domingo, 27 de março de 2016

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do Dia: “Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26.56)
O Senhor Jesus nunca abandonou os seus discípulos, mas estes, movidos por um temor covarde quanto à sua vida, fugiram dele no início de seus sofrimentos. Isto é apenas um exemplo da fragilidade de todos os crentes, quando estes são deixados a agir por si mesmos. Eles são apenas ovelhas e fogem quando o lobo aparece. Todos eles foram advertidos do perigo, mas prometeram morrer e não abandonar seu Senhor. Apesar disso, foram tomados por pavor repentino e fugiram. Pode acontecer que, no início deste dia, eu tenha fortalecido minha mente para suportar uma provação por amor ao Senhor e estou imaginando que com certeza demonstrarei perfeita fidelidade. Mas devo ter bastante cuidado comigo mesmo, para que, possuindo o mesmo coração de incredulidade, não me afaste de meu Senhor, como o fizeram os apóstolos.
Prometer é algo simples; cumprir o que prometemos é outra coisa muito diferente. Ter permanecido ao lado de Jesus teria contribuído para a honra eterna dos apóstolos. Eles fugiram da honra. Oh! que eu seja guardado de imitá-los! Onde mais eles estariam tão seguros quanto ao lado do Senhor, que poderia facilmente chamar doze legiões de anjos? Eles fugiram da verdadeira segurança. Ó Deus, não me permita fazer essa tolice. A graça divina pode transformar o covarde em uma pessoa valente. Estes mesmos apóstolos, que eram tímidos como lebres, se tornaram ousados como leões, depois que o Espírito Santo desceu sobre eles. De modo semelhante, o Espírito Santo pode tornar o meu espírito ousado em confessar o meu Senhor e testemunhar a sua verdade. Que tristeza deve ter enchido o coração de nosso Senhor, quando viu seus discípulos se mostrarem tão infiéis! Este foi mais um ingrediente amargo em seu cálice, mas esse cálice está completamente vazio. Não devo colocar nele qualquer gota. Se eu abandonar meu Senhor, O crucificarei de novo e O envergonharei publicamente (ver Hebreus 6.6). Ó bendito Espírito, guarda-me de tão vergonhoso final!

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