domingo, 5 de junho de 2011


EVIDÊNCIA
QUE EXIGE UM
VEREDITO




Evidências históricas
da fé Cristã







COMPILADO POR
Josh McDowelI


Digitalizado por id



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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação  (CIP)  (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
McDowell, Josh
Evidência que exige um veredito : evidências históricas da fé cristã / compilado por Josh McDowell; Tradução Márcio Redondo I. - 2. ed. - São Paulo: Editora Candeia, 1996.
Título original: Evidence that demands a verdict. Bibliografia.
1. Bíblia - Autoridade, testemunhos etc. 2. Bíblia - História dos eventos bíblicos: 3. Fé I. Título.
96-2402____________________________________________ CDD-220.1

 
 


Índice para catálogo sistemático:
1.      Bíblia: Autenticidade e origens   220.1
2.      Bíblia: Autoridade   220.1
3.      Bíblia: Evidências históricas   220.1






ISBN 85-7352-008-6
Título do original em inglês:
EVIDENCE THAT DEMANDS A VERDICT
De Josh McDowell
Copyright © 1972 - Campus Crusade for Christ, Inc.
Coordenador de produção: Mauro Wanderlei Terrengui Tradução: Márcio Redondo Revisão de provas: Solange Domingues da Silva Composição, fotolito, impressão e acabamento: Associação Religiosa Imprensa da Fé
1ª Edição em Português: 1989
2ª Edição: 1992 — 3.000 exemplares
Reimpressão: 2000 — 1.000 exemplares
Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os
direitos reservados pela:
EDITORA E DISTRIBUIDORA CANDEIA
Rua: Belarmino Cardoso de Andrade, 108
Interlagos - São Paulo, SP
CEP 04809-270
Gostaríamos de saber sua opinião sobre este livro.
Escreva para a Editora Candeia

Conteúdo

APRESENTAÇÃO      6
PREFÁCIO       8
EXPLICAÇÃO DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DO LIVRO      11
INTRODUÇÃO      13
Bibliografia

PRIMEIRA PARTE:
A BÍBLIA - EU ACREDITO NELA

Capítulo 1. A SINGULARIDADE DA BÍBLIA.........    23
Uma pessoa inteligente em busca da verdade certamente lera e examinará um livro com as qualificações históricas da Bíblia. Essas características distintivas tornam a Bíblia diferente de qualquer outro livro já escrito.

Capítulo 2. COMO A BÍBLIA FOI PREPARADA?   .........   32
Que materiais foram empregados? Quando surgiu a divisão por capítulos e versículos? Por que a Bíblia é dividida dessa maneira?

Capítulo 3. O CANON   ..........   35
Por que temos apenas 39 livros no Antigo Testamento e 27 no Novo? E os apócrifos? Por que os outros livros não estão incluídos na Bíblia?

Capítulo 4. A CREDIBILIDADE DA BÍBLIA  .......   43
Tópico 1 — A Confirmação do Texto Histórico.........
Refutação da acusação de que o Antigo e o Novo Testamentos não são fidedignos. Apresentação de vários tipos de testes de verificação da fidedignidade e exatidão de um texto; aplicação desses testes às Escrituras e comparação, em seguida, entre a historicidade da Bíblia e a da literatura clássica. A conclusão lógica, baseada nos dados existentes, é de que se alguém rejeitar a Bíblia como um livro confiável, então, caso seja coerente e tenha utilizado os mesmos testes, deve se desfazer de toda literatura clássica e rejeitar o testemunho histórico que ela tem.
Tópico 2 — A Confirmação pela Arqueologia   ......     
      Descobertas arqueológicas específicas e bem documentadas confirmam que as Escrituras merecem    
      nossa confiança.
     Apresentação de testemunhos de céticos que mudaram radicalmente sua atitude para com a Bíblia 
     como resultado da investigação arqueológica.

Bibliografia

SEGUNDA PARTE:
SE JESUS NÃO ERA DEUS, ENTÃO MERECIA O PRÊMIO DE MELHOR ATOR

Capítulo 5. JESUS  - UM HOMEM DA HISTÓRIA              .......   78
Fontes bem documentadas além da Bíblia, confirmam a
pessoa histórica de Jesus de Nazaré.
Bibliografia

Capítulo 6. JESUS - O FILHO DE DEUS ..........  84
Uma explicação do caráter de Cristo e as afirmações que fez sobre sua divindade, com destaque para fontes seculares e judaicas.

Capítulo 7. O TRILEMA – SENHOR, MENTIROSO OU LUNÁTICO?  ..........   96
Este capítulo discorre sobre quem foi Jesus e elimina a possível conclusão de que Ele foi apenas um bom homem ou um grande profeta.
Bibliografia

Capítulo 8. A GRANDE QUESTÃO  .........    102
O argumento do tipo "se... então" é aplicado a Cristo. Em outras palavras, 'Se Deus se tornasse homem, então como é que ele seria?" ou "Jesus possuía as características de Deus?" O capítulo incorpora muitas citações e comentários de grandes homens, tanto cristãos como não-cristãos, a respeito da pessoa, caráter, vida e morte de Jesus de Nazaré, e do impacto que Ele tem causado no mundo durante dois mil anos.
Bibliografia

Capítulo   9.   AS   PROFECIAS  MESSIÂNICAS  DO  ANTIGO TESTAMENTO CUMPRIDAS EM JESUS CRISTO   ..........    127
Esta seção apresenta inúmeras ilustrações a respeito das probabilidades de que todas essas profecias se cumpriram numa única pessoa, de modo a responder ao crítico que afirma que tudo não passa de uma grande coincidência.
Dá-se bastante ênfase a fontes judaicas que confirmam que essas predições são messiânicas como meio de refutar a seguinte acusação: "Essa é a maneira de vocês, cristãos, verem a questão, mas será que os judeus concordam com isso?" 

Bibliografia  

Capítulo 10. A RESSURREIÇÃO - FRAUDE OU HISTÓRIA?  ..........  162
Esta seção muito bem documentada apresenta a abordagem histórica correta da ressurreição, as provas positivas da ressurreição e uma refutação de cada teoria que procura rejeitar o milagre do acontecimento histórico da ressurreição de Cristo.

Bibliografia  

TERCEIRA PARTE:
DEUS AGINDO NA HISTÓRIA E NAS VIDAS HUMANAS

Capítulo 11. PROFECIAS CUMPRIDAS NA HISTÓRIA  ......   228
Esta notável seção trata de uma das grandes provas de que existe um Deus vivo por detrás da Bíblia e da história. Analisam-se detalhadamente doze profecias. Há uma lista das profecias e datas em que foram formuladas, seu contexto histórico e um esboço resumido do cumprimento histórico de cada predição.
Bibliografia

Capítulo 12. A SINGULARIDADE DA EXPERIÊNCIA CRISTÃ ......   279
Com muita freqüência o cristão nega a autoridade de uma vida transformada como prova da realidade de Cristo por ser uma experiência ou argumento subjetivo. Esta seção mostra que a vida transformada é apoiada por uma realidade objetiva — a ressurreição de Jesus Cristo.
Bibliografia  

ELE TRANSFORMOU A MINHA VIDA   ........ 314
O testemunho de como um relacionamento com Jesus Cristo transformou a vida do autor.

FONTES HISTÓRICAS ADICIONAIS PARA ESTUDO DO CRISTIANISMO
INFORMAÇÕES SOBRE AUTORES CITADOS 
AS QUATROS LEIS ESPIRITUAIS
Essas leis explicam como uma pessoa pode conhecer pessoalmente a Deus e experimentar a vida cristã abundante.

Apresentação


É possível crer no cristianismo?

Existe uma base intelectual para a fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus?

Através dos séculos, estudiosos, bem como milhões de estudantes e pessoas mais experientes, responderiam a essas perguntas com um vibrante "Sim! É disso que trata o livro Evidência que Exige um Veredito, da autoria de Josh McDowell.

Desde 1964 Josh tem atuado como obreiro itinerante da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo Internacional. Cinco milhões de estudantes e professores em mais de 530 universidades e faculdades, em 53 países, têm sido esclarecidos, incentivados, ajudados e desafiados pelo testemunho inspirado de Josh McDowell. Sua experiência em falar em reuniões estudantis (tanto em grandes concentrações de estudantes como em pequenos grupos), mais a experiência de aulas ministradas, centenas de casos de aconselhamento, o fato de ter-se formado pelo Seminário Teológico Talbot com destaque e mais a vasta pesquisa que tem realizado acerca das provas históricas da fé cristã, tudo isso tem dado a Josh a qualificação para falar e escrever com autoridade a respeito da credibilidade do cristianismo.

Certa vez um advogado perguntou a Jesus: "Mestre, qual é o grande mandamento na lei?" Ao que Jesus respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento". Deus criou o homem com a capacidade de pensar, adquirir conhecimentos e discernir a verdade. Deus deseja que usemos a mente. O apóstolo Pedro admoesta: "Santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós..."

Por essa razão, o ministério da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo sempre tem dado uma ênfase toda especial ao treinamento de cristãos sobre como experimentar e compartilhar a vida abundante e plena, que está à disposição de todos os que depositam sua fé em Jesus Cristo. E outros programas de treinamento têm ajudado centenas de pessoas a se prepararem para apresentar razões e argumentos válidos, convincentes, históricos e bem documentados de sua fé em Jesus Cristo

Em minha própria experiência de mais de vinte e oito anos compartilhando as boas novas sobre o Salvador com o mundo acadêmico, jamais ouvi uma única pessoa — que sinceramente analisou as provas — negar que Jesus Cristo é o Filho de Deus e o Salvador dos homens. As provas que confirmam a divindade do Senhor Jesus Cristo são impressionantemente conclusivas para qualquer pessoa que busque, honesta e objetivamente, a verdade. Todavia, nem todos — nem mesmo a maioria — aqueles com quem tenho falado têm-no aceito como seu Salvador e Senhor. A razão disso não é que sejam incapazes de crer — simplesmente não desejam crer. Por exemplo, um psiquiatra brilhante, mas ao mesmo tempo perturbado, que veio a Arrowhead Springs (sede da Cruzada Estudantil e Profissional Para Cristo) em busca de aconselhamento confessou-me com toda franqueza que jamais estivera disposto a considerar seriamente as reivindicações de Cristo acerca de sua própria vida com medo de tornar-se convicto e, como conseqüência, ter de mudar a sua maneira de viver. Outros ateístas professos e bem conhecidos, inclusive Aldous Huxley e Bertrand Russell, recusaram-se a encarar intelectualmente os fatos históricos básicos a respeito do nascimento, vida, ensinos, milagres, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré. Aqueles que o têm feito, como é o caso de C. S. Lewis e de C. E. M. Joad, chegam à conclusão de que as provas são tão convincentes que aceitam o veredito de que Jesus Cristo é verdadeiramente quem ele mesmo afirmou ser — e que outros creram que ele era — o Filho de Deus e Salvador e Senhor deles mesmos.

Um estudo cuidadoso e em atitude de oração do material existente neste livro ajudará o leitor a estar sempre preparado para apresentar as boas novas de maneira inteligente e convincente. No entanto, fica aqui uma palavra final de advertência e conselho: não se deve presumir que, em geral, as pessoas tenham dúvidas intelectuais sobre a divindade de Jesus Cristo. A maioria das pessoas, na maioria dos países, não precisa ser convencida da Sua divindade, nem de que necessitam dele como Salvador. Em vez disso, precisam saber como recebê-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.

Assim, é o cristão quem vai tirar o maior proveito da leitura de Evidência que Exige um Veredito. Este livro não apenas fortalecerá a sua própria fé em Cristo, como também fornecerá dados que o capacitarão a compartilhar sua fé junto a outras pessoas de maneira mais eficaz.
"E logo disse a Tome: 'Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente". Respondeu-lhe Tome: 'Senhor meu e Deus meu!' Disse-lhe Jesus: "Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram, e creram'" (João 20:27-29).


William R. Bright
Presidente Fundador da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo
Arrowhead Springs
San Bernadino, Califórnia 92414
Estados Unidos da América


Prefácio


O QUÊ? MAIS UM LIVRO?!

Não, este não é um livro. É uma compilação de anotações que preparei para minha série de palestras intitulada "Cristianismo: Fraude ou História?"
Tem existido uma clara deficiência de obras na área de documentação das provas históricas da fé cristã. Freqüentemente estudantes, professores e leigos têm indagado: "Como podemos ter essas informações e usar isso que você e outras pessoas têm ensinado?''

POR QUE UMA EDIÇÃO REVISTA?

Desde que a primeira edição de Evidência que Exige um Veredito foi publicada em inglês, em 1972, novas e significativas descobertas têm ocorrido, confirmando ainda mais as provas históricas da fé cristã. Por exemplo, a primeira edição deste livro documenta que existiam mais de 13.000 cópias manuscritas de porções do Novo Testamento. Hoje em dia sabemos que existem mais de 24.000 porções manuscritas.
Como outro exemplo, desde 1974 escavações arqueológicas têm desenterrado cerca de 17.000 documentos escritos, da época do reino de Ebla, situado na região que hoje fica no norte da Síria. O estudo desse material tem dado um apoio valioso à autoria mosaica e à fidedignidade histórica do Pentateuco.
Essas e muitas outras descobertas me convenceram de que uma segunda edição de Evidência que Exige um Veredito era necessária, a fim de manter os cristãos atualizados acerca das mais recentes informações que comprovam a nossa fé.

O QUE FAZER COM ISTO?

Meu desejo é que estas anotações ajudem meus irmãos e irmãs em Jesus Cristo a escreverem trabalhos para a escola ou faculdade, darem palestras e introduzirem nos debates em classe suas convicções a respeito de Cristo, das Escrituras e da relevância do cristianismo no século XX.
Estudantes universitários têm comentado sobre como eles têm feito uso destas anotações.
Um deles escreveu: "... Na matéria de Oratória, usei as suas anotações para preparar as três palestras que eu tinha de apresentar em classe. A primeira foi sobre a fidedignidade das Escrituras; a segunda, sobre Jesus Cristo; e a terceira, sobre a ressurreição".

Um outro estudante escreveu: "... Seus dados documentados têm encorajado muitos de nós a falar, sem vacilação, nas classes... A ousadia dos cristãos está se tornando evidente em todos os lugares".
E ainda um outro disse: "Usei as anotações na preparação de uma alocução para um concurso de oratória. Ganhei o concurso e estarei apresentando o mesmo discurso por ocasião da formatura. Muito obrigado, meu irmão''.

PRESTE ATENÇÃO À SUA ATITUDE

A motivação correta por detrás do uso destas anotações de palestras é glorificar e exaltar Jesus Cristo — não ganhar uma discussão. O objetivo destas provas não é confirmar a Palavra de Deus, mas apenas fornecer uma base para a fé.
Deve-se ter um espírito de mansidão e temor ao se fazer apologética ou apresentar as provas históricas: "Santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor" (1 Pedro 3:15).
Estas anotações, utilizadas com a atitude apropriada, ajudarão a motivar uma pessoa a considerar honestamente Jesus Cristo e a trazê-la de volta ao assunto central e fundamental: o evangelho (tal como se vê nas Quatro Leis Espirituais, apresentadas no final deste livro).
Minha filosofia sempre tem sido a seguinte: depois de compartilhar Cristo com alguém que tem dúvidas sinceras, apresentar-lhe informações suficientes que respondam suas perguntas e satisfaçam sua curiosidade, e, então, voltar a conversa para o assunto de seu relacionamento com Cristo. A apresentação das provas (apologética) jamais deve substituir o uso da Palavra de Deus.

POR QUE O COPIRRAITE?

A razão por que estas anotações estão sob a proteção do copirraite não é limitar o seu uso, mas protegê-las do uso indevido e salvaguardar os direitos dos autores e editoras das inúmeras citações que fiz e documentei.

POR QUE EM FORMA DE ESBOÇO?

Pelo fato de as anotações estarem em forma de esboço e as transições entre os vários conceitos não estarem muito desenvolvidas no papel, o uso deste material será proveitoso à medida que a pessoa gastar tempo pensando em cada seção do livro e desenvolvendo suas próprias convicções. Dessa maneira, isso passará a ser sua própria mensagem e não a simples repetição do que alguma outra pessoa disse.
A estrutura das anotações, em forma de esboço, poderá às vezes fazer uma pessoa entender errado uma ilustração ou conceito. Tome cuidado ao tirar conclusões quando não entender algo claramente. Estude o assunto  m mais profundidade e investigue outras fontes.

UM INVESTIMENTO PARA TODA A VIDA

A seguir apresento livros que recomendo aos leitores terem em sua biblioteca particular. São também livros muito bons para doar à biblioteca de sua universidade. (Muitas vezes as bibliotecas de faculdades e universidades adquirem livros por solicitação dos alunos.)
1.         ARCHER, Gleason. Merece Confiança o Antigo   Testamento.   São Paulo: Vida Nova, 1974.
2.         BRUCE, F. F. The Books and the Parchments (Os Livros e os Pergaminhos). Westwood: Fleming Revell, 1969.
3. ----------- Merece Confiança o Novo Testamento? São Paulo: Junta Editorial Cristã, 1965.
4.         GEISLER, Norman L. e NIX, William E. A General Introduction to theBible (Uma Introdução Geral a Bíblia). Chicago: Moody, 1968.
5.         HENRY, Carl, ed. Revelation and the Bible (A Revelação e a Bíblia). Grand Rapids: Baker.
6.         KITCHEN, K. A. Ancient Orient and Old Testament (O Antigo Oriente e o Antigo Testamento). Downers Grove: Inter Vasity.
7.         LITTLE, Paul. Você pode explicar sua fé? São Paulo: Mundo Cristão, 1972.
8.         MONTGOMERY, John Warwick. History and Christianity (A História e o Cristianismo). Downers Grove: Inter Vasity, 1972.
9. --------------------- Shapes of the Past (Imagens do Passado). Ann Arbor: Edwards Brothers, 1962.
10.               PINNOCK, Clark. Viva agora, amigo. Atibaia: Fiel.
11.          RAMM, Bernard. Protestant Christian Evidences (Provas Cristãs Protestantes). Chicago: Moody, 1954.
12.         SMITH, Wilbur. Therefore Stand (Permanecei, pois, firmes). Grand Rapids: Baker, 1945.
13.         STONER, Peter. Science Speaks (A Ciência Fala) Chicago: Moody, 1963.
14.               STOTT, John. Cristianismo Básico. São Paulo: Vida Nova, 1964.
15.          THOMAS, Griffith.  Christianity is Christ (Cristianismo é Cristo) Chicago: Moody.


QUEM FOI QUE DISSE?
Foram gastos aproximadamente 5.000 homens-hora para identificar as fontes originais de um dado ou informação. Na bibliografia, no final de cada capítulo, o leitor encontra centenas de fontes documentadas, que poderá usar com confiança.
Na compilação desta pesquisa, trabalhou comigo uma equipe de onze estudantes, de nove faculdades ou universidades diferentes. Tudo começou quando vários deles me abordaram, indagando a possibilidade de trabalhar
no projeto de modo que pudessem receber créditos para  seus  cursos. (Desde então todos eles já se formaram.)


MEMBROS DA EQUIPE DE PESQUISA

Doug Wilder — Universidade do Estado de Michigan
PESQUISA: As Vidas dos Apóstolos

Phil Edwards — Universidade do Estado de Ohio
      PESQUISA: Idéias Messiânicas

Ron Lutjens — Universidade de Bowling Green
PESQUISA: A Fidedignidade Histórica do Antigo Testamento

Wayne Trout — Instituto Politécnico de Virgínia
PESQUISA: O Caráter de Cristo

Brent Nelson — Universidade de Indiana
PESQUISA: Declarações de Cristo quanto à sua Deidade

David Sheldon — Universidade do Estado de Ohio
PESQUISA: Profecias Messiânicas

Franck Dickerson — Universidade do Estado de Ohio
PESQUISA: A Ressurreição

Steve Smith — Instituto Politécnico de Virgínia
PESQUISA: As Provas de Vidas Transformadas

James Davis — Instituto Politécnico de Louisiana
PESQUISA: Profecias

Linn Smith — Universidade Estadual do Norte do Texas
PESQUISA: Acontecimentos Atuais

Stick Ustick — Universidade Estadual de Sacramento
MEMBRO ASSOCIADO DA EQUIPE DE PESQUISA

EXPLICAÇÃO DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DO LIVRO

NOTA DE RODAPÉ: Depois de cada citação haverá dois números ou jogos de números, separados por uma barra (por exemplo, 47/21-23). O número à esquerda da barra se refere à fonte constante da bibliografia do respectivo capítulo deste livro. O número à direita indica a página ou páginas da fonte de referência, de onde é extraída a citação.


BIBLIOGRAFIA: Neste livro não se tem toda a bibliografia no final do volume. Existem nove bibliografias diferentes, situadas no final de diversas partes das anotações.
Isso possibilita que uma pessoa destaque uma parte das anotações e tenha a bibliografia junto, de modo a facilitar a localização das fontes de referência.


ESBOÇO: Decidi não utilizar o método tradicional empregado em esboços. Em vez disso, fiz uso de um método que torna fácil a localização de referências específicas, nas anotações impressas, enquanto se apresenta uma palestra.


Tradicional
Método Usado Aqui
I.
       A.
              1.
                     a.
                            (1)
                                   (a)
1A.
       1B.
              1C.
                     1D.
                            1.E
                                   1F.


O esboço existente no início de alguns capítulos não é o esboço daquele capítulo, mas um simples esboço que se pode completar com o material do capítulo, de maneira a facilitar o uso deste livro na preparação de palestras e trabalhos escritos.


RESUMOS BIOGRÁFICOS: No final do livro, o leitor encontrará breves biografias de vários autores. O propósito disso é fornecer uma idéia sobre a vida e o contexto de alguns dos autores citados.













O livro de Josh McDowell EVIDÊNCIA QUE EXIGE UM VEREDITO é o trabalho de um evangelista intelectual.

A compreensão intelectual do leitor se amplia nesta vasta obra de investigação e sistematização. É uma ferramenta eficaz e manual - uma enciclopédia funcional de antecedentes bíblicos que deve estar na mãos de todo cristão comprometido.

Em EVIDÊNCIA QUE EXIGE UM VEREDITO também vejo em Josh, o coração compassivo de um evangelista que se preocupa pelas pessoas. Ele apela por uma decisão à Cristo por parte do leitor, imediatamente após apresentar-lhe Sua evidência.

Josh McDowell chega assim, ao coração das pessoas por meio de seu intelecto. Esse evangelismo intelectual é um ministério que satisfaz uma necessidade incandescente do nosso mundo atual.

Enquanto percorro, com a ajuda de Deus, a América Latina pregando o Evangelho às multidões, o livro de Josh McDowell será um dos seus companheiros de viagem por muitos anos.



Luiz Palau
Evangelista Continental













PARA DOTT1E

Minha amada, minha melhor amiga e minha esposa.
Sem sua paciência, amor e critica construtiva,
este projeto jamais teria chegado ao fim.


Introdução




1A. VAMOS ENTENDER BEM A QUESTÃO


1B. O Emprego da Apologética

"Santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." (1 Pedro 3:15).
A palavra traduzida acima por "responder" é, no grego, apologia (isto é, "defesa"). Essa palavra sugere a idéia de "defesa da conduta ou procedimento". Wilbur Sinith expressa-o da seguinte maneira: "... uma defesa verbal, uma palavra de defesa daquilo que alguém fez ou da verdade que alguém crê..." 19/481.
Apologia (palavra da qual surgiu em português a palavra apologia, que significa "discurso para justificar, defender ou louvar") foi uma palavra usada predominantemente no passado, "mas não para dar a idéia de pedido de desculpa, de tentativa de atenuar um erro ou de corrigir um prejuízo causado" (2/48), nem para elogiar.
O substantivo apologia (traduzido em português pelo verbo "responder" em 1 Pedro 3:15, acima citado) é empregado mais sete vezes no Novo Testamento:

Atos 22:1
"Irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós."

Atos 25:16
"A eles respondi que não é costume dos romanos condenar quem quer que seja, sem que o acusado tenha presentes os seus acusados e possa defender-se da acusação."

1 Coríntios 9:3
"A minha defesa perante os que me interpelam é..."

2 Coríntios 7:11
"Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que segundo Deus fostes contristados! que defesa, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vindita! em tudo destes prova de estardes inocentes neste assunto."

Filipenses 1:7
"... porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo." Filipenses 1:16
"... estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho."

2 Timóteo 4:16
"Na minha primeira defesa ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. Que isto não lhes sej a posto em conta."
A maneira como a palavra "responder" (isto é, "defender") é empregada em 1 Pedro 3:15 indica o tipo de defesa que alguém apresentaria perante um inquérito policial: "Por que você é cristão?" Um crente é responsável por dar uma resposta adequada a essa pergunta.
Paul Little cita John Stott como tendo dito: "Não podemos fomentar a arrogância intelectual de uma pessoa, mas devemos alimentar sua integridade intelectual" (E eu acrescentaria que devemos responder a perguntas feitas com sinceridade). 10/28
Beattie conclui que: "Ou o cristianismo é TUDO para a humanidade, ou então não é NADA. Ou é a maior das certezas ou a maior das desilusões. .. Mas se o cristianismo for TUDO para a humanidade, é importante que cada pessoa seja capaz de apresentar uma boa razão para a esperança que possui em relação às verdades eternas da fé cristã. Aceitar tais verdades sem ponderar a respeito, ou aceitá-las simplesmente por causa da autoridade que têm. não é suficiente para uma fé inteligente e estável." 2/37, 38
A tese "apologética" fundamental destas anotações é: "Existe um Deus infinito, de sabedoria, poder e amor absolutos, que se revelou, por meios naturais e sobrenaturais, na criação, na natureza do homem, na história de Israel e da Igreja, nas páginas das Santas Escrituras, na sua encar-nação em Cristo, e, através do evangelho, no coração daquele que crê." 15/33

2B. O Cristianismo É uma Religião de FATOS

O cristianismo apela à história, aos fatos da história, o que P. Carnegie Simpson chama de "os dados mais claros e acessíveis que existem". Simpson prossegue: "Ele (Jesus) é um fato histórico, verificável como qualquer outro".
J. N. D. Anderson registra o comentário de D. E. Jenkins: "O cristianismo se baseia em fatos inquestionáveis..." 1/10
Clark Pinnock define esse tipo de fatos: "Os fatos que apóiam as alegações cristãs não são um tipo especial de fato religioso. São os fatos que podem ser assimilados e entendidos pela mente humana, sobre os quais se baseiam todas as decisões de caráter histórico, legal e ordinário". 14/6, 7
Um dos propósitos destas "anotações de provas do cristianismo" é apresentar alguns desses "fatos indiscutíveis" e verificar se a interpretação desses fatos não é a mais lógica. O objetivo da apologética não é convencer uma pessoa a, inadvertidamente e contra a sua vontade, tornar-se cristã.
Clark Pinnock escreve: "Exige um grande esforço o trabalho de apresentar às pessoas, e de um modo inteligente, as provas em favor do evangelho, de maneira que elas possam tomar decisões significativas, convencidas pelo poder do Espírito Santo. O coração não pode se comprazer com aquilo que a mente rejeita como sendo falso". 14/8

A MELHOR DEFESA É O...
3B. Ataque

Enquanto cursava, na faculdade, uma disciplina na área de apologética filosófica, tive que escrever uma monografia acerca de "A Melhor Defesa do Cristianismo". Eu estava o tempo todo evitando ou adiando a redação desse trabalho, não porque não dispusesse de material para pesquisar, mas porque, a meu ver, eu achava que discordava daquilo que o professor estava esperando do trabalho (obviamente algo baseado nas anotações feitas durante as aulas daquela matéria).
Finalmente decidi expressar minhas convicções. Iniciei a monografia com a seguinte frase: "Algumas pessoas dizem que o melhor ataque é uma boa defesa, mas eu lhe garanto que a melhor defesa é um bom ataque". Então prossegui, explicando que eu achava que a melhor defesa do cristianismo é uma "apresentação clara e simples tanto das afirmações feitas por Cristo como de quem Ele é".
Pus, então, no papel o texto completo das "Quatro Leis Espirituais" e escrevi o testemunho de como, em 19 de dezembro de 1959, às oito e meia da noite, enquanto cursava o segundo ano da universidade, aceitei a Cristo. E concluí a monografia com uma apresentação das provas em favor da ressurreição.
Deve ter dado bastante trabalho para o professor corrigi-lo, mas deve ter concordado, pois consegui nota 9,6.
William Tyndale estava certo ao afirmar que "um jovem lavrador com a Bíblia sabe mais a respeito de Deus do que o mais culto religioso que a ignore". Em outras palavras, um rapazinho bóia-fria obterá, no final das contas, mais resultado ao compartilhar o evangelho do que um renomado professor universitário com todos os seus argumentos intelectuais.

HEBREUS 4:12

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração."
Precisamos manter o equilíbrio entre as duas tendências acima mencionadas. Devemos pregar o evangelho, mas também devemos estar "sempre preparados para responder a todo aquele que (nos) pedir razão da esperança que há em (nós)''.
O Espírito Santo convencerá as pessoas acerca da verdade; não é preciso tentar adivinhá-la. "Certa mulher chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" (Atos 16:14).
Pinnock, um hábil apologeta e testemunha de Cristo, conclui a questão, expressando-se com muita propriedade: "Um cristão inteligente deve ser capaz de apontar as falhas numa posição não-cristã e apresentar fatos e argumentos em favor do evangelho. Se nossa apologética nos impede de explicar o evangelho a quem quer que seja, é uma apologética inadequada". 14/7

2A. VAMOS ESTABELECER ALGUNS FATOS BÁSICOS
Antes de tratar das diversas provas que favorecem a fé cristã, deve-se esclarecer algumas idéias errôneas e entender várias questões fundamentais.


RÁPIDO!  PRECISO DE UMA ASPIRINA.

1B. Fé Cega

Uma acusação bem comum e contundente feita contra o cristão é: "Vocês, cristãos, me deixam doente! Tudo o que vocês tem é uma 'fé cega"'. Certamente essa é uma indicação de que o acusador crê que, para tornar-se cristã, a pessoa precisa cometer um "suicídio intelectual".
Pessoalmente, "meu coração rção pode se alegrar com aquilo que minha mente rejeita". Meu coração e minha cabeça foram criados para juntos agirem e crerem em harmonia. Cristo nos mandou: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento "(Mateus 22:37).
Quando Jesus Cristo e os apóstolos conclamavam uma pessoa a exercitar a fé, essa não era uma "fé cega", mas uma "fé inteligente". O apóstolo Paulo disse: "Sei em que tenho crido" (2 Timóteo 1:12). E Jesus disse: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32). Conhecer, saber, é o contrário de ignorar.
A fé de um indivíduo envolve "a mente, as emoções e a vontade". F. R. Beattie tem toda razão ao afirmar que "o Espírito Santo não opera, no coração, uma fé cega e sem fundamentos..." 2/25
É justificável que Paul Little escreva: "A fé no cristianismo baseia-se em fatos. Não é contrária à razão. No sentido cristão, a fé vai além, mas não contra a razão". 10/30 A fé é a certeza que o coração tem de que as provas são suficientes.

UMA MANOBRA POLÍTICA

2B. A Fé Cristã É uma Fé Objetiva

A fé cristã é uma fé objetiva; deve, portanto, ter um objeto. O conceito cristão de fé "salvadora" é o de uma fé em que se estabelece um relacionamento com Jesus Cristo (o objeto); esse conceito está numa posição diametralmente oposta ao uso "filosófico" da palavra fé que, hoje em dia, se faz em geral nas salas de aula. Um clichê que se deve rejeitar é: "Não importa o que você crê, desde que você tenha convicção disso".
Vou ilustrar. Mantive um debate com o chefe do departamento de filosofia de uma universidade localizada no meio-oeste dos Estados Unidos. Ao responder uma pergunta, aconteceu de eu mencionar a importância da ressurreição. A essa altura, meu oponente me interrompeu e me disse com bastante sarcasmo: "Espere aí, McDowell. A questão principal é se a ressurreição aconteceu ou não? Ou se "você crê que ela aconteceu?" O que ele estava sugerindo (na verdade estava, com muita coragem, afirmando) é que minha crença era a coisa mais importante. Repliquei imediatamente: "Professor, na verdade importa, e muito, aquilo que creio como cristão, porque o valor da fé cristã não está em quem crê, mas naquele em quem se crê, no objeto da fé". E prossegui: "Se alguém pudesse me provar que Cristo não ressuscitou dos mortos, eu não teria o direito à fé cristã" (1 Cor ín tios 15:14).
A fé cristã é fé em Cristo. O seu valor não está naquele que crê, mas naquele em quem se crê não naquele que confia, mas naquele em quem se confia.
Logo após esse debate, um bolsista muçulmano me procurou para conversar e. durante um diálogo muito construtivo, ele disse com toda sinceridade: "Conheço muitos muçulmanos que têm mais fé em Maomé do que alguns cristãos têm em Cristo". Respondi: "Pode ser verdade, mas o cristão é "salvo". Veja, não importa a quantidade de fé que você tenha, mas quem é o objeto da sua fé. Isso é importante do ponto de vista cristão.
Com freqüência ouço estudantes dizerem: "Alguns budistas são mais consagrados e têm mais fé em Buda (o que revela uma compreensão errada do budismo) do que os cristãos têm em Cristo". Só posso responder o seguinte: "Talvez, mas o cristão é salvo".
Paulo disse: "Sei em quem tenho crido". Isso explica por que o evangelho gira em torno da pessoa de Jesus Cristo.
John Warwick Montgomery afirma: "Se o nosso 'Cristo da fé' se afasta um pouco do 'Jesus da história' que a Bíblia apresenta, então, na proporção desse afastamento, perdemos também o autêntico Cristo da fé. Conforme Herbet Butterfield. um dos maiores historiadores da nossa época, o expressou: 'Seria um erro perigoso imaginar que as características de uma religião histórica continuariam inalteradas caso o Cristo dos teólogos fosse divorciado do Jesus da história'." 12/145.
A expressão "Não venha me confundir com os fatos" não é própria para um cristão.


VI COM MEUS PRÓPRIOS OLHOS

3B. Testemunhas Oculares

Os escritores do Novo Testamento ou escreveram na qualidade de testemunhas oculares dos eventos que descreveram ou registraram os acontecimentos, conforme relatados, em primeira mão, por testemunhas oculares.
"Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade" (2 Pedro 1:16).
Eles certamente sabiam qual a diferença entre mito, lenda e realidade. Um professor de uma turma de literatura universal, à qual eu estava falando, fez a seguinte pergunta: "Qual sua opinião sobre a mitologia grega?" Respondi com uma outra pergunta: "Você quer saber se os acontecimentos da vida de Jesus — a ressurreição, o nascimento virginal, etc. — foram apenas um mito?" E ele respondeu: "Isso mesmo". Respondi, então, que, entre essas coisas aplicadas a Cristo e essas mesmas coisas aplicadas à mitologia grega, existe uma diferença óbvia que geralmente é ignorada. Os acontecimentos análogos da mitologia grega (como, por exemplo, a ressurreição) não se aplicavam a indivíduos reais, de carne e sangue, mas a personagens mitológicos. Na questão do cristianismo, esses acontecimentos estão ligados a uma pessoa que os escritores conheceram na dimensão tempo-espaço da história, o Jesus de Nazaré da história, que eles conheceram pessoalmente.
Ao que o professor disse: "Você tem razão. Eu não tinha percebido isso."
S. Estborn, em Gripped by Christ (Atraído por Cristo), explica essa questão com mais detalhes. Ele conta que Anath Nath "estudou tanto a Bíblia como os Shastras, sendo que dois temas bíblicos prenderam profundamente sua atenção: primeiro, a realidade da encarnação, e, segundo, a expiação do pecado humano. Ele procurou harmonizar essas doutrinas com as Escrituras hindus e descobriu no sacrifício voluntário de Cristo um paralelo com Prajapati, o deus-criador veda. Também percebeu uma diferença vital. Enquanto o Prajapati veda é um símbolo mítico, que tem sido aplicado a inúmeras personagens, Jesus de Nazaré é uma pessoa histórica. Por isso ele disse: 'Jesus é o verdadeiro Prajapati, o verdadeiro Salvador do mundo'." 6/43
J. B. Phillips, citado por Blaiklock, afirma: "'Já li, em grego e em latim, dezenas de histórias de mitos, mas não encontrei a menor idéia de mito na Bíblia'. A maioria das pessoas que conhece grego e latim, não importa qual seja sua atitude para com as narrativas do Novo Testamento, concordaria com ele..."
"Pode-se definir mito como uma tentativa pré-científica e imaginativa de explicar algum fenômeno, real ou aparente, que desperte a curiosidade daquele que faz o mito, ou, talvez, mais exatamente um esforço por alcançar um sentimento de satisfação, em vez de perplexidade, diante de tais fenômenos. Freqüentemente apela mais às emoções do que à razão, e, de fato, em suas manifestações mais típicas, parece ter surgido em uma época quando não se exigiam explicações racionais'." 3/47

TESTEMUNHAS OCULARES

1 João 1 :l-3
"O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo." Lucas 1:1-3
"Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares, e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem."
A obra The Cambridge Ancient History (A História Antiga de Cambridge), falando da preocupação de Lucas com a exatidão, afirma:
"Ele está naturalmente interessado em fazer uma boa defesa da religião que professa - e não apenas porque cria que era verdadeira (e não havia atrativo algum para se professar o cristianismo, a não ser que se estivesse totalmente convencido de sua veracidade)..." 4/258 Atos 1:1-3
"Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus fez e ensinou, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus." 1 Coríntios 15:6-8
"Depois Jesus foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora, porém alguns já dormem. Depois foi visto por Tiago, mais tarde por todos os apóstolos, e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo."

João 20:30,31
"Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.'* Atos 10:39-42
"É nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém? ao qual também tiraram a vida, pendurando-o no madeiro. A este ressuscitou Deus no terceiro dia, e concedeu que fosse manifesto, não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos". 1 Pedro 5:1
"Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada." Atos 1.-9
"Ditas estas palavras, foi Jesus elevado ás alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos."
John Montgomery diz que "a inviabilidade de fazer distinção entre a afirmação de Jesus sobre si mesmo e a afirmação dos escritores do Novo Testamento não deve causar espanto, pois (I) a situação tem um paralelo exato com a de todas as personagens históricas que não optaram por escrever (por exemplo, Alexandre o Grande, César Augusto, Carlos Magno). Nesses casos, dificilmente diríamos que é impossível chegarmos a descrições históricas aceitáveis. E, também, (2)os escritores do Novo Testamento... registram testemunhos oculares sobre Jesus, pelo que se pode confiar, pois apresentam uma descrição histórica cuidadosa de Jesus." 11/48

Os apóstolos foram testemunhas de sua vida ressurreta:

Lucas 24:48                Atos 13:31
Atos 1:8                      1 Coríntios 15:4-9
Atos 2:32                    1 Coríntios 15:15
Atos 3:15                    1 João 1:2
Atos 4:33                       Atos 22:15
Atos 5:32                       Atos 23:11
Atos 10:39                     Atos 26:16
Atos 10:41


NA VERDADE, VOCÊS MESMOS SABEM QUE....


4B. Conhecimento de Primeira Mão

Os escritores do Novo Testamento apelaram ao conhecimento  de primeira mão que seus leitores e ouvintes possuíam a respeito dos fatos e das provas acerca da pessoa de Jesus Cristo.
Os escritores não disseram apenas: "Vejam, nós vimos isto ou ouvimos que...'*, mas viraram a mesa e disseram face a face aos seus críticos mais mordazes: "Vocês também sabem dessas coisas... Vocês as viram. Vocês mesmos sabem a respeito".
É melhor a pessoa ter cuidado quando diz ao oponente: "Você também sabe disso", porque se ela estiver errada quanto a alguns detalhes, terá de "engolir o que disse". Atos 2:22
"Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós, com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis..." Atos 26:24-28
"Dizendo ele (Paulo) estas coisas em sua defesa, Festo o interrompeu em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar. Paulo, porém, respondeu: Não estou louco, ó excelentíssimo Festo; pelo contrário, digo palavras de verdade e de bom senso. Porque tudo isso é do conhecimento do rei, a quem me dirijo com franqueza, pois estou persuadido de que nenhuma destas coisas lhe é oculta; porquanto nada se passou aí, nalgum recanto. Acreditas, ó rei Agripa, nos profetas? Bem sei que acreditas. Então Agripa se dirigiu a Paulo, e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão."


UMA QUESTÃO DE DIREITOS INDIVIDUAIS...


5B. Preconceitos Históricos

"Se alguém for estudar historicamente a vida de Jesus de Nazaré, descobrirá uma pessoa muito notável, não o Filho de Deus." Algumas vezes me expressam essa idéia da seguinte maneira: "Pelo método 'histórico moderno' uma pessoa jamais decidirá pela ressurreição". Você está certo; é verdade. Mas antes de tirar conclusões apressadas, quero explicar-lhe o seguinte: para muitas pessoas, hoje em dia, o estudo da história carrega consigo as idéias de que não existe Deus, os milagres não são possíveis, vivemos num sistema fechado e não existe nada de sobrenatural. Com essas pressuposições, elas iniciam a investigação "crítica, aberta e honesta" da história. Quando estudam a vida de Cristo e lêem sobre os milagres ou a ressurreição, concluem que não houve milagre nem ressurreição porque sabemos (não histórica, mas filosoficamente) que não existe Deus, os milagres não são possíveis, vivemos num sistema fechado e não existe nada de sobrenatural. Portanto, essas coisas não podem ocorrer. O que os homens têm feito é eliminar a possibilidade da ressurreição de Cristo, antes mesmo de começarem uma investigação histórica da ressurreição.
Essas pressuposições não são tanto idéias históricas preconcebidas, mas principalmente preconceitos filosóficos.
 Esse método de estudo da história se baseia na "pressuposição racionalista" de que Cristo não poderia ter ressuscitado dos mortos. Em vez de iniciar pelos dados históricos, eles atrapalham o devido estudo da história por causa da "especulação metafísica".
John W. Montgomery escreve: "Não se pode eliminai a priori, em bases filosóficas, o fato da ressurreição. Os milagres só são impossíveis se assim forem definidos - mas uma tal definição elimina a correta investigação histórica". 12/139-144
Neste assunto faço longas citações de Montgomery, que é uma das pessoas que me tem estimulado a refletir sobre a história. Ele afirma: "Kant demonstrou, de maneira conclusiva, que todos os argumentos e sistemas principiam por pressuposições; mas isso não significa que todas as pressuposições sejam igualmente desejáveis. E melhor iniciar, como temos feito, pelas pressuposições de métodos (js quais naturalmente conduzirão à verdade) do que pelas pressuposições de conteúdo substantivo (as quais presumem previamente um corpo de verdades). Em nosso mundo moderno, temos descoberto que as pressuposições do método empírico são as que melhor preenchem essa condição; note, contudo, que estamos agindo apenas com base nas pressuposições do método científico, não nas suposições racionalistas da ciência ('A Religião da Ciência')." 12/144
Montgomery cita os comentários de Huizenga concernentes ao ceticismo no âmbito da história ("De Historische Idee". In: Verzamekde Werken. Haarlem, 1950, v.7, pp. 134-6; conforme se encontra citado, em tradução para o inglês, na obra de Fritz Stern; ed., The Varieties of History (As Variedades de História), Nova Iorque: Meridian, 1956, p. 302).
Huizenga afirma: "O mais forte argumento contra o ceticismo no âmbito da história... é o seguinte; o homem que têm dúvidas acerca da possibilidade de que os dados e a tradição sejam historicamente corretos não poderá, então, aceitar seus próprios dados, juízos, associações de fatos e interpretações. Não pode limitar a dúvida à crítica histórica que realiza, mas é necessário que deixe a dúvida operar em sua própria vida. Imediatamente descobrirá que não apenas lhe faltam provas conclusivas acerca de todos os aspectos de sua própria vida, os quais havia aceito sem maior reflexão, mas também que não há quaisquer provas. Em resumo, ele se vê obrigado a aceitar um ceticismo filosófico geral, paralelo ao ceticismo histórico. O ceticismo filosófico geral é uma interessante brincadeira intelectual, mas é impossível viver brincando nesse jogo." 12/139, 140
Millar Burrows, da Universidade Yale, um norte-americano especialista nos Rolos do Mar Morto, também citado por Montgomery, escreve: "Existe um tipo de fé cristã... muito forte hoje em dia, (que) considera as afirmações da fé cristã como declarações confessionais que o indivíduo aceita por ser membro da comunidade que crê, e que não dependem da razão ou dos fatos. Aqueles que sustentam essa posição não aceitarão que a investigação histórica possa ter alguma coisa a dizer sobre a singularidade de Cristo. Com freqüência eles são céticos quanto à possibilidade de conhecer qualquer coisa acerca do Jesus histórico e parecem satisfeitos em prescindir desse conhecimento. Não posso partilhar esse ponto-de-vista. Estou profundamente convencido de que a revelação de Deus em Jesus de Nazaré deve ser o alicerce de qualquer fé realmente cristã. Qualquer indagação sobre o Jesus real que viveu na Palestina dezenove séculos atrás é, por conseguinte, de importância fundamental." 11/15,16
Montgomery acrescenta que os acontecimentos históricos são "únicos, e o teste de seu caráter fatual só pode ser o método aceito de documentação, o qual estamos seguindo. Nenhum historiador tem direito a um sistema fechado de causalidade, pois, conforme o lógico Max Black, da Universidade Cornell, demonstrou numa monografia (BLACK, Max. Models and Metaphors (Modelos e Metáforas). Ithaca; Cornell University, 1962, p. 16), o próprio conceito de causa é 'uma noção estranha, não sistemática e inconsistente', e, portanto, 'qualquer tentativa de formular uma lei universal de causalidade será comprovadamente inútil"'. 11/76
O historiador Ethelbert Stauffer pode nos oferecer algumas sugestões sobre a atitude de estudar a história: "O que nós (historiadores) fazemos quando experimentamos surpresas que contrariam a todas as nossas expectativas, talvez todas as nossas convicções e até mesmo toda a maneira de entender a verdade, que sustentamos durante toda a vida? Afirmamos, tal como um grande historiador costumava fazê-lo em tais situações: 'Com toda certeza é possível.' E por que não? Para o historiador crítico nada é impossível". 11/76
A isso o historiador Philip Schaff acrescenta: "O propósito do historiador não é escrever uma história a partir de noções preconcebidas e adaptada ao seu próprio gosto, mas reconstruí-la a partir das melhores provas e deixar que ela fale por si mesma". 17/175
Robert M. Horn oferece uma boa ajuda para compreendermos as idéias preconcebidas que as pessoas têm ao estudar história: "Para tornar a questão o mais evidente possível, uma pessoa que negue a existência de Deus não concordará com a crença na Bíblia".
"Um muçulmano, tendo a certeza de que Deus não pode gerar, não aceitará como Palavra de Deus um livro que ensina que Cristo é o Filho unigênito de Deus."
"Alguns crêem que Deus não é pessoal, mas é o Absoluto, o Fundamento do Ser. Essas pessoas estarão predispostas a rejeitar a Bíblia como auto-revelação pessoal de Deus. Com base nessa premissa, a Bíblia não pode ser a palavra pessoal de 'EU SOU O QUE SOIT (Êxodo 3:14)."
"Outros eliminam o sobrenatural. Provavelmente não darão crédito ao livro que ensina que Cristo ressuscitou dentre os mortos."
"Ainda outros sustentam que Deus não pode, sem distorção, comunicar a Sua verdade através de homens pecadores; daí concluírem que a Bíblia é, pelo menos em algumas partes, um livro meramente humano." 8/10
Uma definição básica de história é, para mim, "um conhecimento do passado baseado em testemunhos". Alguns imediatamente reagirão: "Não concordo". Então eu pergunto: "Você crê que Dom Pedro II existiu e foi imperador do Brasil?" "Sim, eu creio", é o que geralmente respondem. No entanto, ninguém com quem eu tenha me encontrado chegou a, pessoalmente, ver e observar Dom Pedro II. A única maneira de se conhecer é pelo testemunho.
Advertência: Quando se tem essa definição de história, é preciso assegurar-se da credibilidade das testemunhas. Disso trataremos no capítulo quatro.

DEVO  ESTAR CEGO

6B. Pulo? Que Pulo?

Freqüentemente acusam o cristão de dar um pulo às cegas, "um salto no escuro". Muitas vezes essa idéia tem raízes em Kierkegaard.
Para mim o cristianismo não era um "salto no escuro", mas "um passo na direção da luz". Apanhei os dados que consegui reunir e os coloquei na balança. Esta pendeu decisivamente para o lado de que Cristo era o Filho de Deus e que havia ressuscitado dos mortos. A balança pendia para o lado de Cristo de um modo tão impressionante que, quando me tornei cristão, dei "um passo na direção da luz" em vez de "um salto no escuro".
Caso tivesse exercitado uma fé cega, teria rejeitado Jesus Cristo e voltado as costas para todas as provas.
Tenha cuidado. Eu não provei, sem qualquer sombra de dúvida, que Jesus era o Filho de Deus. O que fiz foi investigar os dados e pesar os prós e os contras. Os resultados mostraram que Cristo deve ser quem Ele afirmou que era, e eu tive de tomar uma decisão, e tomei-a. A reação imediata de muitos é: "Você encontrou aquilo que você queria encontrar". Mas não foi esse o caso. Eu comprovei, através de investigação, aquilo que eu desejava refutar. Comecei com o propósito de provar a falsidade do cristianismo. Eu tinha idéias preconcebidas e preconceitos, não a favor, mas contra Cristo.
Hume diria que as provas históricas não são válidas porque não se pode provar, sem sombras de dúvida, a "verdade absoluta". Mas eu não estava atrás da verdade absoluta, e sim da "probabilidade histórica".
"Sem um critério objetivo", afirma John W. Montgomery, "a pessoa se vê perdida ao ter de fazer uma escolha significativa entre os a prioris, A ressurreição fornece uma base, em termos de probabilidade histórica, para se experimentar a fé cristã. É preciso admitir que a base é uma base provável, não de certeza absoluta, mas a probabilidade é o único fundamento sobre o qual seres humanos finitos podem basear quaisquer decisões que tomem. Só a lógica dedutiva e a matemática pura proporcionam a 'verdade irrefutável', e isso ocorre porque elas se baseiam em axiomas formais auto-evidentes (por exemplo, a tautologia, se A, então A), que não incluem conteúdo fatual. No instante em que penetramos no domínio dos fatos, temos de depender da probabilidade; pode ser algo indesejável, mas é inevitável." 12/141
Ao fim dos quatro artigos que escreveu para a revista fíis (D'Ele), John W. Montgomery afirma, a respeito da história e do cristianismo, que "...tentou mostrar que o peso da probabilidade histórica pende para o lado da veracidade da afirmação de Jesus de que era o Deus encarnado, o Salvador do homem e o Juiz que viria julgar o mundo. Caso a probabilidade apóie, de fato, essas afirmações (e será que podemos chegar a rejeitá-las, depois de termos estudado as provas?), então devemos agir em seu favor". 11/19

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