terça-feira, 14 de junho de 2011

EVIDÊNCIA QUE EXIGE UM VEREDITO Parte 10


49/38
Flávio Josefo, o historiador judeu, escreve: "Temos dado provas visíveis da reverência para com nossas próprias Escrituras. Pois, embora essas prolongadas eras já tenham passado, ninguém se aventurou a acrescentar, ou a remover ou a alterar uma sílaba; e desde o dia de seu nascimento, existe um instinto dentro de cada judeu de considerá-las como decretos de Deus, de viver por elas e, caso necessário, de corajosamente morrer por elas. No passado, repetidas vezes pessoas testemunharam o comportamento de presos, os quais, em vez de pronunciar uma única palavra contra as leis e documentos semelhantes, suportaram toda espécie de torturas e mortes nas arenas". 45/179, 180
Josefo prossegue, fazendo uma comparação entre o respeito dos hebreus para com as Escrituras e o dos gregos para com sua própria literatura: "Qual grego suportaria tanto pela mesma causa? Mesmo para salvar da destruição toda a coleção de escritos da sua nação, ele não enfrentaria o menor dano para si mesmo. Pois, para os gregos, sua literatura são simples histórias inventadas de acordo com a fantasia de seus autores; e eles estão plenamente certos nessa atitude diante de até mesmo os mais antigos historiadores, pois vêem alguns contemporâneos se arriscando a descrever acontecimentos dos quais não tomaram parte, sem ter o cuidado de se informar com aqueles que conhecem os fatos". 45/181

3C. CITAÇÕES E COMENTÁRIOS SOBRE A CREDIBILIDADE DO ANTIGO TESTAMENTO

Os brilhantes comentários de Robert Dick Wilson apontam para a veracidade e confiabilidade das Escrituras, já na época do Antigo Testamento: "Em 144 casos de transliteração dos idiomas egípcio, assírio, babilônio e moabita para o hebraico, e em 40 casos de transliteração no sentido oposto, isto é, num total de 184 casos, os dados comprovam que, durante um período de 2.300 a 3.900 anos, os nomes próprios da Bíblia hebraica têm sido transmitidos com a mais minuciosa exatidão. O fato de os escritores originais terem escrito esses nomes com tanta exatidão, seguindo princípios filológicos corretos, é uma prova maravilhosa de seu grande cuidado e do conhecimento e cultura que tinham. Mais ainda, o fato de o texto hebraico ter sido transmitido por copistas através de tantos séculos é um fenômeno sem igual na história da literatura". 102/71
Wilson acrescenta: "Existiram cerca de quarenta desses reis vivendo entre 2.000 a.C. e 400 a.C. Cada um aparece em ordem cronológica '... em relação aos reis do mesmo país e em relação aos de outros países... Dificilmente se poderia imaginar uma prova mais evidente da exatidão substancial dos registros do Antigo Testamento do que essa relação de reis.' Matematicamente existe uma chance em 750 setilhões de que essa exatidão seja mero acaso". 102/70, 71
Devido às provas Wilson conclui que: "Não se pode negar a prova de que as cópias dos documentos originais têm sido transmitidas com exatidão substancial, por mais de 2.000 anos. Que, de modo semelhante, as cópias existentes 2.000 anos atrás tivessem sido transmitidas a partir dos originais é algo não apenas possível, mas, conforme já demonstramos, é algo provável em face das analogias com os documentos babilônicos que sobreviveram e dos quais temos tanto originais como cópias (distanciados milhares de anos uns dos outros), e com dezenas de papiros que, ao serem comparados com as nossas edições modernas dos clássicos, revelam que somente pequenas alterações ocorreram no texto, durante um período de mais de 2.000 anos, e especialmente em face da exatidão científica e demonstrável com que a ortografia correta dos nomes de reis e das numerosas expressões estrangeiras nos foi transmitida no texto hebraico." 102/85
F. F. Bruce declara que "o texto consonantal da Bíblia hebraica, que os massoretas editaram, havia sido transmitido até aquela época, com notável fidelidade, por um período de praticamente mil anos." 15/178
A conclusão de William Green é que "se pode dizer com segurança que nenhuma outra obra da antigüidade foi transmitida com tanta fidelidade." 36/181
A respeito da exatidão na transmissão do texto hebraico, Atkinson, que foi vice-diretor da biblioteca da Universidade de Cambridge (na Inglaterra), afirma que isso é "quase um milagre".
Atribui-se ao rabino Aquiba (século segundo A.D.), que desejava produzir um texto exato, a declaração de que "a transmissão fiel (massorat) do texto é uma proteção para a Tora". 40/211

4C. O TEXTO HEBRAICO

O Códice do Cairo (895 A.D.) encontra-se no Museu Britânico. Foi preparado pela família massorética de Moses ben Asher. Contém tanto os profetas anteriores como os posteriores. 15/115,116
O Códice dos Profetas de Leningrado (916 A.D.)contém Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores.
O mais antigo manuscrito contendo todo o Antigo Testamento é o Códice Babilônico Petropalitano (1008 A.D.), encontrando-se em Leningrado. Foi preparado a partir de um texto anterior a 1000 A.D., o qual foi corrigido pelo rabino Aaron ben Moses ben Asher. 32/250
O Códice Aleppo (datado de 900 A.D. ou um pouco depois) é um manuscrito excepcionalmente valioso. Chegou a ser dado como perdido, mas em 1958 foi redescoberto. No entanto, sofreu mutilações.
O Códice do Museu Britânico (950 A.D.) contém parte de Gênesis até Deuteronômio.
O Códice Reuchlin dos Profetas (1105 A.D.). A preparação desse texto foi feita pelo massoreta ben Naphtali.

5C. O TESTEMUNHO DOS ROLOS DO MAR MORTO A RESPEITO DA CREDIBILIDADE DAS ESCRITURAS JUDAICAS

Foi Sir Frederic Kenyon quem, pela primeira vez, fez a grande pergunta: "Será que esse texto hebraico, que chamamos de massorético e que temos mostrado como descendente de um texto preparado por volta de 100 A.D., apresenta fielmente o texto hebraico, tal como foi escrito pelos autores dos livros do Antigo Testamento?" 49/47
Os Rolos do Mar Morto nos fornecem uma resposta clara e afirmativa.
O problema, antes da descoberta dos Rolos do Mar Morto, era: "Qual a fidelidade das cópias que temos hoje em comparação com o texto do primeiro século?" Pelo fato de ter sido copiado e recopiado tantas vezes, poderemos confiar no texto?

O que são os Rolos do Mar Morto?
Os Rolos são constituídos de cerca de 40.000 fragmentos que foram relacionados. Desses fragmentos mais de 500 livros já foram reconstituídos.
Muitos fragmentos e livros extra-bíblicos foram descobertos, lançando luz sobre a comunidade religiosa de Qumran. Esses escritos, tais como os "documentos de justiça", uma "Regra da Comunidade" e o "Manual de Disciplina", ajudam-nos a entender o propósito da vida diária em Qumran. Em diversas cavernas estão alguns comentários bem úteis sobre as Escrituras.

Como foram achados os Rolos do Mar Morto?
Quero aqui citar Ralph Earle, que apresenta uma descrição detalhada, porém concisa, de como os Rolos foram encontrados.
"A história dessa descoberta é um dos acontecimentos mais fascinantes da era contemporânea. Em fevereiro ou março de 1947 um rapazinho beduíno, que trabalhava como pastor de animais e que tinha o nome de Muhamad, estava procurando uma cabra perdida. Ele atirou uma pedra num buraco existente num penhasco, à margem ocidental do mar Morto, cerca de treze quilômetros ao sul de Jerico. Para sua surpresa, ouviu o som de vasos se quebrando. Ao examinar o que acontecera, viu algo surpreendente diante de si. No chão da caverna havia diversos vasos grandes que continham rolos de couro, envolvidos em pano de linho. Pelo fato de os vasos terem sido cuidadosamente selados, os rolos tinham sido preservados em excelentes condições, durante quase 1.900 anos. (Foram evidentemente ali colocados em 68 A.D.)"
"Cinco dos rolos encontrados na Caverna Número Um do Mar Morto, como é agora chamada, foram comprados pelo arcebispo do Mosteiro Ortodoxo Sírio de Jerusalém. Nesse ínterim, três outros rolos foram adquiridos pelo professor Sukenik, da Universidade Hebraica de lá."
"Quando os rolos foram inicialmente descobertos, não se deu publicidade a eles. Em novembro de 1947, dois dias após o professor Sukenik ter adquirido três rolos e dois vasos da caverna, escreveu em seu diário: 'É possível que esta seja uma das maiores descobertas já feitas na Palestina, uma descoberta que jamais imaginamos pudesse acontecer'. Todavia, essas significativas palavras não foram publicadas à época."
"Felizmente, em fevereiro de 1948, o arcebispo, que não lia hebraico, telefonou para a Escola Americana de Pesquisa Oriental, em Jerusalém, e falou a respeito dos rolos. Devido à providência divina, a pessoa que estava substituindo o diretor da escola era um jovem erudito chamado John Trever, que também era excelente fotógrafo amador. Num trabalho árduo e dedicado, fotografou cada coluna do grande rolo de Isaías, que mede sete metros de comprimento e vinte e cinco centímetros de altura. Ele mesmo revelou o filme e enviou algumas cópias ao Dr.W. F. Albright, da Universidade Johns Hopkins (nos Estados Unidos), que era reconhecido por muitos como o decano dos arqueólogos bíblicos norte-americanos. Numa carta Albright respondeu: 'Minhas mais calorosas saudações pela maior descoberta de manuscritos da nossa época! ... Que achado absolutamente incrível! E felizmente não se pode ter a menor sombra de dúvida quanto à autenticidade do manuscrito'. Ele atribuiu ao manuscrito a data de aproximadamente 100 A. D. 23/48,49
Trever cita ainda a opinião de Albright: "Não tenho dúvida alguma de que o manuscrito é mais antigo do que o papiro Nash... Prefiro uma data de aproximadamente 100 A. D..." 32/260

O Valor dos Rolos
O mais antigo manuscrito com o texto hebraico completo que possuíamos fora preparado em 900 A.D. ou depois. Como poderíamos ter certeza da transmissão fiel do texto desde a época de Cristo, em 32 A.D.? Graças à arqueologia e aos Rolos do Mar Morto, agora podemos ter certeza. Um dos rolos era um manuscrito com o texto hebraico completo de Isaías. Os paleógrafos datam-no de 125 a.C. Esse manuscrito é em mais de mil anos mais antigo do que qualquer outro manuscrito anteriormente conhecido.
O impacto dessa descoberta está em que o rolo de Isaías (125 a.C.) corresponde exatamente ao texto massoretico de Isaías (916 A.D.), preparado 1.000 anos depois. Isso demonstra a fidelidade e exatidão incomuns dos copistas pelo período de mil anos.
"Das 166 palavras em Isaías 53, só há dúvidas sobre dezessete letras. "ez dessas letras são uma simples questão de ortografia, o que não afeta o sentido. Quatro outras letras implicam pequenas alterações estilísticas, tais como conjunções. As três letras restantes formam a palavra luz, que é acrescentada no versículo onze, e que não afeta grandemente o sentido. Além do mais, essa palavra tem o apoio da Septuaginta e do fragmento de Qumran lQIs. De modo que, num capítulo de 166 palavras, há dúvidas sobre uma única palavra (três letras) após mil anos de transmissão — e essa palavra não altera significativamente o sentido da passagem." 32/263
F. F. Bruce diz: "Um rolo incompleto de Isaías, encontrado junto com outro na Caverna Número Um de Qumran, e devidamente distinguido do outro pelo nome de 'Isaías B', concorda ainda mais de perto com o texto massorético". 15/123
Gleason Archer Jr. afirma que se verificou que as cópias de Isaías da comunidade de Qumran, "em mais de 95% do texto, eram idênticas, palavra por palavra, ao nosso texto hebraico padrão. Os 5% de variação constituem principalmente, erros óbvios de cópia e variação de ortografia." 10/19
Millar Burrows, citado por Geisler e Nix, conclui: "É de maravilhar que, durante aproximadamente mil anos, o texto sofreu tão poucas alterações. Conforme afirmei no primeiro artigo sobre o rolo, 'nisto reside sua grande importância: confirmar a fidelidade da tradição massorética'." 32/261

6C. A SEPTUAGINTA COMPROVA A AUTENTICIDADE DO TEXTO HEBRAICO

Os judeus foram espalhados para longe da terra natal e então surgiu a necessidade de haver as Escrituras no idioma mais falado da época. A Septuaginta (palavra que significa "setenta" e que geralmente é abreviada, por meio de algarismos romanos, para LXX) foi o nome dado à tradução em grego das Escrituras hebraicas, tradução esta preparada durante o reinado de Ptolomeu Filadelfo, do Egito (285-246 a.C).
F. F. Bruce apresenta uma interessante explicação sobre o nome dessa tradução. Acerca de uma carta que se supunha ter sido escrita por volta de 250 a.C. (mais provavelmente um pouco antes de 100 a.C.) por Aristeu, um oficial da corte do rei Ptolomeu, a seu irmão Filócrato, Bruce afirma: "Ptolomeu era reconhecido como um incentivador da literatura, e foi em seu reinado que foi inaugurada a grande biblioteca de Alexandria, que durante novecentos anos foi uma das grandes maravilhas do mundo. A carta descreve como Demétrio de Falero, que se se acredita ter sido o bibliotecário de Ptolomeu, despertou o interesse do rei a respeito da lei judaica e o aconselhou a enviar uma delegação ao sumo-sacerdote Eleazar, em Jerusalém.
O sumo-sacerdote escolheu como tradutores seis anciões de cada uma das doze tribos de Israel e enviou-os à Alexandria, junto com um pergaminho especialmente exato e ornamentado da Tora. Os anciões foram regiamente hospedados e demonstraram sua sabedoria em debates travados.
Então, instalaram residência numa casa na ilha de Faros (a ilha que também foi famosa por seu farol), onde em setenta e dois dias completaram a tarefa de traduzir o Pentateuco para o grego, apresentando uma versão fiel, fruto do trabalho de conferir e comparar os textos." 15/146, 147
Estando bem próximo do texto massorético (916 A.D.) que temos hoje, a Septuaginta ajuda a confirmar a credibilidade da transmissão do texto massorético através de 1.300 anos. A maior divergência entre a Septuaginta e o texto massorético encontra-se no livro de Jeremias.
A Septuaginta e as citações das Escrituras encontradas nos livros apócrifos de Eclesiástico, Jubileu e outros, comprovam que o texto hebraico que temos hoje é substancialmente o mesmo de cerca de 300 a.C.
Geisler e Nix, no livro muito útil que escreveram, A General Introduction to the Bible (Uma Introdução Geral à Bíblia), apresentam quatro importantes contribuições da Septuaginta. "(1) Ao atender às necessidades dos judeus alexandrinos, ela cobriu o vazio religioso entre os povos de fala hebraica e grega; (2) ela preencheu o elo histórico que separava o Antigo Testamento judaico dos cristãos de idioma grego, os quais iriam usá-lo junto com o Novo Testamento; e (3) ela abriu um precedente para os missionários traduzirem as Escrituras em várias línguas e dialetos; (4) na crítica textual, ela supre uma lacuna ao concordar de modo substancial com o texto hebraico do Antigo Testamento (códices Álefe, A, B, C e outros)." 32/308
F. F. Bruce apresenta algumas razões pelas quais os judeus se desinteressaram pela Septuaginta:
1.      "... A partir do século primeiro A.D., os cristãos adotaram-na como sua versão do Antigo Testamento e usaram-se livremente para propagar e defender a fé cristã." 15/151
2.  "Uma outra razão para os judeus perderem o interesse pela Septuaginta reside no fato de que por volta de 100 A.D. um texto padrão revisado foi estabelecido por eruditos judeus para a Bíblia hebraica..." 15/151

7C. O TEXTO SAMARITANO (quinto século a.C.)

Esse texto contém o Pentateuco e é valioso para se decidir entre diferentes leituras textuais. Bruce afirma que, "comparando-se com aquilo que concordam, as variações entre o Pentateuco Samaritano e a edição massorética (916 A.D.) desses livros são bem insignificantes". 15/122

8C. OS TARGUNS (surgem em forma escrita (cópias) 500 A. D.)

O sentido básico da palavra targum é "interpretação". São paráfrases do Antigo Testamento.
Depois que os judeus foram levados ao cativeiro, o aramaico passou a ser falado em lugar do hebraico. Isso fez com que os judeus necessitassem das Escrituras na língua que era falada.
Os principais targuns são (1) O Targum de Onquelos (60 a.C, que alguns dizem que foi feito por Onquelos, um discípulo do grande erudito judeu Hillel). Contém o texto hebraico do Pentateuco. (2) O Targum de Jônatas ben Uzziel (30 a.C.?), que contém os livros históricos e os Profetas.
F. F. Bruce apresenta um interessante relato sobre a origem dos targuns: "... A prática da leitura pública das Escrituras nas sinagogas ser acompanhada por uma paráfrase oral na língua vernácula, o aramaico, foi crescendo nos últimos séculos antes da era cristã. Naturalmente, à medida que o hebraico ia se tornando uma língua cada vez menos falada e cada vez menos familiar ao povo, foi necessário proporcionar-lhes uma interpretação do texto das Escrituras numa língua que conhecessem, de modo que pudessem compreender o que se lia. A pessoa incumbida de fazer essa paráfrase oral era chamada de methurgeman (tradutor ou intérprete) e a paráfrase propriamente dita era denominada targum
... O methurgeman ... não tinha permissão para ler em um rolo a sua interpretação, pois a congregação poderia incorrer no engano de pensar que ele estivesse lendo as Escrituras originais. Provavelmente, tendo em vista a exatidão e fidelidade, mais tarde estabeleceu-se que não mais de um versículo do Pentateuco e três versículos dos Profetas poderiam ser traduzidos numa única etapa.
Oportunamente esses targuns foram postos em forma escrita." 15/133

Qual o valor dos targuns?
J. Anderson, em The Bible, the Word of God (A Bíblia, a Palavra de Deus), confirma o valor dos targuns ao dizer: "A grande utilidade dos antigos targuns está em provar a autenticidade do texto hebraico, ao demostrar que o texto do período em que os targuns foram feitos é o mesmo que existe entre nós hoje. 8/17

9C. O MISNÁ (200 A.D.)

Essa palavra significa "explicação, ensino". O misná contém uma coleção das tradições e exposições judaicas da lei oral. Eram escritos em hebraico e freqüentemente considerados como a Segunda Lei. 32/306
As citações escriturísticas são bem semelhantes ao texto massorético e atestam sua fidedignidade.

10C. OS GUEMARÁS (Palestino - 200 A.D.; Babilônico - 500 A.D.)

Esses comentários, escritos em aramaico e que cresceram em torno do Misná, contribuem para a credibilidade do texto massorético.
O Misná, e o Guemará Babilônico formam o Talmude Babilônico.

Misná +   Guemará Babilônico = Talmude Babilônico
Misná +   Guemará Palestino    = Talmude Palestino

11C. O MIDRAXE (100 a.C. - 300 A.D.)

O Midraxe compunha-se de estudos doutrinários do texto hebraico do Antigo Testamento. As citações do Midraxe são substancialmente massoréticas.

12C. A HEXAPLA (isto é, a sêxtupla)

Orígenes (185-254 A.D.) preparou uma harmonia do Antigo Testamento em seis colunas: Septuaginta, traduções de Áquila, de Símaco, de Teodócio, o texto hebraico em caracteres hebraicos, e transliterado em grego.
A Hexapla, mais os escritos de Josefo, Filo e os Documentos de Justiça (da literatura da comunidade de Qumran, junto ao mar Morto), "testificam a existência de um texto bem semelhante ao massorético, no período entre 40 e 100 A.D." 85/148

4B. O Teste Interno da Credibilidade das Escrituras

 1C. O BENEFICIO DA DÚVIDA

Sobre esse teste, John Warwick Montgomery escreve que os críticos literários ainda seguem o dito de Aristóteles de que, "em caso de dúvida, deve-se favorecer o próprio documento, e não a posição questionadora do crítico". 64/29
De modo que "deve-se aceitar as afirmações do documento que está sendo analisado, e não pressupor fraude ou erro, a menos que o autor invalide o que escreveu devido a contradições ou a inexatidões quanto a fatos conhecidos". 64/29
Horn desenvolve esse pensamento dizendo: "Pense por um instante naquilo que é preciso demonstrar acerca de uma 'dificuldade', a fim de passá-la para a categoria de um argumento contrário à doutrina. Certamente é preciso muito mais do que uma simples aparência de contradição. Primeiro, devemos ter a certeza de que compreendemos corretamente a passagem, o sentido em que ela emprega as palavras e os números. Segundo, de que possuímos todo o conhecimento disponível sobre a questão. Terceiro, de que possivelmente nenhum outro esclarecimento possa, no futuro, ser lançado sobre a questão, esclarecimento que venha de conhecimentos maiores, pesquisa textual, arqueologia, etc."
"... As dificuldades não constituem objeções", acrescenta Robert Horn. "Problemas não solucionados não são necessariamente erros. Isso não é minimizar a área de dificuldade; é vê-la nas suas devidas proporções. Devemos lidar com as dificuldades e os problemas devem nos levar a procurarmos maiores esclarecimentos; mas até que cheguemos ao ponto de ter um esclarecimento total e final sobre qualquer assunto, não estamos em posição de afirmar: 'Este é um erro comprovado, uma objeção inquestionável a uma Bíblia infalível'. Ê bem conhecido o fato de que incontáveis 'objeções' têm sido plenamente respondidas desde o início deste século." 42/86, 87

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Doações para manutenção

341- Banco Itaú

Ag. 0387 c/c 25770-2


104 - Caixa Econômica Federal

Ag. 4402 c/c 2851-5 Op. 013