O cancelamento da audiência pública que discutiria o novo texto do PL 122 repercutiu entre os leitores do Gospel+ e causou estranheza.
O anúncio do cancelamento foi feito pelo pastor Silas Malafaia, em seu Twitter. Ele era um dos convidados da audiência, que contaria com a presença do pastor Joide Miranda, políticos da bancada evangélica e também de ativistas gays, entre outros.
Entre os comentários da notícia, um consenso entre os leitores é que a iniciativa da senadora pode ter sido uma estratégia para que o projeto não fosse encerrado definitivamente, devido à derrota na Justiça dos ativistas que processavam o pastor Silas Malafaia por homofobia.
“Depois da derrota vergonhosa que o ativismo gay sofreu querendo processar o Pr. Silas Malafaia, a PL122 seria sepultada em tempo recorde”, comentou Vanderlei Ricken, através do Facebook.
O leitor Marco Antonio Lopes criticou a substituição da audiência pública por um evento parcial: “Muito espertinha essa Marta, desfaz o debate e cria um evento a favor do lei.
Democracia pra quê hein?”.
Democracia pra quê hein?”.
Para alguns leitores que comentaram a informação, a senadora Marta Suplicy agiu de forma a evitar uma derrota: “Sentiu que o ‘bicho ia pegar’ por conta disso cancelou a audiência! Tem nada não. Nós estamos de olho. Não tem pra onde correr, esse mísero projeto nunca será transformado em lei”, afirmou Marcony.
Edna Gomes seguiu a mesma linha: “A sen. Marta acovardou-se quando ficou sabendo que o Pr. Silas Malafaia e o Pr. Joide Miranda estariam presentes, pessoas que tem bagagem para debater sobre o assunto. A intenção inicial dela era que na mesa estivessem apenas os ativistas gays. Pr. Joide iria falar algumas verdades sobre a homossexualidade que a mídia não mostra”.
Ponderando a respeito da construção do polêmico projeto de lei, Alex ressaltou que existem outros textos sobre o assunto em tramitação: “Se um projeto de lei, qualquer que seja, é feito a margem da sociedade, é óbvio que não é coisa boa. Para quem acha que só de PL 122 vive o Brasil, é melhor acordarem. Ainda há o Estatuto da Diversidade Sexual, emenda a Constituição, entre outros projetos”.
Fonte: Gospel+
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