segunda-feira, 30 de junho de 2014

Todo Dia Com Jesus

1 João 3:13-24

Não nos deveríamos surpreender nem um pouco pela maneira que o mundo odeia os filhos de Deus (v. 13: veja também João 15:18...). Deveríamos, sim, suspeitar de seus sorrisos. O mundo tem uma visão falsa do amor: suas motivações nunca são puras e totalmente desinteressadas. Amor verdadeiro é o de Deus, cuja fonte encontra-se no próprio Deus, e não no objeto desse amor. Precisamos ser amados com amor igual a esse, já que não há nada em nós digno de amor. A cruz é o lugar onde aprendemos a conhecer a grandeza desse amor divino (v. 6).
Os versículos 19 a 22 enfatizam a necessidade de ter uma boa consciência e um coração que não nos condene. Se fizéssemos só o que é agradável ao Senhor, Ele poderia responder a todas as nossas orações, sem exceção. É como pais que, aprovando a conduta do filho, concedem liberalmente tudo que ele lhes pedir (v. 22; veja João 8:29; 11:42). Permanecer nEle é obediência; se Ele está em nós, isto é comunhão, um resultado da obediência (v. 24; 2:4-6; 4:16; João 14:20; 15:5,7). Mergulhe um vaso sem tampa na água, ele sairá tanto limpo quanto cheio. Que o nosso coração também seja lavado e preenchido pelo amor de Cristo!

Pastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornado

Pastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornadoPastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornado
Terry Makelin, pastor da Igreja Luterana em Pilger, Nebraska, virou notícia nos últimos dias. Duas semanas atrás, o prédio da igreja que ele lidera e a casa pastoral onde ele morava desabaram após a cidade ser atingida por dois tornados em sequência.
“Satanás e o mundo podem jogar o que quiserem sobre nós, mesmo se morremos, sempre deixamos tudo nas mãos de Cristo”, afirmou Makelin ao site The Blaze.
No domingo seguinte, Makelin reuniu os membros e eles fizeram o culto nas ruínas do templo uma semana após a tragédia.
Com alguns itens que puderam encontrar nos escombros e materiais que pegaram emprestados de outras igrejas, o pastor celebrou o culto e serviu a ceia. Ele disse que precisava mostrar que “a igreja não é um edifício, é o povo de Deus.”
“O alicerce da igreja não é um piso de concreto com azulejos rachados e descascando e tapete enlameado: é Cristo. Enquanto for assim, a igreja será firme, e Ele nunca falhará. É nele que reside a nossa esperança… Mesmo em meio a toda essa destruição, Cristo continua agindo”, escreveu Daniel Bergquist, que ficou responsável por registrar as imagens do culto.
O pastor Makelin explica que decidiu fazer o culto “ao ar livre”, sabendo que as pessoas precisavam de uma oportunidade para adorar a Deus e agradecer o fato de estarem vivos. A pequena cidade rural de Pilger foi parcialmente destruída em 16 de junho, quando dois tornados seguidos se abateram sobre a região, deixando dezenas de desabrigados. Duas pessoas morreram.
igreja em ruinas Pastor celebra culto nas ruínas de igreja devastada por tornado
Entre os escombros da igreja, a torre do sino permanecia de pé. Ele foi tocado para marcar o início da celebração de domingo, onde o pastor pregou a partir de carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo oito. “Nossa rocha ainda está de pé e nossa rocha é Cristo”, foram as palavras de Makelin na abertura.
Ele conta que recebeu o contato de muitos voluntários, dispostos a ajudar a reconstruir a igreja. Também tem recebido ofertas de várias pessoas, inclusive não membros. Após um esforço comunitário para limpar os escombros, a igreja continuará se reunindo nas ruínas do templo, sempre que as condições climáticas permitirem. Eles não sabem quando poderão reconstruir o templo.
Em maio deste ano, ocorreu um caso similar na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Um tornado com ventos de mais de 150 km/hora derrubou árvores, destelhou casas e deixou cerca de 90 mil casas sem luz. O templo da Igreja Batista Boas Novas desabou. A igreja está sendo reconstruída com ofertas e recentemente o grupo de louvor Diante do Trono se dispôs a fazer um show na cidade para arrecadar fundos.

Estudo científico aponta que é impossível determinar a homossexualidade através do DNA

Estudo científico aponta que é impossível determinar a homossexualidade através do DNA
Os resultados de um estudo científico exaustivo publicado no início deste ano sugerem que a homossexualidade não pode ser diretamente atribuída a um “gene gay”, mas depende bastante de uma variedade de fatores, incluindo as influências ambientais e sociais.
O estudo surge como uma frustração para ativistas pró-homossexuais que há muito alegavam que a homossexualidade e “orientações sexuais” são causadas principalmente por fatores genéticos anormais. A argumentação desses ativistas é a de que os indivíduos herdam um “gene gay” e que, portanto, têm tendência à atração por pessoas do mesmo sexo, o que as torna incapazes de apreciar os casamentos tradicionais.
Os resultados científicos foram publicados durante a Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Chicago. Durante o encontro, Michael Bailey, da Universidade Northwestern anunciou que os resultados completos da pesquisa sugerem que a genética por si só não determina a “orientação sexual”.
Em sua pesquisa, Bailey e outros cientistas examinaram o DNA de 400 homens que se descrevem como homossexuais. Em última análise, os pesquisadores concluíram que a homossexualidade não pode ser atribuída a genes específicos, segundo informou o Noticias Cristiana.
Os resultados mostram que é impossível prever com precisão o comportamento sexual de uma pessoa através da análise de seu DNA. Alan Sanders, professor da Universidade de Northwestern que liderou o estudo, confirmou que a teoria do “gene gay” é, em grande parte, infundada.
-Nós não acreditamos que a genética seja toda a história – afirmou Sanders, segundo o The Telegraph.
Bryan Fischer da American Family Association comentou o resultado obtido pelos cientistas, afirmando que o estudo demonstra que o comportamento homossexual é, em última análise, uma escolha individual.
- Se as pessoas não são biologicamente predeterminadas a seguir o estilo de vida gay, então a mudança é possível, como um fato científico. Isto leva a uma simples verdade impressionante: há esperança para o homossexual – concluiu Fischer.

Efésios 4

1  ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2  Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3  Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
4  Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
5  Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
6  Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.
7  Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
8  Por isso diz:Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro,e deu dons aos homens.
9  Ora, isto—ele subiu—que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?
10  Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
11  E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12  Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
13  Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
14  Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.
15  Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
16  Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
17  E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.
18  Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;
19  Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza.
20  Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
21  Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus;
22  Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
23  E vos renoveis no espírito da vossa mente;
24  E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
25  Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
26  Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
27  Não deis lugar ao diabo.
28  Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
29  Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
30  E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.
31  Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,
32  Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

domingo, 29 de junho de 2014

Todo Dia Com Jesus

1 João 3:1-12

Numa família normal é o amor que constitui o vínculo entre seus membros. Os filhos o recebem e o aprendem de seus pais, logo o retribuem aos pais e o expressam entre si. Esta é uma fraca imagem do amor que o Pai nos demonstrou ao nos chamar de seus filhos! Nós não somos conclamados a compreender este amor, mas, sim, a vê-lo (v. 1) e, tendo-o visto, desfrutá-lo.
Alguns crentes podem deduzir do versículo 9 que não possuem a vida que Deus dá, já que ainda pecam de vez em quando (1 João 5:18). Mas vejam que o apóstolo considera o cristãonovo homem, nascido de Deus, e esse não pode pecar.
A divisão da humanidade entre "filhos de Deus" e "filhos do diabo" é estabelecida da maneira mais clara e absoluta nos versículos 7 a 12 (compare-os com João 8:44). Hoje, em muitos círculos religiosos, esta diferença não é reconhecida. Concorda-se que alguns praticam o cristianismo mais que outros. Mas, se alguns se declaram salvos, dando a entender que outros estão perdidos, isto é tido como arrogância e visão limitada. Entretanto, essa incompreensão da parte do mundo, que pode chegar até ao ódio, nos dá a oportunidade de nos assemelhar um pouco ao Senhor Jesus enquanto esteve aqui na terra (final do v. 1; João 16:1-3). Em breve também seremos semelhantes a ele em glória, pois então o veremos como ele é (v. 2).

Eu Era um Hooligan

Jean P.
Alô, meu nome é Jean e eu era um hooligan. A realização em minha vida era estragar aquilo que outros haviam construído. Aquilo que era motivo de alegria para os outros, para mim era um espinho no olho.
Minha vida era repleta de fracassos, seja na escola ou na profissão. Em todos os lugares eu era “chutado” pois não produzia nada.
Além disso eu ainda tinha problemas com minha dupla nacionalidade (greco-alemã). Eu não sabia quem eu era, nem a quem pertencia. Eu não era alemão, nem grego e me sentia bastante solitário no planeta. Eu sempre pensava: ninguém tem tanto azar como eu e todos tem vida melhor do que a minha.
Mais tarde, no final dos anos 70, quando os punks e os skinheads surgiram em Munique, me senti atraído por eles. Comecei a me informar sobre eles e decidi juntar-me aos skinheads(cabeças raspadas). Não interessava quem você era, o principal era ser desordeiro.
Despertou em nós a preferência por estádios de futebol. O que menos importava era o jogo em si, mas interessava o ambiente: a atmosfera, a ação, os excessos, etc. – tudo com certa covardia, porque normalmente éramos a maioria. Tudo começou a girar em torno do futebol, em minha vida – assim tornei-me um hooligan.
No início era muito legal, sem lei, sem trabalho e sem mais compromissos: simplesmente fazer o que eu queria. Mas com o tempo isso também deixou de ser novidade.
Eu também imaginava que não poderia ser assim para sempre. A vida não poderia se resumir a estádios e desordens.
Não havia mais perspectiva para meu futuro. A vida deveria ser algo mais do que eu havia experimentado até agora. Eu não tinha nenhuma vontade de terminar como diz na canção de Janis Joplin: “Viva uma vida breve, intensiva e morra jovem”. Eu queria ficar velho, ter uma família, etc.
Mas eu não fazia idéia como conseguir isso. Eu não tinha nada. Não tinha formação profissional, não concluí os estudos, sem habilitação de motorista, nem tinha lugar para morar. Eu ficava um dia em um lugar, outro dia em outro. Assim eu levava a vida, às vezes depressivo, outras vezes agressivo, dependendo da droga que havia tomado (haxixe ou álcool), mas sempre sem destino e sentido.
Antes de completar 18 anos fui preso após ter praticado um furto na rua. Fiquei 20 mesesfora de circulação. Nesse período eu tive oportunidade de refletir. Após minha liberação eu queria começar vida nova.
Saí da prisão com novas idéias e motivações, porém, mal eu estava livre e já fui alcançado novamente pelo meu passado – eu era novamente o “velho”. Não, eu agora estava pior do que antes! Ouvindo as histórias de meus amigos sobre tudo o que havia acontecido nesse período, senti um desejo incrível de recuperar o “atraso” o quanto antes. Com isso, após cinco meses de liberdade, peguei mais 16 meses de xadrez.
Agora desapareceu a última fagulha de esperança de poder começar uma vida normal, novamente. Resolvi jogar fora os padrões morais quando saísse da prisão, para fazer tanta grana quanto pudesse, não interessava como iria consegui-la.
Eu estava cheio de andar por aí, feito idiota, com bolso e coração vazios e, por fim, ficar atrás das grades. Estava me afundando cada vez mais, mas, em meio aos meus novos planos, eu tive um encontro decisivo: Deus entrou em minha vida.
Toda vez que eu estava deitado em minha cela, pensando no futuro, eu tinha a sensação – como acontece em alguns sonhos – de estar despencando de uma montanha e, pouco antes de bater no fundo, acordava num sobressalto.
Essa cena aparecia muitas vezes até que, certo dia, houve uma mudança. Toda vez que me sentia caindo, eu não chegava mais até o fundo do abismo, mas aparecia um galho, que saía do barranco. Ele era suficientemente fino, para que eu pudesse agarrá-lo nele e suficientemente forte, para que pudesse me sustentar.
Segurei o galho e, com o embalo da queda, eu balançava para cima e para baixo. Toda vez que eu chegava no ponto mais baixo, havia uma gruta na montanha, na qual eu enxergava uma manjedoura com Jesus, com tudo mais ao redor. Confesso que não entendi nada. Alguns meses mais tarde, porém, eu percebi o que esse “sonho” significava.
Em todo o caso, comecei a meditar sobre Jesus, tentando lembrar-me das coisas que já tinha ouvido sobre Ele. Eu até orava, uma ou outra vez. A idéia e o desejo de conhecer a Deus foi crescendo, mas eu não sabia como isso poderia se realizar.
Deus me parecia estar muito longe e a Bíblia, para mim, era um livro com sete selos. Além disso eu não sabia se Deus se interessaria por mim. Em todo o caso, até agora eu tinha vivido contra os princípios de Deus e era dono do meu nariz.
Fui transferido para uma outra prisão e lá um dos encarregados me convidou para participar de uma reunião de estudo bíblico e eu aceitei. Ali eu aprendi muito sobre Deus e Seu filho Jesus Cristo. Descobri que somos pessoas pecadoras e que estamos maduras para alcançar o inferno. Para mim ficou claro que, se é que existe um Deus, o meu destino seria o inferno.
Mas também descobri algo grandioso, ou seja, que Jesus, o Filho de Deus, veio para pagarpelos nossos pecados na cruz. Uma obra total e completamente de graça para nós. Percebi também que, se eu quisesse, Ele me transformaria em uma pessoa renovada. Sobre isso eu queria saber mais e aceitei a Sua dádiva do perdão, pela fé. Eu orei convidando-O a entrar em minha vida e pedi que Ele me transformasse em uma nova pessoa. Após essa oração eu não senti nada de especial, nenhuma sensação ou algo “extra sensorial”. Mas eu senti que havia algo “diferente”, sem saber explicar o que era realmente.
O agente carcerário informou-me o endereço de uma igreja, que eu poderia freqüentar após minha liberação. Até hoje eu participo dela.
Sou grato ao meu Senhor Jesus Cristo pela minha vida, de todo o meu coração. Devo tudo a Ele: minha família (a esposa e dois filhos), minha profissão e tudo o mais que Ele me concede. O que eu julgava impossível, isso Ele realmente tornou possível. (Jean P. -http://www.chamada.com.br)

Efésios 3

1  POR esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios;
2  Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
3  Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi;
4  Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo,
5  O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;
6  A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
7  Do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
8  A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo,
9  E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo;
10  Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,
11  Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor,
12  No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
13  Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
14  Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
15  Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
16  Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
17  Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
18  Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade,
19  E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
20  Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,
21  A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.

sábado, 28 de junho de 2014

Todo Dia Com Jesus

1 João 2:20-29

"E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna" (v. 25). João faz aqui referência às palavras do bom Pastor: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz [...] Eu lhes dou a vida eterna" (João 10:27,28). Leitor, você recebeu a vida eterna? Você é um filho de Deus? Outra promessa do Senhor é o dom do Espírito Santo (João 16:13). Essa "unção que vem do Santo" descansa hoje não só sobre os "pais", mas também sobre "os filhinhos" em Cristo, para guiá-los "a toda a verdade" (João 16:13). "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida", disse o Senhor Jesus, "ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6). O apóstolo confirma aqui que todo aquele que nega o Filho não tem o Pai (v. 23; veja João 8:19). O Pai não pode ser conhecido fora do Senhor Jesus (Mateus 11:27). É por isso que o Inimigo empreende tantos ataques contra a pessoa do Santo Filho de Deus, especialmente lançando dúvidas sobre sua existência eterna e sua divindade.
Saibamos reconhecer a voz do mentiroso (v. 22). O que é "desde o princípio" tem validade até a "última hora" (vv. 24,18). Na presença de tantas "novidades", nossa segurança consiste em nos ater aos ensinamentos do princípio (Gálatas 1:8,9).

Matrix e Sua Filosofia Pós-Moderna

Samuel Costa
"Você já teve um sonho, Neo, em que você estava tão certo de que era real? E se você fosse incapaz de se acordar desse sonho? Como saberia a diferença entre o mundo do sonho e o real?" (Morfeu questionando Neo, Filme Matrix).
Se vivemos em um mundo que nada mais é do que uma Matrix ilusória, então faço minhas as palavras do poeta João Cabral de Melo Neto, em O Artista Inconfessável: "Fazer o que seja é inútil. Não fazer nada é inútil. Mas entre fazer e não fazer mais vale o inútil do fazer"!
Se vivemos em um mundo inverossímil e somos todos apenas parte de um programa de computador, então desabafo indignado: triste sorte a nossa, homens desgraçados que somos, será que não nascemos para alguma coisa melhor?!
Se a filosofia pós-moderna, o hinduísmo, o budismo e a trilogia Matrix estão corretos em afirmarem que o nosso mundo é irreal, então, meus queridos irmãos, o niilismo* está em alta, Deus morreu, a realidade está em crise e eu também não estou lá muito bem!

A filosofia pós-moderna

Ninguém sabe por certo quando a pós-modernidade começou. Alguns afirmam que sua origem foi no início do século XX, outros dizem que foi na metade do século XX e outros asseguram que foi no início da década de 1980.
Porém, uma coisa é certa: diversos analistas culturais afirmam que, apesar de não sabermos quando esta era começou, estamos de fato vivendo em uma sociedade pós-moderna. Mas, o que é pós-modernidade?
O termo "pós-modernidade" é de ampla definição e foi cunhado pelo famoso historiador britânico Arnold Joseph Toynbee (1889-1975) na década de 1940, quando escrevia os seus doze volumes intitulados Um Estudo da História. Toynbee era um filósofo católico, porém influenciado pelo hinduísmo.
Segundo Toynbee, a pós-modernidade se caracteriza especialmente pela decadência da cultura ocidental, do cristianismo e de tudo o que é absoluto. Resumindo, no pós-modernismo, morre o cristianismo e sua única verdade absoluta (Jesus Cristo) e tudo passa a ser relativo.
Alguns filósofos franceses também debruçaram-se sobre o tema da pós-modernidade, entre eles, Jean-François Lyotard, Michel Maffesoli e Jean Baudrillard (cujo livro Simulacro e Simulação aparece rapidamente no filme Matrix).
Baudrillard afirma que nos tempos pós-modernos ocorrerá o "domínio do simulacro" onde será possível a substituição do mundo real por uma versão simulada tão eficaz quanto a realidade. Em outras palavras, a simulação cria um perfeito simulacro da realidade, como um sonho tão vívido que, ao "acordarmos", não conseguimos distinguir entre ilusão e verdade.

A trilogia Matrix

A trilogia Matrix está em plena sintonia com a filosofia pós-moderna, com o hinduísmo, com o budismo, entre outras visões de mundo.
A série Matrix é uma fantástica aventura cibernética, recheada de superefeitos especiais, onde a Terra foi totalmente dominada por máquinas dotadas de inteligência artificial, que passaram a ter controle sobre a raça humana. Os homens e todo o nosso mundo não passam de um software, um programa de computador, uma mera ilusão. Resumindo, nessa trilogia, nosso complexo mundo físico, com todos os seus ecossistemas, e nosso sofisticado corpo humano não passam de uma realidade virtual, como um joguinho de computador, semelhante ao The Sims, Sim City ou Age of Empires.
Matrix também tem uma forte analogia com o cristianismo. Existe uma trindade benigna no filme, composta por Trinity ("Trindade", em inglês), Morfeu ("deus dos sonhos" na mitologia grega. Ele faz o papel de João Batista ao preparar o caminho para o "escolhido" e o de Deus Pai ao assumir a figura paterna de todos que já foram libertos da ilusão) e Neo (do grego "novo". Esse é o "escolhido" e um substituto para Jesus Cristo).
Na primeira aparição de Neo ficamos logo sabendo qual será sua função na trilogia. Choi, um cliente de Neo, chega ao quarto de Neo com alguns amigos para pagar e receber uma encomenda. Ele lhe agradece de uma maneira que passa a ser quase uma profecia sobre o futuro de Neo: "Aleluia. Você é meu Salvador, cara. O meu Jesus Cristo pessoal".
No primeiro filme da série, há mais de dez referências a Neo como o "eleito" ou o "escolhido". No primeiro episódio, Neo morreu, ressuscitou e ascendeu aos céus (isso faz você se lembrar de quem?).
Em Matrix Reloaded, o segundo episódio da série, há uma cena rápida de mais ou menos vinte segundos, quando Neo sai de um elevador na "Cidade de Zion" ("Sião", em inglês) e é abordado por pessoas de várias faixas etárias, muitas com trajes orientais e trazendo oferendas nas mãos. Trinity lhe diz: "Eles precisam de você". Duas mães se aproximam de Neo fazendo alguns pedidos especiais sobre seus filhos. Neo é querido, respeitável e um solucionador de problemas.
Neo move-se com uma rapidez incrível (mais rápido do que oSuper-Homem ou qualquer projétil), salva pessoas prestes a serem mortas, tem uma força incomum, tem capacidade para mover objetos sem tocá-los e, a exemplo de Jesus Cristo, também ressuscitou uma pessoa amada. Pronto: "Neo é o nosso melhor amigo e o nosso salvador", essa é uma das mensagens sutis que a trilogia passa nas suas entrelinhas.
Porém, a principal mensagem da trilogia é um novo conceito da "verdade". Nessas películas cinematográficas, a "verdade" é que este mundo é apenas uma matrix ilusória. Observe um diálogo entre Morfeu e Neo e veja o que é a "verdade":
Neo: O que é Matrix?
Morfeu: Você quer saber o que é Matrix? Matrix está em toda parte [...] é o mundo que acredita ser real para que não perceba a verdade.
Neo: Que verdade?
Morfeu: Que você é um escravo, Neo. Como todo mundo, você nasceu em cativeiro. Nasceu em uma prisão que não pode ver, cheirar ou tocar. Uma prisão para a sua mente.
Quando Neo vai consultar o oráculo, ele encontra um menino em trajes budistas que consegue entortar colheres sem tocá-las. Observe no diálogo o que é a "verdade":
Menino: Não tente dobrar a colher. Não vai ser possível. Em vez disso, tente apenas perceber a verdade.
Neo: Que verdade?
Menino: Que a colher não existe.
Neo: A colher não existe?
Menino: Então verá que não é a colher que se dobra, apenas você.
Para a série Matrix, a "verdade" é que tudo é niilismo e ficamos sem saber quem é o Criador e quem é a criatura.

O cristianismo

Cristo é real (Colossenses 2.17). Não existe faz-de-conta e nem ilusão em Cristo Jesus. Digo mais: a realidade de Cristo é dura, cruenta e exigiu derramamento de sangue na cruz para a remissão dos nossos pecados.
O evangelista João escreveu: Jesus "estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens" (João 1.2-4).
Analise bem o que está escrito nessa passagem. Jesus não é apenas o Criador de todas as coisas juntamente com Deus Pai, mas especialmente Jesus é VIDA. Pense bem: sem a vida, só resta a morte. O período compreendido entre o nascimento e a morte, que chamamos de existência, pertence ao Senhor Jesus Cristo. O fato de vivermos, o prazer de termos sinais vitais, é fruto do maravilhoso Jesus. Desculpe a redundância, mas a existência só existe porque Jesus existiu primeiro. Afirmar que Jesus é uma razão para viver é minimizar o Seu senhorio, é pouco. Verdadeiramente, Jesus é a razão para viver. Jesus é o único "show da vida"!
Analisemos outra passagem bíblica sobre a soberania e o senhorio de Jesus Cristo: "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. E ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Colossenses 1.15-20).
Pense bem no que Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, está afirmando sobre Jesus Cristo: todas as coisas subsistem por causa de Cristo. Todo o mundo visível e o invisível – ambas as dimensões (a física e a espiritual) existem por causa de Cristo. Os hadrons e quarks subsistem pelo poder dEle. Sem Jesus, todas as coisas cairiam aos pedaços. A vida (o nosso próximo batimento cardíaco e a nossa próxima respiração) está nas mãos do Senhor Jesus Cristo. Jesus é o máximo e detém um poder inigualável. Jesus é o verdadeiro "espetáculo do planeta Terra"!
Queridos leitores, sem Jesus, restam a filosofia pós-moderna, o hinduísmo, o budismo e a trilogiaMatrix para nos "consolar" e esse consolo é baseado em uma ilusão.

Conclusão

Quando o indivíduo não conhece o original, o real, o genuíno, o verdadeiro, ele acredita no falso como se fosse o verdadeiro.
Imagine as pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer pessoalmente a Michelângelo, viram-no pintando e esculpindo obras maravilhosas que ficariam para a posteridade. Ou, até mesmo, pense naqueles que não tiveram a oportunidade de vê-lo pessoalmente, mas estudaram com afinco seus feitos. Agora, suponha que surja alguém lá no Nepal afirmando que possui a verdadeira escultura de "Davi", de Michelângelo, e que aquela exposta no Museu da Galleria dell’Accademia, em Florença, na Itália, é falsa e não passa de um simulacro.
O que você acha que aconteceria? As pessoas que conhecem bem a escultura verdadeira dificilmente acreditariam na história do "Davi" do Nepal. Pois, uma vez que o indivíduo conhece o real, ele facilmente reconhece que o outro é o falso e o infiel. Porém, se alguém não conhece a única e verdadeira escultura, facilmente será enganado e iludido pela falsa "verdade".
Jesus é assim, a única verdade! Ele disse: "Eu sou a verdade" (João 14.6) e "a verdade que liberta" (João 8.32).
A trilogia Matrix e a filosofia pós-moderna, além de fazerem parceria com religiões orientais, são também como Pilatos. O registro em João 18.37-38, quando Jesus dialogava com Pilatos, diz: "Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz". Nesse exato momento, Jesus foi interrompido por Pilatos, que Lhe fez uma pergunta que era mais uma tentativa de alfinetá-lO. Nela, Pilatos torna relativa a verdade exclusiva de Jesus com o seu célebre questionamento: "Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?". Na seqüência, ele deu as costas a Jesus e se dirigiu à multidão. Pilatos passou batido pela vida, sem reconhecer Jesus como a única Verdade.
À medida que afrouxamos a doutrina e aceitamos outras verdades além de Jesus Cristo, acabamos caindo no engodo de vãs filosofias humanas. Ficamos à deriva, passando a aceitar e discutir "a minha verdade" e "a sua verdade", e não mais a única Verdade, que é Jesus Cristo. Quando o homem não conhece Jesus, passa a criar outras supostas verdades filosóficas para se adequarem aos seus pontos de vista.
Dar as costas para a Verdade e ouvir o clamor das massas, dos filósofos e formadores de opinião da época, é o que faziam os crentes da pós-modernista cidade de Corinto. Foi em Corinto que Paulo dissertou sobre a excelência da sabedoria divina sobre a sabedoria humana (veja 1 Coríntios 1.18-31). A recomendação paulina aos coríntios continua vívida para a nossa atual cultura pós-moderna:"Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3.11). Amém! (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa -http://www.chamada.com.br)
* Niilismo - Filosofia: Doutrina segundo a qual nada existe de absoluto. Ética: Doutrina segundo a qual não há verdade moral nem hierarquia de valores. Política: Doutrina segunda a qual só será possível o progresso da sociedade após a destruição do que socialmente existe. (Novo Dicionário Aurélio).

Efésios 2

1  E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
2  Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
3  Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
4  Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
5  Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
6  E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
7  Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
8  Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
9  Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
10  Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
11  Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
12  Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.
13  Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
14  Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio,
15  Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,
16  E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
17  E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto;
18  Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.
19  Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;
20  Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
21  No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
22  No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.

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