quarta-feira, 25 de maio de 2011

A CREDIBILIDADE DA BÍBLIA Parte Final


sagrado". 98/25, 26
Millar Burrows, da Universidade de Yale (nos Estados Unidos), comenta: "Em muitos casos a arqueologia tem refutado as opiniões de críticos modernos. Ela tem demonstrado em vários casos que essas opiniões repousam sobre pressuposições falsas e esquemas irreais e artificiais de desenvolvimento da história (AS 1938, p. 182). Essa é uma contribuição real, que não deve ser minimizada". 17/291
F. F. Bruce faz a seguinte observação: "Diante do fato de que algumas vezes suspeitou-se que Lucas apresentasse dados inexatos e de que a exatidão desses dados foi confirmada por documentos escritos, é legítimo afirmar que a arqueologia tem confirmado o relato do Novo Testamento".
14/331
Bruce acrescenta que, "em sua maior parte, o serviço que a arqueologia tem prestado ao estudo do Novo Testamento é completar as lacunas no conhecimento do contexto histórico, social e cultural, com o que poderemos ler o Novo Testamento com uma compreensão e uma apreciação maiores. Esse contexto é um contexto do primeiro século. A narrativa do Novo Testamento simplesmente não se encaixa num contexto do segundo
século". 14/331
Merrill Unger faz um resumo: "A arqueologia do Antigo Testamento tem redescoberto nações inteiras, tem ressurgido povos importantes e, de um modo bem surpreendente, tem preenchido vazios históricos, aumentando imensuravelmente o conhecimento do contexto histórico, social e cultural da Bíblia". 98/15
William Albright prossegue: "Á medida que o estudo crítico da Bíblia for cada vez mais influenciado pela abundância de material recém-descoberto, vindo do antigo Oriente Próximo, observaremos um aumento crescente do respeito para com o significado histórico de passagens e detalhes atualmente negligenciados e menosprezados, tanto do Antigo como do Novo Testamentos".5/81
Burrows explica a causa de tanta e excessiva desconfiança: "O exagerado ceticismo de muitos teólogos liberais não é fruto de uma avaliação cuidadosa dos dados disponíveis, mas de uma forte predisposição contra o sobrenatural". 95/176
A essa sua declaração, o arqueólogo da Universidade de Yale acrescenta: "Contudo, em geral o trabalho arqueológico tem inquestionavelmente fortalecido a confiança na credibilidade dos registros bíblicos. Mais de um arqueólogo descobriu que seu respeito para com a Bíblia aumentou devido à experiência de escavações na Palestina". 17/1
"Em geral, essas provas que até agora a arqueologia tem trazido a lume, especialmente ao descobrir mais manuscritos, inclusive mais antigos, dos livros da Bíblia, fortalecem nossa confiança na exatidão com que o texto tem sido transmitido através dos séculos". 17/42
Sir Frederic Kenyon diz: "Portanto, é legítimo afirmar que, em relação àquela parte do Antigo Testamento contra a qual diretamente se voltou a crítica destruidora da segunda metade do século dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a autoridade do Antigo Testamento e, mais, têm aumentado o seu valor ao torná-lo mais inteligível através de um conhecimento mais completo de seu contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o aprofundar do conhecimento". 46/279
A arqueologia tem descoberto uma riqueza de provas de modo a comprovar a exatidão do texto massorético. (Veja capítulo 4, 2C, O Período Massorético.)
Bemard Ramm escreve acerca do Selo de Jeremias: "A arqueologia também tem comprovado a substancial exatidão do texto massorético. O Selo de Jeremias, um sinete empregado para imprimir os selos de betume em jarras de vinho, e datado do primeiro ou segundo século A.D., tem o texto de Jeremias 48:11 em relevo e, de um modo geral, esse texto se conforma ao texto massorético. Esse selo '... confirma a exatidão com que se transmitiu o texto entre a época em que se fez o selo e a época em que se prepararam os manuscritos'. Além do mais, o Papiro Roberts, datado do segundo século a.C, e o Papiro Nash, a que Albright atribui uma data anterior a 100 A.C, confirmam o nosso texto massorético". 71/8-10
William Albright afirma que "podemos estar certos de que o texto consonantal da Bíblia Hebraica, embora não infalível, foi preservado com uma exatidão talvez sem paralelo com qualquer outro texto literário do Oriente Próximo ... Não, o facho de luz que agora está sendo lançado pela literatura ugarística sobre a poesia hebraica bíblica de todos os períodos assegura a relativa antigüidade da composição desses textos bem como a surpreendente exatidão da sua transmissão". 6/25
O arqueólogo Albright escreve acerca da exatidão das Escrituras, e é confirmado pela arqueologia:"Os dados do Pentateuco são, em geral, muito mais antigos do que a época em que foram finalmente compilados; novas descobertas continuam a confirmar a precisão histórica ou a antigüidade do texto em um detalhe após o outro... Dessa maneira, é uma atitude exageradamente crítica negar o caráter substancialmente mosaico da tradição do Pentateuco." 22/224
Albright comenta sobre o que os críticos costumavam dizer: "Até recentemente era moda entre os historiadores bíblicos tratar as sagas patriarcais de Gênesis como se fossem criações artificiais de escribas israelitas da época do reino dividido ou narrativas contadas por rapsodistas imaginativos em conversas ao redor da fogueira, durante os séculos que se seguiram à ocupação da terra. Pode-se citar nomes consagrados entre estudiosos, que consideram cada item de Gênesis 11-50 como o reflexo de uma invenção tardia ou, pelo menos, como a retroprojeção para o passado remoto de acontecimentos e condições experimentados durante a monarquia, passado sobre o qual acreditava-se que nada tinha sido do conhecimento dos escritores de períodos posteriores." 3/1, 2
Agora tudo mudou, diz Albright: "Desde 1925 as descobertas arqueológicas têm mudado tudo isso. Com exceção de uns poucos obstinados dentre os estudiosos mais antigos, dificilmente se encontra um só historiador bíblico que não tenha ficado impressionado com o rápido aumento de dados que apóiam a historicidade substancial da tradição patriarcal. De acordo com as tradições de Gênesis, os ancestrais de Israel eram parentes próximos dos povos seminômades que viveram os últimos séculos do segundo milênio a.C. e os primeiros séculos do primeiro milênio na Trans-jordânia. Síria, bacia do Eufrates e norte da Arábia". 3/1,2
Afiliar Burrows continua: "Para compreender claramente a situação, devemos distinguir entre dois tipos de confirmação: a geral e a específica. A confirmação geral é uma questão de compatibilidade sem que haja uma clara confirmação de pontos específicos. Pode-se também considerar como confirmação geral boa parte do que já tem sido discutido como explicação e ilustração. O quadro se encaixa na moldura e a melodia e o acompanhamento são harmônicos. A força desse tipo de provas é cumulativa. Quanto mais descobrimos que os detalhes do quadro histórico descrito pela Bíblia são compatíveis com aquilo que conhecemos pela arqueologia, embora esta não confirme diretamente aqueles detalhes, maior é a impressão que temos da autenticidade geral da Bíblia. Simples lendas ou ficções inevitavelmente se revelariam por si mesmas devido a anacronismos e incongruências." 17/278

1D. As Provas do Reino de Elba

Um achado arqueológico que diz respeito à crítica bíblica são os tabletes de Ebla, recentemente descobertos. A descoberta foi feita no norte da Síria por dois professores da Universidade de Roma, os doutores Paolo Matthiae, arqueólogo, e Giovanni Petinato, especialista em epigrafia. A escavação do sítio arqueológico, Tell Mardikh, teve início em 1964; em 1968 encontraram uma estátua do rei Ibbit-Lim. A inscrição fazia referência a Istar, a deusa que "resplandece em Ebla". No auge do seu poder, em 2300 a.C, Ebla tinha uma população de 260.000 pessoas. Foi destruída em 2250 a.C. por Naram-Sin, neto de Sargão o Grande.
Desde 1974, têm sido escavados e encontrados 17.000 tabletes do período do reino de Ebla.
Levará algum tempo até que se faça uma pesquisa significativa para estabelecer a relação entre Ebla e o mundo bíblico. No entanto, algumas contribuições valiosas já foram feitas à crítica bíblica.
No passado, os proponentes da "Hipótese Documentaria" ensinaram que o período descrito na narrativa mosaica (1400 a. C, mil anos depois do reino de Ebla) foi uma época anterior a qualquer conhecimento de escrita (veja o livro deste autor More Evidence That Demands a Veredict, p. 63). Mas Elba mostra que mil anos antes de Moisés, leis, costumes e acontecimentos eram registrados em forma escrita na mesma área do mundo em que Moisés e os patriarcas viveram.
Os proponentes da alta crítica não só têm ensinado que aquela foi uma época anterior à existência da escrita, mas também que o código e a legislação sacerdotais registrados no Pentateuco eram avançados demais para terem sido escritos por Moisés. Alegava-se que, àquela época, os israelitas eram demasiadamente primitivos para terem escrito esses textos e que só na primeira metade do período persa (538-331 a.C.) é que se registrou uma legislação tão detalhada.
No entanto, os tabletes que contêm os códigos legais de Ebla têm revelado lei e procedimentos judiciais bastante elaborados. Há várias e profundas semelhanças com o código legal de Deuteronômio (por exemplo, Deuteronômio 22:22-30), a que os críticos têm atribuído uma data bem tardia.
Um exemplo adicional da contribuição da descoberta de Ebla diz respeito a Gênesis 14, texto que durante anos tem sido considerado pouco confiável do ponto-de-vista histórico. A vitória de Abraão sobre Quedor-laomer e os reis mesopotâmicos tem sido descrita como fictícia e as cinco cidades da planície (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) como lendárias (opus cit., p. 79/83).
No entanto, os arquivos de Ebla se referem a todas as cinco cidades da planície, e um tablete relaciona as cidades numa seqüência idêntica a de Gênesis 14. O ambiente descrito nos tabletes reflete a cultura do período patriarcal e descreve que, antes da catástrofe registrada em Gênesis 14, a área era uma região florescente, que experimentava prosperidade e progresso, o que também está registrado em Gênesis.

2D. Exemplos de Confirmação Arqueológica do Antigo Testamento
(Para maiores informações, veja More Evidence That Demands a Veredict).

1E. Gênesis diz que os ancestrais de Israel vieram da Mesopotâmia. Com esse fato concordam as descobertas arqueológicas. Albright afirma que "não é razoável duvidar da tradição hebraica, que identifica os patriarcas diretamente com o vale Balikh, no noroeste da Mesopotâmia". As provas baseiam-se na coincidência de dados bíblicos e arqueológicos, que identificam a mobilização dessas pessoas para fora da Mesopotâmia. 3/2

2E. De acordo com as Escrituras, antes da torre de Babel "em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar" (Gênesis 11:1). Depois da edificação da torre e da sua destruição, Deus confundiu a língua de toda a terra (Gênesis 11:9). Muitos filólogos da atualidade atestam a probabilidade de tal origem para as línguas do mundo. Alfredo Trombetti afirma que isto pode identificar e demonstrar a origem comum de todas as línguas. Mas Mueller também fala dessa origem comum. E Otto Jespersen chega ao ponto de dizer que Deus deu a língua diretamente ao primeiro homem. 29/47

3E. Na genealogia de Esaú, mencionam-se os horeus (Gênesis 36:20). Outrora chegou-se a pensar que essas pessoas fossem "moradores de cavernas" devido à semelhança entre a palavra "horeu" e a palavra hebraica para "caverna" — daí a idéia de que morassem em cavernas. Hoje, no entanto, as descobertas têm revelado que os horeus constituíam um proeminente grupo de guerreiros que viviam no Oriente Próximo, à época patriarcal. 29/72

4E. Durante as escavações de Jerico (1930-1936) Garstang descobriu algo tão surpreendente que ele mesmo e dois outros membros da equipe redigiram e assinaram uma declaração do que haviam encontrado. Em relação a esses achados, Garstang diz: "De modo que quanto ao ponto principal, não há dúvida alguma: os muros caíram para fora de modo tão completo que os atacantes poderiam escalar as ruínas do muro e penetrar na cidade". E o que havia de incomum? O fato de que os muros das cidades não caem para fora, mas para dentro. Todavia, em Josué 6:20 lemos: "... o muro caiu rente com o chão, e o povo subiu à cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade" (IBB). Os muros foram construídos para cair para fora. 31/146

5E. Descobrimos que a genealogia de Abraão é, sem dúvida alguma, histórica. Contudo, parece haver alguma indagação sobre se esses nomes representam indivíduos ou antigas cidades. O que se sabe com certeza sobre Abraão é que ele foi um indivíduo e que de fato existiu. Como Burrows afirma: "Tudo indica que aqui temos um indivíduo histórico. Conforme comentou-se acima, ele não é mencionado em qualquer fonte arqueológica conhecida, mas seu nome aparece na Babilônia como um nome pessoal e isso no próprio período a que ele pertence". 17/258, 259

6E. Embora possivelmente não surjam provas arqueológicas das histórias dos patriarcas, os costumes sociais ali narrados harmonizam-se com os da época e região dos patriarcas. 17/278, 279
Muitas dessas provas surgiram com as escavações em Nizi e em Mari. A partir do trabalho em Ugarite, lançou-se luz sobre a poesia e a língua hebraicas. A legislação mosaica foi vista nos códigos hitita, assírio, sumério e de Eshunna. Através disso podemos enxergar a vida dos hebreus em contraste com o mundo que os cercava, e, conforme diz Albright, "essa é uma contribuição diante da qual tudo mais deve-se tornar insignificante". 6/28
Não importa qual seja a convicção religiosa de diversos estudiosos, as descobertas até agora feitas os têm levado a afirmar a natureza histórica das narrativas relacionadas aos patriarcas. 104/305

7E. Julius Wellhausen, um crítico bíblico do século dezenove e bastante conhecido, achou que o registro da pia de bronze com espelhos não fazia parte do texto original do código sacerdotal. Diante disso, ele atribui ao tabernáculo uma data tardia demais para o período de Moisés. Contudo, não existem razões válidas para aceitar a data tardia (500 a.C.) de Wellhausen. Há provas arqueológicas específicas de espelhos de bronze existentes naquilo que é conhecido como sendo o Período Imperial da história egípcia (1500-1400 a.C). Assim, vemos que esse período é contemporâneo ao de Moisés e do Êxodo (1500-1400 a.C). 29/108

8E. Henry M. Morris comenta: "É claro que ainda existem problemas para uma completa harmonização do material arqueológico com a Bíblia, mas nenhum é tão sério a ponto de anular uma perspectiva concreta de solução iminente mediante investigação mais profunda. Deve ser extremamente significativo que, diante do grande volume de provas corroboradoras da história bíblica desses períodos, hoje não exista um único achado arqueológico inquestionável que comprove que a Bíblia está errada em algum ponto". 65/95


3D. Exemplos do Novo Testamento

1E. É inquestionável a credibilidade de Lucas como historiador. Unger nos informa que a arqueologia tem confirmado os relatos dos Evangelhos, especialmente o de Lucas. Nas palavras de Unger, "Hoje é geralmente aceito nos círculos eruditos que Atos dos Apóstolos é uma obra de Lucas, que pertence ao primeiro século e que exigiu a dedicação de um historiador cuidadoso, o qual foi substancialmente fiel no uso de suas fontes". 97/24
Sir William Ramsey é considerado um dos maiores arqueólogos que já existiu. Foi instruído de acordo com os princípios da escola histórica alemã de meados do século dezenove. Em conseqüência dessa formação, ele cria que o Livro de Atos fora composto em meados do século segundo A.D. Cria nisso com grande convicção. Numa pesquisa para fazer um estudo topográfico da Ásia Menor teve que considerar os escritos de Lucas. Como conseqüência, devido às provas surpreendentes que sua pesquisa revelou, viu-se forçado à alteração radical de suas convicções. Sobre isso ele comentou: "Posso afirmar com absoluta certeza que comecei esta investigação sem uma idéia preconcebida em favor da conclusão que procurarei demonstrar ao leitor. Pelo contrário, principiei com uma atitude desfavorável, pois a engenhosidade e a aparente perfeição da teoria de Tubinga haviam, numa certa época, me convencido totalmente. Na ocasião não era meu propósito estudar o assunto minuciosamente; mas mais recentemente eu me vi em contato com o Livro de Atos, tendo-o como uma autoridade sobre a Ásia Menor em questões de topografia, e de usos e costumes da antigüidade. Para mim foi ficando cada vez mais claro que, em inúmeros detalhes, a narrativa revelava ser maravilhosamente verdadeira. Aliás, principiando com uma idéia fixa de que a obra era essencialmente uma composição do segundo século e jamais aceitando que seus dados refletissem as condições do primeiro século, pouco a pouco vim a descobrir nesse livro um útil aliado na investigação de alguns pontos obscuros e difíceis". 13/36 (citado do livro de Ramsey St. Paul the Traveller and the Roman Gtizen).
Acerca da capacidade de Lucas como historiador, Ramsey chegou à conclusão, após trinta anos de estudo, de que "Lucas é um historiador de primeira linha; suas afirmações não são apenas dignas de crédito... mas esse autor deve ser colocado entre os maiores historiadores". 75/222
Ramsey acrescenta: "O relato de Lucas, em termos de fidedignidade, não tem rival". 76/81
O que Ramsey fez de modo conclusivo e definitivo foi eliminar certas possibilidades. Conforme se vê à luz das provas arqueológicas, o Novo Testamento reflete as condições da segunda metade do primeiro século A.D., e não as de qualquer data posterior. Historicamente é da maior importância que isso tenha ficado bem claro. Em todas as questões passíveis de confirmação, percebe-se que o autor de Atos foi de uma precisão e cuidado tão minuciosos como somente um contemporâneo poderia ser.
Em certa época cria-se que Lucas havia errado completamente nos acontecimentos que ele apresentou como ocorridos à mesma época do nascimento de Jesus (Lucas 2:1-3). Os críticos afirmavam que não houve censo algum, que Quirino não era governador da Síria àquela época e que ninguém teve que voltar à terra natal de sua família para se recensear. 24/159, 160; 29/285
Primeiro, as descobertas arqueológicas revelaram que os romanos regularmente promoviam cadastramento de contribuintes de impostos e também realizavam censos a cada 14 anos. Na verdade essa prática começou sob o reinado de Augusto e ocorreu pela primeira vez em 23-22 a.C. ou em 9-8 a.C. Esta última data é provavelmente aquela a que Lucas se
refere.
Segundo, temos indícios de que Quirino foi governador da Síria por volta de 7 a.C. Esta pressuposição baseia-se numa inscrição encontrada em Antioquia, que identifica Quirino com esse posto. Em conseqüência desse achado, atualmente se supõe que ele foi governador duas vezes — a primeira vez em 7 a.C. e a outra em 6 A.D. (a data atribuída por Josefo). 24/160
Finalmente, em relação à prática de alistamento, um papiro encontrado no Egito oferece orientação para a realização de um censo.
Nele se lê: "Devido ao censo que se aproxima, é necessário que todos aqueles que, por alguma razão, residem longe de sua terra de origem, preparem-se imediatamente para retornar à região administrativa de origem, a fim de completarem o cadastramento da família e a fim de que as terras cultivadas retenham aqueles a que elas pertencem". 24/159, 160;
29/285
Inicialmente os arqueólogos acreditavam que Lucas estava errado ao afirmar que Listra e Derbe ficavam na Licaônia, enquanto Icônio não ficava. (Atos 14:6). Baseavam sua crença em escritos de romanos, tais como os de Cícero, que indicavam que Icônio ficava também na Licaônia. Por isso, os arqueólogos diziam que o Livro de Atos não era confiável. Em 1910, contudo, Sir William Ramsey encontrou um monumento que mostrava que Icônio era uma cidade da Frígia. Descobertas posteriores confirmaram essa informação. 29/317
Entre outras referências históricas feitas por Lucas, encontra-se a menção a Lisânias, tetrarca de Abilene (Lucas 3:1), menção que é identificada com o início do ministério de João Batista, em 27 A.D. O único Lisânias conhecido dos historiadores da antigüidade era um que foi morto em 36 a.C. Contudo, uma inscrição encontrada perto de Damasco registra um "liberto de Lisânias, o Tetrarca", a qual é datada do período entre 14 e 29 A.D. 14/321
Na carta aos Romanos, escrita da cidade de Corinto, Paulo menciona o tesoureiro da cidade, Erasto (Romanos 16:23). Em 1929; durante as escavações de Corinto, encontrou-se um trecho calçado com a seguinte inscrição: ERASTVS PRO: AED: S: P: STRAVIT ("Erasto, administrador dos edifícios públicos, fez este calçamento às suas próprias custas"). De acordo com Bruce, muito provavelmente o calçamento foi feito no primeiro século, e o doador e o homem mencionado por Paulo são, com bastante probabilidade, a mesma pessoa. 16/95; 95/185
Também encontrou-se em Corinto um fragmento de inscrição que, acredita-se, continha na íntegra as palavras "Sinagoga dos Hebreus". Pode-se imaginar que essa inscrição ficasse sobre a porta da sinagoga em que Paulo debateu sobre o evangelho (Atos 18:4-7). Uma outra inscrição de Corinto menciona o "mercado de carne" da cidade, ao qual Paulo se refere em 1 Coríntios 10:25.
Assim, graças às inúmeras descobertas arqueológicas, a maioria das antigas cidades mencionadas no livro de Atos tem sido identificada. Como resultado dessas descobertas, hoje é possível identificar com precisão o trajeto percorrido por Paulo em suas viagens. 19/95; 7/118
Lucas escreve sobre o tumulto em Éfeso e descreve a realização de uma assembléia (ecclesia) civil num teatro (Atos 19:23ss). Os fatos são que a assembléia realmente se reunia naquele local, conforme se vê numa inscrição sobre estátuas de prata de Artemis (isto é, Diana), as quais deviam ser colocadas no "teatro durante uma reunião formal da Ecclesia". Feitas as escavações, comprovou-se que o teatro tinha espaço para comportar 25.000 pessoas. 14/236
Lucas também relata um tumulto ocorrido em Jerusalém pelo fato de Paulo levar um gentio ao templo (Atos 21:28). Encontraram-se inscrições em latim e em grego com os seguintes dizeres: "Nenhum estrangeiro tem permissão para atravessar o muro que cerca o templo e a área adjacente. Quem quer que for surpreendido nessa falta será pessoalmente responsável pela morte que lhe advirá". Mais uma vez comprovou-se que Lucas estava certos. 14/236
Também houve dúvida quanto ao uso que Lucas fazia de certas palavras. Lucas se refere a Filipos como uma "parte" ou "distrito" da Macedônia. Ele emprega a palavra grega mera, que é traduzida por "parte" ou "distrito". F. J. A. Hort acreditava que Lucas estava errado no uso dessa palavra. Ele afirmava que meris referia-se a uma "porção", não a um "distrito", surgindo aí a razão de sua discordância. As escavações arqueológicas, no entanto, têm mostrado que essa mesma palavra, meris, era empregada para descrever as divisões de distrito. Dessa forma, mais uma vez a arqueologia comprova a exatidão de Lucas. 29/320
Atribuíram-se a Lucas outros usos inapropriados de palavras. Tecnicamente ele teria sido impreciso ao referir-se aos governantes de Filipos como praetores. De acordo com os "eruditos", dois duumviri (duúnviros) deviam ter governado a cidade. Mas, como sempre, Lucas estava certo. Descobertas têm mostrado que o Título de praetor era usado pelos magistrados de uma colônia romana. 29/321
A escolha que fez da palavra procônsul como título de Gálio (Atos 18:12) está correta, como comprova a inscrição de Delfos, que num trecho diz: "Lúcio Júnio Gálio, meu amigo e procônsul da Acaia..." 95/180
A inscrição de Delfos (52 A.D.) fornece um período definido de tempo para determinar a época do ministério de um ano e meio de Paulo em Corinto. Disso sabemos pelo fato, revelado por outras fontes, de que Gálio assumiu a função em primeiro de julho e que permaneceu no posto por apenas um ano, e que esse um ano na função de procônsul coincidiu parcialmente com o trabalho de Paulo em Corinto. 14/324
Lucas trata Públio, o principal líder em Malta, pelo título de "homem principal da ilha" (Atos 28:7). Através de escavações descobriram-se inscrições que lhe conferem o título de "homem principal". 14/325
Mais um caso é o do uso da palavra politarxas para designar as autoridades civis de Tessalônica (Atos 17:6). Uma vez que a palavra politarxes não é encontrada na literatura clássica, mais uma vez pressupôs-se que Lucas estivesse errado. No entanto, foram encontradas cerca de dezenove inscrições que empregam o título. Curiosamente, cinco dessas inscrições referem-se às autoridades de Tessalônica. 14/325
Em 1945, foram encontrados nos arredores de Jerusalém dois ossuários na forma de caixas de ossos. Esses ossuários exibiam inscrições que o descobridor, Eleazar L. Sukenik, afirmou serem "os mais antigos registros do cristianismo". Esses receptáculos fúnebres foram encontrados num túmulo usado antes de 50 A.D. As inscrições traziam dos dizeres Iesous iou e Iesous aloth Também havia quatro cruzes. É provável que a primeira inscrição seja uma oração a Jesus pedindo ajuda, e a segunda, uma oração pela ressurreição da pessoa, cujos ossos se encontravam no ossuário. 14/327, 328
Não é de admirar que E. M. Blaiklock, professor de Literatura Clássica na Universidade de Auckland, chegue à conclusão de que "Lucas é um historiador da mais alta capacidade, com todo o direito de ser colocado entre os grandes escritores gregos". 12/98

2E. O Pavimento. Durante séculos não se soube de qualquer registro acerca do pátio onde Jesus foi julgado por Pilatos (local denominado ábata, ou Pavimento, João 19:13).
Em The Archaeology of Palestine (A Arqueologia da Palestina), William F. Albright mostra que esse pátio ficava na Torre de Antônia, que era o quartel-general dos romanos em Jerusalém. Quando da reconstrução da cidade, à época de Adriano, a torre permaneceu soterrada, e só foi descoberta recentemente. 2/141

3E. O Poço de Betesda, outro local sem qualquer registro a não ser no Novo Testamento, pode agora ser localizado "com uma boa dose de certeza, na zona nordeste da cidade velha (a área denominada Bezeta, ou 'Novo Gramado'), no primeiro século A.D., onde, em 1888, durante escavações próximas à Igreja de Santa Ana, descobriram-se vestígios desse poço". 14/329


CONCLUSÃO


Depois de tentar refutar a historicidade e a validade das Escrituras, cheguei à conclusão de que elas são historicamente confiáveis. Se alguém rejeitar a Bíblia alegando não poder confiar nela, terá então, que rejeitar quase toda a literatura da antigüidade.
Um problema com que constantemente me defronto é o desejo de muitas pessoas de aplicarem um tipo de teste à literatura secular, e outro tipo à Bíblia. É preciso aplicar o mesmo teste, quer seja a literatura examinada secular quer seja religiosa. Feito isto, creio que se pode segurar as Escrituras nas mãos e dizer: "Pode-se acreditar na Bíblia; ela é historicamente confiável".
As palavras de Sir Walter Scott em relação às Escrituras podem, com propriedade, servir de resumo para esta seção:

"Repousa nesse volume sério
Dos mistérios o mistério.
Felizes aqueles dentre a humana raça
A quem Deus concedeu a graça
De ler, temer, ter esperança, orar,
Abrir passagem e o caminho forçar;
E que jamais tivessem nascido melhor seria
Aqueles que lêem para duvidar ou para zombaria".
84/140

BIBLIOGRAFIA

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