segunda-feira, 3 de maio de 2010

Os Bilhões do Vaticano - parte 55

uma tragédia inevitável e isto tem sido visto sempre e sempre na Europa. Agora ele se aproxima dos Estados Unidos com rapidez bem mais acelerada.

A Igreja Católica Americana sem dúvida alguma está marchando para a ruína espiritual. Sua expansão econômica prenuncia estrangulamento e isso criará problemas políticos e sociais. Os problemas políticos são perigosos quando interligados com controvérsias imponderáveis a nível local, estadual e federal, visto como sempre que uma igreja, ou talvez os seus interesses materiais assumidos estão intrinsecamente envolvidos na rede de conflitantes negócios, a Igreja inevitavelmente mergulha numa jangal onde a moral é adulterada pela vista grossa e alienação conjuntas. Desse modo as possessões materiais e a pujança financeira quando passam despercebidas, em vez de se tornarem benefícios poderão levar a Igreja ao lodaçal de um conflito secular e à verdadeira religião sempre tem sofrido as conseqüências ao se imiscuir no mesmo. Será que a hierarquia dos Estados Unidos vai se deter na preocupação do acúmulo econômico e das apropriações, aquisições poderosas, controle de terra e construções através do Continente Norte Americano? A julgar pelas suas atividades atuais a resposta retumbante parece ser apenas um não!

Capítulo 24

A mais Rica Teocracia Gigante das Américas

A Igreja Católica dos Estados Unidos é “uma nação dentro de uma nação”. Isso não é mera figura de linguagem. É um fato sólido e irrefutável na vida americana.

Quando os católicos dos Estados Unidos falam de liberdade americana, democracia americana, e coisas semelhantes, eles sempre querem dizer democracia católica americana, visto como o seu objetivo final é uma constituição católica nos Estados Unidos como estágio final e uma América totalmente católica.

Esse desejo deles não é uma mera abstração. O processo já está em operação e cresce assustadoramente. O Vaticano está construindo o seu império dentro dos Estados Unidos com tal sucesso que já não precisa temer competição alguma à expansão de sua inevitável apropriação.

A Igreja exerce atração em todos os setores da sociedade americana, horizontal e verticalmente. O resultado é que praticamente todas as estruturas dos Estados Unidos estão interligadas direta ou indiretamente com as estruturas católicas. As conseqüências dessa intimidade são como as de um velho carvalho abraçado por um parasita vigorosamente saudável.

As difundidas ramificações em nosso caso são as inúmeras instituições que penetram dentro da fábrica americana. Essas vão desde a Mãe Católica do Ano, Legião Católica Romana da Decência, Clube de Livro e Discos católicos Romanos, Associação dos Empregados Postais Católicos Romanos, Associações de Rádio e TV Católicas Romanas , Associação de Imprensa católica Romana, Companhias de Seguro Católicas Romanas, Veteranos de Guerra Católicos Romanos – e uma infinita variedade de agências semelhantes. Todas essas organizações católicas romanas são apoiadas por possessões financeiras os quais, quando tomadas num todo, devem somar milhões de dólares.

As mais impressionantes de todas essas unidades católicas se encontram nos campos educacionais e médicos. Aqui a Igreja Católica se tornou verdadeiramente, não uma nação dentro de uma nação, mas um império financeiro dentro da nação americana. Sua máquina educacional opera desde os jardins da inf6ancia até às universidades, passando por todos os estados intermediários. Sua máquina médica, das clínicas mais humildes aos hospitais mais atualizados. As posses financeiras dessas estruturas educacionais e médicas atingem as cifras de bilhões e esses bilhões não são apenas o resultado da energia católica. Uma parte substancial dos mesmos tem sido direta ou indiretamente “relegada” à Igreja Católica pela média dos pagadores de impostos protestantes.

Isso é feito através de um desvio aberto e ilícito da constituição dos estados unidos por meio da pressão oculta exercida dentro do governo federal e local com manipulações político financeiras legais, semi legais e duvidosas feitas por manipuladores católicos desonestos, operando incansavelmente nos campos legislativo, financeiro e imobiliário em favor da Igreja Católica.

Assim, por exemplo, em 1965 um programa patrocinado pelo governo, no Mississipi, no valor de 7 milhões de dólares foi dirigido por uma agência organizada por uma diocese católica romana. Esses 7 milhões foram financiados pelo governo. Na administração Johnson (1963-1969) centenas de programas federais proveram vastas quantias do governo americano à agências, na maioria católicas, ligadas à Igreja. Milhões de dólares passaram pelos cofres eclesiásticos.

Em 1954 o Hillburton Act deu permissão para prover um a dois terços do custo da construção de hospitais em geral. Em 1964 este Ato foi ampliado para conceder dinheiro aos centros de tratamento e reabilitação de doenças crônicas e semelhantes. De 1947 a 1964, nada menos de 7.372 projetos desse tipo foram aprovados. As igrejas dos estados Unidos coletaram uma fortuna com essas contas graças a uma destas já mencionadas, por exemplo, a Igreja Católica obteve 305 milhões de dólares, a parte do leão, contra 168 milhões de dólares concedidos às denominações protestante e judaica juntas.

Para citar apenas algumas cifras gritantes, em 1947 e 1948 a Igreja católica recebeu uma média de 14 milhões anuais provenientes dos pagadores de impostos, graças a essas contas. Isso quer dizer que ela coletou 1,2 milhão de dólares mensalmente, ou seja, 40 mil dólares diários. Dois cidadãos americanos, cuja maioria é constituída de protestantes. De 1961 a 1966 as quantias anuais haviam mais que dobrado para 30,5 milhões anuais ou 83.500 diários. A Associação de Hospitais Católicos registrou que os hospitais católicos em 1968/1970 possuíam um valor corrente de 1,5 bilhão. Os pagadores de impostos haviam contribuído com nada menos de 305 milhões desse total (1).

As propriedades da Igreja Católica através do seu programa de educação não ficam abaixo. A Igreja controla mais de 2.500 escolas secundárias, 300 colégios e universidades, seminários e semelhantes. Muitos de seus edifícios são valiosas possessões imobiliárias. Para comprar, financiar e dirigir estes a Igreja tem recebido do governo contínuos e crescentes volumes de dinheiro que supõe-se ficarem à parte da religião organizada.

O Senador Wyne Morse de Oregon, para citar apenas um caso típico, introduziu no senado uma emenda especial solicitando 75 milhões de dólares anuais para a construção de escolas particulares e paroquiais, a maioria destas católicas.

A verdade é que milhões de dólares dos protestantes americanos e até mesmo agnósticos contribuam anualmente para aquisições e manutenção de propriedades católicas, sob uma variedade de programas federais. Subsídios chamados de “concessões de pesquisa” são obtidos através de duvidosos desvios legais e semi legais pela Igreja Católica através dos Estados Unidos.

Uma instituição católica de educação mais graduada, o Marymont College em Boca Ratton, Flórida, é típica. Embora em 1968 ela tivesse um corpo estudantil de apenas 350 alunos e fosse fundada em 1963, conseguiu do governo 2 milhões de dólares em concessão para construir dormitórios, uma doação de 55 mil dólares para combate à pobreza dos estudantes filhos de imigrantes, e uma concessão educacional semelhante de 10 mil dólares (2).

As escolas paroquiais estão crescendo mais depressa do que as escolas públicas, o que significa novamente que a Igreja Católica está conseguindo concessões cada vez maiores e subsídios desse país predominantemente protestante. Isso foi descoberto pelo fato de que em 1968 por exemplo uma taxa de 10% de sobrecarga foi posta ao cidadão, embora as igrejas já estivessem recebendo 16 milhões de dólares diários, só de impostos federais. A Igreja Católica nos Estados Unidos contudo, exigia mais. As exigências dos seus bispos custariam aos pagadores de impostos americanos uma doação compulsória de 280 dólares federais diários, ou seja 70 dólares per capta de cada pessoa na América (3).

Para se ter uma idéia da riqueza da Igreja Católica apenas nos campos educacional e médico, um jornal de classe média comercial mostrou que o valor anual das construções de escolas, colégios, hospitais e igrejas católicas (nessa ordem) chega ao montante de 1,75 bilhão anualmente.

As concessões financeiras do Vaticano e empresas geradoras de lucros são tão variadas como as dos mais enérgicos e avançados gigantes comerciais do globo. Como já vimos, suas ramificações financeiras da Societa General Immobiliare na Itália, cujo capital bruto é de 170 milhões de dólares (1967) controlando mais de 50 companhias italianas, e até as suas filiais em Washington, Paris e Nova Iorque. Também no Canadá, onde há uma companhia Edilltecno e uma filial latino-americana Edilltecno em México City .

O Vaticano controla vastas empresas de construções e especulação, desde aquelas de foggy botton do capital americano, atingindo 70 milhões de dólares. À Montreal Redbrook Estate, edifícios no passeo de Las Palmas, e imóveis em México City e na Europa, inclusive na chique avenida Champes Elyseées em paris. Na própria Roma o Vaticano possui há muito tempo mais de 100 milhões de pés quadrados em propriedades “dentro dos limites da cidade”. Nino Lo Bello, jornalista do New york Herald Tribune, especializado em assuntos econômicos, um católico liberal, teve de admitir, após anos de pesquisa, dentro do poder econômico do Vaticano, que “as empresas de fazer dinheiro do Vaticano são tão difundidas que é quase impossível obter um quadro claro de todas elas”(4).Ele tinha razão, particularmente em vista do fato de que ele descobriu, para o seu espanto, que a Montecatine Edison “uma das maiores corporações italianas e talvez mundiais que negocia com produtos de minas e metalurgia, fertilizantes, resinas sintéticas, texteis, fibras e produtos farmacêuticos, bem como energia elétrica... era... ligada ao Vaticano com cadeias de aço”.

O quadro não é diferente – de fato se torna cada vez mais significativamente nebuloso – quando entramos puramente no campo financeiro. Aqui os investimentos do Vaticano são cada vez mais difundidos. A maior parte de seus milhões está depositada em bancos não italianos. “Alguns estão na América e muitos na Suíça, onde o Vaticano mantém os seus fundos em contas numeradas. Ninguém sabe a quanto monta o seu dinheiro guardado nos cofres da Suíça... o Vaticano usa também suas contas suíças para manter o seu anonimato, quando consegue o controlo de corporações financeiras”(5). Essa prática tem dado ao Vaticano vastos lucros não revelados, nestas últimas décadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Doações para manutenção

341- Banco Itaú

Ag. 0387 c/c 25770-2


104 - Caixa Econômica Federal

Ag. 4402 c/c 2851-5 Op. 013