sábado, 31 de maio de 2014

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 13:1-16

O amor fraternal pode ser exercido de várias formas: a hospitalidade que abençoa quem a pratica (v. 2); a empatia que se identifica com os que sofrem (v. 3; 10:34); a beneficência na qual Deus tem prazer (v. 16).
Infelizmente, a avareza tem muitas faces. Podemos amar não somente o dinheiro que possuímos, mas aquele que esperamos possuir. Aprendamos a estar contentes com o que temos agora. E para as necessidades e os perigos de amanhã, apoiemo-nos "confiadamente" na fidelidade do Senhor (v. 6; Mateus 6:31-34). Ele, que é nosso Ajudador, não muda. "Tu, porém, és o mesmo" (1:12). O versículo 8 do capítulo 13 conclui com uma afirmação de insondável alcance: "Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre". Se Ele é suficiente para nós, as "doutrinas várias e estranhas" do versículo 9 não nos enredarão. Estejamos prontos a abandonar o acampamento da mera formalidade religiosa (Êxodo 33:7) e ir até o Senhor Jesus somente, ao lugar onde Sua presença está prometida. Ele ofereceu o supremo sacrifício. Nosso privilégio, em troca, é oferecer a Deus, não apenas aos sábados, mas continuamente, um sacrifício de louvor, o fruto de nossos lábios que primeiro amadurece em nosso coração (Salmo 45:1).

Instituição Manassés atua há 15 anos com a recuperação de dependentes químicos

Instituição Manassés atua há 15 anos com a recuperação de dependentes químicos
Mais de 15 mil pessoas já foram tratadas em uma das 21 unidades da Instituição Social Manassés que há 15 anos tem prestado o serviço de recuperação de dependentes químicos.
Por trás desse ministério que é referência entre os centros terapêuticos está o pastor Marco Antonio Novais que idealizou o projeto que além de promover tratamentos, também realiza palestras e trabalhos de prevenção de drogas.
Profissionais cuidadosos e bastante experientes atuam na Instituição Manassés que soma tratamentos terapêuticos com a Palavra de Deus para resgatar vidas e devolver a esperança.
É a Palavra de Deus que ajuda os internos nas horas mais difíceis durante o tratamento que começa com a conscientização do problema, a recuperação, reabilitação e reinserção social.
O tratamento oferecido pela Instituição Social Manassés tem duração de nove meses, durante este tempo os internos passam por três fazes que ajuda a disciplinar, recuperar a autoestima e a reintegração com a sociedade.
Horta da Instituição Manassés.
Horta da Instituição Manassés.
Todos os tratamentos são gratuitos aos dependentes, sendo sustentando por doações de pessoas que entendem a importância de recuperar e resgatar a vida de milhares de pessoas que estão no mundo das drogas.
Fora a parte de tratamento, a instituição também trabalha com a prevenção às drogas. Mantendo mais de 100 escolinhas de futebol na Bahia, a organização utiliza o esporte como arma contra a drogas, investindo na distribuição de bolas, coletes e outros materiais esportivos e fazendo o trabalho de educação para prevenir a sociedade sobre os riscos do consumo das drogas.
Internos reunidos.
Internos reunidos.
Conheça a Instituição Social Manassés pelo site www.instituicaomanasses.com.br.

Pressão da bancada evangélica leva ministro da Saúde a revogar portaria que legalizava o aborto

Pressão da bancada evangélica leva ministro da Saúde a revogar portaria que legalizava o aborto
A polêmica gerada pela portaria do Ministério da Saúde que abria precedentes para a prática do aborto na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com os custos pagos pelo governo federal levou o ministro Arthur Chioro a prometer que revogaria a determinação.
O recuo aconteceu depois da pressão feita por setores da sociedade contrários ao aborto e de um ameaças de ações judiciais.
“O Partido Social Cristão (PSC) anuncia ao povo brasileiro que vai recorrer à Justiça contra a Portaria 415, do Ministério da Saúde, que oficializa o aborto no nosso país. Esta decisão atende o clamor dos brasileiros que vêem  na medida do governo uma brecha para a oficialização da interrupção da vida.  Ao custo de R$ 443,30 (quatrocentos e quarenta e três reais e trinta centavos) o governo reduz princípios básicos da vida e da família a pó”, dizia a nota divulgada pelo partido dos pastores Everaldo Pereira, pré-candidato à presidência da República, e Marco Feliciano, deputado federal candidato à reeleição.
O senador Magno Malta (PR-ES), ferrenho opositor da proposta de legalização do aborto, já havia convocado a comunidade cristã para se posicionar sobre o tema: “Chamo a atenção para que nós cristãos, que entendemos o aborto como uma afronta à natureza de Deus, nos levantemos, nos insurjamos e exijamos que essa portaria seja revogada”.
Outro que se posicionou contrário à medida foi o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder da bancada de seu partido na Câmara dos Deputados e integrante da bancada evangélica, que se juntou ao coro dos contrários à medida: “Alertei [o ministro Arthur Chioro] que estava ingressando na Câmara dos Deputados com um projeto de decreto legislativo para revogar a portaria 415 do ministério. Alertei a ele que pelos termos da portaria ela estaria legalizando o aborto ilegal. Nesta quarta (28), o ministro me procurou para comunicar que estudou a portaria editada por uma secretaria do Ministério e entendeu que havia falhas. Logo resolveu revogá-la para melhor estudá-la. Quero deixar aqui registrado o agradecimento ao ministro pela compreensão do tema e pela decisão tomada de revogação da portaria 415. Certamente, após estudá-la, ele deverá apresentar alguma nova proposta ou nova portaria nos estritos termos da legislação vigente”, relatou o parlamentar

Sobre a legalização do aborto

A portaria do Ministério da Saúde autorizava o aborto na rede do SUS em casos de vítimas de estupro, risco de vida da gestante ou gestação de anencéfalo, este último já legalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Após a pressão ter sido eficaz na derrubada da portaria, Malta comemorou: “As investidas foram muitas, mas nós resistimos! Parabéns à frente evangélica, à frente da família, que eu tenho orgulho de presidir, parabéns até àqueles que, independente de sua confissão de fé, acreditam na vida, como nós acreditamos”.

1 Coríntios 14

1 SEGUI o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
2 Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.
3 Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.
4 O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
5 E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.
6 E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?
7 Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara?
8 Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?
9 Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar.
10 Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação.
11 Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim.
12 Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.
13 Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.
14 Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.
15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
16 De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?
17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
18 Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.
19 Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.
20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.
21 Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor.
22 De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis.
23 Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
25 Portanto, os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós.
26 Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.
29 E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
30 Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.
32 E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
33 Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
34 As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.
35 E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja.
36 Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós?
37 Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.
38 Mas, se alguém ignora isto, que ignore.
39 Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas.
40 Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 12:18-29

Novamente aqui é ressaltada a diferença entre o que a lei oferecia e o que o cristão possui em Cristo. Em vez do terrível Sinai, a graça que Deus manifestará em Sião no reino vindouro do Messias (Salmo 2:6). Mas os filhos de Deus são conduzidos a uma classe mais elevada de bênçãos. Eles são convidados a escalar a montanha da graça, a entrar pela fé na "cidade do Deus vivo", a Jerusalém celestial, e a saudar seus habitantes. Ali encontrarão muitos milhares de anjos, depois a "congregação dos primogênitos", ou seja, a Igreja. Ao final, o próprio Deus, o "Juiz de todos", os receberá como redimidos por Seu Filho. Voltando à base da montanha, aos fundamentos de toda essa glória, encontrarão os espíritos dos que foram "aperfeiçoados" (capítulo 11), e o Senhor Jesus, "o Mediador da nova aliança" selada com Seu próprio sangue.
Certo cântico diz que "o céu é nossa casa". Se todas as coisas terrenas são mutáveis e passageiras, o cristão recebe um reino inabalável; tem o nome escrito nos céus (Lucas 10:20). E a mesma graça que nos dá acesso a tudo isso, também nos permite servir ao Deus santo - não da maneira que é aceitável a nós, mas a Ele. A reverência e o temor de desagradar ao Senhor nos manterão no caminho de Sua vontade.

 

PastoresDevemFazerMudancas


Há uma velha máxima que diz:
  1. Se você não mudar alguma coisa no primeiro ano, você nunca mudará, e:
  2. O que quer que você mude no primeiro ano está fadado a ser um erro.
Máximas como esta não são verdadeiras em todas as situações, mas a experiência nos ensina quão verdadeiras elas podem ser. Então, que verdade encontramos aqui e o que ela nos ensina para o primeiro ano de pastorado?
Mudar - Sim, Nós Podemos.
A primeira questão a ser abordada é: “Um pastor deve tentar mudar alguma coisa?” A resposta deve ser um sonoro, porém condicional  "sim".
Sim, é claro que pastores devem tentar mudar as coisas. Nosso trabalho é guiar as ovelhas em direção à santificação. Nós chamamos as pessoas ao arrependimento. Tanto o arrependimento quanto a santificação tratam de mudança. Nós não devemos deixar as ovelhas onde as encontramos. Isso seria deserção do dever.
Contudo, minha resposta é um "sim" condicional. Diferentes tradições e culturas de igreja concedem a responsabilidade e a autoridade de fazer mudanças para diferentes pessoas dentro da igreja. Algumas tradições dão autoridade ao pastor para agir unilateralmente. Outras reduzem significativamente a autoridade pastoral, deixando as mudanças para serem feitas pela congregação ou pelos presbíteros. Não digo isso para argumentar os méritos ou deméritos de diferentes formas de governo da igreja. Só quero observar que um pastor precisará guiar a mudança de forma diferente em diferentes tradições e, até mesmo, em diferentes igrejas com a mesma tradição.
Além disso, as áreas pelas quais um pastor é responsável serão diferentes de igreja para igreja. Muitas coisas que as pessoas querem mudar são as estruturas de ministério, de prédios ou dos cultos. Nem todas as igrejas apresentam o pastor com a mesma lista de "certos e errados" por envolver-se nessas áreas.
Ainda assim, todas essas qualificações não devem restringir o pastor de introduzir importantes mudanças desde o primeiro dia. As realmente importantes são aquelas que chamam as pessoas ao arrependimento e as desafiam a crescer em Cristo.
Que Tipos de Mudanças - Depende
Se a primeira questão é se um pastor pode ou não fazer mudanças, a segunda questão é "que tipos de mudanças ele pode esperar fazer?" A resposta depende de como a igreja é quando você chega.
Nova e em Crescimento
Quando estiver chegando a uma igreja jovem e de crescimento rápido, uma das principais mudanças de que ela precisará será a adição de recursos. Não há necessidade de esperar doze meses para armazenar mais recursos para a crescente congregação.
Mudar a direção da igreja, contudo, é mais perigoso em seu primeiro ano. A igreja pode precisar disso, mas você como novo pastor tem menos probabilidade de entender o porquê e como essa igreja está progredindo. Suas mudanças provavelmente irão matar a dinâmica de crescimento de forma não- intencional. Lembre-se que a igreja já trocou de pastor - você - o que já representa choque suficiente para o sistema, sem introduzir uma cultura totalmente nova também.
Antiga e em Declínio
Quando estiver chegando a uma igreja antiga e em declínio, que precisa de reinvenção, é normalmente importante fazer mudanças no primeiro ano. Do contrário, as forças da morte congregacional que levaram ao seu declínio poderão subjugar você também. Em geral, quanto mais a igreja estiver em declínio, mais ferozmente a membresia dominante resistirá a mudanças - o que, é claro, é o motivo dela estar em declínio. As pessoas não irão tolerar a possibilidade de mudança até a falência total.
Indique as suas intenções de fazer mudanças quando você for entrevistado para tal cargo, e então comece a trabalhar imediatamente-sabendo que você cometerá erros no caminho. Esse tipo de mentalidade é muito difícil para a maioria dos pastores. Eles planejam fazer reformas quando o que é necessário é uma reinvenção por completo.  Então, eles acabam sendo domesticados e derrotados pelo peso morto das tradições.
Estática
Ainda assim, muitas igrejas não estão nem em crescimento nem em declínio; elas estão estáticas. Elas precisam de reforma, mas é preciso a sabedoria de Salomão para saber quais mudanças são necessárias. Se você não fizer mudanças no primeiro ano, você também precisará de reforma, porque terá se unido ao status quo. Contudo, é necessário mais de um ano para descobrir quais são os obstáculos ao crescimento (espirituais e/ou numéricos) e como reformá-los. Então, em último lugar em ordem de importância, mude aquilo que todos querem que seja mudado,  a fim de demonstrar a sua liderança e ganhar credibilidade para mudanças menos populares no futuro. Mas até mesmo uma mudança popular pode ser um erro!
A Mudança Começa em Casa
A máxima no início deste artigo aborda um erro comum em pensar que o pastor pode conquistar a confiança de todos pelo fato de não mudar nada, o que dá a ele permissão para mudar qualquer coisa mais tarde. É claro, doze meses é uma figura arbitrária. É um número relativo. Em áreas rurais o período é mais longo; nas metrópoles, mais curto.
Liderança do púlpito precisa ser exemplificada nas ações. Pastores precisam liderar as mudanças. No entanto, o primeiro lugar para se ver mudança em qualquer igreja é o pastor tomando a Palavra de Deus seriamente na sua própria vida.
Tradução: Alan Cristie

 Por Phillip Jensen. Extraído do site www.9marks.org. Copyright © 2014 9Marks. Original: Should Pastors Change Anything in the First Year?
Este artigo faz parte do 9Marks Journal.
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Renata do Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Pastores Devem Fazer Mudanças no Primeiro Ano de Pastorado?
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

1 Coríntios 13

1 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 12:4-17

No seio familiar, a criança está sujeita à disciplina paterna que pode causar-lhe algumas lágrimas, mas quando for adulta certamente agradecerá a seus pais por tal correção. Se somos filhas e filhos de Deus, é impossível não experimentarmos Sua disciplina (v. 8), pois o Deus santo deseja que Seus filhos correspondam à Sua própria imagem (v. 10).
Contudo, esta disciplina poderia levar-nos a duas reações opostas: primeiramente, poderíamos desprezá-la e não lhe dar o devido valor. Porém, temos de ser "exercitados" nela ; ou seja, temos de nos julgar diante de Deus, indagando o motivo pelo qual o Senhor permitiu tal provação (Jó 5:17). A outra reação perigosa é o desânimo (v. 5; Efésios 3:13). Se este for o caso, lembremo-nos como o crente sob disciplina é chamado: "porque o Senhor corrige a quem ama" (v. 6). Sigamos "a paz com todos", desde que não tenhamos de abrir mão da santidade (v. 14). Não esqueçamos que nós mesmos somos objeto da graça e arranquemos definitivamente de nosso coração as raízes de amargura (literalmente "germes de veneno"). A princípio ocultas, elas mais cedo ou mais tarde se manifestarão se não forem julgadas imediatamente (Deuteronômio 29:18).
Esaú, que não pôde ter seu nome junto ao de outros membros de sua família no capítulo anterior, é mencionado aqui para vergonha eterna. Que nenhum de nós seja igual a ele!

Israel, o Supersinal do Final dos Tempos

Quando um repórter de um jornal secular liga e pede razões pelas quais “estudiosos da Bíblia chamam Israel de supersinal do final dos tempos” – você sabe que devemos estar chegando bem perto do prometido retorno de nosso Senhor. Felizmente, eu havia acabado de ler o livro Prophecies for the Era of Muslim Terror [Profecias para a Era do Terror Muçulmano], do rabino Menachem Kohen, no qual ele apresenta uma visão da qual eu nunca havia ouvido falar. Não sendo um cristão evangélico, ele dá as respostas exclusivamente a partir do Antigo Testamento, usando o cumprimento moderno das profecias antigas, as quais, de acordo com Isaías 46.9-11, são a prova inequívoca de que Deus existe. Já dissemos em outras oportunidades que mais da metade das mais de mil profecias do Antigo Testamento já foram cumpridas – independentemente do que dizem os evangelistas do ateísmo. Apenas Deus pode predizer o futuro e fazer com que ele venha a acontecer realmente.
O chamado para o retorno de Israel para a Terra Santa, o lugar exato para onde Deus prometeu trazê-lo nos últimos dias, tem acontecido durante nosso tempo de vida. Ninguém nega que os judeus, depois de estarem espalhados por quase todos os países do mundo, agora formam uma população de quase quinze milhões de pessoas no mundo – o que, em si, já é um milagre. Nenhum outro grupo étnico foi capaz de sobreviver tendo sido arrancado de sua terra natal e permanecido fora dela por mais de trezentos anos ou, no máximo, quinhentos anos, exceto os judeus. Eles foram banidos pelo governo romano depois do levante de Bar Kokhba (cerca de 132-135 anos d.C.), quando tornou-se legal que qualquer um que capturasse um judeu naquela Terra Prometida o matasse imediatamente. É, de fato, um milagre em nossos dias que, depois de 1.700 anos, existam ainda judeus que sobraram para voltar a Israel! Mesmo depois que o nazista louco da Alemanha, possesso de demônio, exterminou 6 milhões de judeus, ainda há uma estimativa de 15 milhões de judeus vivos. Além disso, estima-se que pelo menos um terço deles esteja nos Estados Unidos, outro terço ainda se encontra na Europa ou espalhado em outros 200 países pelo mundo, e o outro terço já migrou para sua Terra Prometida, principalmente durante os últimos 150 anos. Isto é, em si, um milagre inacreditável, mas não é tudo.
É, de fato, um milagre em nossos dias que, depois de 1.700 anos, existam ainda judeus que sobraram para voltar a Israel!
O fato de que tantos ainda existam é apenas parte do milagre! De acordo com o rabino Kohen, isto é apenas parte do milagre sobrenatural. Pois ele aponta que, em proporção direta da migração dos judeus de volta para sua terra, a própria terra tem sido transformada de uma área desértica sem proveito em uma terra que “mana leite e mel”. Na verdade, ela agora é chamada “o cesto de pão” da Europa. Muitos se referem a ela como “Palestina”, um nome que lhe foi dado pelos romanos para insultar os judeus, e que vem da terra dos filisteus, que eram tão imorais e pagãos que tiveram que ser removidos da “Terra Santa”, o que aquele território realmente será um dia. Eu prefiro chamá-la Terra Santa agora!
Como evidência da terra desolada que ela foi durante 18 séculos, o rabino Kohen citou a seguinte descrição, feita pelo famoso escritor americano Mark Twain, durante sua visita à Terra Santa nos anos 1860.
O solo é suficientemente rico, mas é totalmente tomado pelas ervas daninhas. Existe uma desolação aqui que nem mesmo a imaginação pode agraciar com a pompa de vida e ação. (...) Nunca vimos um ser humano em todo o nosso roteiro. Fomos adiante em direção a Jerusalém. Quanto mais prosseguíamos, mais quente ficava o sol e mais rochosa e nua, repulsiva e deprimente, ficava a paisagem. (...) Quase não havia árvores ou arbustos por ali. Mesmo a oliveira e o cacto, aqueles amigos de um solo sem valor, tinham praticamente desertado do país. (...) Jerusalém é sem vida. Eu não desejaria morar lá. É uma terra sem esperança, sombria e desconsolada. (...) A Palestina está assentada sobre saco e cinza. Sobre ela avulta o feitiço de uma maldição que tem feito definhar seus campos e limitado suas energias. (...) A Palestina é desolada e sem encantos. Poderia a maldição da Deidade embelezar uma terra? A Palestina não é mais deste mundo de labuta diária.[1]
A seguir, o rabino Kohen atrai nossa atenção para um fato pouco conhecido que destaca a miraculosa falta de chuva na “Terra Prometida” por causa do julgamento de Deus sobre os judeus devido à sua continuada rebelião contra Ele.
Sabemos que em algumas áreas do mundo a fome ocorre ocasionalmente por causa da escassez das chuvas. Infelizmente, isto acontece, mas na maior parte das vezes, essas ocasiões de fome duram pouco tempo porque os países do mundo são providos de quantidade suficiente de água para manter a vida. Esta condição tem sido verdadeira para todos os países, exceto um. Israel é essa exceção. Este é um país que já foi incrivelmente fértil e que subseqüentemente foi privado das chuvas pela maior parte de 1.800 anos – começando no ano 70 d.C. e continuando até o início do século XX, por quase todos esses 660.000 dias. Virtualmente não houve nenhuma chuva e nenhum alimento durante 1.800 anos – este é um fenômeno totalmente inexplicável e totalmente incrível. Não ter precipitação de chuvas adequadamente por quase dois milênios está além do âmbito das probabilidades estatísticas em qualquer região do mundo – mas em especial onde antes as chuvas haviam produzido uma fertilidade tal que aquela terra era repetidamente descrita como “a terra que mana leite e mel”. Em tempos passados, essa terra fértil ostentava florestas e copiosas colheitas. Até os animais eram semelhantemente afetados. A terra era simplesmente bela em todos os aspectos. Que uma terra assim fértil fosse subitamente privada de água e depois que uma terra assim fértil fosse transformada em um deserto – evoluindo da fertilidade à esterilidade tão rapidamente e tão dramaticamente, parece ilógico. Além disso, esta transformação incomum para uma terra desolada persistiu durante 660.000 dias, algo totalmente sem paralelos nos anais da história mundial.[2]
Uma terra vazia foi transformada na “terra que mana leite e mel”, como acontecia no Antigo Testamento.
Embora a dispersão dos judeus tenha ocorrido por causa de sua rebelião contra Deus ao se recusarem a obedecer ao primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim (Êx 20.3), ela também serviu para livrar a terra, para os judeus, de muitos futuros invasores. Até mesmo muitos dos islâmicos árabes militantes, que, após o século VII surgiram por meio do pagão Maomé, acharam que a terra era inóspita demais para construírem civilizações duradouras naquele lugar.
O que eu acho fascinante neste fato histórico dos 660.000 dias sem chuva, visto que apenas Deus pode enviar e retê-la, é que ela foi retida da Terra Santa por 1808 anos! Mark Twain deve ter chegado para ver o estado lamentável do país justo antes que começasse a chover. Aquele foi praticamente o momento em que os judeus começaram a retornar para sua terra. E, de acordo com meu amigo Joe Farrah, que é proprietário do site jornalístico WorldNetDaily, não apenas começou a chover na metade dos anos 1.800, mas Israel tem continuado a ser uma terra próspera até o dia de hoje. Uma terra vazia foi transformada na “terra que mana leite e mel”, como acontecia no Antigo Testamento. Além do mais, tem sido descoberto gás suficiente ali para fazer Israel não apenas auto-suficiente em combustível, mas também um exportador desse produto para o qual há tanta demanda, que chega a inflamar o ódio dos árabes contra os judeus. E não seria surpresa ver Israel descobrir petróleo. Posso imaginar o que isso faria para aquecer a situação do Oriente Médio.
Israel é “o supersinal” do “final dos tempos” e este é apenas um dos vários sinais. Estamos chegando muito perto do ressoar dos céus (1Ts 4.13-18), que chamará os seguidores do Senhor de volta para casa! (Tim LaHaye - Pre-Trib Perspectives - http://www.beth-shalom.com.br)

Notas:

  1. Kohen, Rabbi Menachem, Prophecies for the Era of Muslim Terror, Brooklyn: Lambda Publishers, Inc., 2007. p. 26. (Kohen cita aqui The Innocents Abroad or The New Pilgrim’s Progress [Os Inocentes no Exterior ou O Progresso dos Novos Peregrinos], Harper & Row, NY, 1922, p. 216).
  2. Ibid., p. 22.
Tim LaHaye escreveu mais de 40 livros e é co-autor dos best-sellers da série Deixados Para Trás. Ele também é um dos editores da Bíblia de Estudo Profética e um dos fundadores do Pre-Trib Research Center (Centro de Estudos Pré-Tribulacionais).

1 Coríntios 12

1 ACERCA dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
2 Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
3 Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
8 Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
12 Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
15 Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
16 E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo?
17 Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
18 Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
19 E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo.
21 E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós.
22 Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;
23 E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.
24 Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela;
25 Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros.
26 De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
27 Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.
28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
29 Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?
30 Têm todos o dom de curar? falam todos diversas línguas? interpretam todos?
31 Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 11:32-40; 12:1-3

A partir do versículo 32, estamos na terra de Canaã. Ali encontramos juízes, reis, profetas, enfim, uma grande nuvem de testemunhas nos cerca, as quais nos precederam e esperam que sejamos habilitados a tomar posse das promessas (vv. 39 e 40). Durante os tempos tenebrosos, a tocha da fé passou de mão em mão sem jamais se apagar. Somente Deus conhece a lista desses mártires e a mantém atualizada. Cada crente tem sua própria página no livro da fidelidade. O exército conta com batedores (capítulo 11) e com um maravilhoso Capitão; nós somos a retaguarda. Atualmente, é a nossa vez de estar nesta "corrida de revezamento". O que devemos fazer para correr bem? Não podemos estar sobrecarregados nem engodados. Comecemos por jogar fora qualquer peso e bagagem inútil. Afastemo-nos do pecado, essa rede que nos faz tropeçar tão facilmente! Mas isso não é tudo! Precisamos de um objetivo que, semelhante a um forte ímã, nos atraia. Fixemos nossos olhos no Senhor Jesus, o Guia e Exemplo de uma vida de fé, seu Autor e Consumador. Ele também tinha um objetivo diante de Si, mais poderoso que a cruz, a vergonha e o sofrimento: era a "plenitude de alegria" que deveria coroar a vida daquele que tem fé, segundo o Salmo 16:11.

Por que é importante participar da Santa Ceia?

A Santa Ceia é uma ordenança do próprio Cristo para a Igreja, de modo que é bastante mencionada no Novo Testamento. É um memorial instituído por Ele afim de lembrarmos o Seu sacrifício na cruz em prol do perdão dos nossos pecados, para que pudéssemos desfrutar da vida eterna ao lado do Pai.
Veja as palavras de Jesus ao celebrar a Santa Ceia:
Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava sacrificar a Páscoa. E andou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que a comamos.
E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça, porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus. E, tomando o cálice e havendo dado graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós, porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (Lucas 22.7,8,14-20)
Com base nesse texto, entendemos que Jesus, usando elementos da Páscoa judaica, deu novo significado a esta refeição. Uma vez que Ele próprio seria o Cordeiro sacrificado para o perdão dos pecados do povo, o pão repartido representaria Seu corpo, e o vinho, Seu sangue derramado para a remissão dos nossos pecados.
Portanto, o ato de alguém comer o pão e beber o vinho na Santa Ceia comunica que essa pessoa entende que foi beneficiada pela morte sacrificial de Jesus e que passou a ter comunhão com Deus. Afinal, essa foi a última refeição de Jesus com Seus discípulos, antes de Ele ser crucificado, e, segundo Sua determinação, ela deveria ser repetida em Sua memória, quando Ele ressuscitasse e retornasse ao céu, onde se assentaria à destra de Deus Pai.
Estando associada à refeição da Páscoa, um memorial da libertação da escravidão no Egito, a Santa Ceia tem significados múltiplos, tais como libertação do jugo do pecado, remissão, perdão, justificação, comunhão, aliança com Deus por intermédio de Jesus, e a volta de Jesus para buscar Sua Igreja (Lucas 22.18,29,30).
Sendo assim, este ato de comunhão com o Senhor não só proporciona uma experiência de unidade do Corpo de Cristo, como também é uma motivação maior para não cairmos em pecado e para abster-nos de todo mal. É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança de Deus com a humanidade e a reafirmação do senhorio de Jesus e do nosso compromisso em cumprir a Sua vontade.
Deste modo, nenhuma pessoa que não seja verdadeiramente convertida e batizada nas águas, ou que possui pecado não confessado no coração, deve tomar a Ceia. Se assim agisse, tornar-se-ia réu do corpo e do sangue de Cristo, pois foi o pecado que o pregou à cruz.
Não é à toa que o apóstolo Paulo advertiu os coríntios sobre a necessidade de examinarem sua vida espiritual antes de participarem dessa celebração (1 Coríntios 11.26, 28, 29). Eles não tinham entendido o verdadeiro propósito e significado da Santa Ceia. Por isso que as igrejas de hoje têm um momento de preparação espiritual antes da Ceia, para que ninguém participe de forma indigna.
Apesar de a autorreflexão e a confissão serem elementos importantes, a Santa Ceia não deve constituir-se em um momento de tristeza, mas de ação de graças e júbilo. Afinal, essa festa é uma oportunidade de crescimento espiritual e de bênçãos, se participarmos com a atitude correta.
Não se esqueça: em breve, Jesus voltará para buscar aqueles que reconheceram Seu sacrifício na cruz e que foram lavados e remidos pelo sangue dele.
SUGESTÕES DE LEITURA:
Mateus 26.26-29; Marcos 14.22-25; Lucas 22.15-20; 1 Coríntios 11.23-32

1 Coríntios 11

1 SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo.
2 E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei.
3 Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.
4 Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça.
5 Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada.
6 Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.
7 O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.
8 Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.
9 Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem.
10 Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.
11 Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.
12 Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.
13 Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?
14 Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?
15 Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.
16 Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.
17 Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
18 Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.
20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor.
21 Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se.
22 Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo.
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
27 Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
29 Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
30 Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.
31 Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32 Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
33 Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.
34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que não vos ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 11:17-31

O sacrifício de Isaque provou que Abraão cria na ressurreição (Romanos 4:17) e que ele amava mais a Deus do que a seu único filho. A longa história de Jacó é contada pelo seu bordão, que era um instrumento de pastor, o apoio do peregrino e do coxo e, finalmente, do adorador (v. 21). Poderia-se pensar que o discernimento de Isaque foi muito tardio e que haveria outro fato mais memorável acerca de José que a simples recomendação que ele fez a respeito de seus ossos. Mas cada um desses patriarcas proclama, à sua maneira, a esperança inabalável nas coisas futuras. Moisés recusou... preferiu... considerou... pois seus olhos contemplavam o galardão (10:35). Ele abandonou... não temeu... permaneceu firme... porque viu Aquele que é invisível.
A fé é o único instrumento que nos permite medir o real valor e a duração relativa de todas as coisas. Ao mesmo tempo, a fé é a energia interior que nos dá a habilidade de triunfar tanto sobre os obstáculos - a ira do Faraó, o mar Vermelho, Jericó -, como sobre os desejos egoístas: os prazeres do pecado e as riquezas do Egito. Sim, a fé é dinâmica e duradoura. E se o exemplo de Moisés parecer muito elevado, encorajemo-nos com o de Raabe. Sejam quais forem as circunstâncias, Deus procura pelos frutos visíveis da nossa fé.

Marcelo Crivella é único “ficha limpa” entre os pré-candidatos ao governo do Rio

Crivella é único "ficha limpa" entre os pré-candidatos ao governo do Rio
Segundo o jornalista Hudson Corrêa, do site da Revista Época, o ex-ministro da Pesca, Marcelo Crivella, é o único pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro que não responde a nenhum processo por corrupção.
Crivella, que além de bispo licenciado da IURD também é Senador pelo Rio de Janeiro, está liderando a lista de intenções de voto para o Governo do Rio de Janeiro. Nas últimas pesquisas realizadas pelo Ibope Crivella se destaca entre os principais candidatos.
Hudson afirma que o pré-candidato a governador do Rio de Janeiro pelo PT, senador Lindbergh Farias, enfrenta suspeitas de desvios de verba pública e corrupção. Segundo o colunista da Época até uma máquina de contar dinheiro aparece nas investigações contra ele.

Anthony Garotinho, deputado federal pelo Partido da República (PR) e também pré-candidato a governador do Rio de Janeiro, já foi condenado por formação de quadrilha e teria contratado com verba da Câmara a empresa de um “amigo fantasma” para atender seu gabinete.
Garotinho deve receber o apoio do líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, o missionário R.R. Soares. Os filhos de R.R. Soares já atuam na política. Marcos Soares, que hoje é deputado estadual, tentará uma vaga na Câmara Federal, enquanto que Filipe Soares tentará a vaga na Assembleia Legislativa.
O pré-candidato do PR já foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por campanha antecipada. Garotinho estava entregando kits nas igrejas evangélicas do Rio. A acusação diz que o deputado federal tem se apresentado como “guia espiritual” para poder conquistar voto dos evangélicos.
Também entre os principais candidatos ao Palácio Guanabara está também o vice-governador Luiz Fernando de Souza, conhecido como Pezão. Ele já conquistou o apoio do líder da Assembleia de Deus em Madureira, pastor Abner Ferreira.
O pré-candidato do PMDB teria sido condenado por improbidade administrativa. A sentença da Justiça Federal do Rio, que ainda não tinha vindo à tona, manda Pezão devolver R$ 29 mil aos cofres públicos pela compra superfaturada de uma ambulância. Ela foi comprada em 2001 pelo município de Piraí, quando Pezão era prefeito.
Pezão também teria outras quatro ações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra ele, também por superfaturamento na compra de ambulâncias. Se for condenado em todas as ações, Pezão pode ter de desembolsar um total de até R$ 170 mil. As sentenças desses processos ainda não foram proferidas.

Pastor Silas Malafaia e Jean Wyllys trocam farpas nas redes sociais por conta das eleições: “Tá com medo de perder”

Pastor Silas Malafaia e Jean Wyllys trocam farpas nas redes sociais por conta das eleições: “Tá com medo de perder”
O pastor Silas Malafaia e o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) bateram boca no Twitter por causa da possível candidatura do pastor Jefferson Barros (PSOL-RJ) à Câmara dos Deputados.
Na última semana, a imprensa veiculou a informação de que Wyllys estaria considerando a hipótese de não tentar a reeleição caso seu partido concedesse a autorização para Barros se candidatar a deputado federal.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, parlamentar ativista gay acredita que Barros é um aliado do pastor Silas Malafaia, que o teria infiltrado no PSOL para roubar sua vaga na Câmara dos Deputados. Em 2010, Wyllys foi eleito com pouco mais de 13 mil votos, sendo guinchado ao mandato pela votação expressiva de Chico Alencar.
Malafaia usou o Twitter para tripudiar de Wyllys por conta da divulgação dessa informação: “Deputado Jean Wyllys diz que se pastor for candidato a deputado pelo PSOL, não será candidato e pede para o partido o impedir. Se um pastor pedisse para impedir um gay de ser candidato, seria chamado de homofóbico, intolerante etc. Onde está a imprensa que não diz nada? Jean Wyllys ta com medo de perder a eleição para um pastor kkkkk Cadê o voto dos gays, já que eles dizem que são tantos? Que vergonha! O deputado gay tem a cara de pau de dizer que eu infiltrei o pastor no partido dele para ele perder. Gay com medo de pastor só kkkkkkkkkkkk”.
Incomodado com as publicações de Silas Malafaia, Wyllys contra-atacou o pastor: “Vendilhão do templo fascista e caluniador é péssimo; Vendilhão do templo fascista, caluniador e obcecado por gays é uma desgraça!”, ironizou.
Já nesta segunda-feira o pastor voltou a atacar o deputado no começo da manhã:

Depois nós que somos fundamentalistas, retrogrados, e atrasados!! Tem que rir dos verdadeiros preconceituosos!!
O PSOL ainda não definiu se atenderá a exigência de Jean Wyllys e barrará a candidatura de Jefferson Barros, ou se aceitará que o pastor dispute o cargo e pagará pra ver se o ex-BBB cumpre sua promessa de não disputar a reeleição.

1 Coríntios 10

1 ORA, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar.
2 E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
3 E todos comeram de uma mesma comida espiritual,
4 E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
5 Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto.
6 E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar.
8 E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil.
9 E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes.
10 E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.
11 Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.
13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
15 Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.
16 Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?
17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.
18 Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar?
19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?
20 Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.
21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
24 Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem.
25 Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência.
26 Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude.
27 E, se algum dos infiéis vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntar, por causa da consciência.
28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude.
29 Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem?
30 E, se eu com graça participo, por que sou blasfemado naquilo por que dou graças?
31 Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.
32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.

segunda-feira, 26 de maio de 2014



 

 

 

ConfrontandoComAmor
Muitas vezes temos que repreender e confrontar outros com respeito à Verdade. Neste artigo, R.C. Sproul nos ensina mais sobre como podemos confrontar alguém da maneira correta, seguindo o exemplo bíblico:


Toda vez que eu leio os evangelhos, fico impressionado com o fato de como Jesus parecia encontrar-se em meio a uma controvérsia onde quer que ele fosse. Também fico impressionado com a forma como Jesus lidava com cada controvérsia de maneira diferente. Ele não seguia o exemplo de Leo “The Lip” DeRosier, o ex-gerente do New York Giants, tratando cada pessoa que ele encontrava da mesma maneira. Embora ele esperasse que todos “jogassem pelas mesmas regras”, ele pastoreava as pessoas de acordo com as necessidades específicas delas.
O Antigo Testamento retrata o Bom Pastor como aquele que carrega tanto o cajado quanto a vara, pois a sua responsabilidade é tanto guiar as suas ovelhas quanto protegê-las de lobos vorazes (Sl 23.4). Nos evangelhos, nós vemos Jesus utilizar a sua vara protetora mais frequentemente contra os escribas e fariseus. Quando Jesus lidava com esses homens, ele não pedia e nem dava trégua. Quando ele pronunciava o julgamento de Deus sobre eles publicamente, ele usava o oráculo do “ai”, que era usado pelos profetas do Antigo Testamento: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito [convertido]; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mt 23.15).
Jesus lidou com muitos dos líderes religiosos do seu tempo rigorosamente por causa da hipocrisia do coração duro deles. Outras pessoas que reconheciam os próprios pecados e se envergonhavam deles - Jesus as abordava com amor e encorajamento. Considere a mulher no poço (João 4). Jesus sentou-se e conversou com a mulher samaritana, o que era inédito naquela época para um rabino judeu, devido aos preconceitos comuns contra mulheres e samaritanos. Ele pacientemente tirou dela uma confissão de pecado e lhe revelou o Seu ofício messiânico. Jesus a tratou como uma cana quebrada e uma torcida fumegante, gentilmente confrontando-a, mas não esmagando-a (Mt 12.15-21).
Entre muitas outras coisas, penso que o exemplo de Cristo nos ensina como devemos lidar com aqueles de quem discordamos. Às vezes devemos ser rigorosos e, às vezes, devemos ser gentis - rigorosos com os lobos e gentis com as ovelhas de Jesus.
Há discordâncias que temos com nossos irmãos, e também há discordâncias que temos com aqueles que dizem ser nossos irmãos, mas que, de fato, podem ser lobos em pele de ovelha. Tais lobos sempre representam um claro perigo à segurança, saúde e bem-estar das ovelhas de Cristo. Nenhuma trégua pode ser dada a lobos, mas somos chamados a exercer gentileza para com aqueles cujas discordâncias não tocam o coração da ortodoxia cristã.
Saber a diferença entre quando devemos ser gentis e quando devemos ser rigorosos é uma das questões mais difíceis para os cristãos maduros discernirem. Eu não tenho uma fórmula que seja facilmente aplicada, mas eu sei que sempre somos chamados a lidar com as discussões e discordâncias que temos com base na caridade, isto é, no amor.
A Caridade e Seus Frutos, de Jonathan Edwards, é a mais profunda exposição de 1 Coríntios 13 que eu conheço. Eu a li pelo menos seis vezes, provavelmente mais. Nessa obra, Edwards escreve:
Um homem verdadeiramente humilde é flexível em tudo, exceto na causa do seu Senhor e mestre, que é a causa da verdade e da virtude. Nisso ele é inflexível porque é o que Deus e a consciência exigem; mas em coisas de menor importância e que não envolvam seus princípios como seguidor de Cristo, e em coisas que digam respeito apenas aos seus próprios interesses particulares, ele é apto a se render a outros.
A humildade da qual Edwards está falando aqui é uma humildade que deve ser trazida a cada discordância que possa surgir entre crentes. É uma humildade que traz à tona o que, na história da igreja, muitos chamaram de julgamento da caridade. O julgamento da caridade funciona mais ou menos assim: Quando discordamos um do outro, creio que somos chamados como cristãos a assumir que os motivos da pessoa da qual discordamos são motivos puros. Essa é a abordagem que devemos ter com aqueles com quem temos uma honesta diferença na interpretação bíblica, mas que amam a Bíblia e não estão tentando mudar o que ela ensina. Tais pessoas não estão dispostas a comprometer as verdades essenciais da fé cristã.
Ora, o julgamento da caridade assume, em uma discussão cristã, que o irmão ou irmã de quem estamos discordando, está discordando honestamente e com integridade pessoal. Aqui penso no meu amigo John MacArthur. Se eu discordo de alguma coisa do John - não importa o que seja - e lutamos incessantemente a respeito disso, John mudará a sua posição - não importa o custo - se eu puder persuadi-lo de que a Bíblia ensina a minha visão e não a dele. Isso porque o que ele quer mais do que qualquer coisa é ser fiel à Palavra de Deus.
É isso o que quero dizer com julgamento de caridade. Nós não impugnamos os motivos das pessoas e não presumimos o pior delas quando discordamos delas. Nós fazemos uma distinção entre análise do melhor caso e do pior caso. O problema que todos temos como pecadores deste lado da glória é que tendemos a reservar a análise favorável aos nossos próprios motivos e dar a análise desfavorável aos motivos do nosso irmão ou irmã. Isso é o oposto do espírito que somos chamados a ter em termos de humildade bíblica.
Tradução: Alan Cristie

 O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 11:8-16

Mais uma vez na Bíblia, Abraão e sua família são escolhidos por Deus, desta vez para nos ensinar o que é a fé. "Abraão, quando chamado, obedeceu." Obedecer a alguém sem conhecer suas intenções é prova de inteira confiança. Quando é Deus que manda, a fé é capaz de "ir" (v. 8), mas também de ficar (v. 9).
O patriarca decidiu "habitar em Harã" (Atos 7:4) quando deveria ter ido para Canaã; decidiu descer ao Egito quando deveria ficar na terra onde morava (Gênesis 12:10). Mas Deus preferiu não levar em conta estes erros, da mesma maneira que preferiu permanecer em silêncio sobre o riso de Sara, sobre o triste fim da história de Isaque e sobre a triste partida de Jacó. Da vida de Seu povo, Ele lembra somente o que pode glorificá-lo, e isto apenas a fé pode fazer.
É impossível ter duas pátrias ao mesmo tempo. Por isso, a promessa de uma cidade celestial fez de Abraão e de sua família estrangeiros neste mundo. Eles não temeram confessar tal coisa (v. 13; Gênesis 23:4), mostrando claramente esse fato ao habitarem em tendas (2 Coríntios 4:18; 5:1). Não tiveram vergonha de seu Deus, razão pela qual Deus não teve vergonha deles. Ele identifica-se como o "Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó" (Êxodo 3:6; Marcos 12:26). Querido leitor, você tem o direito de chamá-lo de "meu Deus"?

1 Coríntios 9

1 NÃO sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?
2 Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.
3 Esta é minha defesa para com os que me condenam.
4 Não temos nós direito de comer e beber?
5 Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
6 Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?
7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado?
8 Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo?
9 Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois?
10 Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante.
11 Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?
12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar?
14 Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.
15 Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória.
16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!
17 E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
18 Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho.
19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.
20 E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
21 Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
22 Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
23 E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.
24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível.
26 Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.
27 Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.

domingo, 25 de maio de 2014

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 10:32-39; 11:1-7

Os hebreus cristãos haviam aceitado - alegremente - a perda de seus bens terrenos (Mateus 5:12). Qual era o segredo deles? A fé que se apropriava de bens mais excelentes, os quais estavam fora do alcance dos perseguidores. Mas a fé não é apenas necessária nos dias maus ou para a conversão; é o princípio vivo e vital do justo. Ela faz o futuro ser presente e o invisível visível. Aqueles que não têm fé não são capazes de perseverar. Eles retrocedem e Deus não se agrada dos tais (v. 38; 4:2; 1 Coríntios 10:5). Sem fé - repete o versículo 6 do capítulo 11 - é impossível agradar a Deus. Ele agora nos mostrará algumas pessoas nas quais tem muito prazer (Salmo 16:3).
O capítulo 11 ilustra diferentes aspectos da fé na vida de várias testemunhas do Antigo Testamento. Em Abel, vemos a fé se apropriar da redenção ao oferecer a Deus um sacrifício aceitável. Em Enoque, ela caminha em direção ao alvo celestial. Em Noé, ela condena o mundo e prega a justiça divina.
A fé caracteriza toda a vida cristã. E quando se chega aos últimos passos deste andar pela fé, não é tempo de perder a confiança. "Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá" (v. 37). Esta afirmação é suficiente. O Senhor Jesus é aquele que vem; nós somos os que o aguardam (9:28).

Missionários brasileiros são condenados à prisão no Senegal

Missionários brasileiros são condenados à prisão no Senegal
O pastor José Dilson Alves da Silva, ligado à Associação Presbiteriana de Missões e Zeneide Novais, que faz parte da Missão SERVOS, vivem um drama no Senegal desde novembro de 2012.
Dilson vive e trabalha na África há mais de 20 anos. Passou 15 deles em Guiné-Bissau onde fundou escolas com sua esposa e, através do Programa de Alimentação Mundial, da ONU, participou da construção de centros de nutrição, onde acolhiam crianças desnutridas e suas mães.
Mudou-se posteriormente para o vizinho Senegal. Na capital Dacar, José Dilson Alves da Silva e Zeneide Moreira Novais fundaram a Escola ABC e o Projeto Obadias, sendo financiados por uma ONG cristã. Além de educação, a escola oferece alimentação para crianças carentes.
Contudo, foram presos em novembro sob acusação de aliciar menores.  O pai de um dos alunos foi até a polícia reclamar que seu filho se recusou a recitar uma oração muçulmana e que estava exibindo comportamento cristão.  Os missionários foram acusados de desrespeitar o Islã e também de terem cometido os crimes de sequestro e tráfico de menores.
Ficaram cinco meses presos e foram soltos. Mesmo assim, o processo continuou. Na época, o senador Magno Malta, em companhia de outros parlamentares, foi até o Senegal tentar resolver o problema, mas não conseguiu interferir.
No último dia 20, José Dílson e Zeneide foram julgados durante aproximadamente 3 horas.  Mesmo com quatro advogados de defesa e falta de provas consistentes, a Promotoria conseguiu uma vitória preliminar, pedindo que eles cumpram dois anos de prisão, mais o pagamento de uma multa. A sentença final sairá em 17 de junho. Caso se confirme o resultado preliminar poderá gerar um grande problema para todos os missionários cristãos que trabalham no Senegal. Já existem campanhas de oração em prol dos dois sendo feitas por diferentes igrejas. Com informações de Portas Abertas

1 Coríntios 8

1 ORA, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
2 E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.
5 Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
6 Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
7 Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada.
8 Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta.
9 Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.
10 Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos?
11 E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.
12 Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.
13 Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.

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