Versículo do dia: Nunca mais se ouvirá nela voz de choro. (Isaías 65.19)
Os glorificados não choram mais, porque desapareceram todas as causas de lamento. No céu, não existe amizade interrompida nem perspectivas frustradas. Pobreza, zombaria, perseguição, fome, perigo são desconhecidos no céu. Nenhuma dor aflige; nenhum pensamento de morte ou privação entristece. Os glorificados nunca mais choram, porque estão completamente santificados. Nenhum coração de incredulidade os impulsiona a se afastarem do Deus vivo (ver Hebreus 3.12). Eles se encontram sem culpa diante do trono de Deus, plenamente conformados à imagem de Cristo. Com razão eles param de chorar, pois não mais pecam. Os glorificados não lamentam mais, porque se lhes findou todo o temor de mudanças. Eles sabem que estão seguros por toda a eternidade. O pecado está do lado de fora; e eles, no próprio céu. Habitam em uma cidade que nunca será abalada. Os glorificados se aquecem na luz de um sol que nunca se põe. Bebem de um rio que jamais secará e colhem frutos de uma árvore que nunca murcha. Enquanto durar a eternidade, juntamente com ela existirão a imortalidade e a felicidade dos glorificados. Eles estão para sempre com o Senhor. Não choram mais, porque todos os seus desejos se cumpriram. Não é possível que desejem algo que já não tenham. Olhos, ouvidos, coração e mão; julgamento, imaginação, esperança, desejo, e todas as faculdades estão completamente satisfeitas. Embora sejam imperfeitas as nossas ideias a respeito do que Deus tem preparado para os que O amam, sabemos o suficiente, por meio da revelação do Espírito Santo, para reconhecer que os santos na glória são supremamente benditos. O gozo de Cristo, que é uma infinita plenitude de deleite, está neles. Eles se banham no mar da bem-aventurança, o qual não tem fundo, nem porto. Esse mesmo descanso repleto de gozo está preparado para nós, e pode não estar distante. Em breve, as lágrimas de tristeza serão transformadas em pérolas de bem-aventurança eterna. “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (1 Tessalonicenses 4.18).
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