quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Descendentes da “tribo perdida” voltam para Israel


Descendentes da “tribo perdida” voltam para IsraelDescendentes da “tribo perdida” voltam para Israel
Um avião fretado, transportando cerca de 240 imigrantes vindos da Etiópia chegaram à capital israelense nesta segunda-feira. Trata-se de o primeiro de uma série de voos mensais planejados como parte da “Operação Asas de Pomba”, uma iniciativa do governo para acelerar a volta para Israel do restante dos Falasha Mura, membros da comunidade judaica etíope que foram convertidos à força ao cristianismo durante os séculos 19 e 20.
A Centro de Absorção Judaico Ibim, no Negeve, irá reabrir para acomodar a maioria desses novos imigrantes. O restante será distribuído entre os mais de 16 centros de absorção em Israel administrados pela Agência Judaica. A operação para trazer mais de 1500 etíopes custou cerca mais de 5 milhões de dólares e deve ser concluída até outubro de 2013.
O voo foi recepcionado por várias autoridades, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e o Ministro da Absorção de Imigrantes Sofa Landver.
Calcula-se que mais de 120.000 judeus etíopes vivam hoje em Israel como consequência das últimas 3 décadas de ondas de imigrações. Embora pareça estranho para alguns, os “falasha muras” são aceitos como judeus pelo governo, embora tenham de passar regularmente por um processo de conversão religiosa.
Mesmo com um tom de pele diferente da maioria dos judeus, segundo as profecias do Antigo Testamento é necessário os judeus dispersos voltem ao lar dos patriarcas, fazendo a “aliyah” (retorno).  Os estudiosos da Torah afirmam que antes da vinda do Messias a Israel, todos os judeus teriam de fazer a “aliyah” à Terra dos seus antepassados.
Em 2012, o fluxo dos “retornados” será 16% maior em relação ao ano anterior. Para termos de comparação, em 2009 apenas 140 etíopes voltaram. Também ocorreu este ano um significativo crescimento dos “olim”, imigrantes judeus, vindos da América do Sul, a maioria da Venezuela. O maior grupo, e o mais resistente a voltar em definitivo, são os judeus norte-americanos.
O total de judeus que fizeram a aliyah em 2010 foi de 19.130, sendo 3.980 dos EUA. A maioria ainda vem das antigas repúblicas russas, de alguns países europeus e da Índia.  Jerusalém continua a ser a cidade mais procurada pelos expatriados, mostrando o cumprimento das profecias que falam do regresso dos judeus nos últimos dias. “Trarei a tua semente desde o Oriente e te ajuntarei desde o Ocidente… das extremidades da terra” (Isaías 43) para reunir todos na Terra de Abraão.
Embora os judeus ortodoxos questionem como grupos como os etíopes e o povo lemba, do Zimbábue, se encaixariam na profecia, testes de DNA já foram feitos  para comprovar que eles seriam membros da tribo “perdida” e, portanto, descendentes do povo judeu. Segundo a tradição dos lembas, por exemplo, seus ancestrais foram sete judeus que deixaram Israel cerca de 2.500 anos atrás, antes da destruição do Segundo Templo. Eles atravessaram a África e hoje são cerca de 80 mil vivendo no Zimbábue e na África do Sul.
Mesmo que, ao longo da história, muitos tenham se convertido ao cristianismo ou islamismo, sua cultura mantém vários costumes judaicos como a circuncisão, exigências específicas para a matança de animais e a proibição de comer carne de porco.
Traduzido de Israel National News

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