Todo Dia Com Jesus
Marcos 15:1-21
Como é característico da narrativa deste evangelho, até mesmo a obra de morte deve ser realizada "logo" (v. 1). Agitados pela aproximação da Páscoa e em sua pressa por acabar com este prisioneiro que lhes enche de temor, as autoridades do povo não perdem tempo. Conduzem o Senhor Jesus perante Pilatos, não sem antes amarrar aquelas mãos que haviam curado tantas enfermidades e nunca haviam feito senão o bem. Diante do governador romano, o Salvador novamente guardou silêncio, do qual os Salmos 38:1-15; 39:9 e Lamentações 3:28 revelam os maravilhosos motivos. A Sua oração neste momento é: "Pois em ti, Senhor, espero; tu me atenderás, Senhor Deus meu"; "porque tu fizeste isto".
Pressionado pelos principais sacerdotes, todo o povo, em sua louca cegueira, reclama em coro a liberdade do assassino Barrabás e a crucificação de seu Rei. Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, liberta o criminoso e condena o Homem que sabe ser inocente. Veja até onde pode chegar o desejo de agradar aos homens! (João 19:12).
Os cruéis soldados zombam dEle fingindo submeter-se Àquele que está em seu poder (porém Ele Se entregou voluntariamente). E o homem coroa o seu Criador com espinhos que a terra passou a produzir em conseqüência do pecado do homem (Gênesis 3:18).
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