sexta-feira, 14 de junho de 2013

Como ouvir o mundo ajuda em nossa compreensão da Bíblia?

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Calma. Não estamos afirmando que devemos contaminar nossa interpretação bíblica com as tendências modernas. Aliás, o temor é fazermos isso sem perceber. É muito fácil reconhecer a influência neoplatônica na patrística ou racionalista nos liberais, mas como evitar tal influência sobre nós? Bom, uma das formas é lendo o que cristãos de outras eras (fora do nosso contexto cultural) disseram sobre determinada passagem. Outra forma, que Gene Edward Veith, em seu artigoOuvindo o Mundo, ressalta é: “reconhecer as falsas filosofias e visões de mundo, a fim de que a nossa fé cristã não se contamine”.
Ele exemplifica com o “progressismo”:
Por exemplo, um dos pressupostos que regem o mundo hoje é o progressismo. Essa visão pressupõe que o que é “novo” é sempre melhor do que o que é “velho”. Portanto, os educadores progressistas tendem a cortar ou atacar nossa herança de livros antigos e ideias antigas em favor de “novas ideias”, “últimos desenvolvimentos” e “pensamento de última geração”.
Tal linguagem apela para muitos de nós, visto que somos, quer queira ou não, habitantes de nossa cultura. Mas entre as ideias antigas, o progressismo não tem utilidade para o cristianismo, e a crença no progresso – que as coisas estão melhorando cada vez mais em comparação à “escuridão” do passado – é um dos principais veículos para extirpar o cristianismo da sociedade.
Se ouvirmos cuidadosamente aos progressistas, observaremos a síndrome que o apóstolo Paulo enfrentou no centro intelectual de Atenas: “Todos os atenienses e estrangeiros que ali viviam não cuidavam de outra coisa senão falar ou ouvir as últimas novidades”. (Atos 17:21). Veremos também as marcas do darwinismo, a noção de que estamos sempre evoluindo para a um nível maior.
Crentes, tendo considerado a fonte, em seguida, observem as falácias. O progresso na ciência e na tecnologia é real, mas é algo construído sobre as verdades do passado e não pela rejeição delas. Os computadores não precisam ser reinventados para continuarem melhorando; as inovações expandem aquilo que já têm feito. O conhecimento se acumula, portanto pode ser aumentado. Os cientistas e engenheiros sabem disso, mas os artistas, autores e filósofos continuam tentando começar tudo do zero nas áreas humanas. Assim sendo, eles não progridem verdadeiramente – eles se tornam primitivos.
O ponto é : Os cristãos – que não têm paciência alguma com o materialismo darwinista – geralmente parecem mais progressivos do que o evolucionista mais fervoroso. Eles buscam por “novas” teologias, “novas” formas de adoração e “novas” músicas, bem dispostos a jogar fora toda uma herança cristã “antiquada”. Tal forma de pensar é o resultado de deixarmos de “entender os tempos” nos quais vivemos.
Veith continua com outro exemplo: o pragmatismo (fazer o que funciona independente de princípios). Continue sua leitura no artigo original:

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O Dr. Gene Edward Veith é reitor acadêmico da Patrick Henry College em Purcellville, Virginia, e diretor do Cranach Institute no Concordia Theological Seminary, em St. Louis, Missouri.
Por Gene Edward Veith. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Listening to the World.
Este artigo faz parte da edição de Janeiro de 2013 da revista Tabletalk sobre “As Virtudes Perdidas de Ouvir, Meditar e Pensar”.
Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Ouvindo o Mundo e Como ouvir o mundo ajuda em nossa compreensão da Bíblia?
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