Os chamados jogos de azar são vistos por boa parte da população como uma oportunidade de ganhar dinheiro de forma rápida e simples. Como são apostas, esses jogos são vistos no meio evangélico como pecado.
O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), escreveu sobre o tema e orientou que não se pratique os tais jogos: “Longe de ser uma brincadeira inocente, os jogos de azar — legalizados ou não — estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Assim jogar em bingos, sejam eles beneficentes ou não, na loteria, no bicho, tem se tornado uma prática comum nos últimos anos, a ponto de tornar-se um vício que domina aqueles que estão fascinados pela ideia de apostar pouco e ganhar muito”, alertou.
“Jogo de azar não é para quem segue Jesus. Quem joga quer algo fora da normalidade do trabalho e do verdadeiro cristianismo. Mesmo jogando com moderação e somente de vez em quando, é um desperdício de dinheiro. Além de tudo isso, as chances de ganhar são mínimas. Na Megasena, por exemplo, o jogador precisa marcar seis números em 60. Segundo cálculos estatísticos, ele teria de jogar 36.045.979.200 vezes para ganhar a bolada”, exemplificou.
Silas Malafaia diz que a orientação contra os jogos de azar se baseia na mensagem bíblica: “As Sagradas Escrituras, porém, encorajam-nos a ficarmos longe das tentativas de enriquecimento fácil. Observe o alerta em Provérbios 13.11: ‘A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento’. O texto de Hebreus 13.5 complementa: ‘Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei’”, ilustrou.
“Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas no dia-a-dia, não podemos colocar nossa esperança no dinheiro. Deus é soberano e proverá as necessidades da Igreja por caminhos honestos”, incentivou o pastor.
Por Tiago Chagas
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