quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho
(Romanos 5:10).

IRRITADO COM O EVANGELHO

Uma vez que Marcos se aposentou, ele colocou uma barraca no mercado onde regularmente distribuia Bíblias e literatura cristã. Uma manhã, quando estava montando sua barraca, seu vizinho, que vendia roupas, não parecia nada feliz. No decorrer da manhã, ele veio à barraca de Marcos várias vezes e demonstrava sua contrariedade.
Quando chegou a hora de recolher tudo, como a maioria dos clientes tinha ido embora, ele novamente veio à Marcos e deu vazão a seus sentimentos: "Você não tem o direito de estar aqui. Se você voltar, eu vou colocar fogo em todo o seu lixo!" Marcos só pôde responder: "Eu só estou aqui para lhe dizer que Deus o ama como você é". Na outra semana ambos estavam de volta. A atmosfera estava tensa, mas o dia no mercado passou sem nenhum incidente grave. Semanas se passaram, e Marcos não viu o vendedor. Um dia, o homem estava de volta e veio até ele: "Eu quero pedir desculpas pelo meu comportamento no nosso primeiro encontro. Eu ainda era um mau sujeito, cheio de maus pensamentos para com Deus. Mas Ele me encontrou e me salvou. Você sabe, eu acredito no Senhor Jesus agora".
Se a mensagem da Bíblia nos incomoda, especialmente quando fala de pecado ou do juízo vindouro, então devemos parar e começar a pensar. É sinal de que é preciso colocar as coisas em ordem com Deus!
Como podemos abrir caminho para a paz com Deus? Confessando os nossos pecados a Ele, de modo a obter o Seu completo perdão. Deus o oferece porque o Senhor Jesus fez "a paz pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1:20).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON


Versículo do dia: Salmodiai a glória do seu nome, dai glória ao seu louvor. (Salmos 66.2)

Quer louvemos a Deus, quer não, fazer isso não é opcional. O louvor é um direito de Deus; e todo crente, como recipiente da graça de Deus, está obrigado a louvá-Lo, todos os dias. É verdade que não temos uma regra oficial para louvor diário; não temos nenhum mandamento prescrevendo certas horas de louvor e ações de graça, mas a lei escrita no coração nos ensina que é correto louvar a Deus. A ordem não-escrita nos alcança com tanta importância como se tivesse sido escrita em tábuas de pedra ou colocada em nossas mãos no topo do estrondeante Sinai. Sim, louvar a Deus é o dever de todo crente. Não é somente um exercício que traz deleite, é também a absoluta obrigação da vida do crente. Não pense que você é inculpável quanto a este dever, você que sempre está lamentando, nem imagine que pode cumprir seu dever para com Deus, sem entoar canções de louvor. Enquanto viver, você está obrigado, por laços de amor divino, a bendizer o nome de Deus; e os louvores dele devem estar continuamente em seus lábios (ver Salmos 34.1). Você é abençoado, a fim de que possa bendizê-Lo -“o povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor” (Isaías 43.21). Se você não louva a Deus, não está produzindo o fruto que Ele, como Agricultor divino, tem direito de esperar de suas mãos. Não deixe sua harpa pendurada nos salgueiros, traga-a, e faça todo o esforço, com um coração grato, para tocar a música mais sonora. Levante-se e cante os louvores de Deus. A cada alvorecer, entoe suas melodias e faça com que cada pôr-do-sol seja acompanhado por suas canções de louvor. Cubra a terra com os seus louvores, cerque-a com urna atmosfera de melodias, e Deus mesmo ouvirá do céu e aceitará a sua música. Eu Te amo, e amarei, E no teu louvor cantarei, Porque Tu és meu Deus amoroso, M eu Redentor e meu Rei.

Todo Dia Com Paz

Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho
(Romanos 5:10).

IRRITADO COM O EVANGELHO

Uma vez que Marcos se aposentou, ele colocou uma barraca no mercado onde regularmente distribuia Bíblias e literatura cristã. Uma manhã, quando estava montando sua barraca, seu vizinho, que vendia roupas, não parecia nada feliz. No decorrer da manhã, ele veio à barraca de Marcos várias vezes e demonstrava sua contrariedade.
Quando chegou a hora de recolher tudo, como a maioria dos clientes tinha ido embora, ele novamente veio à Marcos e deu vazão a seus sentimentos: "Você não tem o direito de estar aqui. Se você voltar, eu vou colocar fogo em todo o seu lixo!" Marcos só pôde responder: "Eu só estou aqui para lhe dizer que Deus o ama como você é". Na outra semana ambos estavam de volta. A atmosfera estava tensa, mas o dia no mercado passou sem nenhum incidente grave. Semanas se passaram, e Marcos não viu o vendedor. Um dia, o homem estava de volta e veio até ele: "Eu quero pedir desculpas pelo meu comportamento no nosso primeiro encontro. Eu ainda era um mau sujeito, cheio de maus pensamentos para com Deus. Mas Ele me encontrou e me salvou. Você sabe, eu acredito no Senhor Jesus agora".
Se a mensagem da Bíblia nos incomoda, especialmente quando fala de pecado ou do juízo vindouro, então devemos parar e começar a pensar. É sinal de que é preciso colocar as coisas em ordem com Deus!
Como podemos abrir caminho para a paz com Deus? Confessando os nossos pecados a Ele, de modo a obter o Seu completo perdão. Deus o oferece porque o Senhor Jesus fez "a paz pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1:20).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Se a lepra cobriu toda a sua carne, declarará limpo o que tem a mancha. (Levítico 13.13)
Esta norma parece estranha, mas continha sabedoria, visto que a expulsão da enfermidade comprovava que a constituição do homem estava saudável. Neste dia, seria bom para nós vermos o ensinamento característico de uma regra tão incomum. Também somos leprosos e podemos ler as leis referentes ao leproso como aplicáveis a nós mesmos. Quando um homem vê a si mesmo como um pecador totalmente perdido e arruinado, completamente coberto com a profanação do pecado; quando renuncia toda justiça própria e se declara culpado diante do Senhor, então, ele é purificado por meio do sangue de Cristo e da graça de Deus. A iniqüidade escondida, não reconhecida, não confessada é a verdadeira lepra; mas quando o pecado é visto e reconhecido, ele recebe o seu golpe mortal, e o Senhor contempla com olhos de misericórdia a alma afligida pelo pecado. Nada é mais letal do que a justiça própria, nem mais esperançoso do que a contrição. Temos de confessar que não somos nada, exceto pecadores, pois nenhuma confissão aquém desta corresponde a toda a verdade. Se o Espírito de Deus está agindo em nós, convencendo-nos de pecado, não haverá dificuldade em fazermos esse reconhecimento. Ele fluirá espontaneamente de nossos lábios. O pecado lamentado e confessado, embora grave e infame, nunca impedirá que um homem venha ao Senhor Jesus. Todo aquele que vem a Jesus, Ele não o lançará fora, de maneira alguma (ver João 6.37). Embora desonesto como o ladrão, imoral como a pecadora que ungiu os pés de Jesus, furioso como Saulo de Tarso, cruel como Manassés, ou rebelde como o filho pródigo, o grande coração de amor olhará para o homem que sente não possuir em si mesmo qualquer justiça e o declarará limpo, quando ele confiar em Jesus crucificado. Ó pecador sobrecarregado de pecados e desamparado, venha a Jesus. Venha necessitado, venha culpado, venha repugnante e despido. Não é possível que você venha sujo demais; venha assim como você está.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?... De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus
(Romanos 10:14, 17).

CONVERTIDO DE ÚLTIMA HORA

Na nossa aldeia vivia um homem muito velho, tinha 90 anos de idade. Ele era um livro vivo de história da região. Em seus anos mais jovens, tinha trabalhado em várias profissões que não mais existem; ele havia participado de festividades em locais que agora estavam reduzidos a montes de pedras. Com um certificado escolar normal, tornou-se secretário do prefeito e tinha começado muitas organizações sociais que ainda existem. Além disso, ele era o melhor caçador da região, conhecendo a localização e os hábitos dos animais.
Escusado será dizer que eu gostava de visitá-lo. Nunca me cansava de fazer-lhe perguntas e ouvir suas histórias.
Um dia, porém, minha consciência me alertou que, enquanto eu me beneficiava da experiência do velho, nunca tinha dito a ele acerca do tesouro que possuía.
Então dei-lhe um Novo Testamento como um presente. Ele praticamente o devorou! Apesar de tudo que havia conseguido em sua longa vida, ele não estava muito orgulhoso de ver a si mesmo como um pecador na luz de Deus. Ele aceitou o Senhor Jesus como seu Salvador e ficou muito feliz, acreditando nEle.
Ele teve que esperar 90 anos para que o amor de Deus entrasse em seu coração. Ele era, por assim dizer, um convertido de última hora, pois logo depois disso foi chamado para estar com Cristo, seu Salvador, para a eternidade.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: O SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens. (Salmos 33.13)

Talvez nenhuma outra figura de linguagem retrate a Deus de maneira tão brilhante quanto a figura que O apresenta descendo do seu trono, vindo do céu para atender às necessidades e contemplar os problemas da humanidade. Amamos Aquele que, ao ver as cidades de Sodorna e Gomorra repletas de iniquidade, não as destruiria até que lhes fizesse uma visita pessoal. Não podemos deixar de derramar nosso coração em afeição por nosso Senhor, que da mais sublime glória inclina o seu ouvido, e o coloca bem próximo dos lábios do pecador moribundo cujo coração debilitado anela por reconciliação. Como podemos não amá-Lo, quando sabemos que Ele conta até o número de nossos cabelos, marca o nosso caminho e ordena os nossos passos? Esta grande verdade é colocada bem perto de nosso coração, ao recordarmos quão atencioso é o Senhor, não somente para com os interesses temporais de suas criaturas, mas também para com as necessidades espirituais delas. Embora haja uma grande distância entre a criatura finita e o Criador infinito, existem laços que unem a ambos. Quando você chora, Deus está consciente disso. “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem” (Salmos 103.13). O seu suspiro é capaz de mover o coração de Jeová. Seu murmúrio pode inclinar os ouvidos dele até você. Sua oração pode deter a mão dele e sua fé pode mover-Lhe o braço. Não pense que Deus está assentado nas alturas ignorando tudo o que acontece com você. Lembre que mesmo pobre e necessitado como você é, o Senhor pensa em você. Os olhos dele passam por todos os lugares da terra, para que se mostre forte em benefício daqueles que têm um coração perfeito para com Ele (ver 2 Crônicas 16.9).

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo
(Romanos 3:20; Gálatas 2:16).

OS DEZ MANDAMENTOS: SOB A LEI OU SOB A GRAÇA?

Deus propôs ao homem que, se obedecesse aos dez mandamentos da lei, haveria um mundo sem crimes, sem guerras, sem terrorismo, sem roubos, sem corrupção; um mundo onde a paz, a justiça, o amor reinaria. Um mundo ideal! Mas, o que acontece? Cada um vive para si mesmo sem renunciar a nenhum prazer, se rebelando contra a autoridade, com todas as consequências que isso traz em todos os âmbitos da vida. Por quê? Porque o homem, incluindo suas melhores intenções, não pode cumprir a lei de Deus. A lei revela as exigências de Deus e condena as transgressões destas mesmas exigências por parte do homem (Gálatas 3:10).
Porém, Deus não nos deixa nessa situação desesperadora, mas nos deu uma saída: o nosso Senhor Jesus Cristo, Seu Filho. Ele levou a maldição que estava relacionada à transgressão da lei, a qual condena o homem. O que pertence a Cristo tem o privilégio de estar, não debaixo da lei, mas da graça (Romanos 6:14); a partir de então pode cumprir com liberdade a lei do Espírito, que é infinitamente superior à lei de Moisés (Romanos 8:2; Gálatas 2:19-20; Mateus 5:20). Esta lei não está somente gravada em tábuas de pedras ou em livros, mas no coração de cada filho de Deus (Hebreus 8:10).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo SENHOR (Deuteronômio 33.29)
A pessoa que imagina o cristianismo como uma religião que torna o homem miserável desconhece completamente a natureza do cristianismo. Seria realmente estranho se o cristianismo nos tornasse miseráveis, pois vejam a que posição o cristianismo nos exalta! O cristianismo nos torna filhos de Deus. Você supõe que Deus outorgará aos seus inimigos toda a felicidade e à sua própria família toda a murmuração? Os inimigos de Deus terão alegria e os filhos de Deus herdarão tristeza e desgraça? O pecador, que não tem parte em Cristo, chamará a si mesmo, rico em felicidade, e prosseguiremos nós, pranteando, como se fôssemos mendigos paupérrimos? De modo nenhum. Sempre nos alegraremos no Senhor (ver Filipenses 4.4) e nos gloriaremos em sua herança, pois “não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8.15). Em certa medida, a vara da disciplina tem de repousar sobre nós, mas produz frutos de justiça. Assim, por intermédio da ajuda do Consolador divino, nós, o povo salvo do Senhor, nos alegraremos no Deus de nossa salvação. Estamos casados com Cristo. O grande Noivo da igreja permitirá que sua noiva permaneça em constante tristeza? Nosso coração está entrelaçado ao dele. Somos seus membros, e apesar de, por um tempo, sofrermos como o nosso Cabeça sofreu, somos abençoados com bênçãos celestiais nEle. Temos o penhor de nossa herança nas consolações do Espírito Santo, as quais, no presente, são muitas e imensas. Herdeiros de uma alegria eterna, temos prelibações de nossa herança. Há traços da luz de alegria que anunciam nosso eterno sol nascente. Nossas riquezas estão além do mar. Nossa cidade edificada sobre firme fundação encontra-se do outro lado do rio. Vislumbres de glória do mundo espiritual animam nosso coração e nos impulsionam adiante. É verdade: “Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo SENHOR”.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne
(Êxodo 20:17; Gálatas 5:16).

10º MANDAMENTO: NÃO COBIÇARÁS

A palavra cobiçar significa "Desejar ardentemente, ambicionar"*. A publicidade explora as tendências vis do ser humano, como a cobiça e a luxúria, para promover a venda de produtos ou serviços. Algumas imagens impactantes despertam em nós um grande desejo de possuir e nos estimulam a fazer qualquer coisa para satisfazê-lo.
Contudo, Deus, que conhece perfeitamente nosso coração, diz de maneira explícita em Sua lei: "Não cobiçarás". Em outras palavras: "Não se entregue ao sentimento de insatisfação que o leva a querer sempre o que você não tem", cujas consequências são desastrosas, indo de escravidão financeira, quebra de relacionamentos até a assassinatos.
O cristão também cobiça, e corre o risco de ceder a ela. "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências" (Romanos 6:12). Não cobiçar é uma luta que começa na mente e no coração. O que busco? Por que desejo o que desejo? O que alimenta minha cobiça? Por que me sinto insatisfeito? Tais perguntas precisam ser feitas e respondidas à luz de Deus. O cristão possui o Espírito Santo, que lhe mostra toda a verdade (João 16:13), e a mente de Cristo, com a qual pode discernir todas as coisas (1 Coríntios 2:16).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: As murteiras que havia num vale profundo. (Zacarias 1.8)
A visão deste capítulo descreve a condição do povo de Israel nos dias do profeta Zacarias. Interpretada em seus aspectos para nós, esta passagem descreve a igreja de Deus como a encontramos hoje no mundo. A igreja é comparada a um bosque de murteiras florescendo em um vale. Está oculta, não-observada, em secreto. Não corteja a honra, nem atrai a admiração do observador negligente. A igreja, assim como o seu Cabeça, tem uma glória, mas está oculta aos olhos do homem natural. O tempo de ela aparecer em todo o seu esplendor não é agora. Esta passagem também nos sugere a ideia de segurança tranquila. O bosque de murteiras em um vale é calmo e sossegado, enquanto as tempestades varrem os lugares altos da montanha. As tempestades despendem sua força nos íngremes picos dos Alpes, mas em baixo, onde corre o rio que alegra a cidade de nosso Deus, as murteiras florescem à margem das águas tranquilas, não agitadas pelo vento tempestuoso. Quão grande é a tranquilidade íntima da igreja de Deus! Mesmo sofrendo oposição e perseguição, ela tem uma paz que o mundo não pode dar e que, por conseguinte, não pode retirar. A paz de Deus que excede todo o entendimento guarda a mente e o coração do povo de Deus. Por implicação, esta metáfora retrata o permanente e tranquilo crescimento dos santos.
A murteira não perde folhas; ela está sempre verde. A igreja, mesmo em seus piores tempos, ainda possui um bendito vigor. Muitas vezes, ela tem demonstrado maior medida desse vigor quando o seu inverno é mais intenso. A igreja tem desfrutado de maior prosperidade quando os seus adversários são mais severos. Por isso o texto sugere vitória. A murteira é um símbolo de paz e um sinal muito significativo de triunfo. A fronte dos vitoriosos era vestida de murta e laurel. A igreja é sempre vitoriosa; e todo crente é mais do que vencedor (ver Romanos 8.37) por meio dAquele que o amou. Vivendo em paz, os santos podem repousar tranquilos nos braços da vitória.

domingo, 25 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. Naquele dia, será grande o pranto em Jerusalém
(Zacarias 12:10-11).

FERIDO PELOS PRÓPRIOS AMIGOS

Quando Pilatos apresentou Jesus à multidão em Jerusalém, com a esperança de soltá-Lo, ela bradou: "Tira! Tira! Crucifica-o!" (João 19:15). Esse povo não queria que Jesus reinasse sobre eles (Lucas 19:14), porém, a vontade do homem não pode afetar os planos de Deus. "Porque convém que reine" (1 Coríntios 15:25). Quando Jesus Cristo vier para estabelecer Seu reinado, o povo que não O quis (Isaías 53:3) terá de aceitá-Lo, se humilhar e lamentar (Zacarias 12:10).
O capítulo 13 de Zacarias evoca este encontro. Ele dirá: "Sou lavrador da terra" (v. 5). Esta palavra profética se aplica ao Senhor Jesus, pois Ele desceu do céu e veio a uma terra ingrata e contaminada pelo pecado. Ele "arou" o coração duro e mau dos homens, e a maioria permaneceu rebelde. Mas em um tempo futuro, alguns Lhe perguntarão: "Que feridas são essas nas tuas mãos?" (v. 6). E o Senhor Jesus responderá: "São as feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos". É como se lhes dissesse com ternura: "Vocês mesmos fizeram estas feridas. Os sofrimentos da cruz Eu enfrentei por amor a vocês". Ele que viveu na pobreza e na humilhação tem um amor que nada pode esfriar. E então o povo reconhecerá Seu Messias. O Senhor Jesus dirá: "Meu povo", e o povo responderá: "O SENHOR é meu Deus" (Zacarias 13:9).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Justo e o justificador daquele que tem fé. (Romanos 3.26)
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus” (Romanos 5.1). A consciência não mais nos acusa. Agora, o julgamento decide a favor e não contra o pecador. A memória olha para trás, considera os pecados cometidos e sente tristeza por causa deles. Todavia, não sente temor de que alguma penalidade lhe sobrevenha. Cristo pagou a dívida de seu povo, até ao último centavo, e recebeu a quitação divina.
A menos que Deus seja tão injusto que exija duas vezes o pagamento da mesma dívida, nenhuma alma em favor da qual Cristo morreu como Substituto pode ser enviada ao inferno. Crer que Deus é justo constitui um dos princípios de nossa natureza iluminada. Sabemos ser isto verdade, e é maravilhoso que esta crença se torna o pilar de nossa confiança e paz! Se Deus é justo, eu -um pecador, sozinho e sem um substituto – tenho de ser punido. Mas Jesus tomou meu lugar e sofreu a penalidade por mim. Agora, se Deus é justo, eu -um pecador que permanece em Cristo -não posso jamais ser punido. Deus teria de mudar a sua natureza, antes que alguma alma em favor da qual Jesus morreu como Substituto sofresse a condenação da Lei.
Portanto, tendo Jesus tomado o lugar do crente, tendo restituído a totalidade equivalente à ira divina por tudo que seu povo deveria ter sofrido como resultado do pecado, o pecador pode gritar com glorioso triunfo: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?” (Romanos 8.33). Não será Deus, pois Ele os justificou. Não será Cristo, pois morreu, ou, antes “ressuscitou” (v. 34). Minha esperança é viva, não porque não sou pecador, e sim porque sou um pecador em favor do qual Cristo morreu. Minha confiança não está no fato de que sou santo, mas, em que sendo ímpio, Cristo é a minha justiça. Minha fé não descansa naquilo que eu sou ou serei, tampouco naquilo que eu sei ou sinto; e sim naquilo que Cristo é, bem como naquilo que Ele fez e agora está fazendo por mim. No leão de justiça a formosa virgem da esperança cavalga como uma rainha.

sábado, 24 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência
(Jó 28:28).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 27:1-9)

Este breve capítulo tem apenas coisas boas a dizer sobre Jotão, filho e sucessor de Uzias. Embora ele também se tenha tornado poderoso (v. 6), aprendeu com a terrível lição que seu pai recebera, como o versículo 2 enfatiza. Isso é sinal de sabedoria! Se aprendermos com a experiência dos outros, não teremos de passar pela mesma dolorosa escola. Jotão subjugou os filhos de Amom. Qual era o seu segredo? Façamos o mesmo se também quisermos obter esse poder divino: ele "dirigia os seus caminhos segundo a vontade do SENHOR, seu Deus" (v. 6). Dirigir o caminho significa andar alinhado com as instruções da Bíblia e viver diante de Deus uma vida que O agrade. "Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos. Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal" (Provérbios 4:26-27).
Que pena que o povo não seguiu os passos de seu fiel rei! Eles se corromperam mais ainda (v. 2). O reinado de Jotão, portanto, não pode ser classificado como um reavivamento tal qual produzido pelo Espírito Santo no tempo de Ezequias e Josias.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo no caminho, porquanto já lhe havíamos dito: A boa mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas a sua força e a sua ira, contra todos os que o abandonam. (Esdras 8.22)

Um regimento armado teria sido desejável para os peregrinos, mas uma timidez santa não permiti u que Esdras buscasse um. Ele temeu que o rei pagão pensasse ser hipócrita sua confissão de fé; ou que ele imaginasse não ser o Deus de Israel capaz de preservar seus próprios adoradores. Esdras não poderia depender de braços de carne em um assunto que tão evidentemente pertencia a Deus. Por isso, a caravana seguiu viagem sem qualquer proteção visível, guardada por Aquele que é a espada e o escudo de seu povo. É motivo de receio que poucos crentes sintam este zelo santo para com seu Deus. Mesmo aqueles que, em determinada medida, andam pela fé, ocasionalmente, mancham o resplendor de sua vida por anelarem a ajuda do homem. É uma atitude bendita permanecer firme na Rocha dos Séculos, sem contrafortes, sustentado apenas pelo Senhor. Algum crente procuraria doações do Estado para sua igreja, se lembrasse que o Senhor é desonrado por esta atitude? O Senhor não pode suprir as necessidades de sua própria causa? Correríamos apressadamente aos amigos e parentes, em busca de auxílio, se lembrássemos que o Senhor é magnificado em confiarmos implícita e unicamente em seu braço? Ó minha alma, espera somente em Deus. Talvez alguém diga: “Mas, não devemos usar quaisquer outras fontes?” Certamente. No entanto, o nosso erro raramente está em negligenciarmos essas fontes. Com maior frequência, nosso erro surge de crermos ingenuamente nesses recursos, em vez de crermos em Deus. Poucos vão longe em negligenciar o braço da criatura, mas muitos pecam grandemente em fazer uso excessivo dele. Aprenda, querido leitor, a glorificar o Senhor não arriscando os demais meios, se, quando os utiliza, desonra o nome do Senhor.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros
(Êxodo 20:16; Efésios 4:25).

9º MANDAMENTO: NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO

Quando um acidente acontece, os policiais imediatamente saem à procura de testemunhas dos fatos. Isso é capital para as investigações. A sociedade pede testemunhas de crimes, para julgamentos, para casamentos, para contratos, etc. As testemunhas servem para atestar a veracidade de um fato. Suas declarações são fundamentais para determinar a responsabilidade de uma pessoa, para orientar investigações, e muitas outras coisas. É importantíssimo que uma testemunha seja fiel e que sua palavra reflita exatamente a realidade.
O nono mandamento da lei de Deus condena com veemência o falso testemunho, aquele que falsifica a verdade e se baseia na mentira, qualquer que seja o motivo disso, para favorecer ou prejudicar. Quantos erros judiciais, reputações manchadas, inocentes condenados, e culpados soltos devidos a falsos testemunhos!
Ao longo do processo de Jesus Cristo, o mais injusto que houve, várias testemunhas deram falsos testemunhos contra Ele.
"Deus é amor" (1 João 4:8), porém, também é o Deus da verdade (Salmo 31:5). "Estas seis coisas aborrece o SENHOR?língua mentirosa... testemunha falsa que profere mentiras?" (Provérbios 6:16-19), incluindo as mentirinhas sociais. Ele espera que dia a dia Seus filhos rejeitem a mentira e digam a verdade quando falarem com qualquer pessoa; o testemunho deles não passará despercebido.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado. (Efésios 1.6)
Que privilégio! Isto inclui nossa justificação diante de Deus. Mas o termo “concedeu gratuitamente” significa muito mais do que isso. Significa que somos objetos do prazer divino, ou mais ainda, do encanto divino. Quão maravilhoso é o fato de que nós – vermes, mortais, pecadores – temos sido objetos do amor de Deus! Todavia, isto acontece tão-somente “no Amado”. Alguns crentes parecem ser aceitos por Deus apenas com base em sua experiência pessoal; afinal de contas, esta é a preocupação deles. Quando o espírito deles sente-se animado, e suas esperanças resplandecem, eles acham que Deus os aceita, pois se sentem tão elevados, tão espirituais, tão acima das coisas terrenas! Mas, quando têm sua alma prostrada até ao pó, eles se tornam vítimas do temor de que não são mais aceitos por Deus. Esses crentes precisam compreender que todas as suas mais elevadas alegrias não os exaltam diante de Deus e que todo o seu profundo desânimo não os diminui aos olhos de Deus. Eles permanecem aceitos nAquele que nunca muda, nAquele que sempre é o Amado de Deus, sempre perfeito, sempre imaculado e imarcescível. Quão mais felizes seriam eles, e quanto mais eles honrariam o Salvador, se compreendessem esta verdade! Crente, regozije-se! Olhe para si mesmo e diga: “Não há nada aceitável em mim mesmo”. Então, olhe para Cristo e veja que nEle tudo é aceitável diante de Deus. Se o seu pecado lhe traz inquietação, Deus os lançará para trás das costas dele mesmo e o aceitará no Justo. Você tem de lutar contra a corrupção e a tentação, mas desde já é aceito nEle que venceu os poderes do mal. Se você está sendo tentado pelo diabo, tenha bom ânimo; pois é aceito nAquele que pisou a cabeça da serpente, que não pode destruir você. Conheça, seguramente, sua gloriosa posição. Nem mesmo as almas dos crentes glorificados são mais aceitas do que você. Estão aceitos no céu, tão-somente “no Amado”, e você está, de maneira semelhante, aceito agora mesmo em Cristo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Não furtarás
(Êxodo 20:15).

8º MANDAMENTO: NÃO FURTARÁS

"Ladrão, ladrão!". Já não estamos mais na época em que se viajava de carroças, assaltadas nos bosques por bandidos. A forma de viajar mudou e a de roubar também! Hoje o roubo tem múltiplas e tecnológicas facetas.
A fraude também é roubo: tomar do outro mais do que se deve ou não lhe dar o que lhe é devido (isso inclui o tempo que se gasta distraído no trabalho, acessando a internet indevidamente, etc).
Hoje as pessoas se cercam contra o roubo, seja utilizando sistema de alarmes, câmeras de segurança e outros dispositivos. Em uma sociedade onde cada vez é mais difícil distinguir entre o bem e o mal, certas formas de roubo estão se tornando até aceitáveis. Mas apesar dessa evolução maligna, há uma coisa que não muda, isto é, o mandamento dado por Deus em Sua lei: "Não furtarás". Não há nada que possamos esconder de Deus, pois Ele está consciente de todas as obras dos habitantes da Terra (Salmo 33:13-15), e um dia recompensará a cada um segundo essas mesmas obras (Romanos 2:6). Em um mundo que sofre tanto com o roubo, a ordem de Deus para Seus filhos é que "aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade" (Efésios 4:28).
Assim, as mãos que antes estavam prontas para roubar se lançam ao trabalho, inclusive para ajudar os necessitados. Que testemunho tremendo!

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Regozije-se Israel no seu Criador. (Salmos 149.2)

Crente, seja alegre de coração, mas certifique-se de que a fonte de sua alegria seja o Senhor. Você tem muitas razões de regozijo em seu Deus, e, com Davi, pode cantar: “Deus…minha grande alegria” (Salmos 43.4). Regozije-se em que o Senhor reina, que Jeová é Rei! Regozije-se em que Ele se assenta no trono e governa todas as coisas! Cada atributo de Deus tem de se tornar um novo raio no espectro de nosso regozijo.
Reconhecer que Ele é sábio deve nos tornar alegres, enquanto consideramos nossa própria tolice. Reconhecer que Ele é poderoso deve nos levar ao regozijo, enquanto trememos em nossa própria fraqueza. Reconhecer que Ele é eterno deve ser sempre um tema de regozijo, quando sabemos que murchamos como a erva. Reconhecer que Ele é imutável deve sempre nos levar a entoar louvores, porque mudamos a toda hora. Saber que Ele é cheio de graça, que transborda graça, e que esta graça Ele nos tem dado; que ela é nossa para nos limpar, preservar, santificar, aperfeiçoar, e nos levar à glória -tudo isto deveria fazer-nos alegres nEle. Este regozijo em Deus é como um rio profundo. Temos apenas alcançado as suas margens. Conhecemos pouco de suas fontes límpidas, tranquilas e celestiais. Todavia, a profundidade é maior e a correnteza mais impetuosa em seu regozijo. O crente percebe que pode se deleitar não somente naquilo que Deus é, mas também em tudo que Ele fez no passado. Os salmos nos mostram que o povo de Deus em tempos passados era inclinado a pensar bastante sobre as ações de Deus, e a ter uma música sobre cada uma destas ações. Então, que o povo de Deus, hoje, recite os feitos do Senhor! Que fale sobre os poderosos atos dele e cante “ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente” (Êxodo 15.1). Eles nunca devem parar de cantar, porque, assim como as misericórdias do Senhor lhes são novas a cada manhã, assim também o regozijo deles nos amáveis atos do Senhor, na providência e graça, deve mostrar-se em ações de graças contínuas. Sejam alegres, filhos de Sião, e regozijem­-se no Senhor, seu Deus.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Não adulterarás.
O SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele
(Êxodo 20:14; Malaquias 2:14; João 14:21).

7º MANDAMENTO: NÃO ADULTERARÁS

Chegara o grande dia! Em um casamento coletivo na França, os futuros esposos aguardavam o prefeito ler os artigos do Código Civil criado por Napoleão em 1804: "Artigo 212: Os esposos devem fidelidade um ao outro?". Tal compromisso seria respeitado por cada casal que ali estava? Sabem que a fidelidade é um mandamento de Deus?
Em nossa sociedade permissiva, a fidelidade é considerada algo antiquado. As relações sexuais fora do casamento são a coisa mais normal hoje. Não se fala de adultério, e sim, de aventura, de diversão, de tirar o 'casamento' da rotina, etc. A busca pelo prazer obscurece a dimensão moral e o sentido bíblico da sexualidade. Ao dar este mandamento, Deus conhecia as necessidades de Sua criatura: de segurança, de se sentir amado tanto em bons quanto em maus momentos, de fazer o cônjuge feliz dando de si mesmo a ele. A infidelidade esmaga estas necessidades fundamentais, traz sofrimentos e, muitas vezes, ruptura da família. As primeiras vítimas são os filhos, que ficam marcados por toda a vida. A sociedade atual é prova disso. Esta lei de Deus não está defasada e nem é irreal em absoluto!

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem. (Jeremias 32.41)
O deleite que Deus tem nos seus santos é um motivo de júbilo para o crente. Não podemos ver em nós mesmos qualquer razão para que Deus encontre prazer em nós. Não podemos achar deleite em nós mesmos, porque frequentemente temos de lamentar, por estarmos sobrecarregados e conscientes de nossa pecaminosidade e deploramos nossa infidelidade. Sentimos que o povo de Deus não pode ter muito deleite em nós, visto que percebem nossas muitas imperfeições e lamentam nossas fraquezas, em vez de admirarem nossas virtudes.
No entanto, apreciamos meditar demoradamente sobre esta verdade transcendente, este mistério glorioso. Assim como o noivo se regozija em sua noiva, assim também o Senhor Jesus se regozija em nós. Em nenhuma passagem das Escrituras, lemos que Deus se regozija nas montanhas cobertas de nuvens ou nas estrelas resplandecentes. Mas lemos realmente que Ele se regozija no seu mundo habitável e se deleita nos filhos dos homens (ver Provérbios 8.31). Não achamos escrito na Bíblia que os próprios anjos Lhe causam deleite. Não é quanto ao querubim e o serafim que ele diz: “Chamar-te-ão Minha-Delícia … porque o SENHOR se delicia em ti” (Isaías 62.4). Contudo, Deus afirma tudo isto para pobres criaturas caídas como nós, rebaixadas e depravadas pelo pecado, mas salvas, exaltadas e glorificadas pela sua graça. Ele expressa seu deleite em seu povo, utilizando uma linguagem vigorosa.
Quem poderia ter imaginado o Eterno como que irrompendo em uma canção? Mas está escrito: “Ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor; regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sofonias 3.17). Ao olhar para o mundo que Ele criou, Deus afirmou: “É muito bom”. Entretanto, ao contemplar aqueles que foram comprados pelo sangue de Jesus, seus próprios eleitos, parece que o imenso coração do Infinito não pôde mais restringir-se, transbordando em divina exclamação de regozijo. Nossa resposta de gratidão deve ser: “Eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação” (Habacuque 3.18)?

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Não matarás.
O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
Estando em angústia, invoquei ao SENHOR e a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos? Desde o alto enviou e me tomou; tirou-me das muitas águas
(Êxodo 20:13; 1 Samuel 2:6; 2 Samuel 22:7 e 17).

6º MANDAMENTO: RESPEITE A VIDA

O sexto mandamento, "Não matarás", aborda um tema fundamental: a vida. O Autor da vida é Deus (Gênesis 2:7). Somente a Ele cabe dar a vida ou tirá-la (1 Samuel 2:6). Por isso Deus nos proíbe de colocarmos fim à vida, seja a nossa ou a dos outros. Mediante este mandamento, Deus condena o assassinato e o suicídio.
O homem moderno acha que tem o direito de se assenhorear da vida e da morte. Acabar com a vida é cada vez mais uma tentadora solução para resolver os problemas humanos. O aborto é a destruição de uma vida considerada indesejada. A eutanásia é a antecipação do término natural da vida e dos sofrimentos e dificuldades que uma pessoa enfrenta, assim como o suicídio. Satanás, o pai da mentira e homicida desde o princípio (João 8:44), nos faz acreditar que não existe nenhuma outra solução para nós.


Deus tem exigências, porém também tem inesgotáveis reservas de misericórdia e graça para aqueles que confiam nEle.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Espada pelo SENHOR e por Gideão! (Juízes 7.20)

Gideão ordenou que seus homens fizessem duas coisas. Ordenou-lhes que, tendo uma tocha coberta por um cântaro de barro, no momento certo, ao verem determinado sinal, todos quebrassem o cântaro e deixassem a luz brilhar. Em seguida, deveriam tocar as trombetas e gritar: “Espada pelo SENHOR e por Gideão! Isto é exatamente o que todo crente tem de fazer. Primeiramente, você tem de brilhar. Quebre o cântaro que obstrui a sua luz. Lance fora o alqueire que tem ocultado a sua lâmpada e resplandeça. Resplandeça a sua luz diante dos homens. Permita que suas obras sejam tais, que, ao olharem os homens para você, percebam que você tem estado com Jesus. Depois, tem de haver o som, o toque da trombeta. Deve haver esforços ativos na colheita de pecadores por meio da proclamação do cristo crucificado. Leve o evangelho aos perdidos. Leve-o à casa dos perdidos. Ponha o evangelho no caminho deles. Não permita que eles escapem de ouvi-lo; toque as trombetas ao lado de seus ouvidos. Lembre-se: o verdadeiro grito de guerra da igreja é o lema de Gideão: “Espada pelo SENHOR e por Gideão!” Deus tem de fazê-lo; é uma obra dele mesmo. Mas não podemos ficar em ociosidade. Devemos agir -“Espada pelo SENHOR e por Gideão!” Se apenas gritamos: “Espada pelo SENHOR!” seremos culpados de presunção inativa; e se gritarmos: “Espada por Gideão!” apenas, manifestaremos confiança idólatra num braço de carne: precisamos misturar os dois em harmonia prática: “Espada pelo SENHOR e por Gideão!” De nós mesmos nada podemos fazer, mas, com a ajuda de nosso Deus podemos fazer qualquer coisa. Portanto, em seu nome, determinemos que avançaremos pessoalmente e serviremos com nossa tocha flamejante e com o som de nossa trombeta, som de séria declaração e testemunho. Deus será conosco. Os inimigos serão lançados em confusão, o Senhor dos Exércitos reinará para sempre e sempre.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá. Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer
(Êxodo 20:12; Provérbios 23:22).

5º MANDAMENTO: HONRAR AOS PAIS

O quinto mandamento trata da relação entre pais e filhos. A família é a estrutura mais importante da sociedade; é o cenário no qual um pai e uma mãe transmitem a vida e oferecem a cada filho os cuidados afetivos e materiais que lhes permitirão crescer. Os valores morais e espirituais também são transmitidos neste círculo. Um filho amado aprende a amar, a viver com os demais e a compartilhar. Em troca de todos os cuidados que um filho recebe, Deus lhe manda honrar seus pais, ou seja, que os considere dignos de amor, de respeito e de atenções. Quanto mais harmoniosa tenha sido a relação entre pais e filhos, tanto mais fácil será para o filho honrar seus pais. Isso não significa que não haja certos desacordos entre as gerações, mas que, com respeito mútuo, tudo é superado.
Infelizmente, assistimos a uma decadência entre as relações familiares, consequência da degradação moral e espiritual. As crianças não são ensinadas a respeitar a autoridade paterna, os jovens não têm temor a nada, e os adultos não sabem honrar seus pais. Estes, por não terem conseguido ser um exemplo ou por não terem transmitido esse valor aos filhos, envelhecem e morrem na solidão e abandono. Em nossa sociedade, marcada pela perda de referências e pelo orgulho desmedido, o quinto mandamento, o único acompanhado de uma promessa, é de grande atualidade (Efésios 6:1-3).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. (Gálatas 5.1)
A liberdade nos torna livres para seguirmos a Constituição do céu – a Bíblia . Crente, eis uma promessa selecionada: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo” (Isaías 43.2). Você é livre para esta promessa e para a seguinte: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti” (Isaías 54.10). Você é um convidado bem-vindo à mesa das promessas. A Escritura é um infalível tesouro repleto de incontáveis estoques de graça divina. É o banco do céu; você pode retirar o quanto quiser sem precisar de autorização e sem embaraço. Venha com fé e seja bem-vindo a todas as bênçãos da aliança. Na Palavra de Deus, nenhuma promessa será frustrada. Nas profundezas das tribulações, permita que esta liberdade o conforte. Em meio às ondas de aflição, permita que esta liberdade o anime. Quando as tristezas o cercarem, permita que esta liberdade seja o seu consolo. Este é um sinal do amor de seu Pai. Você é livre para desfrutar deste sinal, em todo o tempo.
Você também é livre para chegar ao trono da graça em todo tempo –na mais escura hora da madrugada ou no mais forte calor do meio-dia. Não importa quais sejam os nossos desejos, ou dificuldades, ou necessidades, temos liberdade de contar-Lhe em detalhes todas essas coisas. Não importa o quanto temos pecado, podemos rogar-Lhe perdão e esperar que seremos perdoados. Mas lembre-se: podemos suplicar que Ele cumpra sua promessa de que suprirá cada uma de nossas necessidades. Isto não depende de nossa riqueza. Use seu direito, crente, e viva à altura de seu privilégio. Você é livre para desfrutar de tudo o que se encontra entesourado em Cristo – sabedoria, justiça, santificação e redenção. Não importa qual seja a sua necessidade, pois há plenitude de suprimento em Cristo, e este suprimento é para você! Oh, que liberdade é esta sua. A sua herança inclui liberdade da condenação, liberdade para receber as promessas, liberdade para achegar-se ao trono da graça e liberdade para entrar no céu!

domingo, 18 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.  
Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel
(Isaías 9:6; 7:14).

O NOME DE JESUS

Maria "dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mateus 1:21).
"Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós? Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:10-12).
"Mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6:11).
Esses registros "foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20:31).
"Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2:9-11).

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. (Gálatas 5.25)

As duas coisas mais importantes de nosso cristianismo são a vida de fé e o andar de fé. Aquele que compreende isto corretamente não está distante de ser um mestre na prática da teologia, pois isto é vital para um crente. Você nunca encontrará a fé verdadeira desacompanhada da verdadeira piedade. Por outro lado, você nunca encontrará uma vida verdadeiramente santa que não tenha como seu fundamento a fé viva na justiça de Cristo. Ai dos que buscam um sem o outro! Há alguns que cultivam a fé e esquecem a santidade; estes podem ser ilustres em ortodoxia, mas serão condenados em extremo pois “detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18). Existem outros que se têm exaurido em busca de uma vida de santidade, negando, porém, a fé, como os antigos fariseus, a quem o Mestre o chamou de túmulos caiados. Precisamos ter fé, visto que esta é o alicerce; precisamos igualmente ter santidade, que é a estrutura.
Ora, em um dia de tempestade, para que serve ao homem apenas o alicerce de uma construção? Ele pode se abrigar ali? Ele precisa de uma casa que lhe ofereça proteção, bem como de um alicerce para ela. De modo semelhante, na vida espiritual também precisamos da construção que fica acima do alicerce, para que tenhamos conforto no dia da provação. Mas não procuremos uma vida de santidade sem a fé verdadeira, pois isto equivaleria a erguer uma casa que não poderia nos oferecer abrigo permanente, porque não estaria alicerçada sobre a rocha. A fé e a vida santa devem ser colocadas lado a lado. E, assim como os dois pilares de um arco, elas tornarão duradoura a nossa piedade. Tal como a luz e o calor que fluem de um mesmo sol, a fé e a vida santa são também repletas de bênçãos. Como os dois pilares do templo, elas são para glória e beleza. São dois córregos da nascente da graça, duas lâmpadas acesas com fogo santo, duas oliveiras regadas pelo cuidado celeste. Ó Senhor, dá-nos, neste dia, vida em nosso íntimo; e ela se revelará no exterior para a tua glória.

sábado, 17 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência
(1 João 2:16).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS (Leia 2 Crônicas 26:16-23)

Cinco reis: Asa, Josafá, Joás, Amazias, Uzias! Cinco histórias com uma trágica semelhança! Cinco vezes a mesma seqüência: um bom começo seguido de uma armadilha que resulta em queda fatal.
Prestemos atenção ao nome de cada uma dessas armadilhas, pois o Inimigo não cessa de usá-las para fazer tropeçar os filhos de Deus. Com Asa foi o apoio do mundo; com Josafá, suas alianças e amizades. Joás caiu por causa da bajulação; Amazias, por causa dos ídolos. E, por fim, aqui vemos a "soberba da vida" (1 João 2:16) causando a destruição de Uzias.
O nome deste rei significa "força de Deus"; mas chegou o tempo em que ele achou que essa força provinha de si mesmo e essa foi a razão de sua queda (v. 16). Uzias teve a ousadia de tentar substituir os sacerdotes nos serviços sagrados, e foi exatamente diante deles que a mão do Senhor pesou sobre sua cabeça. O orgulho está no fundo do nosso coração muito antes de se manifestar como lepra em nossa fronte. E, se nos julgarmos antes que ele apareça exteriormente, evitaremos que Deus tenha de fazê-lo, até mesmo à custa de nossa humilhação pública.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Traze o teu filho. (Lucas 9.41)
O pai desapontado volveu-se, em desespero, dos discípulos para o Senhor deles. O seu filho se encontrava na pior condição possível, e todos os recursos haviam falhado. O filho foi imediatamente liberto do maligno, quando o pai obedeceu, com fé, a ordem do Senhor Jesus: “Traze o teu filho”.
Os filhos são um dom precioso de Deus. No entanto, muitas ansiedades surgem com a chegada dos filhos. Eles podem ser uma grande alegria ou uma grande infelicidade para os pais. Os filhos podem ser cheios do Espírito de Deus ou possuídos por um espírito maligno. Em todos os casos, a Palavra de Deus nos dá uma prescrição para a cura de todas as suas enfermidades: “Traze”. Oh, se orássemos com mais fervor em favor de nossos filhos, enquanto ainda são bebês. O pecado está neles; portanto, as nossas orações devem começar a atacá-lo. Os clamores em favor de nossos descendentes devem preceder aquele choro que acompanha a vinda deles ao mundo de pecado. Nos dias da juventude deles, veremos tristes indicadores daquele espírito mudo e surdo, que não fará orações corretamente, nem ouvirá a voz de Deus na alma. Ainda assim, Jesus ordena: “Traze”. Ao crescerem, podem afundar-se no pecado e revelar inimizade contra Deus. Então, quando o nosso coração estiver partido, lembremos esta palavras do grande Médico: “Traze o teu filho”. Enquanto estiverem vivos, não podemos cessar de orar por eles. Nenhum caso é perdido, enquanto Jesus está vivo. O Senhor às vezes permite que seu povo entre em apuros, a fim de que reconheçam quão necessário Ele é. Filhos ímpios, quando revelam nossa incapacidade de lidar com a depravação do coração deles, nos impelem a corrermos ao Poderoso para recebermos fortalecimento. Esta é uma grande bênção para nós. Seja qual for a necessidade, devemos permitir que ela nos leve, como uma forte correnteza, ao oceano do amor de Deus. Jesus pode remover imediatamente nossa tristeza. O Senhor Jesus se deleita em nos consolar. Apressemo-nos a buscá-Lo, enquanto Ele anela vir ao nosso encontro.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhuma obra.
Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso
(Êxodo 20:8-10; Hebreus 4:3).

4 º MANDAMENTO: O SÁBADO

O sábado, dia do descanso, era o sétimo dia da semana, um dia em que o povo deixava as atividades habituais para se consagrar a Deus. Ele deu este mandamento a Seu povo Israel, reconhecendo assim que o descanso era necessário. Porém, Deus desejava que esse dia de descanso fosse também um dia de comemoração. O povo devia lembrar que havia sido liberado da escravidão do Egito (Deuteronômio 5:14-15).
O que significa isso para o cristão de hoje? Jesus Cristo morreu na cruz. No sétimo dia, o sábado, estava na tumba. Porém, no domingo, primeiro dia da semana, ressuscitou! Mediante Sua morte e ressurreição, inaugurou uma nova era: a da graça! No Novo Testamento, o cristão, libertado da lei de Moisés, é chamado para servir "em novidade de espírito, e não na velhice da letra" (Romanos 7:6), e não há uma ordem precisa quanto a separar um dia específico para isso (Colossenses 2:16-17). Contudo, como os primeiros crentes e como a Igreja em seu conjunto o têm feito ao longo dos séculos, os cristãos deveriam se alegrar, consagrando seu tempo a Deus no domingo, "dia do Senhor", para render-Lhe culto, recordando com gratidão, na Ceia do Senhor, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, que nos libertou da escravidão do pecado e nos deu o poder de sermos feitos filhos de Deus (João 1:12) e templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19)!

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Co-participantes da natureza divina. (2 Pedro 1.4)
Evidentemente, ser um participante da natureza divina não significa tornar-se Deus. Isto é impossível. A criatura não pode ser participante da essência da Divindade. No que diz respeito à essência, tem de haver um abismo entre a criatura e a Divindade. O primeiro homem, Adão, foi criado à imagem de Deus; assim também nós, por intermédio da regeneração do Espírito Santo, somos criados, em um sentido divino, à imagem do Altíssimo, tornando-nos participantes da natureza divina. Somos, pela graça, feitos como Deus. “Deus é amor”; “e todo aquele que ama é nascido de Deus” (1 João 4.16, 7).
Deus é verdade; tornamo-nos verdade e amamos aquele que é verdade. Deus é bom e nos torna bons por sua graça, de modo que nos tornamos os limpos de coração que verão a Deus (ver Mateus 5.8). Ainda mais, tornamo-nos “co-participantes da natureza divina” num sentido ainda mais elevado que este – de fato, num sentido tão sublime quanto pode ser imaginado, quase que absolutamente divinos. Não nos tornamos membros do corpo divina pessoa de Cristo? O sangue que corre na cabeça é o mesmo que corre nas mãos. A vida que se manifesta em Cristo é a mesma que vivifica o seu povo, “porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Colossenses 3.3). E, se isto não é o bastante, estamos casados com Cristo. Ele nos desposou para Si mesmo, em justiça e fidelidade; e aquele que está unido ao Senhor é um com Ele. Oh! que mistério admirável! Perscrutamos este mistério, mas quem pode compreendê-lo? Um com Jesus -tão unidos a Ele, que o galho de uma videira não pode estar mais unido ao seu tronco como nós fazemos parte do Senhor Jesus, nosso Redentor e Salvador! Enquanto nos regozijamos neste fato, lembremos que todos os co-participantes da natureza divina manifestarão este relacionamento santo e elevado em sua comunhão com os outros. Por meio do falar e do comportamento deles, ficará evidente que escaparam da corrupção das paixões que há no mundo (ver 2 Pedro 1.4). Oh, que tenhamos mais santidade de vida!

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
Santificado seja o teu nome
(Êxodo 20:7; Mateus 6:9).

3º MANDAMENTO: NÃO TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO

O que significa este mandamento através do qual Deus proíbe Seu povo e, por extensão, a cada um de nós, tomar Seu nome em vão?
Antes de responder a esta pergunta consideremos alguns atributos de Deus: Ele é Deus de eternidade (Isaías 40:28), de glória (Salmo 29:3) e o Deus que os céus não podem conter (1 Reis 8:27). Também é um Deus santo, separado do mal. Se neste mundo temos respeito por algumas personalidades importantes cujo nome não pronunciamos de forma desrespeitosa, quanto mais respeito e reverência devemos ter pelo nome do Deus Todo-poderoso, não utilizando-o em vão, ou seja, de modo blasfemo, pecaminoso ou profano!
Tomar o nome de Deus em vão é:
- Associar Seu nome a expressões de impaciência ou ira. Este tipo de linguagem infelizmente é muito comum hoje em dia.
- Pronunciar o nome de Deus em ritos religiosos ou orações recitadas de maneira mecânica, sem que haja da parte dos interessados uma fé verdadeira.
- Invocar o nome de Deus para dar suporte a um falso testemunho ou a uma mentira.
Certamente Deus não ignora a violação deste terceiro mandamento!

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Não se atemoriza de más notícias. (Salmos 112.7)

Crente, você não deve temer a chegada de más notícias. Se elas o entristecem, em que aspecto você é diferente dos outros homens? Eles não têm o seu Deus, a quem podem recorrer. Nunca provaram a fidelidade de Deus como você a tem experimentado. Não devemos nos admirar que eles se prostram com temor. Mas você confessa ser uma nova criatura. Foi gerado de novo para uma viva esperança (ver 1Pedro 1.3); seu coração vive no céu e não nas coisas da terra. Ora, se você percebe estar sendo distraído como os outros homens, qual o valor da graça que você professa ter recebido? Onde está a dignidade da nova natureza que você confessa possuir? Se você se encher de pavor como as outras pessoas, será levado indubitavelmente aos pecados habituais que as pessoas cometem em circunstâncias de aflição. Os ímpios, quando dominados por más notícias, se rebelam contra Deus. Murmuram e pensam que Deus os está tratando de modo cruel. Você cairá nesse mesmo pecado? Provocará o Senhor como eles fazem? Frequentemente, os não convertidos se apressam a buscar meios errados para se livrarem das dificuldades. E você certamente fará o mesmo, se a sua mente sucumbir à pressão das circunstâncias do presente. Confie no Senhor, esperando nele com paciência (ver Salmos 37.7). O curso de ação mais prudente é agir como Moisés diante do mar Vermelho – “Aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR” (Êxodo 14.13). Se você der lugar ao temor, quando ouvir más notícias, será incapaz de enfrentar os problemas com aquela postura tranquila que fortifica para o trabalho e o sustém na adversidade. Como você pode glorificar a Deus se banca o covarde? Os santos têm frequentemente cantado os altos louvores de Deus em meio ao fogo. Mas, se você nutrir dúvidas, como se não tivesse ninguém para ajudá-lo, tais dúvidas exaltarão o Altíssimo? Portanto, encoraje-se, e confiando na fidelidade de seu Deus da aliança. “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27).

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás
(Êxodo 20:4-5).

2º MANDAMENTO: NÃO TERÁS ÍDOLOS

O segundo mandamento é consequência do primeiro: "Não terás outros deuses diante de mim" (v. 3). Se se deve reconhecer a Deus como o único Deus, também só Ele tem de ser adorado. Deus, que é Espírito, poderia ser reduzido a uma representação material de qualquer espécie ou criatura, feita com madeira ou metal? A Bíblia nos diz o que um ídolo é: "Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem?" (Salmo 115:4-8). Adorar tais objetos é uma ofensa a Deus. O culto a imagens foi muito praticado no Egito, onde os hebreus permaneceram vários séculos; a idolatria também reinava em Canaã, para onde ia este mesmo povo, a quem Deus dirigia Sua lei.
O que dizer da popularidade de certos objetos aos quais se atribui o poder de proteger e dar boa sorte? Além disso, notamos uma espécie de "divinização" de certas celebridades. Muitas coisas podem se transformar em "ídolos", às vezes sem que percebamos: prazeres, dinheiro (a busca ou o amor pelo dinheiro), entretenimento, reputação, etc.
"Fugi da idolatria" (1 Coríntios 10:14). Sim, Deus exige exclusividade, pois abomina toda forma de idolatria. Ele se revelou em Jesus Cristo como um Deus acessível. Todo aquele que se aproxima dEle com humildade e sinceridade pode falar com Ele e adorá-Lo sem a necessidade de intermediários.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: E outros barcos o seguiam. (Marcos 4.36)

Naquela noite, o Senhor Jesus era o Almirante Supremo do mar e podia, com sua presença, preservar toda a frota de barcos. É bom velejar com Jesus, mesmo que num barco pequeno. Quando navegamos na companhia de Cristo, podemos não ter uma garantia de tempo bom; pois grandes tempestades podem balançar o navio que carrega o próprio Senhor, e não devemos esperar encontrar o mar menos tempestuoso ao redor de nosso pequeno barco. Se andamos com Jesus, temos de nos contentar em experimentar o que Ele experimentou. Quando as ondas são severas para Ele, também o são para nós. É por meio de tempestades e vendavais que chegaremos à terra, assim como o Senhor Jesus o fez antes de nós. Quando a tempestade varreu o escuro lago da Galiléia, todos os rostos se tornaram pálidos e refletiram desespero. Quando a ajuda de toda criatura se mostrou inútil, o Salvador que cochilava se levantou e, com uma palavra, transformou a confusão da tempestade em profunda e tranquila bonança. Assim, os demais barquinhos descansaram bem como aquele que carregava o Senhor.
Que o nosso coração faça de Jesus a sua âncora, seu leme, seu farol, seu bote salva-vidas e seu porto. A igreja de Cristo é a nau capitânia do Almirante. Acompanhemos os movimentos dela e encorajemos seus oficiais com nossa presença. Ele mesmo é a grande atração. Devemos segui-Lo em sua esteira, observar os seus sinais, dirigir-nos por seu mapa e nunca temer enquanto Ele estiver ao alcance de nosso clamor. Nenhum dos barcos da frota sofrerá naufrágio. Pela fé soltamos nossa corda para um outro dia de cruzeiro e navegamos com Jesus num mar de tribulação. Ventos e ondas nos inquietarão, mas todos eles obedecem ao Senhor Jesus. Por conseguinte, não importa quão grandes tempestades nos sobrevenham, a fé sentirá uma quietude bendita em nosso espírito. Ele sempre está no centro da companhia castigada pelo mau tempo. Alegremo-nos nele. O barco de Jesus chegou ao céu, o nosso também ali chegará.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Não terás outros deuses diante de mim.
E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim. Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro
(Êxodo 20:3; Isaías 45:21-22).

1º MANDAMENTO: O ÚNICO DEUS

A quem Deus dirige este mandamento? A Seu povo, os hebreus, que alguns séculos antes, se refugiaram no Egito para fugir da fome. Ali passaram a ser escravos e trabalharam duro construindo as cidades do vale do Nilo. Porém, Deus viu o sofrimento de Seu povo e o libertou de um modo espetacular (leia e confira isso no livro de Êxodo). Conduzido por Moisés, o povo empreendeu a jornada rumo à terra que Deus havia lhes prometido.
Deus lhes falou no início da viagem. Recordou todo o poder que havia empregado para libertá-los. O Deus Todo-poderoso amava Seu povo e desejava ter o primeiro lugar em cada coração. Ele, como o Deus vivo, queria estabelecer uma relação com Seu povo. Essa característica contrasta com a cultura politeísta egípcia, na qual os hebreus estiveram imersos por 400 anos.
Que aplicação podemos fazer hoje em dia? O povo de Deus agora é constituído pelo conjunto dos crentes no mundo inteiro. A morte e a ressurreição de Cristo, o Filho de Deus, foi a maravilhosa solução para libertar da escravidão do pecado todos os que colocam sua confiança nEle. Para nós, os crentes, há tantas coisas que podem se interpor entre Deus e nós, e que acabam por se tornar "deuses" em nosso coração. O Espírito Santo quer destruir todas elas para que tenhamos uma comunhão contínua com Deus.

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: O qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. (Salmos 84.6)

Estas palavras nos ensinam que o conforto obtido por alguém pode frequentemente se mostrar útil a outrem, assim como os poços de água são usados por uma geração após outra. Lemos um livro repleto de consolações, que se mostra semelhante à lança de Jônatas escorrendo mel. Pensamos que nosso irmão esteve aqui antes de nós, cavou este poço para nós, bem como para ele mesmo. Muitos peregrinos cavaram poços para si mesmos, mas os poços têm provado ser igualmente úteis a outros. Observamos isto nos salmos como: “Por que estás abatida, ó minha alma?” (Salmos 42.5). Os viajantes se deleitam em ver as pegadas de alguém em uma praia deserta; amamos ver as pisadas de outros peregrinos, enquanto passam pelo vale árido. Os peregrinos cavam o poço, mas, estranhamente, o manancial se enche a partir do topo, ao invés de a partir da base. Usamos os meios, mas a bênção não vem deles. Cavamos o poço, mas o céu o enche com chuvas. “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do SENHOR” (Provérbios 21.31). Os meios estão vinculados ao fim, mas não o produzem por si mesmos. Nesta passagem, veja que as chuvas enchem o poço, de modo que este se torna útil como um reservatório para a água. O trabalho não é inútil, mas não substitui a ajuda divina. A graça pode ser corretamente comparada com a chuva, por sua pureza, sua influência refrescante e vivificante, sua vinda do céu e a soberania com a qual ela é enviada ou retida.
Que os nossos leitores tenham chuvas de bênçãos; e que os poços cavados por eles sejam enchidos com água. Oh, o que são meios e leis sem o sorriso do céu! Eles são nuvens sem chuva e mananciais sem água. Ó Deus de amor, abre as janelas do céu e derrama sobre nós uma benção.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Todo Dia Com Paz

Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.
Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei
(Romanos 7:12; Salmo 119:1 e 18).

OS DEZ MANDAMENTOS SÃO UMA LEI PARA NOSOS DIAS (Êxodo 20:1-17)?

O termo "lei" evoca um conjunto de regras estabelecidas para o bom funcionamento da vida em sociedade. As leis podem variar de um país para outro; e ignorar as leis do lugar onde se vive não as tornam inválidas. E o que acontece hoje com a lei de Deus? Os dez mandamentos que Deus ditou ao Seu servo Moisés há mais de três mil anos para o povo hebreu durante séculos têm servido de referência aos países cristianizados.
Os quatro primeiros mandamentos estabelecem a relação do homem com Deus; os seis restantes estabelecem a relação do homem com seu próximo. Em cada uma destas relações existe um principio de amor para com Deus e para com os demais. A Declaração Universal dos Direitos Humanos nunca se tornou realidade, pois a violência, a corrupção e a falta de respeito para com os outros marcam o curso da História da humanidade.
Será impossível praticar esses mandamentos, o que nos permitiria viver em um mundo a que todos aspiramos? Por que no terceiro milênio tais mandamentos são deixados de lado e negados? E para nós cristãos, será que também perderam o valor? Nas próximas semanas vamos analisá-los juntos.

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