sábado, 25 de junho de 2016

Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Versículo do dia: “Sobe a um monte alto!” (Isaías 40.9)
Nosso conhecimento de Cristo é de algum modo semelhante a subir a uma montanha. Quando você senta na base da montanha, vê muito pouco. A própria montanha parece ter apenas a metade de sua altura real. Confinado em um pequeno vale, você não descobre quase nada, exceto os córregos ondulantes que descem até ao rio, no pé da montanha. Suba até ao primeiro outeiro, e o vale se estenderá e se ampliará aos seus pés. Suba mais um pouco, e verá a terra ao redor, no alcance de seis ou oito quilômetros, e se deleitará com tão grande panorama. Suba ainda mais, e o cenário se amplia; até que, por fim, você chega ao topo e olha para o leste, para o oeste, para o norte e para o sul e vê quase toda aquela região diante de si. Talvez uma floresta acolá, em algum município distante, o mar, um rio brilhante, chaminés em alguma cidade industrial, ou os mastros de navios num ativo porto. Todas estas coisas encantam e agradam você, que diz: “Eu não imaginava que dava para ver tanto desta altura”.
Ora, a vida cristã segue esta mesma ordem. Quando inicialmente cremos no Senhor Jesus, vemos pouco dele. Quanto mais subimos, tanto mais descobrimos sobre as belezas de Cristo. No entanto, quem já atingiu o topo? Quem já conheceu toda a altura e a profundeza do amor de Cristo que excede todo o entendimento (ver Efésios 3.19)? O apóstolo Paulo, em sua velhice, com cabelos grisalhos, sofrendo em uma prisão, em Roma, pôde dizer com maior ênfase do que nós podemos fazê-lo: “Sei em quem tenho crido” (2 Timóteo 1.12). Cada experiência do apóstolo havia sido como o subir uma montanha; cada provação, semelhante a ascender a outro topo; e sua morte se parecia com o atingir o topo da montanha. Dali, ele poderia ver a fidelidade e o amor dAquele a quem ele havia rendido a sua alma. Suba, querido irmão, ao monte alto!

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