sábado, 27 de março de 2010
SALMO 12
1 | SALVA-NOS, Senhor, porque faltam os homens bons; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens. |
2 | Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado. |
3 | O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente. |
4 | Pois dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; são nossos os lábios; quem é senhor sobre nós? |
5 | Pela opressão dos pobres, pelo gemido dos necessitados me levantarei agora, diz o Senhor; porei a salvo aquele para quem eles assopram. |
6 | As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. |
7 | Tu os guardarás, Senhor; desta geração os livrarás para sempre. |
8 | Os ímpios andam por toda parte, quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados. |
Meditação Diária
27 de Março
"Pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele."(Efésios 3.12)
Deus não pode ser experimentado através de nossos cinco sentidos, mas, sim, através da fé em Jesus Cristo. "Mesmo que meus sentimentos me digam mil vezes não, eu quero confiar na Tua Palavra!" Há muito eu teria naufragado se tivesse confiado nos meus sentimentos volúveis e nas minhas emoções muitas vezes destrutivas. Vivo pela fé, muitas vezes sem nada sentir, em meio às maiores tentações e tempestades, mas em comunhão ininterrupta com o Senhor. A fé é um mistério. Mas assim mesmo ela é maravilhosamente simples: ter fé é se entregar ao Senhor poderoso. Então se torna experiência pessoal o que o autor de um conhecido hino expressou da seguinte maneira: "Estou seguro nos seus braços, estou seguro no seu peito." Porém, essa segurança nos braços de Jesus, essa proximidade ao peito do Senhor só será uma experiência contínua em nossa vida através da leitura bíblica e da oração. Pela Bíblia, Deus fala a nós, e, por meio da oração, nós falamos a Ele.
No fundo é tudo muito simples: recebemos tudo o que Deus nos oferece por meio de Jesus Cristo, em uma confiança infantil, não com o intelecto, mas com o coração. O Senhor diz: "Dá-me, filho meu, o teu coração." Se você ainda não o fez, faça-o ainda hoje!
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
sexta-feira, 26 de março de 2010
Onde a Bíblia ensina que Jesus voltará ao Monte das Oliveiras?
No primeiro capítulo de Atos lemos sobre a ascensão de Jesus do Monte das Oliveiras, depois da ressurreição e de ter passado 40 dias com os discípulos. Enquanto os discípulos observavam a ascensão, dois anjos lhes apareceram dizendo que Jesus voltaria para o mesmo lugar: "e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir" (Atos 1.11).
O retorno de Cristo, ou a Segunda Vinda (não o Arrebatamento), foi profetizado por Zacarias quase 600 anos antes da Sua primeira vinda, ou seja há 2600 anos atrás, em Zacarias 14.4: "Naquele dia, estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade para o sul." Pelo fato de Cristo ter feito no Monte das Oliveiras o Seu grande discurso profético sobre Sua Segunda Vinda, conclui-se que Sua volta será no mesmo local (Mateus 24-25).
Sessenta anos depois da ascensão, o apóstolo João também escreveu sobre a Segunda Vinda de Cristo à terra em Apocalipse 19.11-16, apesar de não mencionar especificamente o Monte das Oliveiras. A Segunda Vinda não deve ser confundida com o Arrebatamento, que acontece sete anos antes e é registrado em 1 Tessalonicenses 4.14-17. Essas duas vindas são eventos bem separados e distintos.[1]
A Segunda Vinda é diferente do Arrebatamento?
É depois do Arrebatamento que a Tribulação de sete anos começa. Portanto, a Segunda Vinda de Cristo acontece no fim da Tribulação. Há muitas passagens que diferenciam os dois eventos e os numerosos contrastes. No Arrebatamento, Jesus não volta a Jerusalém nem à Terra, mas encontra a Igreja nos ares. Na Segunda Vinda, Cristo volta com os santos à Terra e a Jerusalém, como previsto em Zacarias 14.4-5 e Mateus 24.27-31.[2]
Por que Cristo volta a Jerusalém e não a uma outra cidade?
Cristo voltará a Jerusalém para julgar o mundo e estabelecer Seu reino milenar. Ele também reinará no trono de Davi para cumprir as profecias do Antigo Testamento que prometiam um Rei Messias da linhagem de Davi a Israel. Embora seja um reino universal, ele será centrado em Jerusalém por causa do trono de Davi e da restauração de Israel. O Dr. Walvoord escreve:
Seu reinado sobre a casa de Israel será a partir de Jerusalém (Isaías 2.1-4), e do mesmo local reinará como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores sobre toda a terra (Salmos 72.8-11, 17-19)... O Milênio será a hora da restauração final de Israel. No começo do reino milenar Israel terá seu ajuntamento final e permanente (Ezequiel 39.25-29; Amós 9.15). O reinado de Cristo sobre Israel será glorioso e um cumprimento completo e literal de tudo que Deus prometeu a Davi (Jeremias 23.5-8).[3]
Nenhuma outra cidade permitiria o cumprimento da profecia ou admitiria o domínio e a restauração de Israel. A importância bíblica, profética e mundial de Jerusalém continuará e aumentará com a Segunda Vinda de Cristo. (Thomas Ice & Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)
Notas:
- Thomas Ice e Timothy Demy, A Verdade Sobre o Arrebatamento(Porto Alegre: Actual Edições, 2001).
- Ibid.
- John F. Walvoord, Major Bible Prophecies: 37 Crucial Prophecies that Affect You Today (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1991), pp. 390-91.
Os Bilhões do Vaticano - parte 18
Isto se tornou uma fonte de inenarrável riqueza para os prelados, bispos e papas que praticavam ou pretendiam praticar a ortodoxia, de modo que muitas vezes ninguém sabia com certeza se o acusado tinha sido detido por causa do seu desvio da fé ou por causa da fome de riqueza da parte dos seus delatores anônimos. As autoridades leigas ou eclesiásticas, eram obrigadas sob pena de excomunhão a “confiscar toda a propriedade, bens, terras e possessões móveis a fim de detê-lo e atirá-lo na prisão”. (1)
O Papa Inocêncio III emitiu instruções específicas referentes a isto. O Corpus Juris, livro oficial da lei do papado dava os detalhes: “as possessões dos hereges devem ser confiscadas. Nos territórios da Igreja elas devem ir para o tesouro da Igreja”. (2)
Esta injunção papal era levada a efeito em toda a parte governada pela Instituição Católica Romana. Assim, por exemplo seguindo o edito das autoridades de Nimes e Narbonne, em 1228, Blache de Castille ordenou que qualquer pessoa que tivesse sido excomungada “deveria buscar a absolvição pela confiscação de toda a sua propriedade”. (3)
Esta ordem tornou-se tão generalizada que, num conjunto de leis, conhecido como Etablissiment ordena-se que oficiais reais, sempre que convocados pelos bispos, devem confiscar tanto o acusado como a propriedade dele. (4)
Vários reis franceses eventualmente promoveram decretos semelhantes – Filipe III e Luiz X, por exemplo. Os concílios da Igreja faziam o mesmo. Os papas os reforçavam. Para mencionar um exemplo, o pontífice em 1368 ordenou que todo herege “devia ser detido, aprisionado e toda sua propriedade confiscada”.
Quando o Papa Honório coroou o Imperador Frederico II em 1220, ele proclamou uma solene excomunhão contra qualquer um que “infringisse os privilégios da Igreja”. Ele declarou que dentre outros “os bispos podiam excomungar qualquer príncipe ou governante secular que se recusasse a perseguir os hereges...” Eles deveriam ser reportados ao próprio papa que então os “privar de suas classes, poder, liberdades civis, seguidos da confiscação de todas as suas possessões temporais” (5). Graças a tais decretos a Igreja pôde conseguir vastos bens imóveis e substancial riqueza, meramente por acusar um homem rico de heresia.
Esta prática não foi, contudo confinada a indivíduos ricos. Como se tornou mais comum degenerou a tal extensão que foi transformada num agressivo pretexto para coletar mais dinheiro, muitas vezes em conivência com os governantes seculares. Para citar apenas um caso: a testemunha, o Regente Blache de Castille, que em 1228, como já mencionado, decretando a confiscação da propriedade de todo herege, ordenou que “para apressar o processo uma multa de 10 livres seria exarada sobre todos aqueles excomungados que não tivessem entrado na Igreja dentro de quarenta dias”.
O clero, superior e inferior, começou então a praticar uma outra estratégia de como arrancar dinheiro. Eles forçavam os fiéis, quando estes não tinham como ser censurados nem acusados de heresia, a comprar escape da excomunhão. Isto rendeu tremendas somas ao clero através de toda a cristandade. Os prelados, cardeais e papas usavam suas posições para ganhar dinheiro, não apenas para a Igreja, mas também para eles mesmos. Os bispos se tornaram notórios pela sua ambição. Foi o caso do Bispo de Cyfeiliawg por exemplo. O bispo excomungou o seu rei. Quando o último pediu para a excomunhão ser anulada o bispo concordou – mas por um preço. O preço? Uma placa de ouro puro do tamanho do rosto do bispo. (6)
Além desta trivialidade para extrair dinheiro, abusos mais sérios tornaram-se prática comum. Assim, por exemplo, se durante uma disputa uma simples gota de sangue fosse derramada num cemitério, um interdito era solenemente proclamado. O último não era levantado até que o povo coletasse a soma de dinheiro exigida pelo clero. Recusar-se ao pagamento significava que os cadáveres pelos quais a necessária multa não fora paga eram desenterrados e atirados fora do campo consagrado. Se um padre era morto, todo o distrito era colocado sob um interdito até que o crime fosse pago com dinheiro ou equivalente em mercadorias.
A fome de ouro ia até mais longe. O clero começou a excomungar a vizinhança do homem que tivesse sido anteriormente excomungado; isto com objetivo específico de confiscar as respectivas propriedades.
Os anátemas, interditos e excomunhões empregados pelos papas, cardeais, bispos e clero inferior, por motivos da mais baixa avareza, tornaram-se tão freqüentes, tão difundidos e tão escandalosos que muitos indivíduos genuinamente religiosos, não menos que autoridades leigas, começaram abertamente a revoltar-se contra esses abusos.
Os Bilhões do Vaticano - parte 17
Crer, contudo que a acumulação de riquezas terminou com o “grand coup” da profecia do milênio, seria um erro. Os fiéis, embora poupados do confronto coletivo do Dia do Julgamento, no Ano 1000, ainda estavam morrendo sozinhos como indivíduos. Isso significava que para obter mérito no céu, eles teriam de se livrar de sólidos bens aqui na terra. A tradição jamais foi abandonada. Ela sobreviveu ao choque do Ano 1000. E isso a tal extensão que ainda está florescendo em nosso próprio tempo, à medida em que nos aproximamos rapidamente da chegada do Ano 2000, sendo a riqueza do Sistema Católico Romano hoje na Europa e nos Estados Unidos a melhor testemunha à veracidade desta afirmação.
Os crentes continuaram a dar; e uma vez que os crentes morreram, gerações após gerações, suas ofertas continuaram a aumentar no coração de um sistema religioso que jamais morreu o qual em verdade continuou a se expandir e a preparar-se para novas contribuições temporais, não apenas de gerações que ainda não nasceram, mas igualmente de territórios ainda não cristianizados.
As conseqüências deste processo ininterrupto de ajuntamento de riquezas se tornaram tão ostensivas depois dos primeiros dois ou três séculos do segundo milênio, que um número crescente dos mais austeros filhos do Romanismo se revoltou contra ele.
E foi assim que o Cristianismo testemunhou o fenômeno de Francisco de Assis, cujos passos iniciais em direção à santidade foram renunciar até a própria roupa do corpo, as quais foram devolvidas ao seu pai; após o que, tendo assim abertamente atestado sua renúncia total aos bens mundanos, ele se dedicou a uma vida de completa pobreza, ao pedir a proteção do bispo completamente despido. O episódio foi um rebate à Igreja do seu tempo, uma vez que São Francisco seguindo este gesto simbólico com a concretização prática do mesmo, fundou uma nova ordem monástica – a dos franciscanos – e cuidou para que a feição mais evidente dessa ordem fosse uma renúncia total aos bens deste mundo. São Francisco, contudo, não foi a única figura a reagir contra a preocupação descarada e insolente do papado com referência à riqueza. Outros indivíduos reagiram em várias terras. Bernardo de Clarivaux apareceu no norte da França. Como Francisco, Bernardo renunciara pessoalmente a todas as riquezas terrenas. Ele anexou esse repúdio também em sua nova ordem monástica. Ele não apenas deu nova vida a um monasticismo ocidental corrupto e rico, como impôs esta regra de pobreza total fora dos muros dos mosteiros, sempre que possível. Para fazer isso ele não poupava os eclesiásticos das classes inferiores e superiores, esbravejando contra a riqueza e a opulência da Igreja Militante.
Ele esbravejava sempre e sempre contra um sistema religioso com apetite voraz pelos bens terrenos, acusando-o de adorar Mamon em vez de Deus. Ele não poupou nem sacerdotes, nem bispos e nem mesmo os papas.
Em sua Apologia ele atacou “os prelados excessivamente ricos”. Em seu tratado sobre “impostos e taxas dos bispos”, ele esbravejou contra os bispos que “engordavam sobre as riquezas dos bispados”. Ele não hesitou em castigar os próprios legados papais. “Esses homens ambiciosos” que “sacrificariam a saúde do povo pelo ouro da Espanha”, indo ao ponto de declarar que a cúria de Roma não era mais que um “covil de ladrões”. Ele até comparava cada papa que se orgulhava de seu ofício com um macaco “escarranchado num galho de árvore”, isto embora o papa daquele período tivesse sido um dos seus monges que vivera como ele em vida austera.
Se São Bernardo não poupou a Igreja ele também foi um injusto denunciador de hereges. Muitos ele deteve e aprisionou. Centenas foram queimados impiedosamente em estacas e praças públicas. Ele se tornou o terror de qualquer dissidente. A Igreja Romana o transformou em outro instrumento para se fortalecer em assuntos deste mundo, isto é, em riqueza pois ela via nas denúncias contra os hereges outra importante fonte de lucro.
São Bernardo não fora o primeiro; ele foi apenas um dentre uma série de extirpadores. Mas ele deu um ímpeto renovado à prática uma vez que, com o aumento de várias heresias e dos mais ainda variados métodos de suprimi-los, o muito proveitoso método de confiscar a propriedade dos hereges e aplicar multas esmagadoras aumentaram incrivelmente. Assim a queima dos hereges logo trouxe consigo dois benefícios visíveis – a eliminação de pessoas perigosas, inspiradas pelo diabo e a adição de sempre crescente riqueza à Igreja.
A partir das esporádicas denúncias dos primeiros períodos e aos castigos relativamente fracos que se seguiram, veio um tempo em que a acusação de heresias, transformou as estruturas eclesiásticas numa máquina poderosa e aterrorizante a serviço de monges e prelados fanáticos e corruptos. Ninguém estava a salvo dos seus tentáculos. Ela poderia esmagar os mais humildes habitantes do mais pobre dos burgos ou o mais poderoso chefe de um clã quer ele estivesse nos desertos da Escócia ou fosse um príncipe da Sicília, Portugal ou Alemanha com a mesma arrogante facilidade. Os próprios bispos e cardeais não ficaram imunes. Isso ficou assim por causa do desejo de preservar a fé em toda a sua pureza, preocupação dos monges finalmente tornada tão entrelaçada com a fome das riquezas de delatores anônimos, que na longa corrida ambos se tornaram inseparáveis. E então aconteceu que as fulminações dos papas, por exemplo, deslanchando anátemas, interditos e excomunhões em adição às prisões, tortura e pena de morte, levaram também à desapropriação de todos os bens, dinheiro e propriedade dos que tinham sido denunciados.
SALMO 11
1 | NO Senhor confio; como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro? |
2 | Pois eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com elas atirarem, às escuras, aos retos de coração. |
3 | Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo? |
4 | O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens. |
5 | O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma. |
6 | Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo. |
7 | Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos. |
Meditação Diária
26 de Março
"Melhor é o fim das cousas do que o seu princípio." (Eclesiastes 7.8)
Estamos nos aproximando fatalmente do fim de nosso combate de fé! Olhe para Jesus! Ele foi o mais desprezado, cheio de dores, e soube o que era sofrer. Ele foi desprezado de tal maneira que as pessoas escondiam o rosto de diante dEle. E qual foi o fim desse caminho? Neste momento, Ele está assentado à direita de Seu Pai e tudo Lhe está sujeito. Da mesma maneira como Ele o foi assim também nós somos desprezados nesse mundo. Assim ensinam as Escrituras. Você deve carregar a cruz, se quiser receber a coroa. Você tem de passar pela escuridão para poder andar nas ruas de ouro do céu. Aquele que diz sim a Cristo, o crucificado, experimenta o fim da sua velha vida, e recebe uma nova vida, pois, se morrermos com Ele, também viveremos com Ele. "Melhor é o fim das cousas do que o seu princípio." Alegre-se pela graça de ter percorrido esse caminho, pois quando você acordar, será semelhante a Ele. O diamante bruto não tem boa aparência e não recebe valor, mas sendo polido deixa sua insignificância e passa a refulgir como um precioso diamante. Você pode se comparar a um precioso diamante. Pois você também fará parte da coroa do Rei dos Reis se você for um membro do corpo de Cristo.
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
quinta-feira, 25 de março de 2010
OS RUMOS DO ECUMENISMO
Não tenho a pretensão de escrever um tratado completo e definitivo sobre os esforços ecumênicos em andamento na atualidade. Quero apenas avaliar o assunto à luz da Palavra Profética. Não recorro a ela como mera coleção das profecias registradas nas Sagradas Escrituras – no Antigo e no Novo Testamento – mas vejo-a como base para uma perspectiva espiritual do tempo presente, conforme Paulo escreveu: “Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.13-14).
O que acontece hoje, aqui e agora, no mundo e no meio cristão? Qual o significado desses desenvolvimentos para os cristãos verdadeiros? Até que ponto o Movimento Ecumênico abre caminho para o cenário dos tempos finais? Que reação nosso Senhor Jesus Cristo espera de nós? Até onde o ecumenismo já avançou e até onde vai prosseguir?
No que pensamos quando falamos de ecumenismo?
No contexto bíblico, ecumênico significa simplesmente “relativo a toda a terra habitada; universal” ou apenas “o mundo”. Esse conceito é usado, por exemplo, em Mateus 24.14: “E será pregado este evangelho do reino portodo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. O sentido bíblico do termo “ecumênico” é o da união de todos os crentes por iniciativa do Espírito Santo.
O ecumenismo que se busca hoje, ao contrário, promove uma união com base no que poderíamos chamar de “menor denominador comum” (usando terminologia matemática). Seus porta-vozes confundem a unidade dos verdadeiros crentes, como João a descreve (veja Jo 17.21-23), com a união de igrejas e organizações ou, ampliando ainda mais sua abrangência, com a união de todos os que de alguma forma crêem em Deus ou em alguma divindade.
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“Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10.16). |
A Bíblia, porém, enfatiza com muita clareza a exclusividade da verdadeira Igreja, fundada sobre a Palavra de Deus. Encontramos menção dessa base principalmente nos Atos dos Apóstolos: “E perseveravam nadoutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42). Através de esforços e manobras políticas visando unir todas as organizações e denominações jamais surgirá o que a Bíblia chama de “assembléia dos santos”, a união dos “separados”. A “Igreja de Deus” é um organismo espiritual, separado e chamado para fora do mundo pelo próprio Deus por meio da obra salvadora de Jesus Cristo na cruz, com a finalidade de ser algo especial para o louvor da graça de Deus: “Depois de fazer sair todas as (ovelhas) que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz... Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim... Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10.4,14,16).
É preciso adiantar que o ecumenismo não é apenas uma corrente religiosa. Trata-se de um movimento mundial abrangente desde tempos imemoráveis. O movimento ecumênico acontece paralelamente à mudança geral de valores da sociedade humana e tem pontos de contato com as palavras mágicas do “Ocidente cristão”: tolerância, paz, humanidade, justiça e preservação da natureza. Ele propaga uma “nova espiritualidade” – seja isso o que for – e usa uma terminologia predominantemente religiosa. Suas fontes podem ser encontradas em movimentos políticos, culturais e sociais que buscam a globalização em grande escala.
O ecumenismo em ofensiva no mundo inteiro
O ecumenismo já avançou mais do que geralmente se supõe. Em última análise, esse é um caminho sem volta, pois o pensamento ecumênico que já se infiltrou em igrejas, denominações e organizações não pode mais ser corrigido ou extirpado. A única alternativa é pessoal: indivíduos demonstrando determinação para se afastarem terminantemente de tudo que é relacionado a esse movimento.
O ecumenismo não se consumará somente quando todas as igrejas, religiões e agremiações assinarem uma declaração de fé conjunta. Isso nunca vai acontecer. Um muçulmano fundamentalista não celebrará a Ceia do Senhor com um cristão convicto, nem um budista adorará a “Virgem Maria” ao lado de um católico.
A aspiração por uma união mundial “no campo religioso”, segundo o lema “Não haverá paz no mundo sem paz entre as religiões”, não quer dizer que cada religião, representada por uma comissão de especialistas, trará suas crenças e que desse caldo se extrairá uma fé comum. Essa forma de ecumenismo, como muitos crentes a imaginam, não é viável e nem é o que seus defensores e fomentadores buscam. Não se trata de aproximar declarações de fé, como aconteceu com a “Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação” assinada pela Igreja Católica e por igrejas protestantes. Esse foi apenas um “tigre de papel”. O ecumenismo tem pretensões muito mais revolucionárias.
Não se busca uma nova fé – mas um novo “Deus”
É preciso criar um novo “Deus”, que seja adequado a todos os desejos e às condições imaginadas por todos os homens da terra. Esse ato de criação humana é promovido e estimulado através de intensos esforços. O novo “Deus”, ou novo conceito de “Deus”, é oposto ao Pai celeste, antagônico ao Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Esse novo “Deus” humanamente criado será aceito por toda a humanidade por negar o verdadeiro Criador e que Seu Filho Jesus Cristo é “ o caminho, a verdade e a vida” (veja Jo 14.6).
Segundo o ecumenismo, não são as declarações de fé que precisam se aproximar; o próprio Deus deve se adequar à imaginação humana. É justamente isso que levará à adoração de um homem no final dos tempos, conforme lemos em Apocalipse 13.11-18. “Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis” (v.18).
O teólogo Walter G. Bauer escreveu:
O cristianismo aniquila o futuro da humanidade com o nome ‘Jesus' – essa é a verdade! O cristianismo mata a divindade com o nome de Deus! Por isso, esse nome não deve mais ser pronunciado, mas apenas parafraseado! Deus precisa de um novo nome para que possa ser novamente Deus; Ele o receberá porque quer voltar a ser Deus entre nós, para que O reconheçamos como o Deus de todos os homens, que nos faz uma só exigência e nos impõe uma única lei: sermos todos irmãos na grande família humana que é formada por muitos povos. Toda a existência na face da terra terá um novo parâmetro, e ‘Homem' será o novo nome de Deus.[1]
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Madre Teresa:”devemos aceitar a Deus da forma como Ele existe em nossa imaginação”. |
É constrangedor transcrever essas afirmações. Apenas o faço para mostrar como o processo de criação de uma nova idéia de Deus já está mais adiantado do que imaginamos. O mesmo é comprovado pela declaração da falecida Madre Teresa de Calcutá, muito estimada até mesmo por alguns membros de igrejas consideradas bíblicas:
Quando encontramos Deus face a face e O recebemos em nossa vida, seremos melhores hindus, melhores católicos, melhores o que quer que sejamos, pois devemos aceitar a Deus da forma como Ele existe em nossa imaginação”.[2]
Ecumenismo não é a compilação de doutrinas e tradições existentes, mas a criação de uma nova visão de mundo e de uma idéia de Deus que abrange todas as religiões. Para ilustrar, transcrevo uma citação de uma revista católica:
A unificação das religiões, estimulada pelo Santo Padre João Paulo II e aclamada por Sua Santidade o Dalai Lama, é o alvo que será atingido em breve. Virá o dia em que o amor ao próximo, defendido tão enfaticamente por Buda e Jesus Cristo, salvará o mundo, pois haverá o maior empenho conjunto para impedir a destruição da humanidade, conduzindo-a à luz na qual todos cremos”.[3]
Precisamos confrontar essas afirmações com a santa e eterna Palavra de Deus. A situação acima citada é descrita no Salmo 2: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas. Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá. Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.”
Na verdade, o Movimento Ecumênico é um movimento anticristão, mesmo que certas igrejas afirmem o contrário. O ecumenismo atual não se preocupa com missões, em alcançar pessoas com a mensagem do Evangelho para que sejam salvas, mas busca o diálogo, segundo o lema: “Creia no que eu creio e crerei na sua fé”.
Pensamentos sedutores e agradáveis
Uma frase ecumênica repetida impensadamente por muitos cristãos é: “A doutrina separa, a oração une”. Outros adeptos do ecumenismo dizem: “Devemos construir pontes e não muros”. Outros, ainda, anunciam: “Unidade no que é relevante, liberdade no que é secundário e, acima de tudo, o amor”. Todos esses pensamentos parecem muito lógicos, o que explica sua grande aceitação, principalmente por serem repetidos por líderes eclesiásticos considerados fiéis. Mas as três afirmações citadas são diametralmente opostas ao ensino bíblico!
A doutrina separa, a oração une
É absolutamente verdade que a Palavra de Deus produz separação, muitas vezes de maneira mais radical do que nós teríamos coragem de fazer. Mas será que podemos unir em oração o que a Palavra de Deus separa e afasta? Através da oração podemos suspender proibições e mandamentos claros de Deus? Podemos deixar de lado a doutrina do Novo Testamento sobre o batismo ou a Ceia do Senhor para nos unirmos em oração em torno de assuntos que consideramos mais importantes? Que atrevimento em relação à santa Palavra de Deus, que nos diz na Segunda Epístola de João:“Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2 Jo 1.9-11). Como podemos unir em oração o que Deus claramente separou?
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O tema pontes não é mencionado pela Bíblia e muros aparecem em torno de trinta vezes no texto sagrado. Na foto: muralhas em Jerusalém. |
Devemos construir pontes e não muros
Sem considerar que o temapontes não é mencionado pela Bíblia e que muros aparecem em torno de trinta vezes no texto sagrado, separação é um assunto recorrente no Plano de Salvação. Construir muros é uma exigência de Deus e visa distinguir amigos de inimigos (veja Is 62.6). Muros ofereciam proteção contra os inimigos e também, simbolicamente, diante da influência exercida por aqueles que não criam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó (veja Is 26.1-2). Era assim na Antiga Aliança, e na Nova Aliança encontramos a ordenança de demarcar fronteiras e estabelecer os limites entre os renascidos e os que apenas dizem crer em Jesus. Paulo escreve: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).Será que é necessária uma exortação ainda mais clara sobre a necessidade de distinção entre cristãos renascidos e cristãos apenas nominais? Já não houve demasiadas decisões equivocadas e de conseqüências funestas em muitas igrejas por terem sido dominadas por pessoas que não eram crentes?
Como se processa o “ide” de Jesus se no fundo todos “crêem” em algum deus? A quem devo pregar o Evangelho se construo pontes, indicando que a fé e a descrença nem se encontram tão distantes uma da outra? A diferença que existe entre um cristão renascido e um cristão nominal não será anulada através de uma ponte, mas somente pelo amor de Deus. E uma das características imutáveis do amor de Deus é a verdade. Por mais que desejemos, não existem pessoas semi-salvas; há apenas salvos e perdidos. Quando construímos uma ponte para as pessoas perdidas, isso acontece apenas no sentido de atraí-las para o lado da verdade, de conduzi-las das trevas para a luz. Tal ponte serve apenas para salvação e não para um entendimento entre cristãos nominais, dando a entender que, de alguma forma, todos acreditamos nas mesmas coisas. Quem constrói esse tipo de ponte torna-se culpado em relação aos que chama de cristãos sem que o sejam realmente, com base na verdade bíblica.
Unidade no que é relevante, liberdade no que é secundário e, acima de tudo, o amor
Essa fórmula de Agostinho (citada livremente) é aparentemente lógica, mas também apresenta dois problemas:
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Quando construímos uma ponte para as pessoas perdidas, isso acontece apenas no sentido de atraí-las para o lado da verdade, de conduzi-las das trevas para a luz. |
Primeiro, ela passa a impressão de que a mensagem bíblica se divide em partes relevantes e secundárias, importantes e sem importância, em princípios básicos, que devem ser seguidos por todos os cristãos, e doutrinas secundárias que cada um pode interpretar como quiser. Isso acabou conduzindo a uma fórmula que se tornou popular nos últimos anos: “O que importa é Jesus, o resto não interessa”. Essa afirmação dissocia a pessoa de Jesus Cristo de Seus ensinamentos e da missão que nos deu. O alvo de muitas iniciativas “interconfessionais” é a conversão e não o ensino. O objetivo evangelístico justifica, por assim dizer, os meios, e reduz as diferenças ao “menor denominador comum”.
A fórmula de Agostinho apresenta outro problema: quem decide o que é relevante e o que é secundário? E como é possível que acima disso tudo esteja o amor de Deus?
É um grave erro adotar levianamente certas fórmulas, lemas e ditados que até parecem profundos e espirituais mas, no final, diluem as verdades absolutas do Evangelho. Esse é o outro tópico que quero salientar neste artigo.
O Movimento Ecumênico usa os métodos da sedução
É característica básica da sedução não ser evidente nem facilmente detectável. Os enganadores formulam seus postulados usando terminologia espiritual, religiosa e bíblica, mas de significado diferente. Eles encobrem e disfarçam habilmente suas intenções e seus propósitos e é difícil decifrar o que se esconde nas entrelinhas de certas declarações ou atrás de fatos apresentados de maneira positiva. Um marco no caminho em busca da “união das igrejas” foi a assinatura da “Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação”, a respeito da qual o Vaticano comentou:
Em Augsburgo acontece hoje um fato do maior significado. Os representantes da Igreja Católica e da Federação Luterana Mundial assinam uma declaração a respeito de um dos principais temas que colocou em antagonismo católicos e luteranos: a doutrina sobre a justificação pela fé... Esse é um marco no dificultoso caminho da restauração da plena unidade entre os cristãos... Confiemos o caminho ecumênico à intercessão maternal da Santa Virgem.[4]
O jornal Frankfurter Allgemeine comentou a respeito:
É uma flagrante distorção dos fatos e do texto considerar o documento revolucionário, como se ele contivesse uma mudança na conhecida reivindicação absolutista de Roma. A doutrina da justificação continua sendo um dos critérios imprescindíveis e não ocritério imprescindível.[5]
O próprio comentário do jornal é problemático. Simplificando, ele diz que a assinatura do documento pelas igrejas não mudou absolutamente nada no fato da Igreja Católica continuar reivindicando ser a única que salva!
O movimento ecumênico percorre a trilha do engano e da sedução, pois o alvo de Satanás é confundir o maior número possível de crentes. Ele sabe o que a história eclesiástica comprova: a sedução é um meio mais eficaz de diluir e enfraquecer as convicções espirituais do que a perseguição. Em outras palavras: o cristianismo não precisa ser eliminado ou erradicado . Basta neutralizá-lo.
Com a nova idéia globalizada de Deus o cristianismo não desaparecerá, mas será esvaziado – ficando sem Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida. A reivindicação de Jesus de ser o Salvador de todos os homens é a base do Evangelho e ao mesmo tempo o que mais incomoda o Movimento Ecumênico. (Michael Urban - http://www.chamada.com.br)
Notas:
- Walter G. Bauer, Ende und Wende des Christentums , pp. 23ss.
- D. Doig, Mutter Teresa , p. 156.
- Revista Die Katholische Welt, 6/89, p. 140.
- João Paulo II em 31/10/99 em Roma (Osservatore Romano de 5/11/99).
SALMO 10
1 | POR que estás ao longe, Senhor? Por que te escondes nos tempos de angústia? |
2 | Os ímpios na sua arrogância perseguem furiosamente o pobre; sejam apanhados nas ciladas que maquinaram. |
3 | Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao Senhor. |
4 | Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus. |
5 | Os seus caminhos atormentam sempre; os teus juízos estão longe da vista dele, em grande altura, e despreza aos seus inimigos. |
6 | Diz em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade. |
7 | A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade. |
8 | Põe-se de emboscada nas aldeias; nos lugares ocultos mata o inocente; os seus olhos estão ocultamente fixos sobre o pobre. |
9 | Arma ciladas no esconderijo, como o leão no seu covil; arma ciladas para roubar o pobre; rouba-o, prendendo-o na sua rede. |
10 | Encolhe-se, abaixa-se, para que os pobres caiam em suas fortes garras. |
11 | Diz em seu coração: Deus esqueceu-se, cobriu o seu rosto, e nunca isto verá. |
12 | Levanta-te, Senhor. Ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças dos humildes. |
13 | Por que blasfema o ímpio de Deus? dizendo no seu coração: Tu não o esquadrinharás? |
14 | Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o retribuir com tuas mãos; a ti o pobre se encomenda; tu és o auxílio do órfão. |
15 | Quebra o braço do ímpio e malvado; busca a sua impiedade, até que nenhuma encontres. |
16 | O Senhor é Rei eterno; da sua terra perecerão os gentios. |
17 | Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles; |
18 | Para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência |
Meditação Diária
25 de Março
"Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." (2 Crônicas 16.9)
A crescente aflição em nossos dias não se encontra nas grandes catástrofes, como terremotos, fomes e inundações por toda parte. Segundo o meu parecer, o perigo maior está no cristianismo dos tempos finais, que balança entre o sim a Jesus e o sim ao pecado, sendo jogado de um lado para outro, encontrando-se numa situação intermediária que pode ser fatal. O Senhor exaltado descreve essa situação nos denunciando, como segue:"Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca." Ser morno é um perigoso meio-termo. Este estado espiritualmente "em cima do muro" é inspirado pelo espírito do anticristo, que se propaga cada vez mais, e isso na medida em que se aproxima a vinda de Jesus, e assim o juízo final. Uma pergunta: você é um filho de Deus? Você responde: "Espero que sim". Ou: "Eu gostaria de sê-lo". Mas se você não pode dar uma resposta certa a essa pergunta clara, você não é nem uma coisa nem outra. Então você é o que o Senhor Jesus chama de "nem quente nem frio", isto quer dizer, nem incrédulo, nem crente fervoroso. Você, que ainda não é salvo: converta-se ainda hoje, pois evidentemente você não tem mais muito tempo!
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
quarta-feira, 24 de março de 2010
SALMO 9
1 | EU te louvarei, Senhor, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. |
2 | Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo. |
3 | Porquanto os meus inimigos retornaram, caíram e pereceram diante da tua face. |
4 | Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente;. |
5 | Repreendeste as nações, destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente. |
6 | Oh! inimigo! acabaram-se para sempre as assolações; e tu arrasaste as cidades, e a sua memória pereceu com elas. |
7 | Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar. |
8 | Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com retidão. |
9 | O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. |
10 | Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam. |
11 | Cantai louvores ao Senhor, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos. |
12 | Pois quando inquire do derramamento de sangue, lembra-se deles: não se esquece do clamor dos aflitos. |
13 | Tem misericórdia de mim, Senhor, olha para a minha aflição, causada por aqueles que me odeiam; tu que me levantas das portas da morte;. |
14 | Para que eu conte todos os teus louvores nas portas da filha de Sião, e me alegre na tua salvação. |
15 | Os gentios enterraram-se na cova que fizeram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé. |
16 | O Senhor é conhecido pelo juízo que fez; enlaçado foi o ímpio nas obras de suas mãos. (Higaiom; Selá.). |
17 | Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus. |
18 | Porque o necessitado não será esquecido para sempre, nem a expectação dos pobres perecerá perpetuamente. |
19 | Levanta-te, Senhor; não prevaleça o homem; sejam julgados os gentios diante da tua face. |
20 | Põe-os em medo, Senhor, para que saibam as nações que são formadas por meros homens. (Selá.). |
Meditação Diária
24 de Março
"...Porque somos membros do seu corpo." (Efésios 5.30)
Os mais profundos anseios da nossa alma, sejam eles bons ou maus, são trabalhados em nosso interior durante o sono. Adão, o primeiro ser humano, teve um grande problema. Como homem, ele se sentia sozinho. E o que fez Deus? "Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe." Assim, o problema da solidão de Adão estava resolvido. Essa também é uma maravilhosa indicação profética do "último Adão", Jesus Cristo. Na cruz do Calvário, Ele se entregou ao sono da morte. Um dos soldados lhe abriu o lado, "e logo saiu sangue e água". Dali surgiu a noiva do Cordeiro. Está escrito: "Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo." A água indica a "lavagem por meio da palavra", ou seja, a "lavagem do novo nascimento". E do sangue de Jesus Cristo – Sua vida derramada – surgiu a noiva do Cordeiro. Você já faz parte da noiva do Cordeiro?
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
terça-feira, 23 de março de 2010
SALMO 8
1 | Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus! |
2 | Tu ordenaste força da boca das crianças e dos que mamam, por causa dos teus inimigos, para fazer calar ao inimigo e ao vingador. |
3 | Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; |
4 | Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? |
5 | Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. |
6 | Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: |
7 | Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo, |
8 | As aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares. |
9 | Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra! |
Os Bilhões do Vaticano - parte 16
Durante os séculos 9 e 10, após o tempo do Imperador Carlos Magno, suas riquezas, já magnificamente ostentosas, tornaram-se ainda mais fantásticas pela combinação acidental e planejada de superstições populares, interpretação errada das Escrituras e a falsa promoção de uma crendice, a qual no devido curso foi aceita como a temerosa realidade do futuro que imediatamente se aproximava. Esta se tornou gradual mas firmemente identificada com a crença do fim de todas as coisas. Como essa predição surgiu e foi largamente adotada pela Instituição Católica Romana e, acima de tudo, pela população européia, ainda tem de ser explicada. Fatores contribuintes de vários caracteres parecem ter dado solidez à crença de que o mundo acabaria com o final do primeiro milênio do Cristianismo.
Os Evangelhos, que falavam das “gerações presentes” antes da vinda do Filho do Homem, tornaram-se os principais sustentáculos desta crença – pelo menos quando interpretados por um clero ignorante e falso; pois deve-se lembrar que neste período as massas não sabiam ler nem escrever. Não existiam livros e nem outro tipo de literatura.
Os únicos segmentos da sociedade ocidental (além dos crentes cristãos que se escondiam nas montanhas, com cópias manuscritas da Bíblia), que tinham acesso às Escrituras eram os frades e certos grupos isolados do clero. Eram eles as únicas fontes de leitura, interpretação e explanação das profecias particularmente aquelas referentes à aproximação do fim do mundo.
Que a crendice era um grosseiro sub-produto de ignorância popular, da superstição e do medo não resta dúvida. Que tenha sido alimentada, promovida e magnificada por certos segmentos deste sistema religioso é um fato. Que o que os motivou a fazer isso foi a coleta de mais riquezas é uma certeza. Prova disso podia ser encontrada em seu comportamento antes, durante e depois do encerramento do Ano 1000.
Pois longe de minimizar ou desacreditar a profecia do “milênio”, a Igreja Romana desenvolveu-a até mesmo de uma forma negativa, ao fazer nada! Ela permitiu que a lenda crescesse, auxiliada por muitos do seu clero e das ordens monásticas, que criam genuinamente em seu total cumprimento. Assim sua política assumiu um caráter mais sinistro, quando finalmente a crendice que por longo tempo ficara de algum modo vaga, irreal e distante, começou a aparecer como uma realidade que rapidamente se aproximava das vastas multidões cristãs, à medida em que a data predita se aproximava cada vez mais.
Quando finalmente o pânico se estabeleceu entre os fiéis e quando praticamente toda a cristandade, particularmente sua porção mais ignorante e bárbara, da Europa Norte e Central, preparava-se para o fim do mundo, a Igreja Romana em vez de pregar que tudo isso era tolice, ou então preparar-se ela mesma para se encontrar com o Senhor, ficou pronta para acomodar os crentes apavorados que achavam prudente se livrar de suas possessões terrenas antes do Dia do Julgamento. Pois, não havia Cristo dito que era mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus?
Muitos católicos romanos, de fato, que até aquele tempo haviam ignorado o ensino de Cristo a respeito da riqueza temporal, agora a encaravam com seriedade mortal. À medida em que se aproximava o Ano 1000, eles se livravam de suas possessões com rapidez. Mas como? Doando-as àquela que eles consideravam como a noiva de Cristo na terra – a Igreja Romana. E assim aconteceu que mosteiros, conventos, abadias e palácios episcopais e semelhantes arrebentaram de atividade. Os crentes vinham e iam, não apenas para confessar os seus pecados, arrepender-se e preparar-se para o fim do mundo em pureza e pobreza, mas também para doar e dar à Instituição Católica Romana tudo que tinham.
Eles lhe davam o seu dinheiro, seus valores, suas casas, suas terras. Muitos se tornaram completamente pobres pois que de que lhe serviria morrer como proprietários de qualquer coisa, se o mundo ia ser destruído? Enquanto que se desfazendo de tudo, estavam ganhando mérito aos olhos do Grande Juiz.
A Igreja através de suas ordens monásticas e do clero aceitava as montanhosas ofertas das riquezas terrenas. Ela fez isso registrando-as devidamente em documentos legais, testemunhas e semelhantes. Por que essas precauções mundanas? Para provar ao Senhor no Dia do Julgamento que Smith da Inglaterra e Schmidt da Alemanha, Amundsen da Escandinávia, MacLaren da Escócia e O’Donovan da Irlanda haviam realmente se livrado de suas possessões terrenas? Nada disso! Para provar garantia de fato e de verdade que as possessões de todos aqueles que haviam dado, a partir de agora eram possessões do papado. Pois foi exatamente o que aconteceu.
Quando, após a longa noite de terror do último dia de dezembro de 999, a primeira aurora do Ano 1000 iluminou o firmamento oriental, sem nada acontecer, muitos católicos romanos, que tinham crido que o Senhor havia adiado, o Dia em resposta às orações, ou que eles tinham se enganado, deram um grande suspiro de alívio através da Cristandade. Os que haviam se livrado de suas propriedades foram aos centros eclesiásticos que haviam aceitado suas “ofertas”, apenas para ficar sabendo que o seu dinheiro, casas, terras já não lhes pertenciam. Foi o maior “livramento” da história.
Visto como a Igreja nada devolveu, ela embarcou no segundo milênio com mais riqueza do que nunca, e o resultado é que os mosteiros, abadias e bispados com os seus colegas e encarregados ficaram mais ricos, mais gordos e mais corruptos do que antes.
Meditação Diária
23 de Março
"Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem." (Salmo 127.2)
Este versículo de Salmos não apenas diz que é melhor dormir "pra valer" do que vigiar preguiçosamente, mas diz também algo bem diferente. Eu não sei se alguma vez você já se preocupou em saber o que a Bíblia diz sobre o sono. Não é verdade que o sono serve apenas para a restauração física. Neste texto: "...aos seus amados ele o dá enquanto dormem"reconhecemos uma função muito mais profunda do sono do que exclusivamente o restabelecimento físico. O sono é uma dádiva celestial de Deus. Aos poucos, o sono desliga a nossa consciência. Ao mesmo tempo, Deus se volta para a vida psíquica inconsciente, onde só Ele e Seus anjos têm acesso. Por isso é recomendável que, ao se deitar para descansar, você leve em consideração o Salmo 63.6: "...no meu leito, quando de ti me recordo, e em ti medito, durante a vigília da noite." Em outras palavras, permita que sua alma esteja junto com o Senhor! Entregue a Ele sua vida, pedindo que Ele lhe dê Sua paz enquanto você dorme. Então a amorosa mão criadora do seu Salvador fará um profundo e extenso trabalho de edificação em sua alma, em seu espírito e em seu corpo.
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
segunda-feira, 22 de março de 2010
SALMO 7
1 | SENHOR meu Deus, em ti confio; salva-me de todos os que me perseguem, e livra-me; |
2 | Para que ele não arrebate a minha alma, como leão, despedaçando-a, sem que haja quem a livre. |
3 | Senhor meu Deus, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos, |
4 | Se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo (antes, livrei ao que me oprimia sem causa), |
5 | Persiga o inimigo a minha alma e alcance-a; calque aos pés a minha vida sobre a terra, e reduza a pó a minha glória. (Selá.) |
6 | Levanta-te, Senhor, na tua ira; exalta-te por causa do furor dos meus opressores; e desperta por mim para o juízo que ordenaste. |
7 | Assim te rodeará o ajuntamento de povos; por causa deles, pois, volta-te para as alturas. |
8 | O Senhor julgará os povos; julga-me, Senhor, conforme a minha justiça, e conforme a integridade que há em mim. |
9 | Tenha já fim a malícia dos ímpios; mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas os corações e os rins. |
10 | O meu escudo é de Deus, que salva os retos de coração. |
11 | Deus é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias. |
12 | Se o homem não se converter, Deus afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está aparelhado. |
13 | E já para ele preparou armas mortais; e porá em ação as suas setas inflamadas contra os perseguidores. |
14 | Eis que ele está com dores de perversidade; concebeu trabalhos, e produziu mentiras. |
15 | Cavou um poço e o fez fundo, e caiu na cova que fez. |
16 | A sua obra cairá sobre a sua cabeça; e a sua violência descerá sobre a sua própria cabeça. |
17 | Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor altíssimo. |
Os Bilhões do Vaticano - parte 15
Muitos foram os que se rebelaram contra isto. Wetreld, em carta ao Imperador Frederico, datada de 1152, séculos antes do precursor do Protestantismo Wycliff, não hesitava em declarar:
Essa mentira e fábula de Constantino ter concedido os direitos imperiais na cidade ao Papa Silvestre, foi agora tão inteiramente exposta, que até mesmo os trabalhadores diários e mulheres puderam confutar os mais letrados nesse ponto, e o papa e seus cardeais não se aventurariam a contestar, de tanta vergonha. (7)
A exposição da falsidade da Doação prosseguiu até os meados do século 15, quando três homens conseguiram, mais do que outros já haviam feito, explodir o mito em bases históricas, provando sem dúvida que o fato da Doação, não menos que o documento, era uma invenção fraudulenta. Foram eles Reginal Pecock Bispo de Chichester, o Cardeal Cusa e acima de todos Lorenzo Valla, os quais provaram que os papas não tinham direito algum sobre qualquer terra na Europa e nem mesmo de possuir os Estados da Igreja na Itália e na própria Roma.
Um dos mais ousados oponentes da Doação, um certo Eneas Sylvio Piccolomini, Secretário do imperador Frederico III, em 1443, foi tão longe ao ponto de recomendar que o Imperador convocasse um concílio no qual a questão da Doação de Constantino “que causa perplexidade a muitas almas” deveria ser finalmente decidida, no terreno das doações “tremendamente fraudulentas”.
De fato Piccolomini foi mais longe e propôs que depois que o concílio tivesse proclamado solenemente a falta de autenticidade da Doação, Frederico tomasse posse da maior parte dos territórios nela incluídos e rejeitasse abertamente todas as exigências papais de supremacia sobre os governantes e nações. Eneas Sylvio Piccolomini tornou-se mais tarde Pio II. Um século antes dele, Dante, que não havia hesitado em consignar muitos papas às chamas do inferno, proclamou sua famosa lamentação sobre a Doação: “Ah, Constantino! De quanta desgraça foi mãe, não a tua conversão, mas esse dote de casamento que o primeiro Pai rico tirou de ti”. (Comentário da tradutora)
Meu amigo Constantino,
quanta desgraça geraste,
não do teu senso latino,
mas de tanto que entregaste
a tanto papa ladino,
que em teu seio geraste.
De um místico menino,
em teu reino, não passaste.
E por decreto divino
foi que no inferno encalhaste!
Capítulo 6
Quando o mundo quase acabou,
no Ano 1000 d.C
Mas, como se a propriedade de imensos domínios territoriais e, em verdade, a propriedade de praticamente todo o mundo ocidental não bastasse, a Igreja Católica Romana antes de tudo, durante e após suas aquisições, estabeleceu com não menos sucesso, despojar de suas riquezas os fiéis que nelas viviam. Isto ela fez, através de padres cheios de rapinas, com o seu mau uso da religião, seu abuso da credulidade das multidões, seu exercício do medo e seu uso inescrupuloso de promessas destinadas a extrair dessas pessoas terras e valores pelos quais eles haviam desenvolvido o mais insaciável apetite, desde os tempos de Constantino.
Assim, enquanto as possessões da Igreja se identificavam com o grande acúmulo de terras, edifícios e vários bens, multiplicados com a construção de novos mosteiros, conventos, abadias e semelhantes, seus tesouros em forma de dinheiro, ouro e jóias aumentavam à medida em que novos centros monásticos e eclesiásticos eram levantados. Estes, além de se tornarem repositórios tradicionais de comunal riqueza, tornaram-se também seus coletores, e portanto usuários dos dízimos e de todas as outras contribuições legais, semi legais e às vezes forçadas que os crentes(católicos) eram obrigados a “doar”.
Meditação Diária
22 de Março
"...E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz." (Colossenses 2.15)
Não erramos ao constatar que nossas tentações e provações, tanto no sentido físico como na área emocional se intensificam grandemente nos últimos tempos. E nem pode ser de outra forma, pois, com a aproximação da vinda do Senhor, as ondas da atmosfera celestial se movimentam em direção à terra. Assim "os principados e potestades... dominadores deste mundo tenebroso ...as forças espirituais do mal nas regiões celestes" (Ef 6.12) têm cada vez menos espaço e são tomados de claustrofobia, se rebelam contra essa situação, porém continuam sendo os senhores do espaço físico aéreo. Esses movimentos no mundo invisível são percebidos especialmente pelos santos em Cristo. Agora urge mais do que nunca direcionar firme e constantemente nosso olhar cheio de fé para nosso Senhor Jesus. Como membros da Igreja de Jesus, estamos hoje muito próximos da nossa transformação e arrebatamento. Em vão, Satanás se opõe a isso, e por essa razão os verdadeiros filhos de Deus se encontram progressivamente em fortes tentações e provações. Mas seja confiante e resoluto, pois a eterna transformação da nossa personalidade espiritual está por acontecer quando Jesus vier! Continue firme! Pois assim diz o Senhor: "...aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo."
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)