sábado, 20 de maio de 2017

Pérolas Diárias



20 de Maio

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios." 1 Timóteo 4.1
Por que para Enoque foi tão necessário andar com Deus? Porque ele era um personagem dos tempos finais. A época em que estamos vivendo corresponde exatamente àquela época. O ocultismo, o espiritismo, a adivinhação e outras práticas pecaminosas revelam um cristianismo promíscuo. Ele mostra que as pessoas têm o coração dividido, que dizem sim a Deus e ao mesmo tempo também dizem sim a Satanás! Naquela época, como hoje, há uma invasão de espíritos. Por isso, Enoque tinha que andar com Deus para que não fosse envolvido por esse ocultismo. Isso é muito sério: hoje mais do que nunca temos que andar totalmente com Deus, caso contrário cairemos em poder do espírito do anticristo, o diabo com roupagem cristã. Mas também houve um fator positivo no fato de Enoque ter que andar com Deus. Ele estava destinado ao arrebatamento, e isso antes que o juízo acontecesse! Somente depois do seu arrebatamento é que veio o dilúvio. Mais do que nunca fica claro que todos os verdadeiros "Enoques" estão destinados ao arrebatamento antes do juízo que virá sobre todo o mundo.

Como odiar a sua vida

Versículo do dia: Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. (João 12.24-25)
“Aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna”. O que isso quer dizer?
Isso quer dizer, no mínimo, que você não se preocupa muito com a sua vida neste mundo. Em outras palavras, simplesmente não tem muita importância o que acontece com a sua vida neste mundo.
Se os homens falam bem de você, não importa muito.
Se eles o odeiam, não importa muito.
Se você tem muitas coisas, não importa muito.
Se você tem pouco, não importa muito.
Se você é perseguido ou caluniado, não importa muito.
Se você é famoso ou desconhecido, não importa muito.
Se você está morto, essas coisas simplesmente não importam muito.
Porém, isso é ainda mais radical. Há algumas escolhas a serem feitas aqui, não apenas experiências passivas. Jesus prossegue dizendo: “Se alguém me serve, siga-me” (João 12.26). Para onde? Ele está indo para o Getsêmani e para a cruz.
Jesus não está apenas dizendo: Se as coisas correrem mal, não se preocupe, já que você está morto de qualquer modo. Ele está dizendo: Escolha morrer comigo. Escolha odiar a sua vida neste mundo da maneira que eu escolhi a cruz.
Isso é o que Jesus quis dizer quando afirmou: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16.24). Ele nos convoca a escolhermos a cruz. As pessoas só faziam uma coisa numa cruz. Elas morriam nela. “Tome a sua cruz” significa: “Como um grão de trigo, caia na terra e morra”. Escolha isso.
Mas, por que? Por causa do compromisso radical com o ministério: “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24). Parece que ouço Paulo dizendo: “Não importa o que aconteça comigo, se eu apenas puder viver para a glória de sua graça”.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 20 de Maio – Como odiar a sua vida. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

11 razões para a avaliação semanal de culto

  1. Para que você possa progredir como um pregador.
Em 1 Timóteo 4.13-15, Paulo exorta Timóteo a servir a igreja com seus dons, particularmente no ministério público da Palavra. Ele diz: “Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto”. Ter uma avaliação semanal de culto mantém como prioridade o meu desenvolvimento como um pregador. Essa avaliação me ajuda a continuar progredindo como pregador.
  1. Para que outros possam ver o seu progresso.
Observe como Paulo não apenas enfatiza a importância de Timóteo progredir como um pregador. Ele também enfatiza a importância de que outros vejam o progresso que Timóteo está fazendo.
É verdade que as pessoas de nossa congregação devem ver o nosso progresso apenas por estarem presentes sob a Palavra pregada semana após semana. No entanto, por meio da avaliação semanal de culto, damos a oportunidade para que algumas pessoas vejam mais nitidamente esse progresso. Não é incomum que homens me falem sobre como eles têm percebido que tenho praticado o feedback que eles deram.
  1. Para mantê-lo encorajado.
O ministério de pregação pode ser solitário e desanimador. Se você tiver apenas algumas palavras vagas de lisonja na porta da igreja após o culto ou um e-mail ocasional de pessoas que discordam de um sermão aqui e ali, então você não está recebendo o incentivo do “tipo Barnabé” que alimenta a perseverança no ministério. É uma rica bênção ouvir sobre maneiras específicas pelas quais Deus usou coisas específicas que eu disse no púlpito para ajudar homens e mulheres a amarem a Deus mais profundamente e glorificá-lo mais plenamente.
  1. Para mantê-lo humilde.
O orgulho é mortal para o ministério pastoral. Na avaliação de culto, regularmente me lembro dos lugares onde há espaço para o crescimento em minha pregação. Ter homens na igreja que me estimulam a crescer me impede de pensar que já alcancei o crescimento. Semana após semana, encontro-me frente a frente com a realidade do meu desespero para que Deus opere através da minha pregação, apesar das imperfeições dos sermões.
  1. Para exemplificar o encorajamento e a crítica piedosos.
Modelos nocivos de encorajamento (lisonja) e crítica (ataque) são exemplificados em toda a mídia e na sociedade em geral. A igreja precisa de líderes que proporcionem um exemplo melhor e mais piedoso de engajamento. Em nossa avaliação semanal de culto, tenho a oportunidade de trazer encorajamento e crítica útil e ponderada a outros líderes de culto e pregadores na igreja. Busco confirmar dons e evidências de graça, sem lisonjas inúteis e vagas. Também tento fazer uma crítica séria e focada que visa ajudar um indivíduo a crescer em fidelidade e eficácia no ministério. Meu feedback define o tom para a reunião e fornece um exemplo saudável e amoroso de engajamento, não só para a avaliação de culto, mas também para outras esferas da vida.
  1. Para exemplificar a humildade.
A avaliação semanal de culto é uma oportunidade maravilhosa para mostrar aos outros como receber crítica (e talvez até mesmo correção ocasional) com humildade e gratidão. Uma grande parte do nosso trabalho como pastores é corrigir o erro (Tito 1.9). Uma avaliação de culto proporcionará oportunidades para exemplificar a maneira como os cristãos devem humildemente receber a contribuição crítica de outros. Pode ser difícil receber feedback crítico de homens na igreja que não estão formalmente treinados e que raramente (se alguma vez) pregaram. No entanto, descobri que há alguma verdade a ser obtida de quase todos os comentários que recebo. Cada vez que meu sermão é criticado, tenho a oportunidade de mostrar aos outros na igreja como receber humildemente auxílio em forma de crítica.
  1. Para criar menos oportunidades de divisão.
Não é incomum que uma igreja tenha algumas pessoas que têm conflitos com elementos doutrinários ou estilísticos da pregação do pastor. Se não dermos ao nosso povo um espaço saudável, ao nosso lado, para processar seus desentendimentos, então é mais provável que lidem com eles sem nós de maneiras nocivas e potencialmente divisórias. Uma vez que a avaliação de culto oferece uma oportunidade para as pessoas compartilharem as suas preocupações de um modo saudável, há menos tentação para fofocarem atrás das portas fechadas.
  1. Para desenvolver outros pregadores.
Tenho percebido que a avaliação de culto é uma ferramenta extremamente útil na identificação e desenvolvimento de pregadores. Você aprende como alguém está pensando sobre a Bíblia pelo tipo de feedback que eles dão. Não apenas isso, mas parte do que fazemos em nossa reunião de avaliação de culto é ter em perspectiva o texto do sermão da próxima semana, e muitas vezes convido irmãos a estudarem e delinearem o texto com antecedência para que possamos comparar o nosso trabalho. Isso me dá oportunidades de ver como irmãos preparam sermões antes de dar-lhes uma oportunidade de pregar em um culto de domingo de manhã ou à noite.
  1. Para aprofundar-se.
Uma das partes mais importantes da preparação do sermão é cortar coisas. Muitas vezes, há grandes discernimentos sobre o texto ou maravilhosos pontos de aplicação que são cortados. Muitas vezes tenho a oportunidade de compartilhar algumas dessas ideias adicionais em uma reunião de avaliação de culto, para benefício dos participantes na reunião.
  1. Para ensinar sobre os elementos do culto.
A pregação não é tudo o que acontece no domingo de manhã. Muitas igrejas evangélicas atuais casualmente passam de alguns anúncios, para algumas canções, um sermão e um adeus. Por isso, muitos elementos do culto de nossa igreja — confissões, orações, leituras corporativas das Escrituras e as ordenanças — são relativamente novos para muitos membros e participantes. Ainda que tentemos ensinar a igreja sobre os elementos do culto durante todo o culto em si, nossa avaliação de culto é uma grande oportunidade para explicar e responder perguntas sobre nossa ordem de culto.
  1. Para analisar a compreensão da congregação.
Mais de uma vez fui alertado na avaliação de culto por usar palavras ou referenciar conceitos que assumi serem amplamente conhecidos, mas que foram totalmente incompreendidos em minha congregação. E às vezes, no meio da avaliação de culto, cheguei à conclusão de que não havia preparado adequadamente minha congregação para uma oração ou confissão mais longa. A avaliação do culto me impede de pastorear como um seminarista zeloso e me ajuda a liderar como um pastor.

Quatro cuidados uma vez que iniciar a avaliação semanal de culto

  1. Não diminua a autoridade dos presbíteros.
Em uma avaliação de culto eficaz, há um dar e receber entre pastores e membros da igreja. Enquanto isso é saudável, conversas casuais sobre uma questão doutrinária podem diminuir a autoridade distinta dos presbíteros como aqueles exclusivamente responsáveis ​​por guardarem a doutrina de uma igreja. Por essa razão, recomendo que o pastor da igreja mantenha a avaliação do sermão estruturada e focada para que ele possa facilmente guiar a discussão e corrigir quando necessário. O objetivo é permitir interações e perguntas saudáveis ​​enquanto mantém “as mãos no volante”.
  1. Não crie uma cultura onde as pessoas estejam criticando a Palavra pregada como uma alternativa a submeterem-se a ela.
Descobri que, depois de terem sido introduzidos na prática da crítica saudável do sermão, homens às vezes escutam mais atentamente os sermões para que estejam preparados para criticar na avaliação de culto. Às vezes, essa atenção pode vir à custa de se sentar sob a Palavra de Deus para ser nutrido por ela e submeter-se a ela. Por essa razão, começamos a concluir o nosso tempo de avaliação de culto percorrendo a sala e compartilhando como fomos pessoalmente afetados pela pregação da Palavra, e como queremos que nossas vidas sejam diferentes como resultado do que foi pregado. Alimentar-se da Palavra de Deus, não criticar a pregação dela, deve ser sempre a prioridade em nossas igrejas. A vida cristã não é meramente um exercício intelectual, mas um exercício de submissão à Palavra de Deus.
  1. Não pregue tendo em vista a avaliação do sermão.
A avaliação do sermão tem me ajudado na preparação do sermão, mas também tem trazido consigo novas tentações. Enquanto escrevo o meu sermão, estou sempre ciente de que algo nele será averiguado na avaliação de culto. Também posso antecipar se algo que eu pregar receberá louvor especial na avaliação. Não devemos nos entregar ao desejo de evitar pregar algo simplesmente porque nós obteremos resistência. Da mesma forma, não devemos buscar dar ênfase especial a algo em um sermão, a fim de receber o louvor dos homens.
Como pregadores, não somos primariamente servos de nossas próprias congregações; somos servos de Deus. Devemos ser servos de Deus acima de tudo, se quisermos servir ao seu povo. Isso geralmente significa dizer às pessoas o que elas não querem ouvir.
Devemos também lembrar que as pessoas que vêm para a avaliação de culto não são um reflexo exaustivo da congregação. Alguns dos homens na avaliação de culto podem realmente apreciar se eu gastar mais tempo em meu sermão em uma questão de crítica textual em Mateus 18.15 (ou seja, “contra ti” é original?). Contudo, gastar muito tempo nessa questão não seria útil para a minha congregação. Eu não estou pregando para os homens na avaliação de culto, estou pregando para toda a igreja.
  1. Não deixe de reconhecer os aspectos intangíveis da pregação.
O ato de pregar não é meramente um evento natural. É sobrenatural porque o Espírito de Deus está operando de maneiras que nem sempre são quantificáveis. À medida que participamos da prática de criticar sermões, não devemos cair no erro de ver a pregação como um mero ato natural de um homem. Há coisas acontecendo (ou não) enquanto pregamos que estão além do alcance de qualquer crítica ou encorajamento úteis.
Por: Jeff Lacine. © 9Marks. Website: 9marks.org. Traduzido com permissão. Fonte: 11 Reasons For A Weekly Service Review—And 4 Cautions Once You Start.
Original: 11 razões para uma avaliação semanal de culto. © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados. Tradução: Camila Rebeca Teixeira. Revisão: André Aloísio Oliveira da Silva.

O que faz Jesus exultar

Versículo do dia: Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. (Lucas 10.21)
Esse versículo é uma das únicas duas passagens nos evangelhos onde se diz que Jesus se alegrou. Os setenta discípulos tinham acabado de voltar de suas jornadas para pregação e relataram seu sucesso a Jesus.
Lucas escreve no versículo 21: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado”.
Observe que os três membros da Trindade se alegram aqui: Jesus está se alegrando; mas é dito que ele está se alegrando no Espírito Santo. Eu considero que isso signifique que o Espírito Santo está enchendo-o e movendo-o a se alegrar. Depois, no fim do versículo, é descrito o agrado de Deus Pai. A NVI o traduz como: “Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado”.
Ora, o que fez toda a Trindade se alegrar juntamente nesta passagem? É o amor livre e eletivo de Deus em esconder coisas da elite intelectual e revelá-las aos pequeninos. “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos”.
E o que o Pai esconde de alguns e revela a outros? Lucas 10.22 responde: “Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai”. Assim, o que Deus Pai deve revelar é a verdadeira identidade espiritual do Filho.
Quando os setenta discípulos voltam de sua missão evangelística e dão seu relatório a Jesus, ele e o Espírito Santo se regozijam de que Deus Pai, escolheu, de acordo com sua boa vontade, revelar o Filho aos pequeninos e escondê-lo dos sábios.
A questão não é que existam apenas certas classes de pessoas escolhidas por Deus. A questão é que Deus é livre para escolher os candidatos menos prováveis ​​para a sua graça.
Deus contradiz o que o mérito humano poderia ditar. Ele esconde dos sábios e revela aos mais desamparados e incapazes.
Quando Jesus vê o Pai livremente iluminando e salvando as pessoas cuja única esperança é a livre graça, ele exulta no Espírito Santo e se deleita na eleição do seu Pai.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original:19 de Maio – O que faz Jesus exultar. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Pérolas Diárias



18 de Maio

"Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá." Isaías 55.2-3
Como você pode obedecer ao Senhor com alegria se não O conhece e não O ama? Se você O obedecesse, "então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar." Se você faz o que agrada ao Senhor, significa que Ele sempre está com você. Cumprir a vontade de Deus é o único alimento que pode satisfazer a sua alma. Mas uma coisa está bem clara: se você não conhece ao Senhor, não pode amá-lO, não pode obedecê-lO e não pode confiar nEle de todo o coração. Mas assim mesmo esta confiança nEle é a única solução para todos os seus problemas: "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas." Portanto, o que você deve fazer? Deve atender de uma vez por todas o convite do Senhor: "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã." Quantas vezes e com que ênfase o Senhor nos faz esse convite nas Escrituras: "...torna-te para mim, porque eu te remi"! Aceite hoje este convite e arrependa-se!

A luz além da luz

Versículo do dia: Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra. (Colossenses 3.1-2)
Jesus Cristo é um refrigério. Apartar-se dele para um prazer sem Cristo faz a alma secar.
No início, pode parecer liberdade e diversão economizar em oração e negligenciar a Palavra. Mas, depois, pagamos com superficialidade, falta de poder, vulnerabilidade ao pecado, preocupação com trivialidades, relacionamentos superficiais e uma assustadora perda do interesse na adoração e nas coisas do Espírito.
Não deixe o verão fazer a sua alma murchar. Deus fez o verão como um antegozo do céu, não como um substituto.
Se o carteiro lhe traz uma carta de amor do seu noivo, não se apaixone pelo carteiro. Não se apaixone pelo anúncio do filme a ponto de ficar incapaz de amar a realidade que se aproxima.
Jesus Cristo é o centro revigorante do verão. Ele é preeminente em todas as coisas (Colossenses 1.18), incluindo férias, piqueniques, futebol, longas caminhadas e churrascos. Ele nos convida neste verão: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).
Nós desejamos isso? Essa é a questão. Cristo se entrega a nós na medida em que desejamos o seu refrigério. “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jeremias 29.13).
A palavra de Pedro para nós sobre isso é: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério” (Atos 3.19-20). Arrepender-se não é apenas afastar-se do pecado, mas também converter-se ao Senhor com corações abertos, desejosos e submissos.
Que tipo de mentalidade de verão é essa? É a mentalidade de Colossenses 3.1-2: “Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”.
Essa é a terra de Deus! É um prenúncio da realidade do que será o verão eterno quando “a cidade não precisa[r] nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (Apocalipse 21.23).
O sol do verão é uma simples seta para o sol que haverá. A glória de Deus. O verão existe para mostrar isso e tornar isso visível. Você deseja ter olhos para ver? Senhor, faça com que vejamos a luz além da luz.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 17 de Maio – Por que nós amamos a Deus. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Pérolas Diárias



17 de Maio

"Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra." Salmos 73.25
O fato de se ouvir a Palavra de Deus, de lê-la, mas mesmo assim não vivê-la na prática é um perigo muito grande hoje em dia. O que falta é conhecer ao Senhor em Espírito e não apenas com o raciocínio ou com as emoções. A quem falta o conhecimento espiritual, falta tudo. Nossos procedimentos exteriores podem corresponder perfeitamente à fé que temos em Jesus Cristo, mas assim mesmo o Senhor fala através de Oséias: "Pois misericórdia quero, e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos." Agora você pergunta: "Mas como posso conhecê-lO melhor?" Eis a resposta: "O temor do Senhor é o princípio do saber." E aquele que não conhece o Senhor, não consegue amá-lO profundamente. Provavelmente uma pessoa assim, que não conhece o Senhor profundamente, sinta emoções e carinho pelo Senhor, mas falta o amor em espírito, que é uma realidade que supera a tudo na vida de uma pessoa. Esta falta de amor ao Senhor se manifesta e se torna visível em sua vida por meio do seu amor próprio, que se expressa na sua vaidade, na sua impertinência, e na sua mania de sempre querer ter razão. Mas o Senhor está muito à procura de pessoas que O amem de coração! "O Senhor guarda a todos os que o amam." Sim, em Deuteronômio 13.3 está escrito até que: "O Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, e de toda a vossa alma."

terça-feira, 16 de maio de 2017

Pérolas Diárias



16 de Maio

"Sê vigilante, e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus." Apocalipse 3.2
Qual é o risco que corremos quando não vigiamos? O risco de perder a ligação vital com o Filho de Deus! Um gentio veio ao sonolento Jonas, pregador da Palavra de Deus, e lhe perguntou: "agarrado no sono?" Nosso abençoado Salvador disse aos seus discípulos adormecidos numa das horas mais difíceis da Sua vida: "Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?" Tenho a impressão de que cada vez mais corremos o risco de cair neste sono espiritual destruidor quanto mais se aproxima a vinda de Jesus: "E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram." Desperte! Por que você dorme? Afinal, qual é o motivo que levou você a esta sonolência? Já lemos: "...porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus." Não se trata das boas obras que você pratica, mas daquelas obras que o Senhor Jesus quer encontrar em sua vida e não as encontra, ou as encontra, mas elas não são íntegras porque a sua entrega ao Senhor não é total e completa. Aqui temos a raiz de todos os problemas espirituais em sua vida: falta a entrega total. Você quer esperar ainda mais para se consagrar totalmente a Ele?

O amor mais livre

Versículo do dia: Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR, teu Deus, a terra e tudo o que nela há. Tão-somente o SENHOR se afeiçoou a teus pais para os amar; a vós outros, descendentes deles, escolheu de todos os povos, como hoje se vê. (Deuteronômio 10.14-15)
O amor eletivo de Deus é absolutamente livre. É o gracioso transbordamento de sua ilimitada felicidade guiada por sua infinita sabedoria.
Deuteronômio 10.14-15 descreve o deleite que Deus teve na escolha de Israel dentre todos os povos da terra. Observe duas coisas.
Primeiro, observe o contraste entre os versículos 14 e 15. Por que Moisés descreve a eleição de Israel contra o pano de fundo da posse de Deus de todo o universo? Por que ele diz no versículo 14: “A Deus pertence tudo o que há no céu e na terra” e depois diz no versículo 15: “Tão-somente ele vos escolheu para ser seu povo”?
A razão parece ser livrar-se de qualquer noção de que Deus foi de alguma forma obrigado a escolher este povo. A ênfase é destruir o mito de que cada povo tem o seu próprio deus e que este deus tinha direito ao seu próprio povo, porém nada mais.
A verdade é que este é o único Deus verdadeiro. Ele possui tudo no universo e pode escolher qualquer povo que lhe aprouver para sua posse especial.
Assim, a inefável e maravilhosa verdade para Israel é que ele os escolheu. Ele não precisava fazê-lo. Ele tinha direitos e privilégios para escolher absolutamente qualquer povo na face da terra para seus propósitos redentivos.
Logo, quando ele chama a si mesmo de “seu Deus”, ele não quer dizer que está em igualdade com os deuses do Egito ou com os deuses de Canaã. Ele é dono desses deuses e de seus povos. Se lhe tivesse agradado, ele poderia ter escolhido um povo totalmente diferente para realizar seus desígnios.
O motivo para colocar os versículos 14 e 15 juntos dessa maneira é enfatizar a liberdade, os direitos universais e autoridade de Deus.
A segunda coisa a notar (no versículo 15) é o modo como Deus exerce sua liberdade soberana para “se afeiçoar a teus pais para os amar”. “Ele se deleitou em seus pais para amá-los”. Ele livremente escolheu ter prazer em amar os pais.
O amor de Deus para com os pais de Israel era livre e misericordioso e não era limitado por nada que os pais fossem em seu judaísmo ou em sua virtude.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 16 de Maio – O amor mais livre. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Pérolas Diárias



15 de Maio

"Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios." 1 Tessalonicenses 5.6
O Senhor exaltado fala claramente à igreja de Sardes e também a nós por meio de Sua palavra: "Sê vigilante!" Adormecemos espiritualmente em relação a três coisas: oração, palavra, testemunho.
1. Estar desperto na vida de oração significa que levamos a sério o poder da oração, que "antes de tudo" estejamos de joelhos lutando, que clamemos a Deus sem cessar, porque sabemos que Ele ouve orações. O Senhor espera por você agora. Talvez Ele já esteja esperando o dia todo por você, ansioso para que você O busque em oração. É Ele que dá a bênção, mas: "Nada tendes, porque não pedis."
2. O sono em relação à Palavra é igualmente enganoso. Você se firma nas promessas que o Senhor lhe deu? A vontade de Deus em relação à nossa santificação está na Bíblia da mesma maneira e com a mesma ênfase com que o Senhor expõe nela a Sua vontade de salvar a todos os homens de seus pecados.
3. Só tem poder e autoridade espiritual aquele que ora vitoriosamente, que leva a Palavra a sério, que não se deixa deter por cansaço mental, mas que continua implorando diante do trono da graça de Deus até ser atendido. Só quem tem uma vida de oração pela Palavra de Deus consegue ter um testemunho vibrante e eficaz!

O que é mansidão?

Versículo do dia: Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. (Mateus 5.5)
A mansidão começa quando colocamos nossa confiança em Deus. Assim, porque nós confiamos nele, confiamos nosso caminho a ele. Lançamos sobre ele as nossas ansiedades, frustrações, planos, relacionamentos, trabalhos e saúde.
E, então, esperamos pacientemente pelo Senhor. Nós confiamos em seu tempo, seu poder e sua graça para resolver as coisas da melhor forma para sua glória e nosso bem.
O resultado de confiarmos em Deus, lançarmos as nossas ansiedades em Deus e esperarmos pacientemente por Deus é que não cedemos à raiva rápida e rancorosa. Antes, em vez disso, damos lugar à ira e entregamos a nossa causa a Deus e deixamos que ele nos vindique se lhe agradar.
E, assim, como diz Tiago, nesta confiança quieta, somos tardios para falar e prontos para ouvir (Tiago 1.19). Nós nos tornamos razoáveis ​​e abertos à correção.
A mansidão ama aprender. E ela considera preciosas as feridas feitas por um amigo. E quando deve dizer uma palavra crítica a uma pessoa flagrada em pecado ou erro, fala a partir da profunda convicção de sua própria falibilidade, de sua própria susceptibilidade ao pecado e de sua total dependência da graça de Deus.
A quietude, a flexibilidade e a vulnerabilidade da mansidão são muito belas e dolorosas. Elas vão contra tudo o que somos por nossa natureza pecaminosa. Elas requerem ajuda sobrenatural.
Se você é um discípulo de Jesus Cristo, ou seja, se confia nele, confia o seu caminho a ele e espera pacientemente por ele, Deus já começou a ajudá-lo e o ajudará ainda mais.
E o principal modo pelo qual ele o ajudará é assegurando o seu coração de que você é um coerdeiro com Jesus Cristo e de que o mundo e tudo o que há nele é seu.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 15 de Maio – O que é mansidão?. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

domingo, 14 de maio de 2017

Pérolas Diárias



14 de Maio

"Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa."Apocalipse 3.11
O Senhor ainda não voltou, Ele ainda espera. Mas olhamos constantemente para o grande momento em que seremos transformados e receberemos um corpo "semelhante ao Seu corpo de glória", e com velocidade inimaginável seremos arrebatados para junto dEle nas nuvens. Mas agora nos encontramos exatamente no período sobre o qual Mateus diz: "E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram." Eu gostaria de salientar que, neste último trecho do caminho, todos corremos o perigo de ficarmos sonolentos e adormecer. Paulo escreve a Timóteo: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios." Aquele que não anda diante do Senhor em toda a verdade se torna sonolento e fica aberto para os ensinos mentirosos dos demônios. Mas permanecer em toda a verdade significa revestir-nos de toda a plenitude de Cristo: "...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo." Somente Ele é a verdade. Aquele que se reveste dEle, permanece acordado e recebe poder de vitória: "Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro." Permaneça acordado espiritualmente! E se você já adormeceu, o Senhor lhe diz: "Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará."

Ideias têm consequências

Versículo do dia: O intuito da presente admoestação visa ao amor. (1 Timóteo 1.5)
Victor Frankl foi preso nos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Dachau durante a Segunda Guerra Mundial. Como professor judeu de neurologia e psiquiatria, tornou-se mundialmente conhecido por seu livro, Man’s Search for Meaning [A Busca do Homem por Significado], que vendeu mais de oito milhões de cópias.
Nesse livro, ele desvenda a essência de sua filosofia, que passou a ser chamada logoterapia, a qual afirma que o motivo humano mais fundamental é encontrar significado na vida. Ele observou em meio aos horrores dos campos que o homem pode suportar quase qualquer “modo” de vida, se ele tiver um “porquê”. Mas a citação que me comoveu recentemente foi esta:
Estou absolutamente convencido de que as câmaras de gás de Auschwitz, Treblinka e Maidanek não foram, em último análise, construídas em um ou outro ministério em Berlim, mas sim nas mesas e salas de aula de cientistas e filósofos niilistas. (“Victor Frankl at Ninety: An Interview” [“Victor Frankl aos Noventa: Uma Entrevista”], em First Things [Primeiras Coisas], abril de 1995, p. 41).
Em outras palavras, as ideias têm consequências que abençoam ou destroem. O comportamento das pessoas — bom e mau — não surge a partir do nada. Decorre de visões dominantes da realidade que se enraízam na mente e produzem o bem ou o mal.
Uma das maneiras pelas quais a Bíblia esclarece a verdade de que as ideias têm consequências práticas é dizendo coisas como: “tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que… tenhamos esperança” (Romanos 15.4). As ideias apresentadas nas Escrituras produzem a consequência prática da esperança.
Novamente, Paulo diz: “O intuito da presente admoestação visa ao amor” (1 Timóteo 1.5). A comunicação de ideias pela “instrução” produz amor.
Esperança e amor não surgem do nada. Eles surgem de ideias — visões da realidade — reveladas nas Escrituras.
Outra maneira pela qual as Escrituras nos mostram que as ideias têm consequências é usando as palavras “portanto”, “pois” e outras semelhantes (a palavra grega que essas palavras traduzem aparece 499 vezes no Novo Testamento). Por exemplo: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1). “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã” (Mateus 6.34).
Se quisermos viver no poder desses grandes e práticos “portantos” e “pois”, devemos nos agarrar às ideias — às visões da realidade — que ocorrem antes deles e estão sob eles.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 14 de Maio – Ideias têm consequências. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

sábado, 13 de maio de 2017

Pérolas Diárias



13 de Maio

"E pôs todas as cousas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas." Efésios 1.22-23
Atentemos para a repetida expressão "todas", "sobre todas as cousas", "em todas". Aqui vemos que o triunfo de nosso Senhor foi representado por Sua ascensão ao céu. Realmente, a ascensão do Senhor foi o triunfo definitivo sobre todo o poder de Satanás. Olhemos para o profundo e glorioso significado deste acontecimento. Antes de qualquer outra coisa, a ascensão de Jesus significou o fim de Sua humilhação, pois por ocasião de Sua ascensão se cumpriram as palavras: "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome." Se um dia seremos coroados com glória, então é porque nos humilhamos como o Senhor Jesus Cristo, nos humilhamos com Ele, nos identificando plenamente com Sua maneira de ser. O glorioso significado da ascensão do Senhor Jesus nos é revelado na carta aos Efésios: "Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as cousas." Isso significa que a ascensão do Senhor foi o cumprimento definitivo das profecias do Antigo Testamento que falam da Sua vinda. Da mesma maneira se cumprirá a profecia sobre Sua segunda vinda. Que promessa maravilhosa! Como poderíamos estar tristes, se a ascensão do Senhor nos garante Sua segunda vinda?

No início de tudo

Versículo do dia: Em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade. (Efésios 1.4-5)
A experiência de Charles Spurgeon não está além da capacidade de qualquer cristão comum.
Spurgeon (1834-1892) foi um contemporâneo de George Mueller. Ele serviu o Tabernáculo Metropolitano, em Londres, por mais de trinta anos, como o pastor mais notável de seu tempo.
Sua pregação era tão poderosa que pessoas se convertiam a Cristo todas as semanas. Seus sermões ainda são impressos hoje e ele é considerado por muitos como um modelo de ganhador de almas.
Ele se lembra de uma experiência de quando tinha dezesseis anos que moldou sua vida e seu ministério pelo restante dos seus dias.
Quando estava indo a Cristo, pensei que eu estava fazendo tudo sozinho, e embora buscasse o Senhor fervorosamente, não tinha ideia de que o Senhor estava me procurando. Eu não acho que o jovem convertido está ciente disso no início.
Lembro-me do dia e da hora em que pela primeira vez acolhi essas verdades [a doutrina da eleição] em minha própria alma — quando, como diz John Bunyan, elas queimaram em meu coração como com um ferro quente, e posso lembrar como senti que eu tinha crescido de repente de um bebê a um homem — que eu tinha feito progressos no conhecimento bíblico por ter encontrado, de uma vez por todas, essa pista para a verdade de Deus.
Uma noite da semana, quando eu estava sentado à casa de Deus, eu não estava pensando muito sobre o sermão do pregador, porque eu não cria nele.
O pensamento me impressionou: Como você veio a tornar-se um cristão? Busquei o Senhor. Mas como você veio a buscar o Senhor? A verdade veio à minha mente em um momento — eu não o teria buscado, a menos que houvesse alguma influência anterior em minha mente para me fazer buscá-lo. Eu orei, pensei, mas depois perguntei a mim mesmo: Como comecei a orar? Fui estimulado a orar lendo as Escrituras. Como eu li as Escrituras? Eu as li, mas o que me levou a fazê-lo?
Então, num instante, vi que Deus estava no início de tudo e que Ele era o autor da minha fé e, assim, toda a doutrina da graça se desvelou para mim, dessa doutrina não me afastei até este dia, e eu desejo fazer dessa a minha confissão constante: “Eu atribuo minha conversão completamente a Deus”.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 13 de Maio – No início de tudo. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Pérolas Diárias



12 de Maio

"Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos." Atos 1.9
A fim de provar o quanto a ressurreição foi real, Jesus permaneceu quarenta dias sobre a terra e se manifestou a muitas testemunhas. Depois Ele foi tomado de seu meio. Para seus discípulos, esses quarenta dias foram como uma escola de fé onde aprenderam a crer na realidade da ressurreição de Jesus. Nosso bendito Senhor também esteve quarenta dias numa "escola de fé" no deserto e deu provas da Sua obediência. Mas depois subiu do Monte das Oliveiras ao céu. O que aconteceu durante a ascensão do Senhor nunca poderemos descrever. Somente a fé imagina o desenrolar dos fatos. Primeiro houve a travessia triunfal da esfera das trevas. Aqui devemos ter em mente o que Paulo disse mais tarde em Efésios 6.12, ou seja, que os principados e potestades estão nas regiões celestes abaixo do céu. Quando o Senhor Jesus subiu ao céu através dessas regiões, todos estes principados e poderes das trevas ficaram imobilizados, pois o Salmo 68 diz: "...levaste cativo o cativeiro." Isso não significa nada menos que o Vencedor do Calvário tomando em Seu poder os poderes infernais por ocasião da Sua ascensão ao céu. E o episódio final que fecha Sua ascensão ao céu foi Ele se assentando à direita da majestade de Deus.

Por que devemos amar os nossos inimigos

Versículo do dia: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam. (Lucas 6.27)
Há duas razões principais pelas quais os cristãos devem amar seus inimigos e fazer o bem a eles.
Uma delas é que isso revela algo de como Deus é. Deus é misericordioso.
  • “Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mateus 5.45).
  • “Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades” (Salmo 103.10).
  • “Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32).
Assim, quando os cristãos vivem dessa maneira, demonstramos algo sobre como Deus é.
A segunda razão é que os corações dos cristãos estão satisfeitos com Deus e não são guiados pelo desejo de vingança, autoexaltação, dinheiro ou segurança terrena.
Deus se tornou nosso tesouro plenamente satisfatório e, assim, não tratamos nossos inimigos a partir do nosso próprio senso de necessidade e insegurança, mas a partir da nossa própria plenitude com a satisfatória glória de Deus.
Hebreus 10.34: “Aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens [ou seja, sem retaliações], tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável”. O que remove o impulso da vingança é a nossa profunda confiança de que esse mundo não é nosso lar, e que Deus é nossa recompensa absolutamente segura e satisfatória.
Portanto, em ambas as razões para amarmos o nosso inimigo, nós vemos o que é principal: Deus é demonstrado como quem realmente é: como um Deus misericordioso e como gloriosa e plenamente satisfatório.
A razão final para sermos misericordiosos é glorificar a Deus — engrandecê-lo aos olhos do homem.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 12 de Maio – Por que devemos amar os nossos inimigos. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
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