Trecho do livro “A Igreja e a Surpreendente Ofensa do Amor de Deus”, futuro lançamento da Editora Fiel, do autor Jonathan Leeman:
Conheço muitos cristãos cujas vidas e cujo discipulado foram sensivelmente prejudicados por um pai opressor, um pastor abusivo ou uma igreja legalista. Eu oro para que nada do que escrevi classifique qualquer líder como abusivo, seja consciente ou inconscientemente. O melhor corretivo não é desprezar o que é essencial junto com o que é ruim, por assim dizer, mas reformar o que está ruim. É por essa razão que fiz uma breve tentativa de reformar o nosso conceito de autoridade.
As igrejas e os líderes de igreja continuarão a abusar, tragicamente, da autoridade que Deus lhes deu até que Cristo volte. Ao fazerem isso, eles mentem horrivelmente a respeito do próprio Cristo que alegam servir. Como eu aconselharia um cristão que está sofrendo nas mãos de uma igreja abusiva ou de um líder de igreja abusivo? Em primeiro lugar, eu o aconselharia a escapar dessa situação abusiva, se possível. Ao falar aos escravos, Paulo escreve: “Se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade” (1 Co 7.21).
O uso piedoso da autoridade gera vida; o uso abusivo e explorador da autoridade não gera vida. E eu aconselharia a maioria das pessoas de uma igreja assim a deixá-la, a fim de protegerem a si mesmas e de não serem culpadas de apoiar essa ação na vida dos outros. Os pastores devem proteger suas ovelhas, não espoliá-las, e aqueles que fazem isso serão julgados individualmente (por exemplo, Ez 34.1-10)
Avaliar se uma igreja ou líder é verdadeiramente abusivo ou explorador não é algo fácil. Conforme acabei de dizer, pode ser difícil discernir qual projetor de filme está lançando a imagem que estamos contemplando, e um cristão nunca deve confiar totalmente em seu próprio coração para realizar essa obra de avaliação. Na multidão de conselheiros, há sabedoria.
Artigo:
Por: Jonathan Leeman. Trecho do livro “A Igreja e a Surpreendente Ofensa do Amor de Deus”, futuro lançamento da Editora Fiel.
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