quarta-feira, 13 de julho de 2016

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: Perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira…? (Jonas 4.9)
A ira nem sempre constitui pecado, mas possui uma tendência de levar-nos à falta de controle. Sempre que a ira se manifesta, devemos avaliar imediatamente o caráter da ira, fazendo esta pergunta: “É razoável essa tua ira?” Talvez possamos responder: “Sim”. Com muita frequência, a ira é a chama que incendeia o homem insensato; mas, às vezes, a ira é o fogo de Elias vindo do céu. Fazemos bem quando ficamos irados contra o pecado, por causa do erro cometido contra o nosso bondoso e gracioso Deus. Estamos corretamente irados quando direcionamos nossa fúria contra a permanência na tolice, depois de recebermos tantas instruções divinas; ou contra outros, quando a única causa da ira é o mal que eles fazem. Aquele que não se ira contra a transgressão se torna participante dela. O pecado é uma coisa detestável e horrenda, e nenhum coração nascido de novo pode tolerá-lo pacientemente. Deus mesmo se ira contra o ímpio todos os dias. A Palavra de Deus afirma: “Vós que amais o SENHOR, detestai o mal” (Salmos 97.10). Com muita frequência, deve-se temer que nossa ira não seja correta ou mesmo justificá­vel. Se este for o caso, temos de responder: “Não”.
Por que devemos nos mostrar irascíveis com as crianças, irritáveis com os nossos empregados ou irados com os amigos? Essa ira é honrável a nossa profissão de fé em Cristo e glorifica o Senhor Jesus? Tal ira reflete o velho coração procurando reconquistar o domínio. Devemos resistir-lhe com todo o poder da natureza nascida de novo. O crente precisa lembrar que tem de ser vencedor em cada aspecto da vida cristã, pois, do contrário, não receberá a coroa. Se não podemos controlar nossa ira, o que, então, a graça realizou em nosso coração? Alguém disse que a graça geralmente era enxertada no toco de uma macieira silvestre. “Sim”, disse ele, “mas o fruto não será azedo”. Não podemos usar nossas fraquezas naturais como desculpas para pecarmos. Temos de pedir ao Senhor que crucifique nossa pro­pensão natural e renove em nós a cordialidade e a humildade, segundo a sua imagem.

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