terça-feira, 19 de agosto de 2014

Após conversão ao Evangelho, Suzane von Richtofen consegue permissão da Justiça para cumprir a pena em regime semiaberto

Após conversão ao Evangelho, Suzane von Richtofen consegue permissão da Justiça para cumprir a pena em regime semiaberto
Suzane von Richtofen, condenada a 39 anos de prisão por planejar e ordenar a morte dos pais em 2002, obteve o direito de progredir ao regime semiaberto esta semana. Como já cumpriu 1/6 da pena e foi avaliada como uma detenta de bom comportamento, a juíza responsável pelo caso optou por conceder o benefício.
Presa há quase 12 anos, Suzane teria se tornado evangélica na prisão, de acordo com uma reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo, há pouco mais de dois anos.
Em 2009, quando havia completado sete anos de prisão, Suzane solicitou a progressão de regime, mas teve o pedido negado pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, a mesma que agora aprovou o pedido, pois a avaliação dos peritos nos exames criminológico e psicológico havia sido negativa.
Após sua conversão ao Evangelho, Suzane teria se tornado uma detenta de comportamento exemplar, de acordo com os funcionários da Secretaria de Administração Penitenciária.
O promotor Luiz Marcelo Negrini Mattos, que comentou o caso na matéria exibida pelo Fantástico ontem, 17 de agosto, afirmou que a progressão para o regime semiaberto permitirá que Suzane consiga trabalhar fora da cadeia: “O regime semiaberto é um regime mais brando, que atinge o sentenciado que já cumpriu uma parte da pena. No qual ele vai ter direito a algumas regalias como, por exemplo, cinco saídas temporárias durante o ano. E a possibilidade de trabalhar fora da penitenciária”, explicou.
A juíza Armani frisou que apensar do regime “mais brando”, Suzane Von Richthofen continuará sendo acompanhada e vigiada pela Justiça para que se tenha certeza que sua conduta permanecerá a mesma.
O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, ressaltou que sua cliente foi considerada apta a evoluir de regime, e que cumpriu as exigências do Código de Execução Penal para obter o benefício: “Foi cumprida a lei. No nosso contato, ela chorou, estava muito emocionada de felicidade.”, afirmou Barni, que revelou que fará uma proposta para que Suzane trabalhe em seu escritório de advocacia.

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