segunda-feira, 8 de março de 2010

Estudos Bíblicos

Os Bilhões do Vaticano

Avro Manhattan

Capítulo 1

Origem histórica da acumulação

de riqueza do Vaticano

Jesus, o fundador do Cristianismo, foi o mais pobre entre os pobres. O Catolicismo Romano, que afirma ser a Sua igreja, é o mais rico dentre os ricos. Em verdade é a instituição mais rica da terra.

Como pode ser que essa instituição, governando em o nome deste pregador itinerante, cuja pobreza era tamanha ao ponto de não ter onde reclinar a cabeça, esteja hoje tão sobrecarregada de riquezas ao ponto de poder rivalizar – e até deixar envergonhada – a força combinada dos mais formidáveis trusts financeiros, dos mais potentes super-gigantes industriais, e das mais prósperas corporações globais do mundo?

Esta é uma pergunta que tem ecoado ao longo dos sombrios corredores da história, durante quase 2.000 anos; uma questão que tem intrigado, confundido e injuriado continuamente incontáveis multidões, desde os primeiros séculos até nossos dias.

A contradição inicial da tremenda riqueza da Igreja Católica Romana com o ensino direto de Cristo, referente à sua clara rejeição é ostensiva demais para ser desconsiderada, tolerada ou ignorada, até mesmo pelos mais indiferentes dos crentes. Realmente, no passado, algumas das mais virulentas fulminações contra essa mamônica acumulação, partiu de indivíduos, cujo zelo e fervor religioso jamais foram copiados. Suas denúncias da riqueza, pompa, luxúria e hábitos mundanos dos abades, bispos, cardeais e papas ainda pode-se ouvir trovejando com incansável clamor na abertura de quase cada página dos anais multicores da história ocidental.

Mas, enquanto podemos creditar a tais homens terem tido a honestidade de denunciar a própria Igreja à qual haviam dedicado suas vidas, também serve como descrédito à última. O fato de que ela jamais deu ouvidos às vozes de angústia e revolta daqueles filhos seus, que haviam tomado literalmente o ensino do evangelho e portanto eles estavam desejosos de que o Sistema Católico Romano, que afirmava ser a verdadeira noiva de Cristo, fosse tão pobre como aquele que ela chamava seu Mestre. Quando não os silenciava, ela os ignorava ou, no máximo, considerava-os como brados de inocentes religiosos, que deviam ser tolerados, conquanto seus lucros não sofressem dano.

Sempre que isso acontecia, o Vaticano não hesitava em lançar mão da mais pronta e drástica coação, a fim de silenciar qualquer um que fosse capaz de se movimentar dentro ou fora da Igreja, no intuito de privá-la de sua riqueza.

O emprego de medidas supressivas ia desde aquelas puramente espirituais até as físicas; as máquinas eclesiástica e leiga eram usadas conforme o grau de seriedade da ameaça, e isso a tal extensão que no devido curso elas se tornavam tão integradas ao ponto de poderem operar em todos os níveis, sempre que esses dois parceiros se achavam eles mesmos em perigo.

O resultado é que finalmente as diligências espirituais da Igreja Católica Romana se tornaram tão interligadas com os seus interesses financeiros que os primeiros se identificavam com os últimos, de modo que muito freqüentemente se podia ver um bispo ou um papa fulminar com excomunhão e anátemas, indivíduos, associações, cidades, príncipes e reis, aparentemente para preservar e defender as prerrogativas espirituais da Igreja, quando na realidade eles faziam isso para preservar, defender ou expandir benefíciois territoriais, financeiros, ou mesmo comerciais de uma Igreja determinada a reter e, em verdade, acrescentá-los à riqueza da qual já gozava.

Esta política não foi confinada somente a algum período crítico ou peculiar da história Católica. Esta tornou-se uma característica permanente através de quase dois milênios. Esta característica, além de causar imensa tristeza aos membros mais fervorosos, acarretou o surgimento de incontáveis disputas não apenas com os principados deste mundo, os quais ela desafiava com sua incessante exigência de sempre mais tributos temporais, mas igualmente com vastos segmentos da própria cristandade.

O cisma deste gigantesco sistema religioso em três porções separadas, Catolicismo Romano no Ocidente, Igreja Ortodoxa no Oriente próximo e o Protestantismo na Europa Norte, em grande extensão, tornou-se uma realidade maior por causa dos interesses econômicos, que permaneciam escondidos por trás das gritantes dissensões entre as flutuantes disputas teológicas rivais.

Assim, caso a Igreja de Roma tivesse permanecido, apostolicamente pobre, duvida-se que os potentados leigos tivessem se alinhado em apoio aos rebeldes eclesiásticos, visto como a fome dos

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