quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


Porquê Jesus Veio (Boas Novas de Grande Alegria)


Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. — Hebreus 2:14-15
Hebreus 2:14-15 é digno de mais do que dois minutos em um devocional do Advento. Esses versículos conectam o início e o fim da vida terrena de Jesus. Eles tornam claro o motivo da vinda dele. São ótimos para serem usados com um amigo ou parente descrente para levá-los passo a passo através da nossa visão cristã do Natal. Pode-se fazer da seguinte forma…
“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue…”
O termo “filhos” é retirado do versículo anterior e se refere à descendência espiritual de Cristo, o Messias (veja Isaías 8:18; 53:10). Esses também são chamados “filhos de Deus.” Em outras palavras, ao enviar Cristo, Deus tem especialmente em vista a salvação de seus “filhos.” É verdade que “Deus amou o mundo, de tal maneira, que enviou [Jesus]” (João 3:16). Mas também é verdade que Deus estava especialmente reunindo “em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos” (João 11:52). O desígnio de Deus foi oferecer Cristo ao mundo, e efetuar a salvação de seus “filhos” (veja 1 Timóteo 4:10).  Você pode experimentar a adoção ao receber a Cristo (João 1:12).
“… destes [carne e sangue] também ele, igualmente, participou…”
Cristo existia antes da encarnação. Ele era espírito. Ele era o Verbo eterno. Ele estava com Deus e era Deus (João 1:1; Colossenses 2:9). Mas ele tomou carne e sangue e revestiu sua deidade de humanidade. Ele se tornou plenamente homem e permaneceu plenamente Deus. Isto é um grande mistério de muitas maneiras. Mas está no coração da nossa fé e é o que a Bíblia ensina.
“… para que, por sua morte…”
A razão pela qual Jesus se tornou homem era morrer. Como Deus, ele não poderia morrer pelos pecadores. Mas, como homem, ele poderia. Seu objetivo era morrer. Portanto, ele teria de nascer humano. Ele nasceu para morrer. A Sexta-Feira Santa é a razão do Natal. É isso que precisa ser dito hoje a respeito do significado do Natal.
“… destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo…”
Ao morrer, Cristo removeu as presas do diabo. Como? Cobrindo nossos pecados. Isso significa que Satanás não tem base legítima para nos acusar perante Deus. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Romanos 8:33). Em quais bases ele nos justifica? Através do sangue de Jesus (Romanos 5:9).
A arma definitiva de Satanás contra nós é o nosso próprio pecado. Se a morte de Jesus o remove, a principal arma do diabo é retirada de sua mão. Ele não pode fazer a defesa de nossa pena de morte, pois o Juiz nos absolveu pela morte de seu Filho!
“… e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.”
Então somos libertos do pavor da morte. Deus nos justificou. Satanás não pode contrariar esse decreto. E Deus intenta que nossa segurança definitiva tenha um efeito imediato em nossas vidas. Ele intenta que o final feliz remova a escravidão e o pavor do presente.
Se nós não precisamos temer nosso último e maior inimigo, a morte, então não precisamos temer nada. Podemos ser livres: livres para a alegria, livres para os outros.
Que grande presente de Natal de Deus para nós! E de nós para o mundo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Doações para manutenção

341- Banco Itaú

Ag. 0387 c/c 25770-2


104 - Caixa Econômica Federal

Ag. 4402 c/c 2851-5 Op. 013