sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

“A iniquidade concernente às coisas santas.” (Êxodo 28.38)
Que véu é levantado por estas palavras e que revelação elas nos fazem! Parar um pouco e contemplar esta cena desagradável nos traria humildade e proveito – as iniquidades de nossa adoração coletiva, sua hipocrisia, formalidade, indiferença, irreverência, negligência e esquecimento de Deus – quanta abundância temos aqui! Nosso trabalho para o Senhor, a rivalidade, o egoísmo que caracteriza esse trabalho, a falta de cuidado, a descrença – que multidão de profanação! Nossas devoções particulares, frieza, falta de zelo, indiferença, morosidade e vaidade – que montanha de lixo! Se observássemos com mais cuidado, essa “iniquidade concernente às coisas santas” pareceria muito maior do que quando a olhamos pela primeira vez. O Dr. Payson, escrevendo ao seu irmão, disse: “Minha igreja, assim como o meu coração, parece o jardim do preguiçoso. E o que é pior, acho que muitos dos meus desejos referentes à melhora de ambos, procedem do orgulho, da vaidade ou da indolência. Procuro as ervas daninhas que arruínam meu jardim, exalando um desejo sincero de que elas sejam arrancadas. Mas, por quê? O que causa este desejo? Talvez, a vontade de poder sair e dizer para mim mesmo: ‘Em que excelente estado o meu jardim é mantido!’ Isto é orgulho. Pode acontecer que os meus vizinhos olhem por cima do muro e digam: ‘Ora, veja como o seu jardim está florescendo!’ Isto é vaidade! Ou talvez esteja desejando a destruição das ervas daninhas, porque estou cansado de arrancá-las. Isto é indolência!” Até o nosso desejo por santidade pode estar contaminado por motivos errados. Sob o mais verde gramado, vermes escondem-se, não é preciso procurar muito para os encontrarmos. Quão reconfortante é o pensamento de que, quando o sumo sacerdote levava a iniquidade das coisas santas, ele tinha sobre a sua testa as palavras “Santidade ao SENHOR” (Êxodo 28.36). Quando o Senhor Jesus leva nosso pecado, Ele apresenta ao seu Pai não a nossa falta de santidade, e sim a sua própria santidade. Ó, quanto precisamos de graça para ver, com olhos de fé, o nosso Grande Sacerdote!

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