ez 28.12,15)?
Além disso, a Bíblia ensina explicitamente que a perversidade do mundo visível é influenciada e animada por um domínio povoado por espíritos caídos, invisíveis (Dn 10.12-13; Ef 6.12), e que, em sua campanha traiçoeira e condenável de frustrar os propósitos do Deus verdadeiro, esses espíritos maus são dirigidos por Satanás, o “deus deste século” (2 Co 4.4).
Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus” (Gn 11.4).
É característico dos escritores bíblicos fazer a conexão entre o mundo visível e o invisível, e isso de forma tão abrupta que pega o leitor momentaneamente desprevenido. Quando Pedro expressou seu horror ante o pensamento da morte de Jesus, o Senhor lhe respondeu “Arreda, Satanás!” (Mt 16.23; cf. 4.8-10).De forma semelhante, repentinamente e sem aviso, o profeta Daniel pula de uma descrição profética sobre Antíoco Epifânio (Dn 11.3-35) para uma descrição similar do Anticristo dos tempos do fim (Dn 11.36-45). Antíoco, governante selêucida no período intertestamentário, precede o vilão maior que conturbará a terra nos últimos dias. Um salto abrupto e não-anunciado do mundo político ganancioso, auto-engrandecedor, visível, para o drama arquetípico que se desenrola num mundo invisível aos seres humanos – mas que, apesar de não ser visto, deu origem às atitudes denunciadas nessas passagens –, tal salto não está fora de lugar nas Escrituras.
Finalmente, por trás das conexões feitas nessas duas passagens pode muito bem estar um tema que freqüentemente retorna nas Escrituras. Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre” (Gn 11.4). A cidade era um centro de atividade comercial, enquanto a torre representava o ponto focal do culto pagão. Essa dupla caracterização do cosmo como expressão de egoísmo (o espírito ganancioso do comercialismo não-santificado) e de rebelião (a busca por ídolos) ressoa ao longo de toda a Palavra de Deus, chegando a um clímax em Apocalipse 17-18, onde anjos que se mantiveram fiéis a Deus anunciam a tão esperada e muito merecida destruição da Babilônia religiosa e comercial.
É instrutivo notar que enquanto todo o trecho de Ezequiel 26-28 repreende severamente a Tiro – o mais importante centro de comércio e de riqueza nos dias desse profeta – Isaías 14 denuncia Babilônia, que representa o centro da falsa religião ao longo de toda a Escritura. Talvez essa caracterização do cosmo caído como “cidade e torre” – tão importante naquilo que a Escritura afirma em relação ao mundo em rebelião contra Deus – ajude a explicar o salto dado pelos profetas nas passagens que consideramos. Quando contemplavam a cultura de seu tempo, que incorporava perfeitamente um elemento do cosmo caído, cada um deles se sentiu compelido pelo Espírito superintendente de Deus a focalizar a rebelião angélica dos tempos primitivos, a qual animava a rebelião humana que estavam denunciando.
Dessa forma, essas duas críticas severas, que identificam os espíritos perversos de cobiça inescrupulosa e rebelião espiritual, ajudam a explicar por que tais espíritos predominam tantas vezes ao longo da história humana. Os textos referidos, ao mesmo tempo, também antecipam a destruição profeticamente narrada em Apocalipse 17 e 18.

A linhagem de Satanás

De Isaías 14 e Ezequiel 28 emerge um quadro relativamente extenso de Satanás antes de sua rebelião.
Lúcifer: essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol.
Sua pessoa: Ele foi o ser mais exaltado de toda a criação (Ez 28.13,15), a mais grandiosa das obras de Deus, um ser celestial radiante, que refletia da maneira mais perfeita o esplendor de seu Criador. Assim, ele apropriadamente era chamado de Lúcifer. Essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol. O nome Lúcifer tornou-se amplamente usado como título para Satanás antes de sua rebelião porque é o equivalente latino dessa palavra. Na realidade, é difícil saber com certeza se o termo foi empregado com o sentido de nome próprio ou de expressão descritiva.
Seu lugar: Ezequiel afirmou que esse anjo exaltado estava “no Éden, jardim de Deus” (Ez 28.13). Aqui, a referência não é ao Éden terreno que Satanás invadiu para tentar a humanidade, mas à sala do trono em que Deus habita em absoluta majestade e perfeita pureza (veja Is 6; Ez 1). Ezequiel 28 também chama esse lugar de “monte santo de Deus”, onde Lúcifer andava “no brilho das pedras” (v. 14). Essas descrições não são apropriadas ao Éden terreno, mas adequadas à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.
Sua posição: Satanás é denominado “querubim da guarda ungido” (Ez 28.14). Querubins representam a mais alta graduação da autoridade angélica, sendo seu papel guardar simbolicamente o trono de Deus (compare os querubins esculpidos flanqueando a arca da aliança – o trono de Javé – no Tabernáculo ou Templo, Êx 25.18-22; Hb 9.5; cf. Gn 3.24; Ez 10.1-22). Lúcifer foi ungido (consagrado) por sentença deliberada de Deus (Ez 28.14: “te estabeleci”) para a tarefa indizivelmente santa de guardar o trono do todo-glorioso Criador. Ele é descrito como sendo dotado de beleza inigualável, vestido de luz radiante, equipado com sabedoria e capacidade ilimitadas, mas também criado com o poder de tomar decisões morais reais. Portanto, a obrigação moral mais básica de Satanás era a de permanecer leal a Deus, de lembrar sempre que, independentemente de quão elevada fosse a sua posição, seu estado era o de um ser criado.

A queda de Satanás

Neste ponto, encontramo-nos diante de um dos mais profundos mistérios do universo moral, conforme revelado nas Escrituras: “Como é que o pecado entrou no universo?” Está claro que a entrada do pecado tem conexão com a rebelião de Satanás. Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado por um Deus perfeitamente santo? Diante de tal enigma, temos de reconhecer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no entanto, pertencem a nós (Dt 29.29). E três dessas realidades claramente reveladas merecem ser enfatizadas:
Primeiro: a queda de Lúcifer foi resultado de sua insondável e pervertida determinação de usurpar a glória que pertence unicamente a Deus. Esse fato é explicitado em uma série de cinco afirmações que empregam verbos na primeira pessoa do singular, conforme registradas em Isaías 14.13-14. Nisto consiste a essência do pecado: o desejo e a determinação de viver como se a criatura fosse mais importante que o Criador.
Lúcifer andava “no brilho das pedras” (Ez 28.14). Essa descrição refere-se à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.
Segundo: Satanás é inteira e exclusivamente responsável por sua escolha perversa. Nisso existe uma dimensão inescrutável. Alguns têm argumentado que Deus deve ter Sua parcela de responsabilidade por este (e todo outro) crime, porque, caso fosse de Seu desejo, poderia ter criado um mundo em que tal rebelião fosse impossível. Outros dizem que, se Deus tivesse criado um mundo em que apenas se pudesse fazer o que o seu Criador quisesse, nele não poderiam ser incluídos agentes morais feitos à imagem de Deus, dotados da capacidade de tomar decisões reais – e, conseqüentemente, de escolher adorar e amar a Deus. Há verdade nessa observação, mas também há mistério. O relato deixa claro que o orgulho fez com que Lúcifer caísse numa terrível armadilha (Is 14.13-14; Ez 28.17; cf. 1 Tm 3.6), mas nada explica como tal orgulho de perdição pode surgir no coração de uma criatura de Deus não caída e perfeita.
No entanto, não há mistério quanto ao fato de que Satanás é, totalmente e com justiça, responsável pelo seu crime. Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, “até que se achou iniqüidade em ti”. A culpabilidade moral é dele, e apenas dele. Na verdade, em toda sua extensão, a Bíblia afirma que Deus governa soberanamente o universo moral e controla todas as coisas – inclusive a maldade de homens e anjos – para que correspondam aos seus perfeitos propósitos. Mas ela também ensina que Deus não deve e não será responsabilizado por essa maldade, em qualquer sentido.
Finalmente, por causa de sua rebelião, Satanás tornou-se o arquiinimigo de Deus e de tudo o que é divino. Sua queda – bem como a dos espíritos que se uniram a ele – é irreversível; não há esperança de redenção. Satanás foi privado da comunhão com o Deus santo de forma final e irrecuperável. Para ser exato, Satanás ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi designado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10). Tal acesso, no entanto, é destituído da comunhão com Deus ou da Sua aceitação. Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Satanás e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas (Mt 25.41). (Douglas Bookman - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, setembro de 2002.

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