sexta-feira, 30 de abril de 2010

Meditação Diária

30 de Abril

"Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11.28-30)

O Senhor nos convida e se aceitarmos o convite experimentaremos duas maravilhosas conseqüências em nossa vida. É assim que a graça e a bondade do Senhor se espalham e alastram em nossa vida e é assim que a Sua misericórdia se renova cada manhã. Essa promessa dupla é para aqueles que vêm a Ele: "...eu vos aliviarei" e "achareis descanso para as vossas almas." Com a promessa "eu vos aliviarei", o Senhor promete que quer renovar e fortalecer você. Ele quer dar a você novo ânimo, abrir novas perspectivas e lhe dar uma nova visão dos fatos. E quando Ele fala:"...achareis descanso para as vossas almas", Ele testifica que sabe que tipo de pessoas somos. Ele conhece a inquietação do nosso coração e a vaga intranqüilidade para a qual não encontramos solução em nós mesmos. Para o dia de hoje e para cada dia que virá eu lhe aconselho: corra para Jesus com todas as suas preocupações e aflições e com todos os seus fardos que você arrasta consigo. Não consulte carne nem sangue, venha para Ele!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Pastor Silas Malafaia entrevista Joide Miranda ex-travesti - parte 2

Os Bilhões do Vaticano - parte 52

Daí que a fabulosa energia expansionista das corporações bilionárias americanas é uma mina de ouro para uma Igreja Católica preocupada com negócios que levem à multiplicação de suas riquezas também no campo internacional. Na vigilância sobre os seus associados financeiros e industriais, a influência da Igreja é exercida ao mesmo tempo com fabulosas potencialidades religiosas, sociais e políticas em todo mundo. Isso representa em todos os sentidos, uma garantia de ouro para as corporações a ela associadas, do máximo benefício para a sua própria e bem sucedida expansão comercial.

Dessa maneira a Igreja Católica pode exercer sua influência como um gigante comercial fora dos Estados Unidos. Essa influência, contudo, seria grandemente reduzida se não fosse tão comercialmente gigantesca em seu próprio direito. Daí a sua admissão ao clube exclusivista dos bilionários americanos.

Desse modo a Igreja Católica na América opera como uma corporação gigantesca – não apenas como uma potencial construtora ou destruidora de políticos em todos os níveis, mas igualmente como um gigante financeiro em pé de igualdade com os seus parceiros na corrida da vida econômica do país.

Capítulo 22

Cardeais entre os Corretores da Bolsa

A hierarquia dos Estados Unidos é um novo fenômeno nos anais do Catolicismo. Ela mal conhece a teologia. Isto, contudo, é contrabalançado pelo seu exclusivo conhecimento de taxas de interesse e pela sua visível capacidade para desenvolver a Explosão do Vintém. Seus membros são os supremos peritos contabilistas e guarda livros da Igreja Católica no século 20, e a contra parte eclesiástica é a fabulosamente bem sucedida operadora das corporações gigantes. Esses hierarcas e leigos são os operadores das corporações gigantes da Igreja Católica da América. Sua reputação é amplamente justificada. Em termos de discernimento financeiro e operações bem sucedidas em dólares, eles podem realmente posar em igualdade com os gerentes de qualquer trust gigante do petróleo, do aço e dos motores na América. Em verdade, o engajamento comercial permeia toda a estrutura da máquina eclesiástica da Igreja Católica na América, de uma a outra extremidade, com o sacerdote paroquial comum não menos desejoso de fazer negócio do que o mais célebre cardeal. Corporação nenhuma pode contar com um staff tão imenso, dedicado e entusiasta. As centenas de milhares de cardeais, arcebispos, bispos, padres, frades, freiras, professores e trabalhadores subsidiários são todos motivados por um só objetivo – o avanço da Igreja, não apenas nos campos religioso e político, mas também no campo material, isto é, na constante acumulação de riqueza.

O resultado cumulativo dessa enorme energia coletivizada é que a Igreja tem realmente atingido o estado redobrado de uma corporação gigante e de fato sobrepuja todas as corporações gigantes dos Estados Unidos, individual e coletivamente. A arrogância do prelado que se gabava dessa realidade era mais que justificada “somos já bem maiores do que a Ford Motors, Shell Petróleo e Aços Bethlem colocados juntos” ele disse. (1) Esta é uma compacta soma de um dos mais chocantes fatos da vida contemporânea nos Estados Unidos.

Uma das principais razões da hierarquia americana não se igualar em parte alguma é que ela já se especializou em negócios e transações financeiras ressonantemente bem sucedidas, conforme os interesses da Igreja. Mais freqüentemente estes são perigosamente balanceados na fronteira entre os assuntos eclesiásticos e os assuntos financeiros puramente leigos, um estado de coisas que tem levantado preocupação geral sobre essa posição brilhantemente privilegiada de uma Igreja, cuja energia é insolentemente gasta na promoção entusiástica e real de seus interesses mundialmente tangíveis em nome dos assuntos espirituais. Seus representantes altos ou baixos parecem ter sido infectados com o vírus da ambição. Assim, enquanto em outras terras – por exemplo na África – o objetivo principal dos clérigos católicos é o número de negros convertidos; ou na Europa que os jesuítas tenham a influência na mídia de massa, nos Estados Unidos. Além deste último, o objetivo mais importante da hierarquia romana nos estados unidos é conseguir o saldo mais alto possível no banco. Este é um objetivo louvável, sem dúvida, até o ponto em que o dinheiro não se torne a única medida do sucesso da Igreja.

O fenômeno do prelado que se torna uma fabulosa história de sucesso no campo eclesiástico, bem como no financeiro, tende a ser mais regra do que exceção. Um dos casos mais célebres foi certamente o do cardeal Spellman, o Primaz extra-oficial da Igreja dos Estados Unidos, sob o reinado dos papas Pio XII, João XXIII e Paulo VI.

Spellman exercia uma influência preponderante, não apenas nos círculos políticos militares americanos, mas também dentro do próprio Vaticano. Já tratamos dessas atividades em outro livro (2). Além de atuar como conselheiro principal junto ao Vaticano em intermináveis missões diplomáticas, ele era precioso para o Vaticano no campo financeiro. Graças aos seus contatos pessoais com as principais corporações financeiras e altos oficiais do governo, o Cardeal Spellman logo podia dar informações altamente confidenciais ao Vaticano e à Igreja nos Estados Unidos, referentes a operações seguras, financeiras, industriais e similares, conseguidas na fonte, e visto como estas vinham muito antes do conhecimento do público em geral, a Igreja nos Estados Unidos e o Vaticano se beneficiavam com incontáveis milhões de dólares. Conquanto fosse verdade que esse estado de coisas fosse atribuído mais à íntima amizade pessoal entre Pio XII e Spellman, era, contudo, a garantia segura da importância que o prelado americano tinha aos olhos do Vaticano.

Um episódio interessante, que foi relatado por um amigo pessoal, Nino Lo Bello, correspondente europeu do New York Herald Tribune, especialista em assuntos econômicos, é esclarecedor. Referindo-se ao fato pouco conhecido de que os programas radiofônicos do Vaticano emitiam mensagens codificadas para os padres, núncios e cardeais, ele citou a experiência do correspondente da NBC que, após ter visitado a estação de rádio do Vaticano e tendo sido informado dessa transmissão diária para os Estados Unidos, indagou em tom de brincadeira: “É assim que o Cardeal Spellman recebe ordens do Vaticano?” O funcionário que lhe servia de cicerone, respondeu com um largo sorriso: “não senhor, é de outra maneira” (3). A observação não era exagero nem mera retórica. Era um comentário da realidade em assuntos financeiros, bem como em assuntos políticos e diplomáticos, conforme já foi visto em outra parte (4).

A piada seguinte reflete a alta opinião geral da habilidade comercial do Cardeal. Quando Spellman estava para entregar o espírito (morreu em 1967) observou suas filas de abençoados, escolheu uma cadeira e sentou-se. O bendito Pedro depressa grunhiu em desaprovação: “desculpe, Eminência, seu lugar é lá” e apontou uma fila de corretores de bolsa!

S. Pedro tinha razão, pois o Cardeal Spellman era um mestre do big business em favor de sua Igreja. Um exemplo típico provará isso. Um dos golpes mais proveitosos foi a compra em 1952, por apenas US$ 400.000 de 250 acres de terra, que fazia parte do imóvel campestre do Reid, do Ohhir Hallurchase, New York. O Cardeal havia instalado ali, ao custo de 15 milhões de dólares o Manhatatan Ville College, que ficava no alto Manhattan... Foi então que ele vendeu o sítio do antigo colégio à cidade e com esta simples operação o Cardeal faturou 8.800.000 dólares – um golpe de mestre. Até 1964 Spellman já havia construído 130 novas escolas católicas, 37 igrejas e 5 grandes hospitais. Ele gastou 90 milhões por ano em construção. Em 1960, um exame do magazine financeiro Fortune calculou que as obras católicas de caridade rendiam 50 milhões anualmente e suas escolas, 22 milhões. Spellman costumava levar ao Papa um milhão de dólares do vintém de Pedro, anualmente, sempre em janeiro. Este era coletado geralmente dentro de todas as igrejas de New York.

Novamente, conforme o autorizado “Fortune”, em 1960, os lucros e coletas da arquidiocese de Spellman atingiram 150 milhões de dólares. Não é de admirar que esse Cardeal fosse apelidado de “Cardeal Sacoleiro de Dólares”.

Pio XII, instruído por Spellman, não ficava atrás. Um amigo do autor que serviu três papas intimamente, tendo com eles contatos diários, deu testemunho de que, acima de qualquer taxa, até o tempo em que Pio XII foi sucedido por João XXIII, a ascendência financeira dos Estados Unidos sobre o Vaticano era simplesmente o critério único baseado no qual a Igreja como um todo, no que se referia a assuntos comerciais, era inspirada (5). Hoje é ainda mais verdadeiro. E conquanto outros indivíduos eclesiásticos americanos tivessem uma grande parcela de influência, era a hierarquia americana como um todo que mais tinha ascendência dentro do Vaticano. Isso se devia ao seu discernimento financeiro, sua incansável maneira de conduzir-se e, naturalmente ao seu interminável sucesso em consegui-lo. Uma promoção expansionista de negócios múltiplos, de programas de construção, de transações comerciais e, mais que tudo, de uma bem planejada administração, tornaram-se a chave do sucesso para essa posição privilegiada da Igreja em geral e sobre as operações financeiras do Vaticano em particular.

A vida e a carreira de outro prelado americano, o Cardeal Cushing, são típicos. O sucesso deste cardeal foi indevidamente magnificado por uma imprensa católica leiga bajuladora. Contudo, foi mais que a história de uma vida em matéria de sucesso eclesiástico. Mesmo que poucos prelados pudessem a ele se igualar nos legendários atributos de ganhar dinheiro, contudo sucessos idênticos desse tipo, quando multiplicados por centenas ou milhares de vezes, causarão um impacto verdadeiramente impressionante na sociedade em que acontecem, e muitos mais dentro dos cofres de seus bancos. O estabelecimento, neste caso, a Igreja Católica, que pode produzir híbridos financeiros e eclesiásticos desse tipo, é algo a ser apreciado com admiração e respeito, mesmo em se tratando de Roma.

Cushing era o confidente do clã Kennedy e amigo íntimo do presidente Kennedy assassinado. Em 1921, depois de ter passado os primeiros onze meses como padre paroquial, ele foi transformado em coletor de fundos da Sociedade para a Propagação da Fé. Em 1948, ele foi temporariamente nomeado administrador da arquidiocese, em razão do sucesso no cargo anterior, isto é, arrecadar dinheiro. De 1944 a 1969, sua arquidiocese se expandiu ao ponto de englobar dois milhões de católicos, a terceira maior, depois de Chicago e Nova York. Nesta ele instalou mais de sessenta ordens religiosas e deu tanto dinheiro aos Jesuítas que cada jesuíta na Província da Nova Inglaterra ficou na obrigação de rezar 3 missas pela sua alma.

SALMO 46

1 DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
2 Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
3 Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)
4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
5 Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.
6 Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.
7 O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)
8 Vinde, contemplai as obras do Senhor; que desolações tem feito na terra!
9 Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.
10 Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.
11 O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Meditação Diária

29 de Abril

"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente." (Tito 2.11-12)

O Senhor Jesus Cristo não pode crescer em nós e Sua honra não é multiplicada em nossa vida se nós não diminuirmos. João Batista compreendeu isso quando disse em relação a Jesus: "Convém que ele cresça e que eu diminua." Como podemos diminuir? Espontaneamente chegamos a falar da bondade e da graça do Senhor. O que faz a graça? Ela nos corrige. Isso não parece uma contradição? Como tal graça pode nos corrigir, sendo ela algo tão amável? Este é um grande mistério! Só se pode receber a graça do perdão de Deus quando nos convencemos de que ela é um presente que não merecemos. Ela é um favor imerecido. Mas ao aceitar esse favor imerecido da mão de Deus, a pessoa já está sendo corrigida, renegando a índole ímpia e as paixões mundanas. Rogo a você que viva da graça hoje e agora! Chegará o momento em que nós, como renascidos, por pura graça e bondade, seremos transformados e levados ao encontro do Senhor. Caso o fim da nossa vida chegue antes, olhando para a porta aberta do céu poderemos dizer: foi só a graça de Deus que me salvou!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Pr. Silas Malafaia entrevista Joide Miranda ex- travesti - parte 1

Os Bilhões do Vaticano - parte 51

pobre como proverbial “rato de igreja”, isto não é apenas uma grande história de sucesso, é o maior milagre econômico de uma era inigualável aos milagres espetaculares de qualquer espécie.

Milagres são operados por santos ou pelo próprio Deus – dependendo do grau de sua fé, ou mais freqüentemente da quantidade de prata que você coloca na bandeja de coleta. A Igreja Católica executou o milagre americano através de uma combinação mestra de ambos. O Protestantismo Americano tem a ingenuidade dos adolescentes campesinos de fazer o bem, enquanto o Catolicismo, tem dedicação fanática de sonâmbulos religiosos. Enquanto o primeiro, isto é, as Igrejas Protestantes, permanece com poderes econômicos mais ou menos consideráveis na terra, o último, graças à solidez de sua riqueza, à dedicação do seu uso, à integração numérica de seus membros e à sua meta exclusivista, tem se tornado o mais rico sistema religioso do mundo, sobrepujando até mesmo o Catolicismo da Idade Média.

Pois enquanto na Idade Média foram necessários séculos para ela se tornar rica, nos Estados Unidos ela se tornou uma igreja bilionária com a maior rapidez, à semelhança da energia e do clamor do moço, que, de vendedor jornais numa esquina, torna-se o líder de uma grande corporação ainda na casa dos vinte anos.

Como aconteceu? Pela urgência de guardar a fé intacta. Pela urgência do proselitismo, pela urgência de tornar-se respeitável, poderosa e superior. Pela crença de que sendo a única igreja verdadeira, é sua missão, dever e obrigação converter os Estados Unidos em feudo da Roma eterna. Este e outros fatores têm todos contribuído, desde o início, para unir as minorias católicas em grupos raciais, étnicos e religiosos os quais, mesmo na diversidade têm, contudo, um laço comum: sua catolicidade. Com o resultado de que, em vez de dispersar suas energias, eles têm se unido para solidificar todas as suas forças econômicas e religiosas.

A soma de todas essas urgências diversificadas, a despeito do senso de inferioridade econômica e social, que os católicos experimentavam dentro de uma comunidade de “hereges”, mais o fator básico de que a maioria dos católicos imigrantes pertencia à seção dos mais desenformados, iletrados, supersticiosos e ignorantes imigrantes que a Europa enviou à América do Norte, proporcionou à imatura congregação católica que recebesse um sentimento de unidade. Este senso de afinidade imaginária e real deu aos imigrantes europeus uma sensação de conforto, proteção e segurança. A última qualidade, uma vez tendo os imigrantes fixado raízes e começado a exportar seus ramos, foi-se tornando em ostensiva agressividade. O processo continua em evidência agora, embora ainda não tenha passado a segunda geração, e não poderia ser de outro modo, uma vez que em 1972 metade da população adulta americana era constituída de imigrantes ou filhos de imigrantes.

Conquanto seja verdade que outros grupos raciais e étnicos seguiram o mesmo processo, eles não tiveram a força de unidade que somente a Igreja Católica pode oferecer, como uma espécie de cimento espiritual aos mais disparatados e conflitantes interesses. Este cimento é constituído de dois ingredientes básicos peculiares em si mesmos: a) o protecionismo de uma Igreja que é realmente universal e b) a crença granítica de que ela é a única igreja verdadeira. Tais ingredientes são a força motivadora interna mais fundamental do Catolicismo em geral, e em particular do Catolicismo nos Estados Unidos.

Quando cinqüenta milhões de pessoas têm esta visão e são manipuladas por uma hierarquia dirigida por Roma, encontramos um vasto, eficiente e efervescente, entusiástico e dinâmico sistema católico o qual se recusa ostensivamente a integrar-se na comunidade não católica, na qual ela se esforça por estar determinada a integrar essas entidades não católicas à sua comunidade.

Este sistema missionário inspirado é potencialmente capaz de expansão infinita. Sua estratégia básica não se limita apenas a conservar os católicos no Catolicismo, mas em transformar os não católicos em católicos através da existência, da expansão e da conquista. Devemos nos lembrar disso, caso desejemos entender uma das mais importantes facetas do Catolicismo nos Estados Unidos – o fenômeno do crescimento de sua riqueza, visto como tem sido esta mola interna que tem conservado a comunidade católica numa unidade tão poderosa, religiosa, política e econômica dentro dos Estados Unidos. Essa unidade sempre crescente tem-se tornado um sistema auto centrado dentro do sistema nacional, a nível local, estadual e federal não apenas no campo religioso e cultural, mas igualmente na esfera financeira. Daí porque a urgência quase delirante da Igreja Católica nos Estados Unidos, tem sido controlar o seu próprio sistema cultural. Isso ela tem feito ao fundar suas próprias escolas, instituições de ensino superior e universidades. Daí sua agressividade em adquirir bens imóveis, edifícios e propriedades de toda espécie. Estas atividades têm feito da Igreja Católica uma proprietária importante e sempre crescente de propriedades cada vez mais valiosas, e visto como o cerne do catolicismo americano é urbano, e visto como ela tem edificado suas escolas nos centros urbanos, suas propriedades vão sempre crescendo em valor, com o resultado de que em termos de poder em dólares, ela se tornou supermilionária, quase sem se aperceber desse fato.

A promoção lógica da estratégia que a levou a controlar seu próprio sistema educacional não terminou aí. Ela achou necessária também sua expansão no campo médico. A Igreja Católica tem suas próprias leis específicas morais e éticas, as quais não podem ser suplantadas, nem adulteradas por uma sociedade não católica. Daí a sua necessidade de dirigir seu próprio serviço de saúde, suas próprias clínicas, hospitais e semelhantes. Daí a necessidade de comprar terra e construir edifícios para esses propósitos. Daí se achar ela própria, no devido curso, multimilionária, também no campo médico. Mas então, como vivemos numa era de mídia de massa, o Vaticano tem de controlar também ou pelo menos ter a palavra neste campo, e assim suas atuações foram dirigidas para esse campo com grande sucesso. E visto como um sistema colossal educacional e médico necessita de verba foi preciso angariar fundos em algum lugar, além da contribuição dos próprios fiéis.

E desse modo, associações comerciais foram prontamente estabelecidas no mundo dos negócios. Ações foram compradas em unidades prósperas, especulações imobiliárias se tornaram notavelmente proveitosas, empresas comerciais foram apropriadas direta e indiretamente pela Igreja Católica, com resultado de que logo ela se tornou multimilionária também neste campo.

As numerosas dioceses e paróquias, os bispos e cardeais locais também se juntaram a este esquema de apropriação e de todos os tipos de projetos e empresas que levantaram fundos, os quais eram investidos e conseguiam mais lucros que atingiam os milhões. Também neste setor a Igreja Católica na América se tornou multimilionária.

Contudo, enquanto acumulava centenas de milhões de dólares dessa maneira, e conquanto se beneficiando da administração de governos locais estaduais e federais não católicos, a Igreja Católica, ao contrário de outras empresas multimilionárias dos Estados Unidos (com exceção das igrejas protestantes) não pagavam um centavo de impostos, enquanto os seus competidores nos campos econômicos e financeiros eram obrigados a pagar, ficando a Igreja Católica totalmente isenta de todos os impostos. Isso lhe proporcionou enorme vantagem sobre os seus competidores comerciais, de modo que os milhões se multiplicaram em seus cofres, mesmo que ela ficasse inativa. Contudo ela não ficou inativa e lançou-se com imenso entusiasmo na conquista de empresas multimilionárias, determinada a fazer com que os seus milhões crescessem de qualquer maneira. Sem a carga tributária essa tarefa se lhe tornou cada vez mais fácil, principalmente quando nos lembramos de que impostos eram pagos pelos não católicos para sustentar suas empresas isentas de impostos através de todo país. O resultado é que em pouquíssimo tempo ela se isolou num clube cada vez mais exclusivista – o dos bilionários, onde somente os colossais gigantes da indústria e das finanças americanas são admitidos. Tendo se tornado membro, visto como possuía todas as qualificações para isso, ela então se dispôs a tornar os outros membros do clube, membros dela própria. Isto é, promoveu uma campanha no sentido de fazer com que o clube bilionário se amembrasse à Igreja Católica.

Isso ela fez usando três métodos básicos: 1. Através de constante e sutil manipulação da lealdade religiosa dos indivíduos católicos membros das corporações gigantes, como por exemplo Henry Ford (1). 2. Pela penetração financeira através do seu próprio direito de membro dentro do contexto financeiro das corporações gigantes, através da compra de ações e similares nos círculos financeiros da fraternidade bilionária. 3. Ao se identificar com os interesses maiores das corporações gigantes, como os dela própria, principalmente nos campos aparentemente alheios aos negócios, mas fundamentalmente interrelacionados com a prosperidade econômica – a saber os políticos ideológicos.

O resultado total dessa tripla conexão com os gigantes dos Estados Unidos – isto é, finanças, indústrias e trusts – foi uma gigantesca identificação de interesses mútuos. Isto é, enquanto a Igreja Católica extremamente rica se identifica com os lucros e potencial expansão das corporações gigantes, estas por sua vez se identificam com o poder religioso, social e político da Igreja Católica na sociedade americana.

Um aspecto trivial embora típico, dessa ajuda mútua é demonstrado pelo fato de que toda corporação gigante dos Estados Unidos pode deduzir 5% do seu imposto de renda para contribuição às Igrejas (2).

Muitas igrejas, porém acima de todas, a Igreja Católica, têm explorado ao máximo essa cláusula pouco conhecida, com o resultado de que a maior parte das corporações gigantes dos Estados Unidos tem dado esses 5% à Igreja Católica. Se olharmos, por exemplo, os lucros da General Motors, IBM, Standart Oil e outras pode-se ver que vastas somas têm sido recebidas dessas corporações pela Igreja. E como gratidão pelos favores recebidos a Igreja investe tantos milhões quanto pode nessas mesmas corporações.

Esse mútuo amálgama de interesses é promovido, não apenas dentro das fronteiras geográficas dos Estados Unidos, mas também fora. Visto como tanto os seus associados como os negócios e finanças estão firmemente plantados no solo americano e simultaneamente em entidades internacionais através da simples natureza de suas atividades. Para uma corporação gigante de petróleo ou motor, o céu é o limite – ou talvez as fronteiras geográficas da terra. Suas atividades são tão internacionalmente inspiradas, internacionalmente ativas e internacionalmente influentes em seus próprios campos, como o são as atividades da Igreja Católica nos dela. Seu internacionalismo comum, portanto, devido à identificação de seus interesses comerciais, é altamente benéfico tanto para os sócios leigos como para os religiosos, de modo que a Igreja Católica está pronta a identificar-se também do mesmo modo com os grandes negócios realizados no exterior.

SALMO 45

1 O MEU coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor.
2 Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre.
3 Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade.
4 E neste teu esplendor cavalga prosperamente, por causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis.
5 As tuas flechas são agudas no coração dos inimigos do rei, e por elas os povos caíram debaixo de ti.
6 O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de eqüidade.
7 Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
8 Todas as tuas vestes cheiram a mirra e aloés e cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram.
9 As filhas dos reis estavam entre as tuas ilustres mulheres; à tua direita estava a rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir.
10 Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa do teu pai.
11 Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o.
12 E a filha de Tiro estará ali com presentes; os ricos do povo suplicarão o teu favor.
13 A filha do rei é toda ilustre lá dentro; o seu vestido é entretecido de ouro.
14 Levá-la-ão ao rei com vestidos bordados; as virgens que a acompanham a trarão a ti.
15 Com alegria e regozijo as trarão; elas entrarão no palácio do rei.
16 Em lugar de teus pais estarão teus filhos; deles farás príncipes sobre toda a terra.
17 Farei lembrado o teu nome de geração em geração; por isso os povos te louvarão eternamente.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Meditação Diária

28 de Abril

"Busquei o Senhor e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores." (Salmo 34.4)

Com Ele temos tudo! Isto porém não quer dizer que o Senhor responde a todos os seus pedidos pessoais, mas Ele responde a você de tal forma que de repente você passará a enxergar tudo de uma outra maneira. Preocupamo-nos com questões insolúveis, talvez tenhamos noites de insônia por causa de problemas que não conseguimos solucionar. De vez em quando soltamos um gemido, de vez em quando fazemos uma oração, mas não conseguimos resolver o problema, e, por fim, tudo gira exclusivamente em torno desse assunto que tanto nos aflige. Mas, talvez depois de muito tempo, começamos a buscar o Senhor, e isto de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento. Invocamos sinceramente ao Senhor e não temos pressa em nos afastar da Sua presença – e, de repente, Ele responde. Ele responde em sua alma, você sente em seu coração que Ele está com você. E enquanto você recebe a certeza de que Ele está presente, você é liberto de todos os fardos que carregava. Que experiência maravilhosa! Aqueles que buscam ao Senhor são cercados por uma barreira de proteção invisível, e isso se nota imediatamente. A Bíblia o descreve como segue: "A boa mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

Os Bilhões do Vaticano - parte 50

As Instituições são o reflexo do tipo de sociedade que as cria e as tolera. As igrejas não constituem exceção; daí porque as igrejas compartilham do idealismo materialista da sociedade americana e têm muito sucesso em fazer explodir no mais desregrado entusiasmo e emocionalismo elementar do crente americano. Quando a isso é adicionado uma grande tintura de patriotismo, racialismo e clanismo (os principais ingredientes do protestantismo) e mais o misticismo, um senso de exclusidade e a crença de ser ela a única Igreja verdadeira – ingredientes adicionais do Catolicismo – então a tolice religiosa do crente americano explode ao máximo, até mais inteiramente do que um poço de petróleo sugado a seco por uma bem sucedida companhia de petróleo.

Isto acontece visivelmente com os resultados concretos, substanciais e fantásticos das igrejas dos Estados Unidos. O negócio delas, ao que parece, é bater os big business em seu próprio jogo.

Consideremos o seguinte: em 1962 o Departamento do Tesouro Americano mostrou que os freqüentadores de igrejas da América, registrados nas devoluções do Imposto de Renda haviam dado 2,9 bilhões de dólares à igreja. Em 1966 as Igrejas Protestantes estavam registrando 3 bilhões de entradas anualmente, conforme apresentado no livro Yearbook of American Churches. Este montante não inclui contribuições nem para a Igreja Católica nem para as comunidades judaicas, nenhuma das quais se reportam oficialmente ao público americano. Em 1967 a entrada anual foi estimada pelos serviços noticiosos da América através de fontes extra oficiais do governo, como sendo de 6 bilhões de dólares por ano ou 16 milhões de dólares por dia (1). A partir daí as cifras têm subido. Em qual outro país o valor das possessões da igreja tem crescido as tais incríveis cifras dentro de período tão curto?

A campeã nesse campo e em tantos outros, é a Igreja Católica. Já relatamos como nos idos de 1942 o Papa Pio XII criou o Instituto com o objetivo precípuo de enviar dinheiro para o exterior. Muito deste foi colocado nos Estados Unidos. Por que ele escolheu os Estados Unidos? Não tanto por serem geograficamente seguros contra os exércitos bolchevistas ou contra os desordeiros vermelhos europeus do após guerra mundial. As Américas Central e do Sul ficavam igualmente bem situadas. Pio XII enviou os milhões do Vaticano para os Estados Unidos porque a Igreja Católica já era uma poderosa força econômica e política por seu direito próprio, e por causa de tantos membros da mesma, leigos e eclesiásticos, que tinham se infiltrado dentro da sociedade americana para identificar os interesses da Igreja com os do país e vice-versa.

A parte da mútua comunhão de interesses ideológicos e políticos entre a Igreja e os Estados Unidos, que foi tratada noutro livro “O Poder Católico Hoje”, uma das principais razões porque o Vaticano escolheu os Estados Unidos como o seu depositário e banqueiro é que a Igreja aí já era bilionária e como tal já comandava autoridade suficiente no campo econômico para assegurar que os interesses dela fossem propriamente salvaguardados.

O dinheiro é poder e desde que o poder pode ser traduzido em dinheiro, a combinação de ambos gera um clima para o desenvolvimento do primeiro ou do segundo, ou simultaneamente de ambos. O Catolicismo dos Estados Unidos estava em excelente posição, de modo que, após a II Guerra Mundial, vimos o espetáculo do Vaticano emparelhando com os Estados Unidos, um dos vencedores, na criação do eixo econômico Vaticano/Washington durante a ideológica Guerra Fria que se seguiu, a pesar do seu consistente apoio a Hitler durante a guerra, mas também na consolidação de um front econômico Vaticano/Washington – de fato uma parceria financeira.

O Vaticano enviou milhões para os Estados Unidos e os Estados Unidos “emprestaram” milhões ao Vaticano. As transações às vezes seguiam linhas ortodoxas, outras vezes, não. Muitas eram camufladas, como é o hábito do Vaticano, tendo por trás da cena indivíduos, bancos e corporações, que serviam como testas de ferro, a fim de livrar a Igreja de potenciais embaraços. Muitas vezes os negócios eram executados bem acima das cabeças da administração americana e, portanto, por sobre as cabeças do povo americano, por meio de arranjos particulares e secretos entre os altos oficiais do governo e a hierarquia católica.

Devemos nos contentar com a citação de um exemplo. Este diz respeito ao estranho Caso do Ouro do Vaticano. As primeira notícias desta celebrada venda de ouro vazaram através de uma história no United Nations World Magazine de dezembro de 1952. O artigo afirmava que o Vaticano havia adquirido, nos últimos poucos anos, muitos milhões de lingotes de ouro do grande suprimento de ouro dos Estados Unidos. Na Europa o rumor era que o Vaticano estava recebendo tratamento preferencial nestas transações, a saber, que ao papa fora permitido comprar o precioso metal a 34 dólares a onça. O artigo da revista acima também declarava que o Vaticano estava repleto de ações nas principais indústrias americanas.

Vários curiosos americanos se aproximaram, então, do Secretário do Departamento do Tesouro Americano, bem como o representante do Vaticano em Washington – Mons. Amleto Cicognani – a fim de obter confirmação. Sobre a assinatura de A N. Orarly, o governo dos Estados Unidos disse oficialmente que havia vendido 26.8 milhões de dólares em lingotes de ouro ao Vaticano, numa série de transações. O Bispo McShea, como representante do papa, admitiu a compra do ouro pelo Vaticano no montante de, “digamos, 17 ou 18 milhões de doláres” e negou qualquer favoritismo no preço. Acrescentou que um número maior de lingotes papais estavam guardados nos cofres da Reserva Federal em Nova York, perfazendo um total líquido de 21.8 milhões e informou ainda que o Vaticano havia, em certo período, revendido cerca de 5 milhões (suas cifras eram mais exatas do que as do Departamento do Tesouro). Mas o Bispo McShea negou que o Vaticano tivesse investido pesadamente na indústria americana e que tais investimentos tivessem rendido pesadamente durante o “boom” das vendas nos anos da guerra.

Depois de mais inquirições, negações, contra-negações e silêncios estranhos, finalmente numa carta, em abril de 1953, emitida pela United Nations World Magazine, veio uma declaração da própria Secretaria do Tesouro informando que não era verdade que o ouro tivesse sido vendido por um dólar abaixo da taxa legal. (3)

O caso foi esclarecido porque confirmou – se é que havia qualquer necessidade de confirmação – que o Vaticano estava comprando ouro a um dólar a onça abaixo do preço de mercado e vendendo com lucro milhões de dólares em ouro nos Estados Unidos e também que era o seu costume fazer negócio com o governo americano com vantagens próprias. Além disso, a notícia do negócio em questão jamais havia chegado ao público. Também parecia que alguns segmentos da máquina do governo americano eram influenciados e controlados por certos cidadãos americanos, isto, é, por católicos trabalhando como agentes a favor do Vaticano, como por exemplo, o Bispo McShea, cidadão americano, que admitiu abertamente, quando indagado, como estava tão bem informado sobre a venda do ouro, o qual havia representado o Vaticano na compra feita pelo papa. (4)

A compra do ouro do Vaticano já mencionada foi apenas uma das muitas executadas em sigilo. Mas a mão do Vaticano sobre a vida financeira dos Estados Unidos não está confinada a compras esporádicas. Ela é efetiva dentro de um campo bem mais amplo e mais compreensível, embora grandes esforços sejam feitos no sentido de que tudo permaneça no mais absoluto sigilo. O porta voz do Vaticano, Bispo McSchea, negou, por exemplo, que o Vaticano tenha investido na indústria americana, embora fosse bem conhecido que o Vaticano tem agido assim maciçamente.

A “Santa Sé”, de fato, além de ser uma importante sócia majoritária no Bank of America, tinha investido milhões de dólares adicionais em diversas corporações – para citar apenas duas – A Cia. Americana de Cobre (AACC) e a Cia. de Petróleo Sinclair, e isto na faixa de 35 milhões de libras ou 100 milhões de dólares. Cerca de vinte anos atrás, achou-se que nos registros de Bancos em Nova York, a Igreja Católica apresentava investimentos em ações e bônus em centenas corporações. Dentre estas se incluem: Baltimore&Ohio, R.R., Rock Island, Eire, Seabord, Missouri Pacific, Pere Marquette, Goodyear Tire & Ruber, Firestone, Fisk, U.S. American Smelting, Commonwealth Edison, Brooklin Edison, N. Y. Edison, Pacifica Gas & Electric, West Penn Power, American Commonwealth Power, Texas Electric, Atlantic City Convention Hall, Louisiana Hotel Co., Squire Building Lane Bryant, Fox Playhouses, Fox Theater (St. Louis), Denver Joint Stock Land Bank, Savoy Plaza Hotel, National Dairy, Thermoid, Washington Silk, Pillsbury Flour, etc. (5)

A partir daí a Igreja Católica tem ameaçado penetrar cada vez mais profundamente dentro do quadro financeiro e industrial da sociedade americana. Isso ela tem feito a tal extensão que, no presente, ela é um dos maiores fatores, particularmente dentro das corporações de trusts e bancos e gigantes industriais da América. Devido à sua bem sucedida infiltração e ostensivo poder financeiro, a Igreja Católica, é, portanto, uma das presenças mais influentes nas atividades econômicas dos Estados Unidos e, por causa disso, do bem estar econômico do Hemisfério Ocidental.

Capítulo 21

Membro do Clube Bilionário

dos Estados Unidos

A Igreja Católica Romana dos Estados Unidos é um gigante econômico, não tanto porque tenha penetrado nos tendões das corporações gigantes, trusts e bancos americanos, mas porque ela tem acumulado terras e imóveis, e controlado instituições, cujo valor real, sólido e material em termos de dinheiro fizeram dela um colosso econômico, em verdade, talvez, o maior colosso de todos os do Hemisfério Ocidental.

Se o ditado hiperbólico “o que é bom para a General Motors é bom para os Estados Unidos”, fosse tomado com judiciosa flexibilidade, o ditado “o que é bom para a Igreja Católica é bom para os Estados Unidos e vice versa”, embora jamais abertamente expresso no momento, contudo é uma das mais concretas realidades da vida econômica e política do país. Não é tanto por causa das especulações financeiras do Vaticano ou por causa de sua esporádica compra e venda de lingotes de ouro no mercado internacional flutuante, mas porque a Igreja Católica da América tem se tornado a maior acumuladora institucionalizada de riqueza no país. Para uma instituição que veio para o Continente Americano tão

SALMO 44

1 Ó DEUS, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado a obra que fizeste em seus dias, nos tempos da antiguidade.
2 Como expulsaste os gentios com a tua mão e os plantaste a eles; como afligiste os povos e os derrubaste.
3 Pois não conquistaram a terra pela sua espada, nem o seu braço os salvou, mas a tua destra e o teu braço, e a luz da tua face, porquanto te agradaste deles.
4 Tu és o meu Rei, ó Deus; ordena salvações para Jacó.
5 Por ti venceremos os nossos inimigos; pelo teu nome pisaremos os que se levantam contra nós.
6 Pois eu não confiarei no meu arco, nem a minha espada me salvará.
7 Mas tu nos salvaste dos nossos inimigos, e confundiste os que nos odiavam.
8 Em Deus nos gloriamos todo o dia, e louvamos o teu nome eternamente. (Selá.)
9 Mas agora tu nos rejeitaste e nos confundiste, e não sais com os nossos exércitos.
10 Tu nos fazes retirar do inimigo, e aqueles que nos odeiam nos saqueiam para si.
11 Tu nos entregaste como ovelhas para comer, e nos espalhaste entre os gentios.
12 Tu vendes por nada o teu povo, e não aumentas a tua riqueza com o seu preço.
13 Tu nos pões por opróbrio aos nossos vizinhos, por escárnio e zombaria daqueles que estão à roda de nós.
14 Tu nos pões por provérbio entre os gentios, por movimento de cabeça entre os povos.
15 A minha confusão está constantemente diante de mim, e a vergonha do meu rosto me cobre,
16 À voz daquele que afronta e blasfema, por causa do inimigo e do vingador.
17 Tudo isto nos sobreveio; contudo não nos esquecemos de ti, nem nos houvemos falsamente contra a tua aliança.
18 O nosso coração não voltou atrás, nem os nossos passos se desviaram das tuas veredas;
19 Ainda que nos quebrantaste num lugar de dragões, e nos cobriste com a sombra da morte.
20 Se nós esquecemos o nome do nosso Deus, e estendemos as nossas mãos para um deus estranho,
21 Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.
22 Sim, por amor de ti, somos mortos todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro.
23 Desperta, por que dormes, Senhor? Acorda, não nos rejeites para sempre.
24 Por que escondes a tua face, e te esqueces da nossa miséria e da nossa opressão?
25 Pois a nossa alma está abatida até ao pó; o nosso ventre se apega à terra.
26 Levanta-te em nosso auxílio, e resgata-nos por amor das tuas misericórdias.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Meditação Diária

27 de Abril

"Buscai o Senhor enquanto se pode achar." Isaías 55.6

Perguntemo-nos hoje por que devemos buscar o Senhor. Depois da sua exortação "Buscai-me" em Isaías 45.19, logo em seguida Ele nos dá a resposta a essa pergunta: "...eu, o Senhor, falo a verdade, e proclamo o que é direito." Conheço muito bem a terrível tentação satânica que quer nos incitar à constante atividade. Muitos fatores contribuem para que sejamos prisioneiros do trabalho e não cheguemos ao ponto de buscar o Senhor de todo o coração. Pode até acontecer que, enquanto oramos, de repente nos damos conta de que estamos pensando em outras coisas. O Senhor adverte: "Ouvi-me atentamente." Quando O buscamos de coração sincero, não encontramos necessariamente o que para nós é de suma importância no momento, ou seja, o atendimento das nossas orações, pois para o Senhor isso não tem prioridade. O importante é que nos acheguemos ao Senhor. E, ao encontrarmos o Senhor, encontramos tudo! Assim teremos encontrado a resposta aos nossos anseios. Quando O encontramos, possivelmente nossos problemas, perguntas e dificuldades ainda não estarão solucionados, mas estaremos interiormente libertos dos problemas e conseguiremos nos distanciar das dificuldades. Quando O encontramos, Ele age em nossa vida. O Senhor nos diz: "...o que me acha acha a vida."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)


Achar o Caminho Certo
Norbert Lieth

Pistas enganadoras

Rastros não indicam necessariamente a direção correta. Pelo contrário: eles podem representar uma emboscada. Por exemplo, quando levam diretamente a um muro ou conduzem a um abismo. Marcas dessa forma enganadora foram deixadas no asfalto por uma colisão entre Lyn St. James e Scott Harrington na primeira volta das 500 Milhas de Indianápolis (EUA). Para que os pilotos não seguissem as marcas erradas, um fiscal de pista indicava o caminho seguro. (Facts nº 22/96)

Aqui temos uma maravilhosa ilustração de uma verdade espiritual. Pegadas e rastros podem indicar uma trilha enganosa, que leva ao nada. Elas podem levar a uma barreira, onde não há passagem, ou até terminar em um terrível acidente. Nesses casos, as pegadas que indicam um caminho estão lá, mas elas são falsas.

Quantas religiões, filosofias e ideologias deixaram marcas atrás de si e continuam indicando-as como o caminho a seguir! Mas onde elas levam? Talvez ao nada, como o nirvana dos budistas? Ou a uma catástrofe, como já aconteceu repetidamente com diversas seitas suicidas? Ou ao extremismo do islã, que parece conhecer somente ódio e destruição? E o que pensar do darwinismo, que deixa tudo por conta do acaso e não transmite esperança? Ou o que dizer dos caminhos de igrejas e seitas que exigem boas obras para se alcançar a salvação? Não são todas elas pegadas enganadoras, que levam à destruição?

A Bíblia diz: "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Provérbios 14.12). "...mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12.26b).

Também a nós Deus deu vários "fiscais de pista" para que não sigamos por um caminho errado, mas escolhamos a trilha certa. Os profetas e apóstolos da Bíblia foram colocados como "fiscais de pista" para nós, e todos eles chamam a atenção para o único caminho certo: Jesus Cristo. A Bíblia diz, por exemplo, no Salmo 16.11: "Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra delícias perpetuamente".

O caminho seguro, sem perigos, o caminho que leva ao alvo com segurança, chama-se Jesus Cristo. Ele mesmo nos abriu o caminho para Deus na cruz do Calvário, morrendo nela pelos nossos pecados, que nos faziam merecer a morte eterna. E o próprio Senhor Jesus confirma: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao pai senão por mim" (João 14.6).

Li recentemente em um anúncio: "Chegar bem é o que importa." Isso também é verdade na vida espiritual, em relação à eternidade. Por isso: escolha o caminho do Senhor Jesus, e você chegará seguro!

Esse caminho, o único que leva à vida eterna, foi encontrado por uma jovem chamada Cláudia, de 24 anos, que escreveu:

No passado, quando ouvia Seu nome,
eu só O desprezava e zombava dEle.
Muito tempo passou.
Procurei pela verdade, por luz, alegria e felicidade.
Busquei o sentido da vida – mas voltei vazia, suja e desesperada.
Então eu O encontrei!
Suavemente, Ele me chamou: "Venha a mim. Eu lhe darei segurança e paz".
Sim, Ele nunca nos decepciona.
Ele me deu tudo que eu desejava e muito mais.
Se este é também o anseio do seu coração,
saiba que o nome dEle é Jesus Cristo.

Você procura pelo caminho que leva realmente ao alvo? Você anseia pela verdade e pelo sentido da vida, como Cláudia? Então leia a Bíblia! Ela lhe mostra Jesus, que é tudo: o caminho, a verdade e a vida. Clame a Ele e peça-Lhe que tome sua mão e conduza sua vida ao objetivo eterno. (Norbert Lieth - http://www.ajesus.com.br)

Os Bilhões do Vaticano - parte 49

O resultado da política bélica da Igreja Católica ou talvez dos astuto movimentos que ela fez quando a sorte dos nazistas começou a declinar – foi que quando finalmente Hitler se suicidou numa Berlim sitiada pelo exército vermelho, Pio XII no total colapso da Europa Hitlerista Católica, teve pelo menos a satisfação de ter salvaguardado alguma coisa através da transferência de milhões de dólares para os Estados Unidos.

O fluxo dos investimentos católicos não parou com o cessar das hostilidades, porém continuou imbatível por mais alguns anos seguintes. Pois conquanto fosse verdade que o Exército Vermelho fora impedido de irromper sobre toda a Europa derrotada, que os Estados Unidos tenham se tornado o protetor da Europa e que o Vaticano tenha iniciado com sucesso uma parceria político-ideológica com ele, também é verdade que os Comunistas da França, e sobretudo, da Itália estavam ameaçando seriamente desestruturar o governo em Paris e Roma.

Esse perigo ameaçando o Vaticano, fez com que ele continuasse sua política de transferência pelos anos que vieram logo após a guerra.

O perigo tornou-se real e imediato durante a primeira década. O Papa Pio XII achou por bem intervir, e ordenou o eleitorado italiano a votar pelo Partido Católico. Qualquer um que votasse nos Comunistas ou mesmo nos Socialistas seria excomungado.

Conquanto restringindo a ameaça Vermelha, o Vaticano começou a observar a Europa pós-guerra no sentido de investigar seus milhões, onde quer que estes milhões pudessem melhor render bons dividendos. E como a Europa começou a reeguer-se e vários “milagres econômicos” iam acontecendo um após outro, a perícia financeira do Vaticano entrou logo em ação. Sua perícia e intuição para escolher os investimentos certos provaram ter sucesso mais uma vez. Ele redobrou seus esforços no sentido de consolidar seus fundos com prósperas ações, indústrias, capital e bônus, com elevada audácia, em pequenas e grandes empresas privadas e governamentais, não só na Itália, mas também na França, Alemanha, Suíça e até mesmo na Inglaterra.

O Vaticano investiu vergonhosamente o seu dinheiro até nos cassinos da Riviera, tais como o San Remo, em bebidas alcoólicas como água benta estrangeira, como a água Perrier na França, na Societe General Imobiliare, já mencionada, e em empresas imobiliárias. O Monsenhor Vittório Valletta, líder do gigante automobilístico, Fiat de Turim, e o Monsenhor Presenti, líder da Italcementi, do grupo de cimento Italcimenti, eram os diretores dessas empresas. Os negócios da Imobiliare em imóveis no biênio 1969-70 foram avaliados entre 18 a 19 milhões de Libras Esterlinas. Esta companhia controlava também numerosos empreendimentos industriais, turísticas e outros, incluindo 3/4 do Hotel Hilton de Roma. Sogene, um grande ramo da Imobiliare possuía outras companhias nas quais o Vaticano era um grande acionista, nas quais tinha uma equipe de diretores, incluindo os representantes da Financeira Bastoggi Italpi e a grande companhia de seguros, Assicuracioni Generali, Cerâmica Pozzi, Italgaz, Ácqua Marcia, organizações de moinhos e pasta Pantanella e muitas empresas semelhantes. Dever-se-ia lembrar que o Vaticano não pagava imposto algum na Itália, bem como em outros países, de modo que durante décadas ele teve contínua e injusta vantagem sobre seus rivais comerciais, industriais e financeiros que jamais podiam auferir lucros iguais ao da Igreja Católica.

O tratamento grosseiramente anacrônico das manipulações de isenção fiscal da Igreja comparada ao dos seus rivais financeiros era ostensiva demais para não provocar uma reação geral contra o seu status privilegiado, especialmente em vista do fato de que, enquanto lucrava por serviços que lhes eram prestados pelo Estado, pagando pela taxa normal – ela nada lhe dava em troca, nem mesmo qualquer tipo de oferta ex-gratia fora dos lucros crescentes que resultavam de sua imunidade nos impostos. Na Itália esta anomalia era progressivamente ressentida, mas os esforços de vários movimentos para fazer o Vaticano pagar impostos eram consistentemente derrotados pelo dominador Partido Católico. Finalmente em 1968 foi atingido o clímax, quando o Vaticano, após intermináveis esquemas ilegais, viu-se enquadrado e concordou em submeter-se a uma forma parcial de taxação “sobre os ganhos de capital”. O pagamento sonegado provou ser nada menos de mil bilhões de liras anualmente”. (3)

Esta soma revelou os enormes negócios que ele controlava somente na Itália, tornando-o não apenas uma preponderante força política, mas também um fator econômico da maior importância na vida da nação.

Nino Lo Belo o correspondente econômico-financeiro do New York Herald Tribune fez um resumo detalhado da preponderância dos investimentos e posse econômica do Vaticano num livro bem digno de ser estudado. (4) O peso econômico da riqueza do Vaticano e posse nas finanças, indústria e comércio italianos, agora se tornara um dos principais fatores da prosperidade da Península Italiana.

O autorizado Economist, de Londres nesse período não hesitou em dizer o quanto “o Vaticano podia teoricamente ter lançado a economia italiana em confusão, se ele resolvesse retirar todas as suas ações repentinamente e colocá-las no mercado” (5).

Qual era a grandeza do portifólio italiano da Igreja Católica vinte e cinco anos após a II Guerra Mundial? A resposta a esta pergunta é difícil, visto como o Vaticano é o único Estado que tem recusado consistentemente revelar seus orçamentos reais ou permitir que “estranhos” conheçam o valor dos seus negócios. Mas estimativas extra oficiais feitas pelos governos italianos em várias épocas, baseadas nas escassas informações a que puderam chegar, pareciam coincidir com os nebulosos lampejos liberados aos poucos pelo Vaticano. Conforme essas estimativas a Santa Sé possuía entre 15 e 20% do capital total na Bolsa de Valores Italiana. Em dezembro de 1964, o valor total de todas essas ações era de 5.500 bilhões de liras, só em capital italiano, ou cerca de 500 milhões de dólares. Em 1972 estes tinham aumentado para 700 milhões. Contudo, os investimentos do Vaticano na Itália representavam, segundo fontes fidedignas, apenas 1/10 e 1/12 do total de seus investimentos mundiais.

Isto nos dá a figura astronômica de 5 mil milhões de dólares – em estimativa conservadora.

Capítulo 20

Porque a Igreja Católica é a Igreja

mais rica da América

Os Estados Unidos são nominalmente um país protestante. País que se orgulha da separação entre a igreja e o estado. Ele se ancora em mais de trezentas prósperas denominações protestantes.

Contudo, a Igreja Católica é a maior unidade religiosa do país. Ela é a máquina mais fechada, com exceção talvez, da fraternidade judaica. Ela é a mais poderosa, ética, social e politicamente. É também a igreja mais rica de todas não apenas nos Estados Unidos mas em todo o hemisfério ocidental e sem dúvida em todas as Américas do Norte, Central e do Sul.

Seu status espetacular no ocidente não pode ser compreendido de um relance. Sendo embora a maior religião exclusiva, contudo ela ainda é minoritária, com 50 milhões de membros dentro de uma população de 200 milhões.

A explicação, sem dúvida poderia ser encontrada na fórmula elementar: a divisão cria enfraquecimento, a união causa força. Porém mesmo aceitando esta verdade o fenômeno católico ainda não pode ser compreendido facilmente.

Aqui nos preocupamos com a grande riqueza armazenada pela Igreja Católica nos Estados Unidos. O processo e os resultados carecem de esclarecimento, não apenas quando se trata da instrumentalidade de juntar e multiplicar riqueza. O método básico de colecionar dados sobre bônus, estoques e ações conquanto aplicável a uma corporação de aço ou até mesmo a Coca-cola não é apropriado à Igreja Católica. Além de ser uma corporação – ou de preferência, uma multi-corporação na mais lata significação da palavra – ela é simultaneamente um sistema religioso, e o acúmulo de sua riqueza deriva tão somente disso.

A religião é ainda a maior de todas as sociedades imponderáveis. Os Estados Unidos, a mais materialmente próspera terra do mundo tem sido profundamente afetada por esta imponderabilidade religiosa muito mais do que a Europa o foi no passado e ainda é no presente. Tal fator intangível é basicamente indefiável diante de suas credenciais religiosas. Estas últimas, apesar de suas diversidades ideológicas, denominacionais e eclesiásticas e até contradições, têm um denominador comum. Eles gastam uma grande quantidade de energia não edificante no acúmulo de riqueza material, em matéria de opulentos, custosos e numerosos edifícios, hábil aquisição e explosão remunerativa das áreas urbanas, ou pela coleta e investimentos em dólares através da nação.

Estas operações predominantemente financeiras e operações comerciais são promovidas, executadas e até mesmo energizadas pela intangível e contudo concreta realidade das várias crenças, operando por meio e dentro do quadro da religião organizada. A não ser que este fator básico seja levado em conta, o fenômeno da fantástica riqueza das igrejas da América não pode ser totalmente entendido. Argumentar-se-ia com justiça que o fenômeno não é peculiar aos Estados Unidos da América. E não é. Contudo, na Europa foram precisos séculos senão milênios para a religião organizada poder controlar razoáveis porções da riqueza coletiva das várias nações européias.

Como é então, possível que em um país tão jovem como os Estados Unidos, nascido ontem, as igrejas tenham atingido estágio através do qual podem derrubar as grandes corporações industriais, financeiras e petrolíferas em seu próprio solo e de fato com seu próprio jogo?

A resposta é dupla.

Pode-se encontrar nas características mais básicas do homem americano. a) energia, iniciativa, produtividade, audácia, tudo cimentado na mais profunda preocupação pelas riquezas materiais e a mais idealística generosidade – duas feições que parecem ter-se tornado a marca registrada do homo americanus – e b) emocionalismo atávico e religiosidade tola latente. Tudo resultou em tornar o homo americanus o mais generoso benfeitor de sua igreja e também deixou-o capaz de se identificar a si mesmo, seu sucesso pessoal e comunitário como o de sua igreja. Daí, se ele se torna rico, por que não deveria sua igreja compartilhar dessa riqueza?

SALMO 43

1 FAZE-ME justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação ímpia. Livra-me do homem fraudulento e injusto.
2 Pois tu és o Deus da minha fortaleza; por que me rejeitas? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo?
3 Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos.
4 Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.
5 Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e Deus meu.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Meditação Diária

26 de Abril

"Não falei em segredo, nem em lugar algum de trevas da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu, o Senhor, falo a verdade, e proclamo o que é direito." (Isaías 45.19)

"Buscai-me"! Essa é uma exortação do Senhor muitas vezes repetida nas Escrituras. Mas se Deus nos exorta para que O busquemos, então também deve ser possível encontrá-lO. Mas de que maneira O encontraremos? Ora, isso não é nenhum segredo. A única condição necessária o Senhor menciona através do profeta Jeremias: "...quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós..." Não faz sentido orar ou promover reuniões de oração se não o fizermos de todo o coração. Em Jeremias 48.10, o Senhor diz: "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente." Orar é uma coisa gloriosa, mas também perigosa, pois se não buscamos o Senhor de todo o coração, então tudo é em vão. A única indicação correta para o nosso caminho, a tão necessária direção, só recebemos na presença do Senhor, quando O buscamos com sinceridade.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

ALMA ABATIDA - Hino da Harpa

Os Bilhões do Vaticano - parte 48

laicato católico e até mesmo das organizações eigas não católicas, se bem que tenha surgido uma avaliação através de fonte criteriosa, que colocava a soma das posses financeiras do Vaticano nos Estados Unidos em cerca de 700 a 800 milhões de liras italianas, aos valores de 1939 – isto, deve-se notar, sem contar suas propriedades, as quais apresentaremos mais detalhadamente, logo mais.

Ao mesmo tempo o Vaticano investia na América do Sul e nas Repúblicas da América Central. Em algumas destas ele controlava colossal riqueza representada por terra, imóveis, empresas comerciais, bancos, construções, capital e bônus. Foi estimado que antes e imediatamente após a II Guerra Mundial, a riqueza do Vaticano na Europa representada por capital, bônus, participações e congêneres atingia mais de 3 bilhões de liras, em 1939, ou 120 bilhões, ao valor da lira, em 1969.

E visto como estamos lidando com a moeda italiana, seria apropriado acrescentar às somas já mencionadas a aproximada soma das riquezas do Vaticano somente na Itália, como representada direta ou indiretamente por suas propriedades em terra e imóveis naquele país.

Uma avaliação das casas, edifícios e terras em poder de suas ordens religiosas, institutos religiosos e semelhantes seria 4.000 milhões de liras, em 1939, ou 190 milhões ao câmbio de 1960.

Quando, portanto, Hitler perdeu a guerra (1945) e a Europa ficou em ruínas, sua estrutura material, política e financeira abalada e com os batalhões de Stalin ocupando 1/3 do continente, o Vaticano deu graças a Deus que os Bolchevistas não tivessem plantado sua bandeira na Basílica de São Pedro, e pôde ainda contemplar o futuro com compreensível segurança, e até confiança. Pois conquanto confiando apenas na proteção do Senhor, confiou muito mais em que essa proteção espiritual seria mais formidável quando fortalecida pelos sólidos milhões em caixa, terras, imóveis e capital industrial, que ele havia acumulado no Velho e especialmente Novo Mundo.


Capítulo 19

O Vaticano investe milhões nas indústrias bélicas e transfere a maior parte destes para os Estados Unidos

O Banco do Vaticano, Instituto per le Opere di Religione, foi estabelecido com um objetivo básico: “guardar e administrar o capital destinado às congregações religiosas”. Se houve uma clássica camuflagem atrás da qual executar atividades que nada tinham a ver com o aparentemente pretendido, aqui estava uma, visto como no tempo de sua fundação a tarefa específica do Instituto era simplesmente transferir o capital e dinheiro da Igreja para fora da Europa beligerante. Ele foi fundado em 1942 pelo Papa Pio XII, no ápice da II Guerra Mundial, quando Hitler, após ter sido bem sucedido nas imediações de Moscou, parou aí e, para decepção de Sua Santidade, não pôde mais prosseguir.

Pio XII, embora ainda confiante na vitória de Hitler, começou a ter suas primeira dúvidas secretas a respeito do desenrolar final. Pois todo o quadro de hostilidade havia mudado grandemente desde a sua concepção. Os Estados Unidos haviam sido trazidos até o campo de batalha; o ímpeto crescente da iniciativa e energia americanas já haviam começado a surtir efeito para equilibrar o poder. Os armamentos americanos, os homens e o poder industrial dos Estados Unidos já se faziam sentir em toda parte. A não ser que acontecesse um milagre, Hitler poderia perder a guerra, no final das contas.

Em vista da mudança de circunstâncias, portanto, a melhor política era ajudar a Providência a tomar passos de precaução concernente à riqueza da Igreja transferindo-a para países mais seguros, por exemplo. E onde mais poderia a sua riqueza móvel encontrar segurança maior do que dentro das fronteiras longínquas dos Estados Unidos? Além de tudo, suponhamos que Deus tivesse abandonado Hitler. Seus desígnios são inescrutáveis. E então? Stalin e suas hordas bolchevistas poderiam irromper dentro da Europa em ruínas. O que – eles poderiam até invadir Roma! Se os Aliados o evitassem, visto como não lhes interessava ver os russos na Europa Ocidental, o que poderiam fazer se os comunistas italianos estabelecessem uma ditadura comunista na Itália? Nada! Uma Itália, França ou Alemanha comunistas significariam apenas uma coisa – a expropriação de toda a riqueza da Igreja Católica dentro do país.

Foi com isso em mente que Pio XII fundou o Instituto, um movimento astuto para salvaguardar os interesses financeiros do Vaticano. Pois o Instituto, conquanto estritamente integrado à Igreja Romana, e em todas as aparências e propósitos, uma instituição religiosa plausível e lógica, na realidade – nesse estágio, a qualquer taxa – era nada mais que um “instrumento flexível para arranjar as múltiplas atividades financeiras”. (1)

O que significava tudo isso no meio da guerra? Significava conforme foi explicado por um órgão autorizado, que “este banco permitiu a Santa Sé fazer transferência através das fronteiras fechadas e a favoreceu ricamente, com o raro privilégio de poder transferir moeda estrangeira num mundo fracionado”. (2)

O mundo fracionado estava realmente fracionado. Por milhões de homens armados. Por fronteiras fechadas. Por arame farpado. Por bombas. Por tanques. Por submarinos. Ninguém podia passar e isso se aplicava a generais, políticos, diplomatas, chefes de estado. Havia contudo, uma única exceção: os representantes do Vaticano. Para eles não havia restrições. Como enviados de uma religião e delegados de um estado soberano – e oficialmente neutro, a cidade do Vaticano – eles podiam ir e vir ao seu bel prazer, de um país beligerante para o outro, de um continente para o outro. Da Europa em guerra para o Canadá, os Estados Unidos e a América do Sul. Os transportadores de conforto espiritual, mas acima de tudo, transportadores de notas de banco, moedas, bônus, ouro e prata.

Pois era precisamente isso que o Instituto fazia. Ele transferia somas crescentemente grandes de dinheiro do Vaticano para o Canadá e Estados Unidos. Os valores eram sacados, não apenas dos cofres de Roma, mas de toda Itália, da França e até do Instituto Hitlerista na própria Alemanha. O papa consequiu que certos indivíduos muito confiáveis dentro da hierarquia nacional – uomini di fiducia – como eram e ainda são chamados no Vaticano – para se encarregarem desta delicada tarefa.

Como a operação de “transferir dinheiro da Europa para a América” progrediu, mais e mais partidos interessados tornaram-se envolvidos nela. Os interesses americanos e europeus postaram-se ao lado do Vaticano particularmente desde que a sorte militar dos exércitos de Hitler começou a declinar. Indivíduos americanos e corporações com moeda e ações na Alemanha pediram ao Vaticano para ajudá-los a salvar o que fosse possível em vista da ruína financeira iminente. O Vaticano ajudou direta ou indiretamente. Ele começou fortemente a exercer crescente pressão sobre certos políticos e até militares no sentido de assegurar o “salvamento” de certas fábricas, edifícios ou instalações em várias partes da Europa hitlerista. A pressão para poupar tais instalações industriais bélicas com toda probabilidade foi exercida independentemente do Vaticano, por partidos interessados dentro dos Estados Unidos, embora não se deva esquecer do fato de que nesse período a Igreja Católica estava intimamente ligada com a

Doações para manutenção

341- Banco Itaú

Ag. 0387 c/c 25770-2


104 - Caixa Econômica Federal

Ag. 4402 c/c 2851-5 Op. 013