Domingo, 30 De Julho

 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si... Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades. (Isaías 53:4‑5)

CAMINHO DE SOFRIMENTO

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Do começo ao fim, o caminho do Senhor Jesus na Terra foi carregado de sofrimento. Em Sua vida santa e consagrada a Deus, sentiu profundamente a miséria e a dor do ser humano. Ele, que nunca pecou, teve de ver de perto o quanto Suas criaturas sofriam com as consequências dos seus pecados. Quando levavam possessos e doentes ao Senhor Jesus, Ele, “com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos”. Dessa forma, cumpriu-se a palavra profética de que “ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças” (Mateus 8:16‑17). Por mais intenso e glorioso que se mostrasse o Seu poder divino, essas curas não eram realizadas à distância, “de cima para baixo”, mas mediante a mais forte compaixão do Senhor por Suas criaturas.

Hoje tem misericórdia também de nós: Ele se compadece “das nossas fraquezas”, e assim intercede por nós diante de Deus, na condição de nosso Sumo Sacerdote, para que no “trono da graça... possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4:15‑16). Mas não para por aí: na cruz, o Senhor Jesus teve de ser “ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades”. Ou seja: Ele precisou sofrer o juízo de Deus, passando por isso em nosso lugar. Senão, todas as curas daquela época teriam sido apenas bênçãos temporais, mas hoje não teríamos um futuro nos céus nem acesso ao trono da graça. O sofrimento expiatório do Senhor Jesus na cruz é a chave para todas as bênçãos e privilégios celestiais – agora e por toda eternidade.

Leitura diária da Bíblia: Josué 7:1-15 · 1 Coríntios 5:1-13

Sábado, 29 De Julho

 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador... Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. (João 15:1, 4)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 5:1‑17)

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Uma comovente parábola ilustra o cuidado do Senhor com Seu povo. Israel é a vinha do Amado de Deus. Plantada, depois preparada e cuidada com a atenção mais amorosa, ela não produziu nada exceto uvas bravas, não comestíveis, sem valor. Em Sua parábola a respeito dos perversos lavradores, o Senhor expressa um completo desapontamento com relação à Sua vinha, Israel, um sentimento experimentado pelo Amado que tem todo o direito sobre o povo (Lucas 20:9‑16).

Mas esses versículos também nos tornam conscientes de nossa própria ingratidão. É como se o Senhor, depois de nos ter feito somar todos os favores recebidos desde a nossa infância, pedisse com tristeza a cada um de nós: “O que ainda precisa ser feito por você que Eu não tenha feito? Não tenho o direito de esperar algum fruto bom de você? E vocês ainda não produziram nada para Mim!”. Sabemos como produzir frutos: permanecendo na “Videira verdadeira”. Agora que Israel, a videira estéril, foi posta de lado, Cristo se tornou a Videira verdadeira, e Seu Pai, o agricultor (João 15:1).

No versículo 8, Isaías começa uma série de “ais”; eles nos revelam os tristes resultados da recusa em obedecer a Deus, tanto por parte de Israel como de toda a humanidade.

Leitura diária da Bíblia: Josué 6:15-27 · 1 Coríntios 4:11-21

Sexta-feira, 28 De Julho

 Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. (Êxodo 23:2)

A INFLUÊNCIA DA MULTIDÃO

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A lei que Deus deu ao povo de Israel no deserto do Sinai não é a regra para a vida de um cristão. Mas os princípios morais que contém, e que podemos reconhecer, têm muito a nos ensinar. Deus conhece nossos corações muito melhor do que nós. Se lermos a Sua Palavra atentamente, estaremos nos olhando no espelho, por assim dizer, para ver como as coisas estão em nossos corações.

O versículo bíblico de hoje aborda um ponto particularmente sensível em nosso coração. Nós gostamos tanto de ser parte da multidão e encontrar sua aprovação. Por outro lado, não gostamos estar sozinhos, incompreendidos ou ser diferentes. Se nossa vida é guiada pela opinião da maioria, as coisas podem ficar perigosas. O que a multidão faz e pensa não é necessariamente bom ou correto, embora as pessoas tentem firmemente nos convencer do contrário.

Sentimos essa pressão na sociedade, pela qual a maioria é guiada. Então, para poder resistir, são necessárias convicção e energia para obedecer à Palavra de Deus.

Veja estes exemplos: como nos vestimos? Que tipo de palavras fazem parte do nosso vocabulário? Como gastamos os meios financeiros que temos? O que nós empreendemos no nosso tempo livre? Qual é a nossa atitude em relação ao governo? Como conduzimos nossa família ou a vida de casado? Obedecemos à Palavra de Deus nesses assuntos, ou somos arrastados pelos pensamentos, opiniões e práticas da sociedade?

Leitura diária da Bíblia: Josué 6:1-14 · 1 Coríntios 4:1-10

Quinta-feira, 27 De Julho

 Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos... Se tua presença não fores conosco, não nos faças subir daqui. (Êxodo 33:13,15)

A ORAÇÃO DE MOISÉS

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Esta oração de Moisés é uma “aula” de dependência e comunhão. Vejamos o que tem a nos ensinar.

O povo de Deus tinha pecado gravemente. Mas Deus garantira que Moisés continuava contando com a graça divina: “Também achaste graça aos meus olhos” (v. 12). É a isso que Moisés se refere ao pedir: “Se isso realmente é verdade, então dá-me também o que mais eu precisar para a tarefa que está diante de mim”. Nós também podemos nos apropriar disso, pois todo cristão tem “entrada pela fé a esta graça”, quaisquer que sejam as circunstâncias (Romanos 5:2). Você vive diariamente com essa certeza? “Rogo-te que me faças saber o teu caminho”. A cada passo da nossa vida, é preciso reconhecer de que forma o Senhor deseja nos guiar. Isso vale em especial quando se trata de algum serviço para Ele; nessas horas, precisamos perguntar como Paulo: “Senhor, que farei?” (Atos 22:10). Só será possível reconhecer isso em oração e com o coração realmente dependente d'Ele.

“E conhecer-te-ei”. Descobrir a vontade de Deus não é um processo teórico. Quando fazemos Sua vontade, temos comunhão mais profunda com Ele. Conheceremos melhor Aquele que “é a verdade”. Então “acharemos graça aos seus olhos”. A graça na qual vivemos será então constantemente renovada. Disso vem a certeza: tenho o favor do Senhor e Sua promessa de que a Sua “presença” irá comigo (v. 14). Moisés não queria contentar-se com menos. E nós?

Leitura diária da Bíblia: Josué 5:1-15 · 1 Coríntios 3:11-23

Quarta-feira, 26 De Julho

 A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e a  anunciarás da minha parte. Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares... morrerá esse ímpio na sua iniquidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão. (Ezequiel 33:7‑8)

O ARRANJO VENENOSO

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Ao passear por um bosque, um cristão encontrou um arbusto de beladona carregado de frutinhas pretas, que brilhavam ao sol entre as grandes folhas verdes. Ele pensou: “Sei que a planta é venenosa, mas alguns galhos em um vaso ficariam muito bonitos”. E quebrou alguns ramos para levar consigo. No caminho para casa, cruzou com um menino de uns dez anos, filho de um sitiante da região. Quando o garoto viu os galhos na mão do homem, ele se agitou: “Ei, esses frutos são muito, muito venenosos! Se o senhor comer, com certeza vai morrer!”. O homem tentou acalmar o menino: “Não vou comer as frutinhas; só quero colocar os ramos em um vaso”. O pequeno não desistiu: “Mas então o senhor precisa esconder bem o vaso, para que outras pessoas não vejam e acabem comendo. Elas realmente são muito venenosas”. Em casa, o cristão colocou o ramalhete em um vaso e deixou-o sobre a mesa. Mas o alerta insistente do menino deixou-o intranquilo. Lembrou-se do texto bíblico de hoje: “Muitas pessoas comem os frutos envenenados desse mundo. Eles são realmente atraentes, mas o veneno que contêm acaba matando todos que os comem. Eu também deveria ser mais insistente em alertar as pessoas e falar do Senhor Jesus para elas. Afinal, Ele disse: ‘Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede’ (João 6:35). Só Ele pode dar vida nova de verdade”. Pensando nisso, o homem tirou os galhos do vaso e jogou-os fora.

Leitura diária da Bíblia: Josué 4:9-24 · 1 Coríntios 3:1-10

Terça-feira, 25 De Julho

 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. (1 Coríntios 15:58)

RESPOSTA AO NOSSO TESTEMUNHO

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Vamos nos mudar de casa por motivos profissionais. Nas poucas oportunidades que tivemos de compartilhar nossa fé no lugar onde moramos até agora, quase não houve retorno. Ficamos tristes com isso e um tanto desanimados para continuar testemunhando. Ainda assim, decidimos fazer uma visita de despedida a João e Daniela, na esperança de poder falar-lhes acerca do Senhor Jesus.

Quando ligo para a casa deles, sem grandes expectativas, Daniela atende. Pergunto se podemos fazer uma rápida visitinha a eles antes de mudar. “Mas claro”, responde ela, “venham assim que puderem – sábado, se for bom para vocês”. Ao desligar o telefone, penso: “Que estranho, até parece que eles estavam nos esperando”.

No sábado seguinte, vamos ver nossos amigos. Pouco depois de chegarmos, Daniela explica: “Já faz algum tempo que peço a Deus que nos mande alguém para conversar conosco sobre a Bíblia. Quando vocês ligaram, entendi que Ele estava nos mandando vocês!”.

Que alegria sentimos em poder falar da nossa fé a esses amigos! O Senhor ouviu as orações de Daniela e respondeu. Mas Ele também viu a nossa tristeza e provou-nos, por meio dessa experiência, que realmente usa nosso testemunho. Fomos muito encorajados nesse dia. E agora queremos continuar dando cada passo pela fé, felizes por poder servi-Lo. No que diz respeito aos resultados, queremos confiar n'Ele e esperar até que “o dia os declare” (cf. 1 Coríntios 3:13).

Leitura diária da Bíblia: Josué 3:14-4:8 · 1 Coríntios 2:6-16

Segunda-feira, 24 De Julho

 Sendo ainda moço, [Josias] começou a buscar o Deus de Davi, seu pai. (2 Crônicas 34:3)

BUSCAR A DEUS

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Depois do enterro de uma vizinha, voltei para casa pensativa. Conhecia-a de vista, cumprimentava-a, mas não passou disso. Uma mulher cristã presenteava-a a cada ano com um calendário de meditações bíblicas. Então, no começo da cerimônia fúnebre, alguém colocou um CD para tocar, pedindo que prestássemos atenção a eventuais paralelos com o Salmo 23, que outra pessoa tinha acabado de ler. De fato: a letra trazia conceitos desse Salmo em uma linguagem um pouco mais moderna. Então veio o sermão. Fiquei na expectativa de ouvir o que o pregador tinha a contar da vida dela. “Do lado do seu aparelho de som havia uma grande pilha de CDs, de estilos bem variados. Mas todos tinham uma coisa em comum: a letra cristã. Aparentemente, ela ouvia essas músicas com frequência; a capa deste CD sobre o maravilhoso Pastor estava aberta.” Não consegui acreditar no que estava ouvindo. Minha vizinha tinha sido cristã? Nós, seus vizinhos cristãos, tínhamos certeza de que ela estava “do outro lado”, que não era crente! Mas nunca alguém de nós tocou nesse assunto com ela, nem mesmo cogitou que ela pudesse estar em busca dessa mensagem. Há pouco tempo fiquei impressionada com a vida de Josias, que também buscou a Deus. Tive de lembrar dele nesse momento. Perguntei a mim mesma: por que há pessoas buscando a Deus à minha volta sem que eu saiba disso? Passei muitas vezes por essa vizinha, mas nunca parei para conversar com ela. Durante muitos anos, Deus tinha me dado a responsabilidade de atender essa senhora, que foi envelhecendo e então faleceu repentinamente, durante o sono. Ninguém se despediu dela, ninguém a consolou em seu leito de morte. Será que ela tinha encontrado o bom Pastor? Será que vou vê-la novamente?

Leitura diária da Bíblia: Josué 3:1-13 · 1 Coríntios 2:1-5

Domingo, 23 De Julho

 Alegrai-vos na esperança. (Romanos 12:12)

A ESPERANÇA DO CRISTÃO

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O ser humano não vive sem esperança. Cada indivíduo tem algum tipo de expectativa: a promessa de um aumento salarial traz motivação e força. Almejamos por bom tempo as férias; também que possamos descansar bastante. E os filhos são a esperança de seus orgulhosos pais. Mesmo assim, todos nós percebemos o quão incertas são essas esperanças; muitas vezes, o que acontece é bem diferente do que esperávamos. Mas, o texto bíblico recomenda “alegrar-se na esperança”. Além da fé e do amor, a esperança é um importante elemento cristão. Mas o que os cristãos esperam e quão certa é essa esperança, a ponto de tornar-se motivo de alegria? O crente faz suas as palavras do salmista: “Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti”. Outro texto bíblico: “E por ele [Cristo] credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus” (Salmo 39:7; 1 Pedro 1:21). Portanto, a esperança do cristão dirige-se ao Deus eterno e imutável. Assim, entendemos que essa esperança é uma certeza – a confiança convicta de que Deus cumprirá o que prometeu. Aqueles que creem em Jesus Cristo têm uma “esperança... reservada nos céus” para eles. É lá que o Salvador está agora. Ele preparou um lar para eles na casa do Pai, e voltará para levar para lá todos os que acreditam n'Ele. Sim, aguardamos “a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” (Colossenses 1:5; João 14:2‑3; Tito 2:13). O cristão pode alegrar-se nesta esperança segura. Em breve, ela se cumprirá. “Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença” (Romanos 15:13).

Leitura diária da Bíblia: Josué 2:14-24 · 1 Coríntios 1:18-31

Sábado, 22 De Julho

 Naquele dia o renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória; e o fruto da terra excelente e formoso para os que escaparem de Israel. (Isaías 4:2)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 3:16‑26; 4:1‑6)

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Os versículos 18 a 23 ensinam às mulheres de nosso tempo que o requinte da moda não começou em nossos dias. Não há algo extremamente insuportável – e também extremamente ridículo (veja o final do v. 16) – nessa excessiva obsessão com a própria pessoa, nessa busca por atenção e admiração? Deus aparece abruptamente no capítulo 4 para reunir todos esses adornos e produtos de toalete, dando-lhes o mesmo rótulo: “a imundícia das filhas de Sião” (v. 4). Isso significa que as mulheres cristãs não deveriam se preocupar com a maneira de se “adornar”? Pelo contrário! E a Palavra até mesmo as instrui quanto ao modo de fazer isso. O adorno moral que agrada a Deus é o das boas obras (1 Timóteo 2:9‑10) e de um espírito manso e tranquilo (1 Pedro 3:2‑6), sem perder de vista o fato de que o nosso modo de vestir é importante para Ele.

A intervenção do Senhor em favor do Seu povo no encerramento de sua história lembra Seu cuidado no início (compare o v. 5 com Êxodo 13:21‑22). É como se Ele lhes declarasse: “Nunca tirei os meus olhos de vocês!”.

Finda aqui o prefácio do livro de Isaías. Ele nos mostrou a decadência moral de Judá e Jerusalém, assim como os juízos que os alcançarão, mas encerra com a sua restauração e a glória de Cristo (o Renovo do Senhor, a fonte e poder da vida, v. 2).

Leitura diária da Bíblia: Josué 2:1-13 · 1 Coríntios 1:10-17

Sexta-feira, 21 De Julho

 Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; ele é o seu auxílio e o seu escudo. Abençoará os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes. (Salmo 115:11,13)

A FÉ DOS PAIS (2)

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Um tanto surpresos com o resultado de nosso passeio, sentimos a necessidade de juntos agradecer ao Senhor por ter permitido esse feliz encontro com aquele homem na estrada. Esse incidente, que aconteceu há mais de sessenta anos, ainda está na minha memória. Em inúmeras outras ocasiões durante sua vida cotidiana, meus pais me mostraram a realidade da verdadeira fé e a forma como o Senhor responde a ela. Por isso eu sou sinceramente grato a eles. No entanto, a fé de meus pais, por mais viva que era, não me deu vida eterna e não me tornou um filho de Deus. Eu fui obrigado a reconhecer que era um pecador diante de Deus e que tinha que ir ao Senhor Jesus, a única maneira para ser salvo. A graça divina teve que trabalhar em mim e encontrar eco em meu coração.

A operação de Deus é indispensável, mas os pais também têm uma responsabilidade. Um cristão é principalmente uma testemunha de Cristo; torná-Lo conhecido é a sua missão. Se Deus tem concedido filhos a ele, estes são seu primeiro campo missionário. Como pais, de que maneira podemos testemunhar de Deus? Por meio do nosso exemplo: mostrando que temos um Mestre a quem amamos e obedecemos, com quem também falamos e que nos ouve e nos responde, além da leitura e explicação de Sua Palavra. Queridos pais cristãos, se vivermos nossa fé na família, ela nos motivará e guiará na educação de nossos filhos, para mostrar-lhes o caminho em que Deus irá abençoá-los.

(Concluído)

Leitura diária da Bíblia: Josué 1:1-18 · 1 Coríntios 1:1-9

Quinta-feira, 20 De Julho

 E disse: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, dá-me hoje bom encontro, e faze beneficência ao meu senhor Abraão! (Gênesis 24:12)

A FÉ DOS PAIS (1)

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Na primavera de 1946, depois da segunda guerra mundial, a vida gradualmente voltava ao normal.

As condições materiais haviam melhorado, mas o racionamento ainda existia. A mãe de uma família com sete bocas para alimentar, tinha uma tarefa difícil a cumprir. O carro de nossa família, que fora danificado durante as hostilidades, voltou a rodar. Portanto, a primeira viagem foi de bastante celebração para nós, crianças. Mas havia um objetivo específico para essa viagem: tentar encontrar algumas batatas em algum lugar para complementar a nossa alimentação. Desde cedo, nós, filhos, testemunhamos a fé de nossos pais e, antes de sair, oramos para pedir a ajuda e proteção do Senhor. Depois de viajar alguns quilômetros, vimos um motorista ao lado da estrada substituindo um pneu furado. Meu irmão mais novo exclamou: “Pai, você notou? Aquele homem tinha apenas um braço!” Rapidamente viramos, e voltamos ao veículo avariado. Perguntamos: “Podemos ajudá-lo, senhor?” — “Certamente!”, foi a resposta. E logo a roda estava trocada. Não me lembro da conversa que se seguiu, mas ainda me lembro daquele cavalheiro entregando ao meu pai seu cartão de visita no qual escreveu algumas palavras. Embarcamos novamente em nosso veículo e seguimos em direção ao endereço fornecido. Ao chegarmos, as instruções que esse homem havia escrito no cartão foram rapidamente executadas, e um grande saco de batatas foi generosamente colocado no porta-malas do nosso carro.

(Continua)

Leitura diária da Bíblia: Levítico 27:16-34 · Salmos 72:15-20

Quarta-feira, 19 De Julho

 Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor. Mas tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó, porque se encheram dos costumes do oriente e são agoureiros como os filisteus; e associam-se com os filhos dos estrangeiros. (Isaías 2:5‑6)

EXORTAÇÃO VÁLIDA AINDA HOJE

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A “casa de Jacó” é o povo terreno de Deus, Israel. Deus escolheu esse povo para si dentre as demais nações e o santificou (Deuteronômio 7:7; Êxodo 19:6). No começo de Isaías 2 lemos que o profeta recebe uma visão sobre “os últimos dias”, quando todas as nações acorrerão ao monte Sião para ali adorar a Deus, quando a Palavra de Deus sairá de Jerusalém para alcançar o mundo inteiro.

Neste tempo maravilhoso, a “casa de Jacó” cumprirá o seu chamado. Mas, na época de Isaías, o povo estava muito distante disso. Consternado, o profeta constata o quanto o seu povo está debaixo da influência maléfica de seus vizinhos pagãos. Deus dera a Israel uma terra que “mana leite e mel” (Josué 5:6); mas o povo ficou cego para as bênçãos de Deus e, em vez disso, começou a ansiar pelos bens materiais que os povos à sua volta consideravam valiosos. No entanto, o engano das riquezas entrou em Israel, trazendo consigo também os ídolos traiçoeiros dessas nações. Por isso, Deus precisa mandar juízo sobre Seu povo antes que o reino de paz possa começar.

O crente de hoje foi salvo e santificado para representar a Deus nesse mundo mau. Nós também corremos o risco de ser infiéis à nossa vocação, de não valorizar mais a bênção de Deus e, em vez disso, dar lugar às influências do mundo (seus tesouros e seus ídolos). Portanto, a palavra de Isaías continua sendo atual também para nós: “Vinde, andemos na luz do Senhor”.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 27:1-15 · Salmos 72:8-14

Terça-feira, 18 De Julho

 O Senhor Deus me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça. (Isaías 50:4)

SER UMA AJUDA PARA OUTROS

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Quem deseja consolar um coração triste precisa de sabedoria e capacidade para se colocar no lugar da outra pessoa. Isso nem sempre é fácil, principalmente quando nós mesmos estamos bem. Nesses momentos, desejamos que o nosso bom ânimo “contagie” o outro. Mas essa abordagem é equivocada, e muitas vezes o outro acabará se afastando – assim como o vinagre borbulha ao ser derramado sobre bicarbonato de sódio. Agir assim só causará dor a quem já está triste. Jó, um homem acometido de grande sofrimento, recebeu a visita de seus amigos quando estes ouviram a respeito de seus problemas. Durante sete dias, ninguém teve coragem de dizer qualquer coisa, “porque viam que a dor era muito grande” (Jó 2:13). Com isso, certamente o consolaram mais do que com as muitas palavras que falaram depois e que só causaram amargura em Jó. O Senhor Jesus, cuja voz ouvimos nessa fala do profeta Isaías, é o grande Modelo para nós também nesse aspecto. O que Ele dizia nascia de uma comunhão íntima com Deus. Assim, Ele sempre tinha uma palavra apropriada para cada pessoa: quando alguém estava cansado, Ele animava; quando outro estava triste, consolava. Mas todos percebiam que Ele proferia “palavras de graça”. E com frequência lemos que Ele sentiu “íntima compaixão” por causa das dificuldades das pessoas à Sua volta e por isso as ajudava! (veja, p.ex., Lucas 7:13; 4:22.) Por isso, nós também queremos pedir todos os dias: “Senhor, dá-me a compaixão necessária pelas dificuldades do meu próximo, e me ajude a lidar com ele de forma amorosa. Faz com que minha vida manifeste cada vez mais a Tua graça!”.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 26:34-46 · Salmos 72:1-7

Segunda-feira, 17 De Julho

 Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação. Que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. (2 Coríntios 6:2; Tiago 4:14)

É ESSA A HISTÓRIA DE SUA VIDA?

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Nossa vida pode ser comparada com um filme. É impossível deter a inexorável fuga dos dias. Contudo, nesse tempo tão curto que separa nosso berço da tumba, decidimos nosso futuro eterno. Observe uma criança que só pensa em brincar, correr e se divertir. É muito jovem para pensar nisso! Observe o jovem que confia em suas capacidades e sucessos, cheio de projetos. Não fale com ele sobre a eternidade. Está muito seguro de si para pensar nisso!

Pergunte a quem acaba de se casar: E o porvir? Para esta pessoa o que importa é só o momento atual. Está muito feliz para pensar nisso!

Observe um indivíduo de meia-idade, absorvido pelo trabalho e por preocupações. É momento de agir e não de ficar sonhando com um futuro problemático. Está muito ocupado para pensar nisso!

Observe os idosos cansados e doentes. Estão quase às portas da eternidade. Mas dirão que estão muito velhos para pensar nisso!

Querido leitor, onde você passará a eternidade? Isso depende exclusivamente de você. O momento para se preparar é agora. Não descanse até que esta questão esteja resolvida. Não espere até que seja muito tarde para pensar nisso!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 26:14-33 · Salmos 71:17-24

Domingo, 16 De Julho

 O que teme não é perfeito em amor. (1 João 4:18)

PERFEITO EM AMOR

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Muitos crentes olham para seu próprio coração. Com isso, no entanto, veem apenas as próprias insuficiências, em vez de contemplar o Senhor Jesus e Sua obra redentora perfeita. Por falharem com frequência e ainda terem pecado dentro de si, muitas vezes acabam questionando a segurança de sua salvação. Disso nasce o medo citado no versículo de hoje: “O que teme não é perfeito em amor”, pois “o perfeito amor lança fora o temor”. Em que consiste esse amor perfeito? Na ação de Deus ao entregar Seu único Filho em nosso lugar. Ele fez isso para que não nos perdêssemos e não fôssemos condenados, mas para que pudéssemos ter vida eterna. Quando reconhecemos que Deus nos ama de forma perfeita, não temos motivo para ter medo do juízo. Então confiaremos na promessa do Senhor Jesus de que não seremos condenados (João 3:16‑18; 5:24). Mas se a ideia do juízo futuro ainda desperta medo em nosso coração, isso significa que ainda duvidamos de que Deus nos ama. Deus revelou Seu perfeito amor por nós quando enviou Seu único Filho ao mundo. Agora, em nossa caminhada de fé, Seu amor é aperfeiçoado. Ou seja: Ele completa Seus propósitos em nós ao nos levar a obedecer a Sua Palavra e a amar uns aos outros. Por fim, o amor de Deus também é consumado em nós. Em vista do dia do juízo, esse amor nos segura em Suas mãos e nos acompanha. Também nos mostra que o próprio Cristo é a nossa vida, para que, “qual ele é, somos nós também”. Assim, não há motivo para ter medo nem agora, nem no futuro (1 João 4:9, 2:5 e 4:12; 4:17). Alguns cristãos pensam que dúvidas e medo são sinais da humildade que deve caracterizar o crente. Na verdade, porém, estão depreciando a obra de Cristo e a alegria no amor de Deus.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 26:1-13 · Salmos 71:9-16

Sábado, 15 De Julho

 Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós. (Oseias 10:12)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 3:1‑15)

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Até o final do capítulo 12, o tema principal de Isaías é o juízo de Israel e Judá; e, do capítulo 13 ao capítulo 27, o juízo das nações. É sempre por Sua casa – a esfera mais responsável – que Deus começa o juízo, e assim será com a cristandade (Romanos 2:9; 1 Pedro 4:17). O total fracasso humano é mais marcante em quem mantém responsabilidades e uma posição aos olhos do público. Entre esses encontram-se, apesar do rigoroso ensino de Deus, os cartomantes e os “encantadores peritos” (v. 3; Deuteronômio 18:10). Quão profunda é a corrupção na qual caiu Israel! Mas Deus pode distinguir o justo do ímpio (vv. 10‑11) e retribuir a cada um segundo suas obras. “Aquilo que o homem semear, isso também ceifará”, declara Paulo em Gálatas 6:7 (veja Jó 4:8; Oseias 8:7; 10:12‑13).

Um dos infelizes frutos colhidos pelas nações é a desordem social, o oposto da ordem estabelecida. Não existe mais disciplina, as crianças desafiam a autoridade de seus pais e professores; “o menino se atreverá contra o ancião” (v. 5), os valores morais e a prudência são ignorados. Quanta similaridade há entre esta profunda decadência de Israel e aquela que vemos hoje em dia em nosso próprio país, dito cristão!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 25:39-55 · Salmos 71:1-8

Sexta-feira, 14 De Julho

 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. (João 3:36)

TRECHO DE UMA PREGAÇÃO

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“Nenhum de vocês assinou um contrato com a vida. Se alguém tiver, me mostre! Você não tem esse contrato? Então me permita lhe dar uma solene advertência… Para alguns de vocês, o dia chegou ao final. Entre os que estão me escutando, vejo muitos de cabelos brancos. Amigos, vocês estão no umbral da cidade celestial ou na borda do abismo do inferno?”

Com essas enérgicas palavras, um pregador do século XIX interpelou seus ouvintes para que percebessem a urgência de tomar uma decisão por Cristo. Um século e meio depois, tais palavras já não são mais usadas. Evita-se chocar as pessoas, o Evangelho é apresentado com imagens mais suaves e, acima de tudo, hoje quase não se menciona a condenação eterna. Porém, falar a verdade com meias palavras não muda a realidade. As escolhas de cada indivíduo terão uma consequência para a eternidade: seja para a presença de Deus, que é amor e luz, ou para a eterna separação d'Ele. Essa é a verdade da Palavra de Deus, a qual devemos proclamar o mais claramente que pudermos.

Nossa vida é um inevitável caminho para o porvir. O que importa é saber qual o destino do caminho que estamos percorrendo. Para aquele que confia em Jesus Cristo, o resultado de sua vida será estar eternamente na presença do Deus de amor.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 25:20-38 · Salmos 70:1-6

Quinta-feira, 13 De Julho

 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida.

E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? (Gênesis 6:12; Romanos 2:3‑4)

CORRUPÇÃO E VIOLÊNCIA

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Antes do dilúvio, Deus declarou como via a terra: corrompida e cheia de violência. Será que os homens que a habitam atualmente mudaram? A violência continua e hoje ela é denunciada e combatida de várias maneiras. Quantos organismos, instituições e grupos se esforçam para deter essa praga em todas as partes do mundo, inclusive na escola e, principalmente, na família! Porém, quanto mais se denuncia, mais aparecem casos de violência e de corrupção e abusos na administração dos bens públicos. Todos queremos que tais problemas desapareçam.

Deus está perfeitamente consciente dos sofrimentos da humanidade. Ele é paciente, porém se aproxima o dia em que pedirá conta aos homens. Exporá nossos atos à luz. Não julgará segundo as leis humanas que por vezes são tão injustas, permitindo atos que Deus condena. Se analisarmos a situação honestamente, perceberemos que nossa consciência nos acusa. Mas quem reconhece que pecou e admite isso diante de Deus, sabe que Ele tem uma solução para nos salvar da condenação. O Senhor Jesus afirmou: “Na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 25:1-19 · Salmos 69:29-37

Quarta-feira, 12 De Julho

 Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. (1 Timóteo 6:7)

O SERVO LIBERTO

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O escritor Leon Tolstoi (1828‑1910) conta a história de um servo russo que havia sido liberto da escravidão. Como pagamento por seus serviços fiéis, ele deveria receber toda a terra que pudesse rodear caminhando em um dia. O homem se pôs a caminho ao raiar do sol. Não descansou todo o dia, comeu andando para não perder tempo. À medida que o dia passava, mais terreno era acrescentado às posses do futuro dono. Ele andou com muita pressa, sempre pensando que aquele bosque, aquela campina, aquele campo deveria lhe pertencer. Quando o sol se pôs, ele retornou ao ponto de partida. Uma sensação de felicidade encheu seu peito ao exclamar: “Tudo isso me pertence!”. Então, caiu fulminado por um ataque do coração. Tolstoi termina a narrativa afirmando que o homem precisa de pouquíssima terra: seis pés debaixo do solo (cerca de 1,80 m).

Essa história nos lembra do versículo de hoje. Mas com quanta rapidez as pessoas se esquecem disso! Trabalham de sol a sol procurando acumular riquezas. E não são somente os gananciosos que agem assim. Esquecem que chegará o momento em que terão inevitavelmente de deixar tudo, não importa a meta que desejam alcançar. E isso pode acontecer repentinamente.

Temos de admitir: pode ser muito desagradável pensar nisso, porém precisamos enfrentar a realidade. O mais importante não são as posses materiais, mas, acima de tudo, as posses eternas e indestrutíveis que somente Deus pode nos dar. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). “Que fareis ao fim disto”? (Jeremias 5:31).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 24:1-23 · Salmos 69:13-28

Terça-feira, 11 De Julho

 Mas que fareis vós no dia da visitação, e na desolação, que há de vir de longe? A quem recorrereis para obter socorro, e onde deixareis a vossa glória? (Isaías 10:3)

A MAIOR DESGRAÇA

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Em uma revista de grande circulação foi publicada a entrevista com o filho de um famoso editor. Ele já havia respondido várias perguntas com humor, perspicácia e uma pitada de ironia, quando surgiu a seguinte questão: “Qual seria a maior desgraça que poderia lhe acontecer?”. Então ele deu uma breve, inesperada e desconcertante resposta: “Que Deus existisse!”. O jovem estava plenamente consciente de que, caso Deus existisse, teria de prestar contas do modo como vivia.

A questão da existência de Deus não é um assunto que se possa tratar levianamente, pois traz consequências revolucionárias em nossa escala de valores. O primordial já não é saber com que rapidez aumenta o aquecimento global, nem quem ocupa o primeiro lugar nos vários esportes, ou que partido político vencerá as próximas eleições. O essencial é saber: o que será de mim diante d'Aquele que me criou?

De fato, cada ser humano dispõe de uma só vida pela qual, segundo as Escrituras, terá de prestar contas a Deus após a morte. Querido leitor, qual será o destino que lhe está reservado? Pois “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Para Deus, que é santo, o menor pecado é um abismo que separa eternamente os homens d'Ele. Somente o sangue de Seu Filho Jesus Cristo, que expiou nossos pecados, pode nos purificar. Para que isso se torne real na vida de cada pessoa é necessário crer de todo coração na obra que Ele fez na cruz.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 23:23-44 · Salmos 69:1-12

Segunda-feira, 10 De Julho

 Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. (Provérbios 3:5‑6; Salmo 91:2)

CARTA DE UMA LEITORA

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Corina, uma leitora deste devocional, nos enviou um relato alentador acerca da intervenção de Deus nas decisões que devemos tomar.

Ela era uma feliz mamãe de um bebê de um ano e meio. Seu esposo tinha um trabalho humilde. Corina acabara de encontrar um emprego quando desconfiou que estivesse grávida novamente. A princípio, angustiada, pensou em um aborto. Mas não quis recorrer a isso por causa de sua fé e decidiu aceitar da mão do Senhor esse outro filho. Mas em tais circunstâncias, o contrato de trabalho temporário não foi renovado. Corina deu à luz um menino, e alguns meses depois seu marido encontrou um emprego melhor. Que resposta divina! Esse casal desejava compartilhar sua gratidão ao Senhor que os guiou em um momento particularmente difícil. “Quando se renuncia algo para agradar a Deus, Ele sempre nos dá algo melhor. Ele sabia do que precisávamos”, atesta Corina. Que alento recebemos quando vemos o Cristo vivo agindo em nosso cotidiano! Após essa experiência, nossos amigos decidiram verdadeiramente colocar todas as decisões da vida deles nas mãos de Deus. Isso é sabedoria!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 23:1-22 · Salmos 68:28-36

Domingo, 09 De Julho

 Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas. E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó. (Gênesis 25:27‑28)

CONDUZINDO OS FILHOS

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Até hoje há pais que cometem o mesmo erro de Isaque e Rebeca: privilegiam um de seus filhos. Assim, os demais precisam lutar com todos os meios pelo afeto e pelo reconhecimento dos pais – e dessa forma a família inteira sofre. Não foi diferente com Isaque e Rebeca: os dois filhos entram em conflito e se tornam inimigos, mas Deus os reconcilia por fim. Este também é o Seu desejo: curar corações, relacionamentos e casamentos partidos! Até hoje Ele quer tomar em Suas mãos o que está quebrado em nossa vida e curá-lo. Quando Jacó retorna depois de muitos anos, Esaú não o mata, como tinha ameaçado. Em vez disso, até oferece uma escolta de 400 homens a Jacó! Mas este ainda tem medo do irmão. Ele não quer irritá-lo – ao mesmo tempo, não quer arriscar a segurança de sua família. Por isso, sugere: “Meu senhor sabe que estes filhos são tenros... irei como guia pouco a pouco... conforme ao passo dos meninos” (Gênesis 27:41‑42; 33:13‑14).

Jacó sabe que as crianças ainda são pequenas e se cansam com facilidade. Será que nós também lembramos disso quando necessário? São crianças, não exija demais delas. Talvez outras pessoas nos acusem de sermos super protetores. E, de fato, muitas vezes é difícil encontrar o equilíbrio correto. Mas se nós, como pais, fizermos o que Deus considera bom e certo, Ele certamente também nos abençoará! Portanto, caminhemos com nossos filhos: pouco a pouco, conforme conseguem acompanhar. As ovelhas também não são impelidas pelo pastor, mas guiadas!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 22:1-33 · Salmos 68:20-27

Sábado, 08 De Julho

 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. (Romanos 6:19)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 2:1‑22)

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Apesar da evidente ruína e miséria, o orgulho e a presunção inchavam Jerusalém e Judá. Mas, quando chegar o dia citado nos versículos 12 a 21, “os olhos altivos dos homens serão abatidos... só o Senhor será exaltado naquele dia” (vv. 11 e 17). Deus manifestará publicamente o que Ele pensa acerca da glória e do poder criativo do homem (com todas as suas obras criativas de artes, v. 16). O versículo 22 vai mais longe. “Afastai-vos, pois, do homem”; essa não é apenas a conclusão de nossos dois capítulos, mas também de todo o Antigo Testamento: o juízo irrevogável de Deus sobre a raça humana, da qual Israel é apenas uma amostra. Em breve, a cruz colocará um fim a este teste da raça adâmica. Daqui em diante, Deus não mais o leva em conta e, em harmonia com Deus, temos o privilégio de nos considerar “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:11).

O livro de Isaías começa como a epístola aos Romanos, cujos primeiros três capítulos estabelecem completamente a culpa humana e, por consequência, a necessidade de justificação. A salvação do Senhor (o significado do nome de Isaías) pode então ser revelada na pessoa de Cristo, o Salvador (do capítulo 40 em diante).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 21:1-24 · Salmos 68:10-19

Sexta-feira, 07 De Julho

 E de lá [Roma], ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro à Praça de Ápio e às Três Vendas, e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou ânimo. (Atos 28:15)

NOSSAS ATITUDES PARA COM OS IRMÃOS

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Cada leitor provavelmente tem sua própria “rede” de contatos e assim recebe, quase todos os dias, novidades a respeito de seus irmãos. Mas como lidamos com essas informações? E como nosso próprio comportamento pode ser bênção e ajuda para outros? Para os cristãos em Roma, a notícia de que o apóstolo Paulo estava chegando à sua cidade foi uma novidade extraordinária. Ainda assim, a reação deles pode nos inspirar algumas ideias para a nossa própria vida diária: os irmãos foram ao encontro de Paulo: como é bom quando irmãos na fé não apenas ouvem uns sobre os outros, e conversam sobre isso, mas quando também vão ao encontro do outro e buscam ativamente por comunhão com eles. Isso começa na igreja local, mas não se limita a ela. Os cristãos de Roma não recearam o esforço necessário para ver Paulo: tiveram que percorrer cerca de 48 km (até Três Vendas) ou 64 km (até a Praça de Ápio), em direção ao sul, para alcançar o grupo que viajava com Paulo e acompanhá-los até Roma. Será que pensaram muito antes de interromper a sua rotina diária ou semanal para fazer isso? Com certeza não: o amor fraternal em seu coração foi maior que a urgência de suas agendas. Ir ao encontro do apóstolo e encorajá-lo por meio dessa recepção amorosa valia o esforço. E teve um efeito maravilhoso para a glória de Deus: no fim de sua longa e dura viagem como prisioneiro, Paulo recebeu novo ânimo para iniciar essa nova e última etapa de sua vida e ministério. Ele sabia que Deus enviara aqueles irmãos ao seu encontro, e agradeceu-lhe por isso de coração.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 20:1-27 · Salmos 68:1-9

Quinta-feira, 06 De Julho

 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios... Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5:6,8‑9)

CONDENADO À MORTE

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Eduardo estava fazendo palavras-cruzadas e precisava de uma palavra de sete letras que correspondesse à definição de “condenado à morte”. Achou somente o vocábulo “nascido”. Então parou e meditou. Essa é a resposta correta, pois o recém-nascido está condenado a morrer. “A morte passou a todos os homens” (Romanos 5:12). Essa é uma realidade que podemos constatar, mas não remediar. Deus pronunciou a sentença e dá a razão dela: o pecado. “O salário do pecado é a morte” (cp. 6:23).

Note quão categórica é tal sentença: quando Jesus expiou nossos pecados, Deus não fez exceção alguma: “Cristo morreu por nossos pecados” (1 Coríntios 15:3). Mas, exatamente por causa dessa morte, temos a vida eterna: “O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Romanos 11:33). Para o que crê, a morte não é o fim. Nossos pecados foram expiados pelo sacrifício de Cristo. Perto de Jesus, nossa alma entra em descanso e nosso corpo “dorme” aguardando o grande dia da ressurreição.

“O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho… estar com Cristo… é ainda muito melhor” (Filipenses 1:21‑23).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 19:1-37 · Salmos 67:1-8

Quarta-feira, 05 De Julho

 Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores. (Marcos 2:17)

UMA PROVA SUFICIENTE

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Certa vez o doutor Barnard, fundador de muitos orfanatos na Inglaterra, foi abordado na rua por um menino de aspecto miserável, vestido com trapos, que lhe disse: – Senhor, eu quero morar em uma das suas casas.

– Mas, filho, eu nem te conheço. Quem é você? Você sabe de alguém que pode dar informações a seu respeito?

– Por favor, senhor! – suplicou o menino, mostrando seus farrapos, pensando que isso seria prova mais que suficiente.

Comovido, o doutor Barnard pegou a mão do garoto e o inscreveu em um de seus orfanatos.

Quem são os que entram na casa do Pai, na eterna presença de Deus? Aqueles que do profundo de sua miséria apelam à Sua graça, os que sabem que estão perdidos, que são culpados diante de Deus. Na parábola de Lucas 15, o pai dá a melhor roupa de festa ao filho arrependido que volta para casa, e não ao irmão mais velho. Só há uma condição prévia para a salvação: compreender o próprio estado de perdição e pecaminosidade. Por que estou perdido? Porque tenho vivido sem levar Deus em consideração e, portanto, O ofendi e já não sou digno de Sua presença. Ele simplesmente me pede que eu reconheça isso, pois é a única prova que me qualifica diante d'Ele para obter Seu perdão.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 18:1-30 · Salmos 66:8-20

Terça-feira, 04 De Julho

 Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua própria sabedoria. Considerai os vossos caminhos. (Provérbios 23:4; Ageu 1:5)

CALCULAR ERRADO

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Aqui está o relato de um homem prudente que considerou todas as desgraças que podiam alcançar a ele mesmo, à sua família e a seus bens. Ele procurou cobrir os riscos pagando todo tipo de seguro: de incêndio, de roubo, de saúde, de responsabilidade civil (se causasse algum dano a alguém), de vida (com o qual garantiria uma confortável pensão aos seus depois de sua morte)… Ele estava tranquilo, podia viver sossegado e morrer sem preocupação. Mas… e sua alma? E a eternidade que se abriria diante dele? E o juízo de Deus que o esperava? Sem dúvida, ele havia se esquecido disso. Havia feito cálculos errados. Ele se preocupou mais com o que era passageiro e descuidou do mais importante: as coisas eternas. Colocou em ordem seu relacionamento com os semelhantes, mas ignorou o relacionamento com Deus. Fez tudo como se Deus não existisse, apesar de saber que existia. Se você tem vivido como esse homem, ainda há tempo de reparar seu trágico erro. Seguros são bons, mas se prestam somente a esta vida. Porém seus pecados o separam do Deus justo e santo, que achou um meio de satisfazer Sua justiça, santidade e amor, dando Seu Filho para que você pudesse ser salvo. “Ele [Jesus] é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (Atos 10:42‑43). “Convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal” (Joel 2:13).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 17:1-16 · Salmos 66:1-7

Segunda-feira, 03 De Julho

 Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito. (Hebreus 4:12)

UMA MUDANÇA NOTÁVEL

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No tempo do comunismo na Romênia, uma mulher trabalhava como agente de polícia em uma prisão cujo administrador era seu marido. Certa vez, quando este viajava em um trem, um cristão se sentou ao seu lado e lhe deu uma Bíblia. Ao chegar em casa, mostrou o livro à mulher. Ela o reprovou, dizendo: “Se alguém descobrir que temos uma Bíblia, nós dois vamos perder o emprego!”.

Furiosa, despedaçou a Bíblia e a jogou no lixo. No dia seguinte, contou a uma amiga o que acontecera e, como esta jamais havia visto uma Bíblia, pediu o livro. A agente tirou a Bíblia do lixo e deu-a à amiga.

Uma semana depois a agente sofreu um acidente. Enquanto jazia no hospital sofrendo fortes dores, vez por outra pensava por que havia se desfeito da Bíblia. Em um sonho, teve a impressão de ter ouvido que deveria pedir o livro e lê-lo. Na manhã seguinte, ela pediu à amiga a Bíblia de volta e começou a ler atentamente. Pouco depois, se arrependeu de seus pecados e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal. Apesar das ameaças de seus parentes incrédulos, ela permaneceu fiel à sua nova fé. Fez questão de se batizar e não perdia nenhuma reunião cristã.

Mais uma vez se comprova a exatidão do seguinte versículo: “Assim será a palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55:11).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 16:23-34 · Salmos 65:1-14

Domingo, 02 De Julho

 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. (Salmo 110:1)

INIMIGOS SUBJUGADOS

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O Museu Egípcio no Cairo tem, entre seus artefatos do antigo Egito, um suntuoso trono do Faraó, acompanhado por uma igualmente luxuosa banqueta para os pés. Nesta, estão reproduzidos nove reis, todos deitados: são inimigos vencidos. Ou seja, quando o Faraó estava sentado em seu trono, seus pés descansavam sobre esses inimigos subjugados. Tratava-se de um costume do antigo oriente: adversários derrotados eram colocados aos pés do rei vitorioso. Era um sinal de sua total submissão e humilhação. Em breve virá a hora em que o Senhor Jesus aparecerá em glória, para tomar posse da terra e subjugar todos os Seus inimigos. Essa derrota será tão completa quanto demonstrada no versículo acima, e o estrado dos pés do Faraó dá uma ilustração bem apropriada disso. Hoje, no entanto, ainda estamos no tempo da graça, e somos convocados a sermos “pacientes até à vinda do Senhor” (Tiago 5:7‑8). Todos os adversários que hoje nos assediam e prejudicam a obra do Senhor também são inimigos d'Ele. E quando Ele tiver nos recebido em Sua glória, não demorará mais para chegar o dia da Sua glorificação na terra. Quando pensamos em Sua vinda, muitas vezes nos concentramos apenas no fim de todas as nossas provações e dificuldades. Mas que tremendo é pensar que Ele, nosso Senhor, ao qual o mundo neste momento recusa honra e adoração, receberá então toda a glória que Lhe é devida! Sua vitória será total. Não restará nenhum poder que possa colocar em risco Seu domínio de justiça e paz!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 16:1-22 · Salmos 64:1-11

Sábado, 01 De Julho

 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. (1 João 1:7)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 1:18‑31)

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Agora vemos toda a graça de Deus resplandecendo sobre um povo desprezível (mas também sobre todo pecador que confessa estar perdido). Nós os vimos anteriormente cobertos de feridas, contusões e chagas inflamadas, como aquele homem da parábola que caiu nas mãos de ladrões (Lucas 10:30). Agora o Senhor os convida a arrazoar com Ele. Arrazoar? Qual a utilidade? O que eles podem dizer em defesa própria? A boca da parte culpada é fechada. Mas então, em lugar de sua condenação, eles podem ouvir a promessa maravilhosa do versículo 18 pronunciada pelo seu Juiz. Isso tem proporcionado paz para muita gente: “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve...”. Sabemos que é somente mediante o sangue de Jesus Cristo que esta purificação pode ser alcançada (1 João 1:7). Do contrário, juízo será executado sobre os que rejeitam o perdão oferecido. Os versículos 21 e seguintes nos descrevem aquilo em que Jerusalém, “a cidade fiel”, se tornou: um covil de assassinos. O Senhor precisa purificá-la. Infelizmente, não será pelo sangue redentor – porque a cidade não queria nada com Ele –, mas pelo juízo derramado sobre os transgressores da lei após toda a longanimidade que Deus demonstrou para com o povo rebelde.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 15:1-33 · Salmos 63:1-12