quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Todo Dia Com Jesus

Lucas 15:1-10

As três parábolas deste capítulo formam um conjunto maravilhoso. A condição do pecador nos é aqui apresentada sob três aspectos: O da ovelha, o da dracma e o do filho, todos os três perdidos. A salvação que o amor de Deus providenciou foi operada pelo Filho (o bom Pastor), pelo Espírito Santo (a mulher diligente) e pelo Pai.
O bom Pastor não somente busca a Sua ovelha "até encontrá-la" (v. 4; compare v. 8), mas logo também a põe sobre seus próprios ombros com o fim de levá-la para casa.
Semelhante à dracma (a qual traz a efígie do soberano - o governo que a emitiu), o homem é feito à imagem de Quem o criou. Mas tem algum valor estando perdida? Foi então que o Espírito Santo, acendendo "a candeia", coloca-se a procurá-la diligentemente até encontrá-la (do mesmo modo que a nós) no meio das trevas e do pó.
Cada parábola menciona a alegria do legítimo dono, uma alegria que deseja compartilhar com outros. O júbilo de Deus encontra seu eco nos anjos. Ouvimos a estes rejubilar no momento da criação (Jó 38:7) e depois louvar quando do nascimento do Salvador (2:13). Assim, de igual modo, sabemos que o júbilo enche o céu "por um pecador que se arrepende". Tão grande é o valor de uma alma aos olhos do Deus de amor!
ALuzDoMundo
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8.12)”.
Circulavam muitas opiniões sobre a pessoa de Cristo durante seu ministério público. Alguns pensavam que ele era o grande profeta escatológico (dos fins dos tempos – Jo 7.40), enquanto outros achavam que ele era realmente o Messias (Jo 7.41). Essas opiniões quase fizeram com que Jesus fosse preso por causa da desordem que elas causavam (Jo 7.41-43). Entretanto, “ninguém lhe pôs as mãos”, porque “ainda não era chegada a sua hora” (Jo 7.30, 44). O segundo “EU SOU” de Jesus segue esses acontecimentos. Face a face com uma mulher adúltera e com os fariseus, ele declarou: “Eu sou a luz do mundo” (João 8.12)”.
Luz e trevas são temas importantes que encontramos nas Escrituras. Luz é freqüentemente usada para descrever a Deus e sua glória. Em suas epístolas, João nos diz que “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5). Jesus, ao chamar a si mesmo de luz do mundo, estava se referindo novamente à sua divindade. Para que não haja dúvida quanto à sua reivindicação, há mais dois relatos dos evangelhos que nos mostram, com clareza, que Jesus compartilhava da mesma luz de Deus, o Pai. O primeira deles é o da transfiguração (Mt 7.1-13), na qual Jesus irradiou, de si mesmo, a refulgente glória de Deus. O fato de que Jesus compartilhava da mesma luz do Pai é também evidente em João 1. Este capítulo nos diz que o Verbo era Deus (1.1) e que este Verbo, que assumiu a forma humana em Jesus Cristo, era a Luz que resplandece nas trevas (1.4).
A referência de Jesus às trevas, em João 8.12, é notável porque a Bíblia usa freqüentemente as trevas como uma metáfora da cegueira espiritual (Sl 107.10; Jo 3.19). Essas trevas não podem reprimir a glória de Deus em Jesus Cristo porque as trevas nunca vencem a luz (Jo 1.5).
Embora as trevas do pecado não obscureçam a glória de Cristo, alguns homens não entendem quem Cristo é. Na ocasião descrita em João 8.13-20, os fariseus rejeitaram o testemunho de Cristo a respeito de si mesmo porque diziam que faltava a segunda testemunha exigida pela lei, a fim de comprovar a sua veracidade. Jesus lhes respondeu dizendo que, mesmo testemunhando sozinho, seu testemunho era suficiente, porque ele sabia de onde viera e para onde estava indo. Jesus viera para cumprir a lei e disse aos fariseus que havia realmente duas testemunhas, o Pai e o Filho. Contudo, os fariseus não entenderam isso porque estavam preocupados somente com os detalhes da lei e não com a Pessoa para a qual esses detalhes apontavam.
Quando lemos as Escrituras, podemos nos tornar excessivamente preocupados com os detalhes e as complexidades de suas exigências, a ponto de esquecermos que toda a Bíblia aponta para Cristo. Enquanto você lê a Bíblia e estuda-a, peça ao Espírito Santo que o ajude a perceber como todos os detalhes nos remetem a Cristo.

Luz do Mundo 3DConheça o Livro

A Editora Fiel lançou o livro infantil “A Luz do Mundo”, de R. C. Sproul. Ensine o evangelho a seus filhos com esta obra.

Por: R. C. Sproul. © 2010 Ministério Fiel. Original: A Luz do Mundo.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Todo Dia Com Jesus

Lucas 14:15-35

Quem, dentre os convidados à grande ceia, deu a desculpa mais esfarrapada? É costume vermos um campo somente depois de já termos fechado o negócio, ou compramos uma junta de bois sem experimentá-la primeiro? O homem que recém casou deveria também levar consigo a esposa à festa. Ao rejeitar o convite, eles não só perdem a festa, como também ofendem o anfitrião.
Para a grande ceia de Sua graça, Deus convidou primeiro o povo judeu e, depois que estes rejeitaram, convidou a todos os que não podem esconder o seu estado de pobreza, enfermidade e miséria. Tais são as criaturas que encherão o Seu céu (compare v. 21 com v. 13). E continua havendo lugares vazios - talvez o seu, caso você ainda não a tenha ocupado.
O ensino do versículo 26 é simplesmente que tudo que nos impede de nos tornarmos discípulos de Cristo, ainda que sejam os próprios pais, deve ser aborrecido. Primeiro devemos ir a Ele (v. 26); o segundo passo é ir após Ele (v. 27). Mas o inimigo é poderoso. Seria tolice optar por esse caminho sem antes calcular as despesas. Estas são altas, pois implicam em renunciar a tudo que se tem (v. 33). Quando se toma a cruz, não se pode levar outros fardos. Mas o ganho é incomparavelmente maior: É o próprio Cristo! (Filipenses 3:8).

No Novo Ano Tudo Vai Ser Diferente?

Peter Malgo
"No novo ano tudo vai ser diferente! Vou deixar meus maus hábitos!" Você também tomou resoluções desse tipo, usando a mudança de ano como data para uma virada em sua vida?
A cada novo ano, muitas pessoas tomam resoluções radicais para suas vidas. A mudança de ano vem acompanhada de uma certa aura de transformação, levando-nos a crer que nessa data será mais fácil romper com maus hábitos e superar fraquezas de caráter.
O que sobra de todos esses bons propósitos? O que resta das decisões tomadas em datas aparentemente significativas? Talvez alguns se lembrem que no dia 9/9/99 foram realizados muitos casamentos em diversas partes do mundo. E agora certamente os primeiros desses matrimônios já estão desfeitos. Harmonia rompida e promessas de fidelidade não cumpridas levaram ao fracasso.
Pedro garantiu certa vez a seu Mestre: "Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei" (Mt 26.35) – mas ele falhou vergonhosamente. Será que o comportamento desse discípulo não espelha nossos próprios propósitos vãos? Será que também nós não falhamos repetidamente? Paulo escreve: "Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19). Muitos de nós procuram desculpar e minimizar suas falhas, dizendo: "Paulo também era assim..." Mas ele, nessa passagem, procura apenas demonstrar a luta entre o bem e o mal dentro de cada um de nós. Em outras passagens fica muito claro que ele estava empenhado com todas as suas forças em viver uma vida vitoriosa. Paulo prosseguia em direção ao objetivo, em direção a Cristo: "...prossigo para o alvo..." (Fp 3.14).
No caso de Daniel, a chave para sua vida vitoriosa estava muito bem definida. Ele também chegou ao ponto em que tomou uma resolução: "Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia" (Dn 1.8).Daniel conseguiu colocar sua resolução em prática porque, mesmo sob ameaça de morte, em nenhuma circunstância deixou de orar três vezes por dia ao seu Deus: "três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer" (Dn 6.10b). Esse hábito era algo natural para ele. Mas é justamente nesse ponto que todos os nossos bons propósitos falham. Estamos dispostos, temos o firme propósito de deixar de lado maus hábitos e velhos defeitos. Dizemos a nós mesmos: "A partir de 1º de janeiro vai ser para valer!" Mas falharemos vergonhosamente mais uma vez se apenas deixarmos os maus costumes de lado, sem nos habituarmos a levar uma vida realmente voltada para Deus.
Como está nossa relação com Deus? Tornou-se hábito para nós ler Sua Palavra, orar e servi-lO? Acerca de Jesus está escrito: "E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação" (Lc 22.39-40). É nesse sentido que desejo a todos um ano muito abençoado, um ano em que nossos hábitos e costumes nos levem para mais perto de nosso Senhor e Mestre. "Orai, para que não entreis em tentação!" (Peter Malgo - http://www.chamada.com.br)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Todo Dia Com Jesus

Lucas 14:1-14

Novamente encontramos o Senhor na casa de um fariseu. Desta vez a má fé deles é escancarada. Eles estavam de espreita (v. 1) com a intenção de pegá-LO nalguma falta sobre a questão do sábado. Mas o Senhor Jesus cura o homem hidrópico e, tal como no capítulo 13:15, fecha a boca de Seus adversários. Depois veio a Sua vez de observá-los (v. 7). Seus olhos, dos quais nada escapa, consideram os que buscam os melhores lugares na mesa. O mesmo se passa no mundo de hoje: o que vale é ganhar as maiores honras ou os melhores bocados. Mas para nós, os cristãos, o último lugar será sempre onde estaremos mais contentes - pois é aí onde iremos encontrar o Senhor Jesus! Não precisamos ter a curiosidade de saber que lugar o Senhor ocupou quando fez essas observações, pois parece que o fariseu não teve a intenção de oferecer-Lhe um lugar de distinção.
Se o Senhor Jesus tem uma lição para ensinar aos convidados, também tem uma para o dono da casa. Aos convidados Ele tinha ensinado qual o lugar que deveriam escolher; ao anfitrião ensina como escolher seus convidados. O Senhor quer que sempre examinemos a motivação que está por detrás de nossas ações. É a esperança de obter vantagens ou ser considerado por outros? Ou seria o amor que se satisfaz na devoção por Ele?
Espera-se, realmente, para ver um campo somente depois de tê-lo comprado?
4RazoesParaLembrar
O nosso inimigo diz: “A juventude é para o prazer; a meia idade, para os negócios; e a velhice, para a religião”. A Bíblia diz: “A juventude, a meia idade e a velhice são para o seu Criador”.
No entanto, visto que é especialmente na juventude que somos mais inclinados (determinados?) a esquecer-nos de nosso Criador, é nestes anos que temos de labutar, especialmente, para lembrar-nos de nosso Criador (Ec 12.1). Lembre que ele fez você, supre as suas necessidades, cuida de você, o assiste e o controla. Lembre também que ele pode salvá-lo. Há muito a ser lembrado, mas isso se torna mais fácil quando você começa a memorizar quando é jovem!
1. Anos de vigor
Entretanto, essa não é a única razão por que Deus nos ordena lembrar-nos do Criador nos anos de juventude. Ele nos manda isso porque a juventude são os anos de nosso maior vigor.
Por que devemos esperar até que estejamos morrendo, até que estejamos esgotados, até que nosso vigor esteja quase acabado para servirmos ao Criador? O Deus que nos criou merece nossos anos mais saudáveis e mais ativos: nosso corpo está forte e robusto, nossa mente é perspicaz e clara, nossos sensos são receptivos, aguçados e responsivos, nosso entusiasmo é brilhante e firme, nossa vontade é determinada e pertinaz. Lembre-se do Criador em seus anos vigorosos.
2. Anos de sensibilidade
Por que mais de nós se tornam cristãos durante a nossa juventude do que em nossa meia idade ou em nossa velhice? Porque os anos da juventude são anos de sensibilidade. Sem abandonarmos a nossa crença na “Depravação Total”, podemos dizer que é “mais fácil” arrepender-se e crer quando você é mais jovem. Nunca é fácil, mas é mais fácil. E é mais fácil porque, à medida que ficamos mais velhos, nosso coração fica mais endurecido, nossa consciência, mais cauterizada, nossos pecados, mais enraizados, e nosso estado de morte, mais grave.
Usemos nossa sensibilidade e receptividade juvenil para lembrar-nos de nosso Criador antes que cheguem os dias maus da indiferença insensível.
3. Anos de aprendizado
Aprendemos mais em nossa juventude do que em qualquer outro período da vida. Isso é verdadeiro em todos os assuntos, mas é especialmente verdadeiro na instrução religiosa. Todos os cristãos conhecidos meus que se converteram a Cristo nos anos tardios de sua vida expressam profunda tristeza a repeito de quão pouco eles sabem e quão pouco podem aprender em sua idade. Encorajo-os a valorizarem e usarem todo tempo que o Senhor lhes dá, mas eles sentem, muitas vezes, que têm de estudar duas vezes mais para aprenderem apenas a metade.
4. Anos de perigo
Os anos de juventude são anos cheios de campo minado: hormônios, pressão dos colegas, álcool, drogas, pornografia, imoralidade, testosterona, etc. Poucos atravessam esses anos sem explodir aqui e ali. Perigos são abundantes em todos os lados – e no lado de dentro. Quantas “primeiras” tentações se tornaram “últimas” tentações! Quanto precisamos de nosso Criador para guardar-nos e conduzir-nos através desse campo de batalha.
Lembre-se de lembrar
Gostaria de oferecer-lhe algumas dicas que o ajudarão a lembrar seu Criador durante estes melhores anos (e “piores” anos):
  • Convença-se de que você tem um Criador. Mantenha-se bem alicerçado num entendimento literal de Gênesis 1-2 e rejeite todas as influências evolucionárias.
  • Procure conhecer o seu Criador: estude sua Palavra, usando sermões, comentários e bons livros. Mas também estude sua Palavra usando microscópios, telescópios e outros instrumentos que ele dá.
  • Reúna-se com seus amigos do Criador: estabeleça amizades com outras criaturas que amam lembrar e respeitar o seu Criador.
  • Siga a ordem do seu Criador: ele estabeleceu e deu um padrão de seis dias de trabalho seguidos por um dia de descanso, para contemplação de suas obras.
  • Peça a salvação que seu Criador proveu: ainda que a sua rejeição de seu Criador tenha despedaçado sua vida, ele está disposto a recriar você à imagem dele.
E, enquanto falamos do assunto de salvação, não quero que os leitores mais velhos sintam-se desencorajados. Comparados com as eras da eternidade, vocês ainda estão em sua “juventude”. Não é tarde demais para lembrarem-se dele, antes que os dias maus se aproximem cada vez mais.

Conferência Fiel para Jovens

Todo ano, o Ministério Fiel realiza uma conferência com temas focados especialmente ao público jovem.
Por: David Murray. © 2012 Ministério Fiel. Original: 4 Razões para Lembrar-se do Criador na Juventude.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Todo Dia Com Jesus

Lucas 13:22-35

Nunca vemos o Senhor satisfazendo a curiosidade dos homens. Quando Lhe é perguntado se são poucos os escolhidos, Ele faz disso uma oportunidade para falar à consciência deles, como se dissesse a cada um: "Não se preocupe com os outros; trate que você seja contado entre os escolhidos". É verdade, a porta é estreita, mas o reino é grande o suficiente para acolher todos os que desejam entrar nele. E se você não quer valer-se dessa porta estreita (v. 24), mais tarde somente encontrará uma porta fechada (v. 25). Haverá uma advertência mais solene do que essas batidas numa porta fechada, os vão gritos e a terrível resposta: "Não sei donde sois"!? Alguns dirão: "Deve ter sido um engano. Os meus pais foram cristãos, fui regularmente às reuniões, e eu li a minha Bíblia e cantei os hinos". Mas o Senhor só receberá no céu os que aqui na Terra O tiverem acolhido no coração.
Essas severas palavras o Senhor Jesus dirigiu especialmente à nação de Israel. Enquanto Herodes, esta cruel e astuta "raposa", estava causando uma devastação no "ninho" de Israel, o verdadeiro Rei buscava ajuntá-los (v. 34). Mas eles não quiseram nada com Ele, nem com a Sua graça, e agora o Senhor da glória, abandonando a Sua casa, os Seus que não O receberam (v. 35; João 1:11), prossegue a Sua marcha até à cruz.

Sabedoria no Novo Ano

No final de um ano e no limiar de um novo ano você certamente também já se admirou e disse: "O quê? Já chegamos novamente ao fim do ano?" Quando isso acontece, somos lembrados de como a vida humana é passageira, como o Salmo 90.9 diz tão bem:"...acabam-se os nossos anos como um breve pensamento". A nossa vida passa "como um suspiro" ou "como um sopro". Quanto mais velhos ficamos, mais rápidos parecem transcorrer os anos, pois cada um deles torna-se uma parcela sempre menor de nossa vida. E isso volta a nos lembrar que nossa vida é limitada, que o tempo que passamos sobre a terra tem um fim. Foi isso que levou Moisés a suplicar ao Senhor: "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio" (Sl 90.12). Que tipo de sabedoria Moisés pedia? Penso que foi a sabedoria de viver a vida de uma maneira que ela tenha valor diante de Deus. Nesse sentido o Senhor Jesus nos conclama a juntar tesouros nos céus (Mt 6.20) e Paulo nos exorta a buscar "as coisas lá do alto" (Cl 3.1-2). O que significa "do alto"? Paulo explica isso de maneira bem compacta nos versículos 12 a 14, mas poderíamos citar ainda muitos outros versículos bíblicos que dizem a mesma coisa:"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição".
Vamos investir nessas coisas celestiais durante o novo ano, para que nossa vida seja cheia de uma riqueza que permanece eternamente? Repetidas vezes, como na passagem acima, o amor é exaltado no Novo Testamento como o alvo mais elevado que existe, e esse é o amor de qualidade superior, o amor com que Jesus nos amou, dando Sua vida por nós. Os ataques do inimigo nestes tempos finais se concentram sobre esse amor supremo. Jesus nos alertou a respeito em Seu sermão profético: "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor esfriará de quase todos" (Mt 24.12).
Que façamos parte dos que se tornaram sábios pela Palavra de Deus, nos quais o amor não esfria pela injustiça que está tomando conta do mundo! Vamos nos animar mutuamente a sermos vigilantes e a orarmos para sermos considerados dignos de escapar de todas as coisas que têm de suceder e de estar em pé na presença do Filho do Homem (comp. Lc 21.36)! (Fredi Winkler

sábado, 27 de dezembro de 2014

Todo Dia Com Jesus

Lucas 13:6-21

A história de Israel, representada por esta figueira estéril, é também a mesma de toda a humanidade. Deus tentou todos os meios para conseguir algo bom de Sua criatura. Mas o homem na carne, a despeito de suas pretensões religiosas (a bela folhagem), é incapaz de trazer o menor fruto para Deus. Ele está ocupando inutilmente a Terra e deve ser julgado. O paciente trabalho de Cristo em meio de Seu povo era a tentativa suprema do divino "Viticultor" para obter o fruto.
O Senhor Jesus dá continuidade ao Seu ministério de graça e cura uma pobre mulher enferma. Ele sabia há quanto tempo ela vinha cativa por esta prova (v. 16). Este milagre, que de novo é realizado no dia de sábado, serve de pretexto para Seus adversários hipócritas. Mas Sua resposta envergonha-os a todos e lhes faz lembrar do amor que deviam a uma irmã, uma filha de Abraão.
As duas curtas parábolas que seguem então descrevem o desenvolvimento grandioso e visível que teria a cristandade aqui na Terra, sendo impregnada interiormente pelo fermento das falsas doutrinas e tomada por homens cheios de cobiça (as aves do céu são caracterizadas por sua voracidade). A grande árvore da cristandade terá, no fim, a mesma sorte que a figueira de Israel (v. 9).

Para o Ano Que Começa

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2).
O ano velho terminando, o ano novo começando, vamos nos perguntar: Como deverá ser minha vida com Deus neste novo ano? Quais serão minhas prioridades? O que o Senhor espera de mim? Para acharmos as respostas, voltemos ao Salmo 100: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (vv.1-2).
– O Salmo 100 não começa dizendo apenas “Celebrai ao Senhor”, mas: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”.
– Ele não diz apenas “Servi ao Senhor”, mas: “Servi ao Senhor com alegria”.
– Não está escrito somente “apresentai-vos diante dele”, mas: “apresentai-vos diante dele com cântico”.
Neste momento, tomemos a decisão de crescer na gratidão ao Senhor, ganhando almas para Jesus. Não vamos apenas servi-lO neste novo ano, mas servir a Ele com alegria. Além disso, não nos apresentemos simplesmente diante dEle, mas cheguemos à Sua presença “com cântico”.

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”

Chama a atenção quantas vezes somos conclamados na Bíblia a louvar e adorar ao Senhor. A Escritura deixa bem claro quem deve louvar e adorá-lO, quem deve celebrar com júbilo ao Senhor:
– Seus santos: “Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome” (Sl 30.4).
– Israel : “Casa de Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; casa de Levi, bendizei ao Senhor; vós que temeis ao Senhor, bendizei ao Senhor” (Sl 135.19-20).
– Os gentios: “Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Sl 117.1).
Até os céus, a terra e os montes devem exaltá-lO: “Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13). No mesmo versículo encontramos a razão de todo esse júbilo: “porque o Senhor consolou o seu povo e dos aflitos se compadece.” A Bíblia fala de mais razões para louvar a Deus, por exemplo: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135.3). Ou: “Exaltado seja o Deus da minha salvação” (Sl 18.46). “Por causa da sua misericórdia... Por isso te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome” (Rm 15.9). Ou pensemos nas tantas vezes em que Sua bondade infinita é louvada e exaltada em cânticos: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1; 107.1; 118.1; 136.1; etc.).
“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13).
Inúmeras pessoas, inclusive muitos cristãos, infelizmente, esquecem de louvar e agradecer, de celebrar com júbilo ao Senhor! Mas o louvor a Deus não deve ser expresso apenas através de palavras. O próprio Senhor Jesus exorta os crentes a viverem uma vida santificada para que os outros, aqueles que nos observam, possam louvar ao Senhor: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). E Pedro escreve em sua primeira epístola: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Se a nossa vida for um testemunho autêntico do poder renovador de Deus, então outros serão levados a entoar conosco o louvor a Deus. Vamos juntos, neste ano que começa, fazer com que o louvor ao Senhor ecoe de nossas vidas de maneira renovada! Se vivermos de acordo com nossa elevada vocação, coisas grandiosas acontecerão!

“Servi ao Senhor com alegria!”

Não devemos simplesmente servir ao Senhor; vamos fazê-lo “com alegria” (Sl 100.2). Isso significa levar Filipenses 2.14 a sério: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. “Murmuração” é reclamar, é demonstrar falta de vontade e reagir negativamente. Servir ao Senhor “com alegria” significa servi-lO sem murmurar, sem reclamar, sempre de boa vontade.
Talvez alguém pergunte: “Quando acontece alguma coisa comigo, como posso saber o que vem do Senhor, o que resulta das circunstâncias ou o que procede das pessoas que me cercam?” Se respondêssemos essa pergunta de maneira direta e imediata, certamente consideraríamos sempre como vindas do Senhor aquelas coisas que nos agradam. Então tudo seria muito fácil, não teríamos o menor problema em servi-lO com alegria, sem murmurar e sem reclamar. Mas muitas vezes não é simples separar o que vem de Deus daquilo que procede de homens ou das circunstâncias. Por quê? Porque no final das contas tudo vem dEle! Nem sempre Deus é o causador direto do que se passa conosco, mas Ele permite que as coisas aconteçam em nossas vidas. Se aceitarmos essa verdade e eliminarmos toda a murmuração de nosso coração, perseverando nessa atitude, então estaremos servindo ao Senhor com alegria!
Louvar e agradecer: muitos cristãos, infelizmente, esquecem de fazê-lo.
Paulo escreveu a um grupo de escravos em Éfeso: “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo” (Ef 6.5). Esses escravos, ao se submeterem à autoridade de seu senhor, não estavam submetendo-se apenas a ele mas também a seu Mestre celestial. E a maneira como exerciam seu serviço demonstrava que estavam servindo ao próprio Senhor com alegria, da maneira como Paulo o definiu: “como a Cristo’. O mesmo vale para nós: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10). E: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23). É assim que servimos ao Senhor “com alegria”!

“Apresentai-vos diante dele com cântico”

O próprio Senhor Jesus demonstra o que isso significa: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10.21). Jesus havia se apresentado diante de Seu Pai para trazer-lhe Sua gratidão e Seu louvor, e Seu coração se rejubilava de alegria. Como havia surgido essa alegria tão grande? Será que se tratava de uma simples emoção que tomou conta dEle? Não, não foi o que aconteceu. Está escrito: “naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...”
Em 1 Tessalonicenses 5.19 lemos: “Não apagueis o Espírito”. Muitas vezes o Espírito Santo anseia por nos levar a um intenso júbilo espiritual, especialmente quando Ele consegue realizar sua maior obra, que Cristo descreve como sendo: “Ele (o Espírito Santo) me glorificará” (Jo 16.14). Justamente nesses momentos, quando o Espírito está despertando em nós uma grande alegria pela pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, quando está glorificando ao Filho diante de nossos olhos espirituais, não deveríamos impedi-lO de realizar Sua obra em nós, não deveríamos abafá-lO, mas permitir que esse júbilo, essa alegria intensa tenha livre acesso a nossos corações. Muitos talvez se sintam constrangidos e procurem sufocar as manifestações de intensa alegria que o Senhor nos concede, por temerem que elas possam vir de uma fonte que não é pura. Naturalmente precisamos ter cuidado para não cair em um cristianismo só de sentimentos, como infelizmente tem acontecido com muitas igrejas. Mas existe realmente essa grande alegria no Espírito, esse júbilo de que Jesus nos deu o exemplo: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...” Essa “exultação” significa, no texto original, “um júbilo intenso, que nos leva a demonstrar alegria, a cantar e a expressar nossa intensa satisfação, nosso profundo deleite. Jesus não exultou apenas em Suas emoções, pois Sua alegria era gerada pelo Espírito Santo.
“Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1).
Que neste início de ano o Salmo 100 sirva de impulso para que nos apresentemos ao Senhor com cântico. Vamos fazê-lo? Vamos gravar profundamente em nossos corações essa conclamação? Não esqueçamos: um júbilo produzido pelo Espírito Santo glorifica e alegra nosso Senhor! (Marcel Malgo - http://www.apaz.com.br)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Todo Dia Com Jesus

Lucas 12:49-59; 13:1-5

Até o batismo de Sua morte, o Senhor Jesus está angustiado. A cruz é necessária para expressar plenamente Seu amor e para que esse amor possa tocar os corações dos homens.
Sua vinda requer das pessoas uma decisão. No seio das famílias - cujos membros se achavam unidos na impiedade - Ele será recebido por alguns, contudo rejeitado por outros. Quantos lares são semelhantes ao mencionado aqui! (v. 52-53).
Depois, o Senhor se dirige uma vez mais aos judeus "hipócritas"... em verdadeiro amor pelas almas deles (v. 56). Não estranhemos a dureza com que Suas palavras às vezes se revestem. Está em concordância com a própria dureza do coração do homem. É necessário um martelo de ferro para quebrar a pedra (Jeremias 23:29).
Israel havia atraído sobre si a ira de Deus, O qual veio a se tornar seu "adversário" (v. 58). Mas Deus agora estava em Cristo, oferecendo reconciliação a Seu povo; porém este se recusou a aceitá-la e a discernir os sinais anunciadores do juízo (v. 56). Deus ainda hoje oferece a reconciliação a todo homem, antes que chegue o momento em que Ele somente poderá agir como implacável Juiz (2 Coríntios 5:19).
No capítulo 13:1-5, o Senhor Jesus menciona dois recentes e solenes acontecimentos e Se serve deles para exortar os Seus ouvintes ao arrependimento. Que nós também estejamos prontos para aproveitar as oportunidades que se dão para admoestar os que se encontram em nossa volta: "Reconciliai-vos com Deus"! (2 Coríntios 5:20b).
natal-anjos-3
Nesta parte final de nossa série três partes sobre “O Natal segundo os anjos”, contemplamos a verdade que as anunciações do nascimento dos anjos celebram “glória a Deus” e “paz aos homens”.
Considere primeiro que os anjos celebraram “glória a Deus” (Lc 2.14) em suas anunciações do nascimento de Jesus. Em outras palavras, o que os anjos nos dizem senão que em Jesus foi revelado todo o peso da “divindade de Deus”, as perfeições e excelências de Deus? Em Jesus, aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude” (Cl 1.19). Em outras palavras, em Jesus, “a beleza do SENHOR” (Sl 27:4) se tornou encarnada.
Pondere sobre a beleza de Deus um momento. A palavra “beleza” não é uma palavra que comumente usamos para o Senhor, mas deveríamos usá-la mais. A palavra em hebraico no Salmo 27.4 carrega a ideia de quão Deus é completamente deleitável e profundamente desejável. O ponto é que Deus é a soma de todas as qualidade desejáveis. Somente em Deus encontramos toda perfeição moral e espiritual. Nele, essas excelências são encontradas em proporção e harmonia impecáveis – todas elas são encontradas em equilíbrio delicado, brilho deslumbrante e integridade completa. Como Jesus é “o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser” (Hb 1.3), ele próprio é totalmente excelente, primorosamente esplêndido, supremamente amável e radiantemente maravilhoso. Junto com as hostes angélicas, louvemos a Deus dizendo “Glória a Deus nas maiores alturas” (Lc 2.14), de fato!
Os anjos que celebraram “glória a Deus” também celebraram “paz aos homens”. Em Jesus, a plena reconciliação com Deus foi disponibilizada a quem ele quer bem. O favor de Deus reside sobre você? Seu favor reside sobre todos que recebem e descansam para salvação somente em Jesus, como ele nos é apresentado no Evangelho, até mesmo pelos anjos. Com os apóstolos, os anjos no nascimento de Cristo poderiam ter proclamado a nós que nos arrependemos e cremos no evangelho: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Rm 8.33-34).
Sua consciência está inquieta e insegura diante de Deus? Novamente, com os apóstolos, os anjos do Natal poderiam ter declarado a nós: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Hb 4.16).
Pela fé, olhe plenamente para a face de Jesus, nosso Salvador e Deus. Nele, você encontrará toda excelência moral em proporções impecáveis e equilíbrio delicado, toda perfeição espiritual em brilho deslumbrante e integridade completa. Sob a autoridade da Palavra de Deus, eu lhe garanto que você verá que Cristo, o Príncipe da Paz, com o Pai e o Espírito, são completamente excelentes, primorosamente esplêndidos, supremamente amáveis e radiantemente maravilhosos.
As anunciações de Natal do Evangelho nos dizem sobre “o Natal segundo os anjos”. Nessas anunciações, encontramos “boas novas de grande alegria” a “todo o povo” já que nos falam sobre a pessoa e obra de Jesus e que celebram a glória de Deus e paz aos homens.
Para concluir esta série de três partes, reflita comigo por um momento sobre a alegria dos anjos. Há algo mais na alegria deles do que em nossa alegria comum e diária.
Veja, a alegria deles não está em sua própria salvação, pois os anjos jamais conhecerão a alegria de sua própria salvação. A alegria deles é uma alegria em nossa salvação, uma alegria acumulando por literalmente milênios, desde o início dos tempos, desde o Gênesis.
Sim, os anjos que cantaram durante a semana da criação (Jó 38.4-7) – os querubins, serafins, arcanjos e todos as outras categorias de anjos – estavam presentes no nascimento de nosso primeiro pai Adão.
Eles também estavam lá na queda de Adão. De fato, foi um dos seus, um querubim chamado Lúcifer, que se rebelou contra Deus, tomou a forma de uma serpente e tentou Adão a pecar, trazendo juízo sobre toda a raça humana.
Eles também estavam lá enquanto Deus bania os pecadores Adão, Eva e a serpente do Jardim. Aqueles anjos – os que permaneceram obedientes – tomaram seus pontos de guardiões do caminho à árvore da vida e assistiram como Deus expulsou o homem, sua esposa e a serpente para fora do Jardim.
Eles estavam lá no tabernáculo e no templo, com sua imagem tecida na mobília, como guardiões emblemáticos dos Santo dos Santos contra a profanação de pecadores.
Ficaram ali… olhando… observando… esperando ver o triunfo da graça de Deus vir com o nascimento do Salvador que libertaria seu povo do pecado e da morte.
Eles estavam lá em Belém, falando com José, Maria e com os pastores. Até hoje falam conosco enquanto o Santo Espírito fala conosco através da palavra deles na Escritura. E eles ainda observam para ver o triunfo da graça de Deus em nós que receberemos e descansaremos em Jesus somente para salvação.
Neste Natal, certifique-se que tenha aprendido e relembrado o que os anjos, mensageiros do céu que são, disseram a nós pecadores sobre Jesus e seu nascimento. Neste Natal, certifique-se de compartilhar a alegria dos anjos, mas compartilhe no conhecimento de que, pela graça, mediante a fé, Jesus o salvou da escravidão de seus pecados.
Por: R. Fowler White. © 2014 Ligonier Ministries. Original: Christmas According to the Angels (Part 3 of 3)
Tradução: © 2014 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: O Natal anunciado pelos anjos: glória a Deus e paz aos homens (3/3)
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Todo Dia Com Jesus

Lucas 12:32-48

O homem rico da parábola havia entesourado riquezas para si mesmo (v. 21) e no seu fim perdeu tudo, até sua alma. Agora o Senhor revela a Seus discípulos como eles podem fazer para si tesouros duradouros e livres de quaisquer riscos: Dar esmolas e repartir os seus bens, este é um seguro investimento no "Banco do Céu" (V. 33; compare 18:22). O coração certamente se atará a este tesouro celestial e por isso esperará com mais ardor pela vinda do Senhor (ler 1 Pedro 1:4). O Senhor Jesus está por voltar. Esta esperança tem alguma conseqüência prática em nosso viver diário? Que agora já possamos nos desvencilhar de um mundo que vamos deixar para trás; tornemo-nos puros "assim como ele é puro" (1 João 3:3). Estamos preenchidos do zelo pelo serviço a favor das almas? Temos alegria nisso? Pensemos também na alegria de nosso amado Salvador, que terá satisfeito o Seu amante coração! Na festa das bodas, Ele terá grande prazer em receber e servir aqueles que O serviram e por Ele esperaram na Terra (v. 37). O "mordomo fiel e prudente" receberá então a sua recompensa, e o servo que não fez segundo a vontade de seu Mestre - mesmo conhecendo-a (V. 47; Tiago 4:17) - receberá Seu solene castigo. "Àquele a quem muito foi dado..." - que cada um de nós possa avaliar o montante que recebeu e que isso nos induza a uma conclusão!

Pastor Marcos Pereira é solto após STF anular sentença

Pastor Marcos Pereira é solto após STF anular sentença
O pastor Marcos Pereira, preso desde maio de 2013, teve o alvará de soltura assinado pela Justiça e foi libertado da prisão nesta quarta-feira (24) voltando para sua casa em São João do Meriti (RJ).
A notícia foi dada pelas redes sociais das cantoras que fazem parte da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), fundada por Pereira, como Milena Preta que postou fotos do alvará de soltura e uma imagem do religioso ao lado de sua filha, Nívea Silva, e de outras pessoas.
Pelo Instagram Nívea escreveu que a inocência de seu pai foi provada. “Foi provado a inocência do homem de Deus. Todas as acusações foram falsas. O STF decretou a anulação da sentença e o fim da prisão”.
Os membros da ADUD estão preparando uma superfesta para receber seu líder durante o culto de Natal que começa às 19h desta quarta. A cantora Kelen Rodrigues postou em seu Facebook que o culto acontecerá no Instituto Vida Renovada em Tinguá, aberto para todos que quiserem “abraçar” o pastor.

Entenda o caso

O pastor Marcos Pereira começou a ser investigado pela polícia após denúncias feitas por um pastor dissidente da ADUD e pelo coordenador do grupo AfroReggae que ligavam o religioso ao crime organizado do Rio.
Durante as investigações surgiram denúncias de que Pereira abusava sexualmente das fiéis da igreja e por conta de duas dessas acusações ele foi preso e condenado a 15 anos de prisão pela Justiça do Rio passando a cumprir pena no Complexo Prisional de Bangu 2.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Todo Dia Com Jesus

Lucas 12:13-31

O Senhor é indagado por alguém da multidão acerca da divisão de uma herança. Ele aproveita a questão para demonstrar a raiz de todas estas disputas: a avareza. "Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males" (1 Timóteo 6:10). A parábola do homem rico e seus celeiros, sempre muito pequenos para ele, ilustra a paixão de amontoar os bens materiais. O afã de encher os bolsos, armazenar, calcular e fazer projetos antecipados, pode levar o nome de providência. Pois bem, mas tal atitude, pelo contrário, revela uma extrema falta de providência, pois significa descuidar e perder o que temos de mais precioso: ... a nossa alma! O homem rico, em sua loucura, cria que estava satisfazendo a sua alma ao oferecer a si mesmo "muitos bens" (v. 19). Mas a alma imortal necessita de um outro tipo de alimento. Sim, "insensato" é o nome que Deus atribui a esse homem; "e no seu fim será insensato" (Jeremias 17:11b). Sobre quantos túmulos se poderia escrever um tal epitáfio? (Salmo 52:7).
Em contrapartida, o Senhor Jesus ensina aos Seus que a verdadeira provisão consiste em colocar sua confiança em Deus. Toda ansiedade quanto a nossas necessidades diárias sucumbe quando se leva em conta esta verdade: "Vosso Pai sabe que necessitais delas" (v. 30). Se buscamos primeiro o Seu reino e os Seus interesses, Ele se encarregará inteiramente dos nossos. (Provérbios 23:4)

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