Versículo do dia: O qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. (Salmos 84.6)
Estas palavras nos ensinam que o conforto obtido por alguém pode frequentemente se mostrar útil a outrem, assim como os poços de água são usados por uma geração após outra. Lemos um livro repleto de consolações, que se mostra semelhante à lança de Jônatas escorrendo mel. Pensamos que nosso irmão esteve aqui antes de nós, cavou este poço para nós, bem como para ele mesmo. Muitos peregrinos cavaram poços para si mesmos, mas os poços têm provado ser igualmente úteis a outros. Observamos isto nos salmos como: “Por que estás abatida, ó minha alma?” (Salmos 42.5). Os viajantes se deleitam em ver as pegadas de alguém em uma praia deserta; amamos ver as pisadas de outros peregrinos, enquanto passam pelo vale árido. Os peregrinos cavam o poço, mas, estranhamente, o manancial se enche a partir do topo, ao invés de a partir da base. Usamos os meios, mas a bênção não vem deles. Cavamos o poço, mas o céu o enche com chuvas. “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do SENHOR” (Provérbios 21.31). Os meios estão vinculados ao fim, mas não o produzem por si mesmos. Nesta passagem, veja que as chuvas enchem o poço, de modo que este se torna útil como um reservatório para a água. O trabalho não é inútil, mas não substitui a ajuda divina. A graça pode ser corretamente comparada com a chuva, por sua pureza, sua influência refrescante e vivificante, sua vinda do céu e a soberania com a qual ela é enviada ou retida.
Que os nossos leitores tenham chuvas de bênçãos; e que os poços cavados por eles sejam enchidos com água. Oh, o que são meios e leis sem o sorriso do céu! Eles são nuvens sem chuva e mananciais sem água. Ó Deus de amor, abre as janelas do céu e derrama sobre nós uma benção.
Que os nossos leitores tenham chuvas de bênçãos; e que os poços cavados por eles sejam enchidos com água. Oh, o que são meios e leis sem o sorriso do céu! Eles são nuvens sem chuva e mananciais sem água. Ó Deus de amor, abre as janelas do céu e derrama sobre nós uma benção.
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