segunda-feira, 20 de junho de 2011

EVIDÊNCIA QUE EXIGE UM VEREDITO Parte 16


). 3C. PEDRO

1D. Provavelmente a declaração mais famosa de Pedro se encontra em Mateus 16:15-17: "Mas vós, continuou ele,, quem dizeis que eu sou?

Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que esti nos céus".
A esse respeito, Scheffrahn e Kreyssler escrevem que "ao invés de repreender Pedro por uma impetuosidade (e Jesus sempre o fazia quando confrontado pelo erro), Jesus o abençoa por sua confissão de fé. Durante todo seu ministério, Jesus aceitou orações e adoração com se isso corretamente pertencesse a Ele". 37/10

2D. Mais uma vez Pedro afirma sua convicção (Atos 2:36): "Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo".

4C. TOME

Acha-se em João 20:28 o seguinte testemunho dado pelo "incréculo": "Respondeu-lhe Tome: Senhor meu e Deus meu! "
John Stott, em Cristianismo Básico, explica a exclamação de Tome: "No domingo seguinte ao Domingo de Páscoa, o incrédulo Tome está com os outros discípulos no cenáculo quando Jesus aparece. Este convida Tome a apalpar as cicatrizes, e Tome, surpreso e maravilhado, exclama: 'Senhor meu e Deus meu!" (João 20:26-29). Jesus aceita o que Tome disse a seu respeito. Ele repreende Tome por sua incredulidade, não por sua adoração". 42/28

5C. O ESCRITOR AOS HEBREUS

Hebreus 1:8: "Mas, acerca do Filho (diz): O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre".
Thomas Schultz escreve que "o vocativo... em 'teu trono, ó Deus' é preferível à forma nominativa, que deveria ser traduzida por 'Deus é o teu trono' ou 'o teu trono é Deus'. Uma vez mais a prova é conclusiva — Jesus Cristo é chamado de Deus nas Escrituras". 38/180

6C. ESTÊVÃO 

Atos 7:59: "E apedrejavam a Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito."
Aqui Estêvão pede de Jesus exatamente o que Jesus havia pedido a Deus enquanto estava na cruz. De modo que Estêvão atribui a Jesus as qualidades divinas.

6B. Conclusão
A partir das provas William Biederwolf elabora uma conclusão bem oportuna: "Alguém que possa ler o Novo Testamento, mas seja incapaz de perceber que Cristo reivindica ser mais do que um homem, poderá contemplar o céu ao meio-dia, num dia sem nuvens, e não enxergar o sol". 23/50
Citemos as palavras do "apóstolo amado", João: "Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome".

2A. DECLARAÇÕES IMPLÍCITAS
Em muitos casos, indiretamente Jesus deu a conhecer sua divindade. Abaixo segue uma lista de muitas dessas passagens, bem como de algumas poucas de suas declarações explícitas.





JESUS É JEOVÁ

Jeová
Título ou Atuação comum
 em ambos
Jesus
Isaías 40:28
Criador
João 1:3
Isaías 45:22; 43:11
Salvador
João 4:42
1 Samuel 2:6
Ressuscita os mortos
João 5:21
Joel 3:2
Juiz
João 5:27 cf. Mateus 25:31ss
Isaías 60:1-20
Luz
João 8:12
Êxodo 3:14
Eu  Sou
João 8:58; cf. 18:5,6
Salmo 23:1
Pastor
João 10:11
Isaías 42:8; cf. 48:11
Glória de Deus
João 17:1, 5
Isaías 41:4; 44:6
O Primeiro e o Último
Apocalipse 1:17; 2:8
Oséias 13:14
Redentor
Apocalipse 5:9
Isaías 62:5 (e Oséias 2:16)
Noivo
Apocalipse 21:2; cf. Mateus 25:1 ss
Salmo 18:2
Rocha
I Coríntios 10:4
Jeremias 31:34
Perdoa Pecados
Marcos 2:7,10
Salmo 148:2
Adorado pelos Anjos
Hebreus 1:6
Todo o Antigo Testamento
Invocado em Oração
Atos 7:59
Salmo 148:5
Criador dos Anjos
Colossenses 1: 16
Isaías 45:23
Reconhecido como Senhor
Filipenses 2:11


(GEISLER, Norman. The Theme of the Bible (O   Tema da Bíblia). Chicago: Moody, 1969. p. 48.)

Cremos que algumas dessas reivindicações necessitam de maiores explicações. É esse o propósito deste capítulo.
1B. Ele Afirmou Ser Capaz de Perdoar Pecados, Conforme se Vê em Marcos 2:5 e Lucas 7:48
De acordo com a lei judaica essa era uma atribuição exclusiva a Deus, pois só Deus poderia perdoar pecados.
Isso se vê em Marcos 2:7. Expressando seu descontentamento com Jesus, os escribas indagam no versículo 7: "Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?"
Em Mateus 9:5, 6 Jesus havia acabado de curar um paralítico ao perdoar seus pecados. Mais uma vez Jesus se vê confrontado pelos líderes religiosos.
Nesses versículos Jesus pergunta o que seria mais fácil: dizer "estão perdoados os teus pecados" ou "levanta-te, e anda". De acordo com o Wycliffe Commentary (Comentário Bíblico Wycliffe), essa é uma pergunta irrespondível. As duas afirmações são igualmente fáceis de se pronunciar; qualquer uma das duas, fazendo produzir resultados, é algo que exige poder divino. É claro que um impostor, ao evitar ser identificado, acharia mais fácil pronunciar a primeira frase. Jesus começou curando a enfermidade para que os homens soubessem que Ele possuía autoridade para lidar com a causa da enfermidade..." 29/944
A essa altura, Ele foi acusado de blasfêmia pelos escribas fariseus. "A acusação feita pelos escribas e fariseus... condenava-O por assumir as prerrogativas de Deus." 29/943
C. E. Jefferson conta que "... Ele perdoou pecados, falou como quem tem autoridade. Até mesmo os piores pecadores, quando arrependidos a Seus pés, receberam a certeza de perdão da parte daquele que tinha autoridade para perdoar". 14/330
L. S. Chafer comenta que, "na terra, ninguém tem autoridade nem direito de perdoar pecados. Ninguém poderia perdoar pecados, exceto Aquele contra quem todos pecaram. Quando Cristo perdoou pecados, e certamente o fez, não estava exercitando uma prerrogativa humana. Visto que ninguém, à exceção de Deus, pode perdoar pecados, demonstra-se de modo conclusivo que Cristo, visto que perdoou pecados, é Deus e, sendo Deus, existe desde a eternidade" 5/21, vol. 5
Ele perdoou não apenas os pecados cometidos contra a Sua pessoa, mas também os cometidos por um indivíduo contra outro, o que, até aquela época, era uma idéia que ninguém havia ouvido. John Stott nos relembra que "podemos perdoar os males que os outros nos fazem; mas os pecados que cometemos contra Deus só o próprio Deus pode perdoar". 41/29 E Jesus faz exatamente isso.
Assim, vemos que o poder de Jesus de perdoar os pecados é o "clímax da demonstração de um poder que pertence exclusivamente a Deus". (The Jerome Biblical Commentary (O Comentário Bíblico Jerônimo), vol. 2. Prentice Hall, 1968).

2B. Jesus é Imutável
Lewis S. Chafer afirma que "a imutabilidade da divindade é atribuída a Cristo. Tudo o mais é sujeito a mudanças." 5/18, vol. 5. Hebreus 13:8 se assemelha a Malaquias 3:6.

3B. Jesus Declarou Ser "Vida"
Em João 14:6 Jesus declarou ser "vida". "Eu sou... a vida..."
Ao analisar essa afirmação, Merrill Tenney nos diz que "Ele não disse
que conhecia o caminho, a verdade e a vida, nem que Ele os ensinava. Ele
não Se fez expoente de um novo sistema; Ele declarou que Ele mesmo era
a derradeira chave para todos os mistérios". 43/215

4B. NEle Está a Vida
"E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (1 João 5:11, 12).
Falando sobre essa vida, John Stott, em Cristianismo Básico, escreve : "Ele comparou a dependência que Seus seguidores tinham em relação a Ele com o vigor que os ramos extraem da videira. Ele declarou que Deus lhe dera autoridade sobre toda carne, para que desse vida a tantos quantos Deus Lhe concedesse..." 41/29

5B. Jesus Possui Autoridade
"E (Deus) lhe (isto é, a Jesus) deu autoridade para julgar, porque (Jesus) é o Filho do homem" (João 5:27).
A afirmação de que Ele julgará o mundo implica que Jesus mesmo ressuscitará os mortos, reunirá as nações na Sua presença, sentar-Se-á sobre um trono de glória e julgará o mundo. Alguns, em função de Seu julgamento, herdarão o céu; outros, o inferno.

3A. OS NOMES DE JESUS

1B. YHWH-Senhor

1C. NOME SAGRADO PARA OS JUDEUS

A tradução mais literal de YHWH é Yahweh (isto é, Iavé).
Herbert F. Stevenson diz que "o significado exato do nome é obscuro. No hebraico era originalmente composto de quatro consoantes, YHWH (que os teólogos conhecem pelo nome de tetragrammaton), às quais, posteriormente, acrescentaram-se as vogais de Adonai (exceto quando o nome está junto de Adonai, caso em que usam-se as vogais de Elohim). No entanto, os judeus chegaram a considerar esse nome sagrado demais para ser pronunciado, e, na leitura pública das Escrituras, liam Adonai em lugar dele — para eles Jeová era de fato 'o nome incomunicável'". 40/20
"... Movido por profunda reverência, o povo judeu se recusava até mesmo a pronunciar esse nome..." 5/264, vol. 1
L. S. Chafer (Teologia Sistemática) escreve que "se pode considerar pura superstição a atitude de evitar pronunciar esse nome; mas é claro que essa era uma tentativa de ser reverente, embora sem a devida orientação, e, sem dúvida, essa prática, com todas as conseqüências negativas, serviu para criar um impacto profundo em todas as pessoas a respeito do caráter inefável de Deus." 5/262, vol. 1
A Jewish Encyclopaedia (Enciclopédia Judaica - SINGER, Isidore, ed. Funk and Wagnalls, 1904. vol. 1) indica que a tradução de YHWH pela palavra "Senhor" pode ser remontada à Septuaginta. "Sobre a pronúncia do Shem ha Metorash, o 'nome distintivo' YHWH, não existe qualquer informação autêntica." A partir do período helenístico, o nome foi reservado para uso no templo.
"A partir dos comentários de Números 6:27, Misná Tamid 7:2 e Sotah 7:6, parece que os sacerdotes tinham permissão para pronunciar o nome de Deus somente no templo e isso por ocasião da bênção que ministravam; nas demais ocasiões e locais eram obrigados a empregar o nome comum (kinnuy) 'Adonai'."
A Jewish Encyclopaedia (Enciclopédia Judaica) prossegue e cita Filo e Josefo.
Filo: "As quatro letras podem ser pronunciadas ou ouvidas somente por homens santos, cujos ouvidos e lábios estão purificados pela sabedoria, e por ninguém mais em qualquer lugar que seja" ( Vida de Moisés 3:41).
Josefo: "Moisés implorou a Deus que lhe concedesse conhecer o Seu nome e a pronúncia desse nome, de modo que pudesse invocá-lo pelo nome por ocasião dos rituais sagrados, pelo que Deus lhe fez conhecer o Seu nome, o que até então era desconhecido a qualquer pessoa; e seria um pecado de minha parte mencioná-lo". (Antigüidades 2:12, parágrafo 4).

2C. CRISTO FALA DE SI MESMO COMO JEOVÁ

Scotchmer, citado por W. C. Robinson, diz: "A identificação de nosso Senhor Jesus Cristo com o Senhor do Antigo Testamento resulta numa doutrina explícita de Sua divindade". 33/118
"Yahweh" (Êxodo 3:14) tem basicamente o sentido de "Aquele que é" ou "Eu sou o que sou", e declara a Auto-existência divina (Unger's Bible Dictionary (Dicionário Bíblico de Unger), p. 409).
Kreyssler e Scheffrahn dizem: "Ele reivindicou a aliança de YHWH -ou Jeová. No oitavo capítulo do Evangelho de João encontramos: 'Se não crerdes que EU SOU morrereis nos vossos pecados' (v. 24). 'Quando levantardes o Filho do homem, então sabereis que EU SOU...' (v. 28). 'Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abraão existisse, EU SOU (v. 58). O uso que Jesus faz do EU SOU está relacionado com Êxodo 3:14, onde Deus Se revela a Moisés: 'EU SOU o que SOU. E Ele disse: 'Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros'. Dessa forma, o nome de Deus em hebraico é YHWH ou EU SOU". 37/11
Em Mateus 13:14, 15, Cristo Se identifica com o "Senhor" (Adonai ) do Antigo Testamento (Isaías 6:8-10). 24/15
Em Set Forth Your Case (Apresente o Seu Argumento), Clark Pin-nock diz que "Seus ensinos estão repletos das grandes declarações EU SOU, as quais são afirmações divinas, tanto na estrutura quanto no conteúdo" (Êxodo 3:14; João 4:26; 6:35; 8:12; 10:9; 11:25). 30/60
Em João 12:41, Cristo é descrito como aquele que Isaías viu em Isaías 6:1. Isaías também escreve, diz William C. Robinson, acerca do precursor de Jeová: "Preparai o caminho do Senhor..." (Isaías 40:3). Cristo endossou a afirmação dos samaritanos, que disseram: "Sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo" (João 4:42, Tradução de Almeida, Edição Revista e Corrigida). Com base no Antigo Testamento, essa só pode ser uma referência ao Deus-Jeová. Oséias 13:4 declara: "eu sou o Senhor teu Deus... não conhecerás outro Deus além de mim, porque não há salvador senão eu". 33/117, 118

2B. Filho de Deus

Hilarin Felder relata que "Gustav Dalman se viu forçado a esta confissão: 'Em lugar algum descobrimos que Jesus proclamou ser Ele mesmo o Filho de Deus de um modo que desse a entender uma simples relação religiosa e ética com Deus, a qual outros também poderiam e deveriam possuir de verdade... De um modo inconfundível, Jesus deu a entender aos homens que Ele é não apenas 'um', mas 'o Filho de Deus"' (Die Worte Jesu, mit Beruecksichtigung des nachkanonischen juedischen Schriftums und der aramaeischen Sprache eroertert (As Palavras de Jesus, em Comparação com os Escritos Judaicos Não Canônicos e a Língua Aramaica). vol. 1, pp. 230, 235. Leipzig: 1898.) 7/269
H. F. Stevenson comenta que "é verdade que a expressão 'filhos de Deus' seja empregada para homens (Oséias 1:10) e anjos no Antigo Testamento (Gênesis 6:2; Jó 1:6; 38:7).
Mas no Novo Testamento o título 'Filho de Deus' é aplicado, e empregado por nosso Senhor com um sentido bem diferente. Em cada ocasião a frase deixa implícito que Ele é o Filho único, unigênito; co-igual e co-eterno com o Pai". 40/123
No uso repetido da palavra "Filho", em contraste com "Pai", as duas palavras declaram a afirmação explícita de Jesus de ser igual ao Pai e formulam a verdade sobre a trindade (João 10:33-38; 3:35; 5:19-27; 6:27; 14:13; Marcos 13:32; Mateus 23:9, 10).
Jesus cumprimentou Pedro por seu conhecimento dEle como o Filho de Deus, quando Pedro confessou em Cesaréia de Filipe: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". A palavra de Jesus a Pedro foi: "Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus" (Mateus 16:16, 17). 40/124
Felder escreve acerca do conceito de Cristo sobre Deus ser o Seu Pai: "Com a mesma freqüência com que Jesus fala de Seu relacionamento com o Pai, Ele emprega, constantemente e sem exceção, a expressão 'Meu Pai'; e com a mesma freqüência com que Ele chama a atenção dos discípulos para o relacionamento filial deles com Deus, ocorre também a caracterização igualmente clara, 'vosso Pai'. Ele nunca Se associa aos discípulos e às pessoas através da maneira usual de se expressar, 'nosso Pai'".
Felder prossegue: "Mesmo naquelas ocasiões em que, perante Deus, Jesus se une aos discípulos, quando, portanto, certamente seria de se esperar que Ele utilizasse a expressão coletiva 'nosso Pai', ali está, ao contrário, a frase 'meu Pai': 'não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Paz" (Mateus 26:29). 'Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai' (Lucas 24:49). 'Vinde, benditos de meu Pai, entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo' (Mateus 25:34). Semelhantemente Jesus faz, de modo inequívoco, distinção entre Sua filiação divina e a filiação dos discípulos e das pessoas em geral." 7/268, 269
Scotchmer conclui dizendo que, "pela formação judaica que tiveram, os discípulos e inimigos de Jesus compreendiam que o real significado da expressão 'Filho de Deus' era 'Divindade'. Cento e quatro vezes Cristo se refere a Deus como 'Pai' ou 'o Pai'". 7/300

3B. Filho do Homem

Jesus emprega o título "Filho do Homem" em três aspectos distintos:
1.    Em referência a Seu ministério terreno
1)            Mateus 8:20
2)            Mateus 9:6
3)      Mateus 11:19
4)      Mateus 16:13
5)      Lucas 19:10
6)      Lucas 22:48

2.    Ao predizer  Sua paixão
1)            Mateus 12:40
2)     Mateus 17:9, 22
3)     Mateus 20:18

3.    No ensino sobre a Sua volta
1)            Mateus 13:41
2)     Mateus 24:27, 30
3)     Mateus 25:31
4)     Lucas 18:8
5)     Lucas 21:36

            Stevenson atribui um significado especial ao título "Filho do homem" porque essa era a designação que nosso Senhor geralmente empregava para se referir a Si mesmo. No Novo Testamento essa expressão não é ouvida dos lábios de nenhuma outra pessoa - a não ser quando seus interlocutores citaram Suas palavras (João 12:34), e quando Estêvão, tomado de êxtase, exclamou no momento do martírio: "'Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé à destra de Deus" (Atos 7:56). É claramente um título messiânico, como os próprios judeus reconheceram (João 12:34). 40/120
Kreyssler e Scheffrahn escrevem que "Jesus tinha uma clara convicção de que nEle mesmo se cumpriam as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Ao se referir a Si mesmo, Ele continuamente utilizava o título "o Filho do homem", título que aparece na visão de Daniel" (Daniel 7:13, 14). 30/9,10
Em Marcos 14:61-64 Jesus aplica o texto de Daniel 7:13, 14 e também o de Salmo 110:1 a Si mesmo como algo que iria ocorrer perante aqueles que o ouviam.
A isso C. G. Montefiore acrescenta: "Se Jesus disse essas palavras, é difícil acreditarmos que Ele tenha feito distinção entre Ele mesmo, o Filho do homem, e o Messias. O Filho do homem deve ser logicamente o Messias, e ambos devem ser Ele mesmo". 26/361
Montefiore prossegue e cita o professor Peak: "Apesar do 'emprego do título de Filho do homem junto com a primeira pessoa do singular, emprego que causa perplexidade, é difícil resistir à conclusão de que nesse contexto Jesus tem o propósito de considerar ambos iguais. Dificilmente ele conseguiria, de uma só vez, ter afirmado Sua identificação com o Messias, deixando implícita a distinção entre Ele e o Filho do homem. Isso não quer dizer que o Filho do homem seja necessariamente equivalente a Messias; mas, caso as idéias sejam distintas, Jesus estava consciente de que ambas as ideais se cumpriam nEle, da mesma forma que Ele era ao mesmo tempo o Messias e o Servo de Yahweh'" (Messiah and the Son ofMan (O Messias e o Filho do Homem), 1924, p. 26). 26/362

4B. Aba, Pai

No livro Mundo em Fuga, Michael Green escreve que Cristo "asseverou que possuía um relacionamento com Deus que ninguém antes havia reivindicado ter. Esse relacionamento se revela na palavra aramaica Aba, que Ele tanto gostava de usar, especialmente na oração. Em toda a história de Israel, ninguém antes dEle havia se dirigido a Deus usando essa palavra... Na verdade, os judeus estavam acostumados a orar a Deus como Pai, mas a palavra que usavam era Abhinu, uma forma de tratamento que era essencialmente um apelo a Deus por misericórdia e perdão. Na maneira de Jesus se dirigir a Deus, Abba, não há qualquer apelo à misericórdia de Deus. É a palavra de uso familiar que reflete a mais profunda intimidade. É por essa razão que Ele fez diferença entre o Seu próprio relacionamento com Deus como Pai e o relacionamento das demais pessoas". 9/99, 100
É interessante que até mesmo Davi, com a intimidade que tinha com o Pai, não se dirigiu a Deus como Pai, mas disse "como um pai... assim o Senhor" (Salmo 103:13
Freqüentemente Jesus utilizou a palavra "Pai" em oração. "Os fariseus, é claro, perceberam as implicações disso e acusaram-nO de blasfêmia (João 5:18): '(Ele) dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus'. E, de fato, a menos que Ele fosse igual a Deus, suas palavras eram blasfemas." 40/97




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