E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, e não andava vestido, nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros. (Lucas 8:27)
O HOMEM POSSUÍDO (1)
Assim como este homem não morava em uma casa, muitas pessoas em nossos dias são atraídas por lugares inóspitos ou contaminados. E as conexões sociais que eles têm por meio da mídia moderna dificilmente podem esconder o fato de que eles estão desesperadamente solitários. Eles estão inquietos, tanto no mundo real quanto no de sua imaginação. Sua inquietação costuma ser a expressão da solidão que existe dentro deles. O homem no texto acima era um perigo para seu entorno. As pessoas tentaram domesticá-lo acorrentando-o e colocando algemas em seus pés. Sempre houve tentativas de controlar aqueles que ultrapassam a marca do comportamento normal. Mas assim como esse homem conseguiu quebrar suas correntes, essas tentativas também se mostraram ineficazes hoje. O homem é e permanece incorrigível. Depois de todas as tentativas vãs de acalmá-lo, o homem possesso por demônios finalmente encontrou o Senhor Jesus. A reação inicial a esse encontro foi tudo menos positiva. “O que eu tenho a ver com contigo? Não me atormente!”, ele gritou com Jesus (v. 28). Esta pode ser a nossa reação também. Quando o Senhor Jesus trata o ponto dolorido em nossa vida, dói no início, e reagimos com resistência. Mas Jesus não se deixou dissuadir de libertar o homem do poder maligno. Como Filho de Deus — como até mesmo os demônios O conheciam — Ele os colocou em seu lugar. Eles tiveram que deixar aquele pobre homem que estava à sua mercê.
(Continua)
Leitura diária da Bíblia: Juízes 5:12-31 · 2 Coríntios 5:1-9
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