quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


Meu Texto Natalino Favorito 

Conclusão
Meu texto natalino favorito coloca humildade no coração do Natal. Então neste Natal estou maravilhando-me com a humildade de Jesus e desejando mais dessa humildade para mim mesmo. Eu citarei o texto em breve.
Mas, primeiramente, há dois problemas. Tim Keller nos ajuda a ver um deles quando ele diz: “A humildade é muito tímida. Se você começa a falar dela, ela vai embora.” Então uma meditação sobre a humildade (como esta) aparentemente se autoderrota. Mas mesmo pessoas tímidas dão uma espiada às vezes se tratadas bem.
O outro problema é que Jesus não era humilde pelos mesmos motivos que nós somos (ou deveríamos ser). Então como olhar para a humildade de Jesus no Natal pode nos ajudar? Nossa humildade, se houver alguma, é baseada em nossa finitude, nossa falibilidade, nossa pecaminosidade. Mas o eterno Filho de Deus não era finito, não era pecaminoso. Então, diferentemente de nossa humildade, a humildade de Jesus foi originada de outra maneira.
Eis aqui meu texto natalino favorito. Procure pela humildade de Jesus.
Pois ele, subsistindo em forma de Deus, [Jesus] não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. (Filipenses 2:6-8)
O que define a humildade de Jesus é o fato de que ela é principalmente um ato de colocar a si mesmo em um papel servil mais baixo pelo bem de outros. Sua humildade é definida por frases como:
  • “ele esvaziou-se a si mesmo [de seus direitos divinos de ser livre de abuso e sofrimento]”
  • “ele tomou forma de servo”
  • “ele tornou-se obediente até à morte e morte de cruz”.
Então a humildade de Jesus não era uma disposição do coração por ser finito, falível ou pecaminoso. Era um coração de infinita perfeição, infalível veracidade e liberdade de todo o pecado, e por isso mesmo não precisava ser servido. Ele estava livre e pleno para abundar em servidão.
Outro texto natalino que diz isso seria Marcos 10:45: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” A humildade não era um senso de defeito em si mesmo, mas um senso de plenitude em si mesmo colocada à disposição de outros para o bem deles. Era uma humilhação voluntária de si mesmo para tornar a altura de sua glória disponível para que pecadores pudessem desfrutá-la.
Jesus faz a conexão entre sua humildade natalina e as boas novas para nós: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30).
Sua humildade torna o alívio de nossos jugos possível. Se ele não fosse humilde, ele não teria sido “obediente até à morte e morte de cruz.” Se ele não tivesse sido obediente em morrer por nós, nós seríamos moídos sob o peso de nossos pecados. Ele humilha a si mesmo para receber a nossa condenação (Romanos 8:3).
Agora temos mais motivo do que antes para sermos humildes. Somos finitos, falíveis, pecaminosos, e, portanto, não temos base alguma para nos jactarmos. Mas agora nós vemos outras coisas humilhantes: Nossa salvação não é devida ao nosso trabalho, mas à sua graça. Então a jactância é excluída (Efésios 2:8-9). E a maneira pela qual ele cumpriu tal graciosa salvação foi através de uma auto-humilhação voluntária e consciente em obediência servil até a morte.
Então além da finitude, falibilidade e pecaminosidade, nós agora temos dois outros enormes impulsos em ação para nos humilhar: graça livre e imerecida sob todas as nossas bênçãos e um modelo de servidão abnegada e sacrificial que voluntariamente toma a forma de servo.
Então somos chamados a nos unir a Jesus nesta consciente auto-humilhação e servidão. “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12). “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus…” (Filipenses 2:5).
Oremos para que esta “tímida virtude” — esta base massiva para a nossa salvação e nossa servidão — espie a partir de seu silencioso lar e nos garanta os trajes de humildade neste Advento. “Cingi-vos todos de humildade, porque ‘Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça’” (1 Pedro 5:5).

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