quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Segurança do Perdão

É maravilhoso ser restaurado ao Senhor. Todavia, isto não significa que daí em diante não haverá problemas. Muitos crentes que são trazidos de volta para a comunhão com Deus passam por momentos terríveis de sentimento de culpa, dúvida e depressão; eles têm dificuldade para acreditar que foram realmente perdoados.
Vamos examinar a seguir algumas das dificuldades mais comuns que eles enfrentam:
1. Como posso ter certeza de que Deus me perdoou?
Você pode saber sobre isto por meio da Palavra de Deus. Ele prometeu repetidas vezes perdoar aqueles que confessarem e abandonarem seus pecados. Não há nada no universo tão certo quanto a promessa de Deus. Para saber se Deus o perdoou, você tem que acreditar em Sua Palavra. Ouça estas promessas:
O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Is 44.22).
Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).
Vinde e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará” (Os 6.1).
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).
2. Sei que Ele me perdoou no momento em que fui salvo, mas, quando penso nos terríveis pecados que cometi já como crente, é difícil crer que Deus possa me perdoar. A mim parece que pequei contra uma tremenda luz!
Davi cometeu adultério e assassinato; no entanto, Deus o perdoou (2 Sm 12.13).
Pedro negou o Senhor três vezes; todavia, o Senhor o perdoou (Jo 21.15-23).
O perdão de Deus não está limitado aos não salvos. Ele promete perdoar os decaídos também:
Curarei a tua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles” (Os 14.4).
Se Deus pode nos perdoar quando éramos Seus inimigos, será que Ele vai ser menos perdoador a nós agora que somos Seus filhos?
Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5.10).
Aqueles que temem que Deus não pode perdoá-los estão mais próximos do Senhor do que imaginam porque Deus não consegue resistir a um coração quebrantado (Is 57.15). Ele pode resistir aos orgulhosos e aos que não se dobram, mas não desprezará o homem que verdadeiramente se arrepender (Sl 51.17).
3. Sim, mas como Deus perdoará? Cometi um determinado pecado e Deus me perdoou. Mas já cometi o mesmo pecado várias vezes desde então. Logicamente que Deus não pode perdoar indefinidamente.
Esta dificuldade encontra uma resposta indireta em Mateus 18.21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Aqui, o Senhor ensina que devemos nos perdoar uns aos outros não sete vezes, mas setenta vezes sete, que é outra maneira de dizer indefinidamente.
Bem, se Deus nos ensina a perdoar uns aos outros indefinidamente, com que freqüência Ele nos perdoará? A resposta parece óbvia.
O conhecimento desta verdade não deveria nos fazer negligentes nem tampouco nos estimular a pecar. Por outro lado, esta maravilhosa graça é a mais forte razão pela qual o crente não deve pecar.
4. O problema comigo é que não me sinto perdoado.
Deus nunca pretendeu que a segurança do perdão viesse ao crente através dos sentimentos. Em um dado momento, você pode se sentir perdoado, mas depois, um pouco mais tarde, você poderá se sentir tão culpado quanto possível.
Deus quer que nós saibamos que somos perdoados. E Ele baseou a segurança do perdão naquilo que é a maior certeza do universo. A Sua Palavra, a Bíblia, nos diz que, se confessarmos os nossos pecados, Ele nos perdoa os pecados (1 Jo 1.9).
O importante é sermos perdoados, quer sintamos ou não. Uma pessoa pode se sentir perdoada e não ter sido perdoada. Nesse caso, seus sentimentos a enganam. Por outro lado, uma pessoa pode ser verdadeiramente perdoada e, mesmo assim, não sentir isso. Que diferença fazem seus sentimentos se a verdade é que Cristo já a perdoou?
O decaído que se arrepende pode saber que está perdoado com base na maior autoridade que existe: a Palavra do Deus Vivo.
5. Temo que, ao me afastar do Senhor, cometi o pecado para o qual não há perdão.
A recaída não é o pecado para o qual não há perdão.
De fato, há pelo menos três pecados para os quais não há perdão mencionados no Novo Testamento, mas podem ser cometidos apenas por incrédulos.
Atribuir os milagres de Jesus, realizados pelo poder do Espírito Santo, ao Diabo é imperdoável. É o mesmo que dizer que o Espírito Santo é o diabo, e, portanto, esta é uma blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.22-24).
Professar ser crente e depois repudiar completamente a Cristo é um pecado para o qual não há perdão. Este é o pecado da apostasia mencionado em Hebreus 6.4-6. Não é a mesma coisa que negar a Cristo. Pedro fez isto e foi restaurado. Este é o pecado voluntário de calcar aos pés o Filho de Deus, fazendo de Seu sangue algo impuro, e desprezando o Espírito da graça (Hb 10.29).
Morrer na incredulidade é imperdoável (Jo 8.24). Este é o pecado de recusar-se a crer no Senhor Jesus Cristo, o pecado de morrer sem arrependimento e sem fé no Salvador. A diferença entre o verdadeiro crente e aquele que não é salvo é que o primeiro pode cair várias vezes, mas se levantará novamente.
O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Sl 37.23-24).
Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos serão derribados pela calamidade” (Pv 24.16).
6. Creio que o Senhor me perdoou, mas eu não consigo perdoar a mim mesmo.
Para todos aqueles que alguma vez na vida já tiveram uma recaída (e será que existe algum crente que jamais caiu, de uma forma ou de outra?), esta atitude é bastante compreensível. Sentimos nossa completa incapacidade e nosso fracasso de maneira tão profunda.
No entanto, a atitude não é razoável. Se Deus perdoou, por que eu me permitiria ser afligido por sentimentos de culpa?
A fé afirma que o perdão é um fato e se esquece do passado – exceto como uma advertência saudável para não nos afastarmos do Senhor novamente. (William MacDonald -http://www.apaz.com.br)

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