Oração sincera e arrependimento genuíno
“Em sua angústia, ele buscou o favor do Senhor, o seu Deus, e humilhou-se muito diante do Deus dos seus antepassados.” (2Crônicas 33.12)
Manassés, cujo nome significa “aquele que faz esquecer”, ensina, com seu exemplo, como é possível esquecer a vergonha. Manassés tinha feito tudo o que Deus reprova. Tinha sido um rei extraordinariamente mau, idólatra, que sacrificou seus próprios filhos e profanou o templo de Deus. Mesmo assim, até ele encontrou a graça de Deus quando buscou o Senhor e se humilhou diante dele. Paulo conta, em 1Timóteo 1.13, que isso também aconteceu com ele: “A mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei misericórdia”. O versículo 15 ainda diz: “Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior”.
Em sua angústia, Manassés suplicou a Deus e este o atendeu, pois sua oração tinha sido sincera. Não foram palavras bonitas ou de auto justificação. Ele foi sincero, expressando o que estava em seu coração. Deus protege quem é íntegro. Quando não oramos de coração e de maneira sincera, nossas orações não produzem nenhuma mudança. Até mesmo a humildade pode ser hipócrita. Mas quando ela é real, dando voz ao coração quebrantado, Deus intervém e cria algo novo. Sobre Manassés, o texto diz que ele se humilhou muito diante do Deus dos seus antepassados. Isso não foi fingimento humano, sem sentimento sincero... Não, ele realmente se arrependeu e se quebrantou.
Quem fala com Deus de forma sincera e se humilha diante do Senhor verá maravilhas.
Quem fala com Deus de forma sincera e se humilha diante do Senhor verá maravilhas. O milagre na vida de Manassés foi enorme: Deus o atendeu e socorreu em sua dificuldade, embora ele tivesse se afastado muito do Senhor. A oração sincera e o arrependimento genuínos sempre abrem um caminho para voltar. Exercite isso agora e você também verá esse milagre.
Ernesto Kraft
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