Sexta-feira, 30 De Setembro

 Vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e… acamparam junto das águas. (Êxodo 15:27)

REFRIGÉRIO E DESCANSO (3)

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Depois de ser testado em Mara, o povo de Israel chega ao oásis de Elim. Ali, depois de todas as provações, encontraram refrigério e descanso. Em Isaías 49:10 lemos: “Porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas”. Assim, nós também recebemos refrigério do Senhor — tanto na vida pessoal como na vivência conjunta como filhos de Deus. Quando experimentamos a bondade do Senhor dessa forma, podemos fazer coro com Davi: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Salmo 23:1). Só consegue falar assim quem já aprendeu a confiar totalmente n'Ele. Os números sete e doze apontam para a perfeição: debaixo da condução e proteção de seu Deus, o povo recebe perfeito refrigério (12 fontes de água) e descanso (70 palmeiras). Hoje, o Senhor usa Seus servos de muitas formas para abençoar Seu povo dessa maneira. Nos Evangelhos, lemos que o Senhor Jesus enviou primeiro 12 discípulos, e depois 70. A tarefa deles era proclamar bênçãos perfeitas ao povo de Israel (Lucas 9:1-2; 10:1). E nós, nos sentimos como em Elim quando estamos reunidos ao Nome do Senhor, recebendo por meio de Seus servos a bênção da Palavra de Deus? Ele dá a todos nós “o sustento a seu tempo” (Mateus 24:45). Mas observemos a sequência: “Mara” vem antes de “Elim”! Só encontramos verdadeiro descanso e só conseguimos desfrutar verdadeiramente das bênçãos de Deus quando aprendemos que “Deus é por nós”. Ele “nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós” — este é o madeiro de Mara. Ele “nos dará também com ele todas as coisas” (Romanos 8:31-32) — isto é Elim, um antegozo do Céu.

(Concluído)

Leitura diária da Bíblia: Isaias 30:1-33 · Hebreus 2:1-4

Quinta-feira, 29 De Setembro

 Ali [Deus] lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou. E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara. (Êxodo 15:25-26)

OBEDIÊNCIA (2)

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Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a obe­diência a Deus tem importância suprema. É a obediência do crente e a sua conduta correspondente que determinam se ele poderá desfrutar das ricas bênçãos de Deus. Vemos isso também em João 14: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (v. 23). A obediência é o grande teste do amor. Quando somos obedientes, experimentamos a proximidade do Pai e do Filho de forma bem especial, e isso nos alegra. Por outro lado, quem vive de forma irrefletida, ou indiferente e teimosa, não conhecerá essa alegria. As bênçãos espirituais são para todos os cristãos, mas só desfruta delas quem ler a Palavra de Deus com atenção, para assim viver de acordo com a vontade do Senhor. Quando estivermos diante do trono do Juiz, veremos quantas bênçãos e alegrias perdemos por causa da nossa desobediência e rebeldia. A provação em Mara serviu para que Israel conhecesse melhor a Deus. Não estavam mais lidando com o Faraó, que oprimia e torturava o povo, mas com um Deus que os amava e lhes dava instruções boas e úteis, que os abençoava e protegia de doenças terríveis se obedecessem à sua Palavra. Naquele tempo, Israel recebeu bênçãos materiais; nós, no entanto, recebemos acima de tudo bênçãos espirituais e celestiais.

(Continua)

Leitura diária da Bíblia: Isaias 29:1-24 · Hebreus 1:7-14

Quarta-feira, 28 De Setembro

 Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas… porque eram amargas… E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. (Êxodo 15:23-25)

TESTE (1)

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Deus tinha tirado o povo de Israel do Egito. Agora estavam no deserto. Quando acamparam em Mara, encontraram apenas água amarga. Reclamaram por causa disso, mas Deus não os castigou; em vez disso, concedeu-lhes graça. É isso que caracteriza a caminhada entre o mar Vermelho e o monte Sinai: Israel estava salvo e debaixo da graça de Deus. Ainda não possuíam a Lei, e por isso também ainda não eram castigados pelos padrões da Lei. Também hoje, cada indivíduo, que é cristão, está debaixo da graça, e não da lei. Por isso, temos muito a aprender desses acontecimentos em Mara e Elim. Por que Deus permitiu que Seu povo encontrasse água amarga em Mara? Aparentemente, os israelitas precisavam — e nós também — aprender que dependem de Deus para cada gota d’água. Não temos fonte de forças em nós mesmos, e o mundo também não pode revigorar nossa fé. Experiências como a de Mara são formas como Deus nos leva a lembrarmos d'Ele. Muitas vezes nós também já encontramos “água amarga” na vida. Naquela ocasião, Deus indicou um tipo de árvore a Moisés. Quando ele lançou essa madeira na água, ela se tornou potável. Isso nos remete à cruz, onde Deus expôs Seu coração — todo o Seu amor. As dificuldades amargas não devem nos fazer duvidar do amor de Deus. O Gólgota é a maior prova de que Deus ama a você e a mim. Se permitirmos que Ele e Seu amor participem da nossa vida amarga, veremos que ela se tornará “doce”.

(Continua)

Leitura diária da Bíblia: Isaias 28:1-29 · Hebreus 1:1-6

Terça-feira, 27 De Setembro

 Com alegria tirareis águas das fontes da salvação. (Isaías 12:3)

MOSTRAR O CAMINHO

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As construções da fazenda ficavam bem no meio da propriedade, num lugar com uma vista muito bonita. Mas todos os arrendatários que trabalharam ali, um após o outro, tiveram dificuldades com o fornecimento de água. Sempre faltava água no único poço existente, e essa falta tornava difícil a vida das pessoas que viviam na casa e também do gado no estábulo. No entanto, havia um freixo gigantesco no pátio na frente da casa. O porte da árvore indicava que havia água suficiente a certa profundidade. Por fim, o proprietário consultou alguns especialistas e decidiu abrir um novo poço perto da árvore. A escavação progrediu — não sem dificuldades — até cerca de dez metros de profundidade. Ali os trabalhadores encontraram um grande e excelente lençol freático, que não secava nem mesmo na época mais árida do ano. A vida de todos os envolvidos foi transformada com isso. Muitas pessoas anseiam por felicidade genuína, duradoura, mas nunca a encontram. No entanto, há uma fonte disponível para todos esses “sedentos”, um lugar que brota “água da vida” com generosidade (Apocalipse 21:6; 22:17)! Um cristão deve ser como esse freixo: alguém que indica o caminho. Seu vigor espiritual precisa ser notado, despertar interesse e mostrar às pessoas que há uma fonte rica e inesgotável que sacia a nossa sede. Deus quer usar isso para atrair muitos outros para junto dessa fonte, a fim de que também bebam dela. “Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se preocupa, nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17:7-8).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 26:1-27:13 · Atos 28:16-31

Segunda-feira, 26 De Setembro

 [Deus] faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam. (Jó 5:18)

DEIXE AS FERIDAS SARAREM!

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Há pessoas que não permitem que as pequenas feridas sarem. Ficam coçando e mexendo na parte machucada, de modo que a ferida abre novamente e volta a sangrar. Dessa forma, uma ferida superficial pode ficar bastante profunda.

O pior é que fazemos isso mesmo sabendo que uma ferida precisa de tempo para sarar; que precisa de uma cobertura protetora e cuidados.

Isso vale para feridas físicas e ainda mais para corações machucados: não toque, não fique mexendo na grande e amarga dor! Providencie paz e sossego! Não faça sangrar repetidamente o que mal começou a cicatrizar! Também não seja impaciente se a ferida demorar mais tempo para sarar do que o esperado!

Em um corpo saudável, mesmo as feridas muito profundas acabam se fechando. E uma alma saudável, ligada a Deus, também suportará um grande sofrimento e voltará a viver bem novamente, ainda que, às vezes, fiquem cicatrizes perceptíveis para o resto da vida.

Por isso, precisamos tomar cuidado para não ficar tocando nas feridas dos outros. Antes, vamos dar atenção à advertência: deixe as feridas sararem!

“Cura-me, Senhor, e sararei” (Jeremias 17:14). “Sara os quebrantados de coração, e lhes ata as suas feridas.” “O Senhor eleva os humildes, e abate os ímpios até à terra” (Salmo 147:3,6).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 24:14-25:12 · Atos 28:1-15

Domingo, 25 De Setembro

 Certamente que a bondade e a miseri­córdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias. (Salmo 23:6)

SALMO 23 (9)

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O Pastor vai à frente, seguido pelas ovelhas. Atrás delas, a bondade e a misericórdia. Elas “me” seguem, isto é, vão atrás de cada indivíduo. Nunca me abandonarão; afinal, elas se manifestam no fato de o Pastor, que não desiste de nem uma única ovelha, voltar-se para mim. Fala assim quem tem convicção absoluta de que Deus tem um estoque ilimitado de bondade e misericórdia para cada passo de nossa vida aqui na terra e de glória na vida futura. Sem dúvida, o salmista imaginou essa “casa do Senhor” como uma cidade terrena com a moradia e o trono de Deus bem no meio dela. Mas a esperança do cristão vai muito além dessa glória e alegria. Para ele, a “casa do Senhor” é a casa paterna. O salmo começa com “o Senhor é o meu pastor”; não estaria completo se não terminasse com “e habitarei na casa do Senhor por longos dias”. Um é consequência do outro. A fé olha sempre para a frente, e o brado do crente ressoa o triunfo da fé sobre toda e qualquer dificuldade que se possa imaginar no caminho. Que acompanhante é o Senhor Jesus! Ele é alimento para meu coração, novo vigor para meu espírito, refrigério para minha alma; está comigo no vale da sombra da morte, enche meu cálice até que transborde, faz Sua bondade e misericórdia me seguirem todos os dias e me leva para morar consigo para sempre. Este é o fim maravilhoso de um início tremendo. Afinal, o que poderia ser maior nesse pobre mundo do que andar com o próprio Senhor como o seu Pastor? E se Ele realmente for o seu Pastor, é impossível que no fim Ele leve você a outro lugar que não a glória, para onde Ele mesmo foi.

(Concluído)

Leitura diária da Bíblia: Isaias 23:1-24:13 · Atos 27:27-44

Sábado, 24 De Setembro

 Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio. (Provérbios 23:15)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE PROVÉRBIOS (Leia Provérbios 23:15-35)

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Um jovem, ao se tornar adulto, deveria levar em conta o conselho de seus pais? De acordo com o versículo 22, deveria sim! Essa é parte da honra devida a eles, e a chegada da idade não muda isso. É uma alegria para os pais cristãos ver manifestos na fase adulta os frutos da educação que deram a seus filhos (vv. 15-16). Que importância o versículo 24 adquire se o aplicarmos à alegria que o Pai tem em Seu amado Filho, o Justo e o Sábio, além de qualquer comparação (Mateus 3:17)! Mas, acima de tudo, e mesmo antes de nossos pais, o Senhor tem Seus direitos sobre nós. “Dá-me, filho meu, o teu coração” pede o Senhor a cada um de nós (v. 26). É como se o Senhor Jesus dissesse: “Não estou pedindo uma parte de seus bens, nem de seu tempo, mas todo o seu amor. O resto é consequência. Ao me dar todo o seu coração, você está Me dando o que de fato pertence a Mim, porque Eu o comprei no Calvário”.

O final do capítulo descreve o trágico futuro de um homem entorpecido pelo álcool. Ele está vencido pelo vinho (Isaías 28:1), incapaz de resistir às tentações da carne (v. 33), completamente arruinado (v. 21).

Querido leitor, o que você está fazendo com seu coração?

Leitura diária da Bíblia: Isaias 22:1-25 · Atos 27:14-26

Sexta-feira, 23 De Setembro

 Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (João 3:3)

PROBLEMA COM LOBOS

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Aconteceu na época do Velho Oeste. Em certo vilarejo, os lobos tinham se tornado uma praga, colocando pessoas e animais em risco. Por isso, o governo liberou a caça dessas feras e prometeu uma recompensa para cada pele de lobo apresentada.

Pouco tempo depois, um caçador descobriu o rastro de uma fêmea e encontrou seu ninho com seis filhotes. Ele matou os animais, tirou a pele e foi reivindicar o prêmio.

Um ano depois, ele voltou a encontrar filhotes naquele mesmo lugar. Novamente matou a ninhada e buscou sua recompensa. Quando entregou as peles, perguntaram-lhe: “Já faz dois anos que você apenas entrega a pele de filhotes. Não conseguiu encontrar a mãe?”. O caçador respondeu: “Por duas vezes eu já consegui dinheiro pela pele dos filhotes. Se eu matar a mãe, ano que vem não haverá mais filhotes e eu ficarei sem dinheiro!”.

Você também age como esse caçador? Ele matou os filhotes e deixou a mãe viva; no ano seguinte, havia uma nova ninhada — e o perigo nunca foi realmente exterminado. Você sabe que é pecador e que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Mas você só muda um ou outro detalhe na sua vida, só combate um ou outro mau hábito — e deixa a raiz intocada.

Isso é inútil! Arrancar apenas os brotos não basta! O mal precisa ser arrancado pela raiz, você precisa “nascer de novo”! É impossível melhorar a vida antiga, pois uma “árvore má” não pode “dar frutos bons”. Só “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 20:1-21:17 · Atos 27:1-13

Quinta-feira, 22 De Setembro

 Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal. (Provérbios 4:26-27)

CAMINHOS RETOS

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Um missionário na África escreveu: “Toda a nossa equipe de colaboradores estava se esforçando para mostrar aos moradores de uma aldeia como plantar suas bananeiras em linhas retas. Neste processo, percebemos que eles não estavam acostumados ao trabalho conjunto organizado. Mesmo quando um conseguia plantar uma série de bananeiras em linha reta, ela não ficava paralela à fileira de seu vizinho. E mesmo quando lhes demos um cordel para orientar a plantação, eles continuavam plantando as mudas em intervalos irregulares e depois tentavam adaptar o cordel à fileira torta que tinham feito”. Os filhos de Deus precisam orientar seu caminho de acordo com a Palavra de Deus, seguindo as “pegadas” do Senhor Jesus que ela descreve com tanta clareza. É verdade que a Escritura Sagrada não tem uma resposta direta e expressa para cada questão do dia a dia. Mas quando estudamos a Bíblia em oração — com o desejo sincero de entender e realizar a vontade de Deus —, o Espírito Santo nos mostrará claramente o caminho certo de acordo com os princípios bíblicos. Às vezes, no entanto, agimos como os moradores daquela aldeia. Escolhemos nossos próprios caminhos e então tentamos ajustar a interpretação do texto bíblico àquilo que já decidimos fazer ou até já fizemos. Mas isso nunca dará um bom resultado. Só receberemos e conservaremos a bênção de Deus e uma paz profunda quando trilharmos o caminho reto traçado pelos pensamentos divinos. Assim, também andaremos “paralelamente” — isto é, em consonância — aos princípios usados por outros cristãos que também se orientam pela Palavra de Deus.

Leitura diária da Bíblia: Isaias 19:1-25 · Atos 26:19-32

1 min de leitura Quarta-feira, 21 De Setembro

 Será pois que, como pecou e tornou-se culpado, restituirá o que roubou, ou o que reteve violentamente. (Levítico 6:4)

UMA LIÇÃO INESQUECÍVEL

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Certa vez, um menino de oito anos recebeu de seu pai a tarefa de colher framboesas silvestres no campo. Não havia muitas na vizinhança de sua casa. Então, um colega de escola lhe mostrou um lugar onde havia muitos arbustos: o jardim meio descuidado de uma clínica de saúde. Num instante, o balde ficou cheio. Quando o menino voltou para casa, o pai ficou surpreso por ver aquela fartura de frutas. “Onde você as encontrou?” Depois de escutar toda a história, disse, muito sério: “Você sabe que isso foi roubo? Volte imediatamente para lá, entregue as frutas ao zelador e conte-lhe o que você fez”.

Abatido, o menino respondeu: “Não posso fazer isso. Não consigo voltar lá”. — “Mas você precisa”, disse o pai. “Não vamos comer essas frutas roubadas, você precisa devolvê-las”.

Aflito, o menino olhou para o pai e repetiu: “Não vou conseguir”. Então o pai lhe disse: “Então eu vou com você e vou ficar do seu lado enquanto você conta que roubou as frutas”. Envergonhado, o menino foi com seu pai ver o zelador, colocou as frutas sobre a mesa e confessou o que tinha feito. O homem ficou espantado — ou talvez nem tanto. De qualquer forma, ele aceitou as desculpas e então até disse: “Pode levar as frutas para casa”. Aliviado, o menino voltou para casa com o pai. Ele nunca mais esqueceu essa lição tão importante. Seus pais não toleravam injustiça. Amavam a Palavra de Deus e eram um bom exemplo para seus filhos e educavam-nos de acordo com a vontade do Senhor.

Leitura diária da Bíblia: Isaias 17:1-18:7 · Atos 26:1-18

Terça-feira, 20 De Setembro

 A nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem. (2 Coríntios 4:17-18)

LEVE E MOMENTÂNEA TRIBULAÇÃO

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Pouco antes, na mesma carta aos coríntios, o apóstolo Paulo escrevera que as tribulações que sobrevieram a ele e a seus colaboradores na Ásia os deixaram “sobremaneira agravados”, “mais que podíamos suportar”, ao ponto que “até da vida desesperamos” (2 Coríntios 1:8). Portanto, a “leve e momentânea tribulação” não é, de modo algum, uma ninharia. De jeito nenhum. A dificuldade tinha sido tamanha que eles chegaram ao ponto de pensar que não sobreviveriam. Isso não significa que duvidaram da fidelidade e do poder do Senhor; mas aparentemente não havia mais nenhuma chance de saírem vivos daquela situação. Mas no trecho bíblico de hoje, o grande apóstolo fala da perspectiva pela qual enxergava toda a sua vida, em especial também as dificuldades e as tribulações. Esse olhar já se libertava das coisas visíveis e alcançava o invisível e eterno. Isso dava nova força e orientação à sua vida. Conta-se de um navio que não estava conseguindo manter o curso correto em alto mar. Por fim, um marinheiro encontrou uma âncora antiga, escondida embaixo de uma pilha de cordas e sacos. Essa peça de ferro tinha causado uma interferência contínua na bússola. Querido filho de Deus, assim como o ponteiro da bússola aponta o tempo todo na direção certa por força de uma atração magnética invisível, o seu olhar também precisa estar constantemente direcionado pelo poder do Espírito Santo e voltado para a eternidade, para a glória que nos está preparada. Não permita que o inimigo tire seus olhos de seu Senhor! Conte com Ele como quem vê “o invisível” (Hebreus 11:27).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 15:1-16:14 · Atos 25:13-27

Segunda-feira, 19 De Setembro

 Na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo. (Filipenses 3:8)

DEIXAR TUDO

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Um birmanês, que tinha chegado à fé no Senhor Jesus, contou à sua esposa que tinha se tornado cristão e que agora desejava batizar-se, pois isso fazia parte dessa decisão de andar ao lado do Senhor Jesus. Sua mulher reagiu com raiva: “Batize-se se você quiser. Mas eu não quero ser esposa de cristão de jeito nenhum — não quero mais viver com você!”. O marido pediu: “Não vá embora! Afinal, fui eu que mudei. Por isso, eu devo ser aquele que vai sair prejudicado. Você pode ficar com nossos onze búfalos, os seis campos de arroz, a casa e o bananal — tudo será seu. Eu vou para Taungu, para ser batizado”.

O homem estava absolutamente decidido a cumprir essa promessa. Tinha aceitado Jesus Cristo de coração como Salvador e Senhor da sua vida, e estava decidido a confessar isso por meio do batismo. Mas essa firmeza de propósito, que não combinava nem um pouco com a pessoa que ele tinha sido anteriormente, deixou a esposa pensativa. Se por causa do Senhor Jesus o marido estava disposto a abrir mão de tudo o que antes era tão importante para ele, então esse Jesus certamente era muito maior do que tudo o que eles tinham visto até então! E ela também se tornou uma cristã convicta.

“Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna” (Lucas 18:29-30).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 14:1-32 · Atos 25:1-12

Domingo, 18 De Setembro

 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. (Salmo 23:5)

SALMO 23 (8)

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A linguagem figurada deste versículo mostra: o Pastor faz com que as Suas ovelhas percebam com clareza o quanto Ele as ama e cuida delas. Isso é como um banquete para suas almas — mesmo em meio a um mundo hostil. A mesa é o lugar onde os filhos se sentam na presença do Pai, para juntos desfrutarem dos benefícios que Ele lhes providenciou. Ele tornou tal comunhão possível a despeito de todo o poder do mal. Em sua caminhada, o povo de Deus encontra constantemente inimigos, mas temos um Pastor que cuida de Suas ovelhas e as sustenta, apesar de tudo o que o ser humano lhe faz. O Senhor prepara uma mesa para nós, de forma que podemos nos regalar com ela. Então vem a unção com óleo, que deixa o rosto brilhante. É um processo associado com alegria. Por isso, outras passagens falam do “óleo de alegria” (cf. Salmo 45:7; Isaías 61:3). Não se trata apenas de suprir as necessidades de forma generosa, mas do fato de confirmar os filhos na presença dos adversários. Estes querem saber quanto vale ser cristão. Assim, o Pastor unge nossa cabeça com óleo e nos dá frequentes motivos de alegria: Ele faz transbordar o cálice das nossas bênçãos.

O resultado é uma alma mais que satisfeita: há abundância. O cálice simplesmente indica a capacidade de absorção da alma — há muito mais bênçãos do que conseguimos captar. E assim, a bênção se derrama em adoração a Deus e como testemunho de Sua graça para todos à nossa volta.

(Continua no próximo domingo)

Leitura diária da Bíblia: Isaias 13:1-22 · Atos 24:22-27

 

Sábado, 17 De Setembro

 Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do conhecimento. (Provérbios 23:12)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE PROVÉRBIOS (Leia Provérbios 23:1-14)

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Os versículos 1 a 6 nos advertem contra a avareza. É tão perigoso desejar as delícias oferecidas pelas pessoas deste mundo (v. 3) quanto as oferecidas pelo homem que tem olhos maus (v. 6; Salmo 141:4). Portanto, um homem está preso às pessoas cujo favor procura. O pão delas é enganoso. O benefício conseguido em um momento se torna mais tarde fonte de muita infelicidade. Inevitavelmente, muitas dores acompanham a busca de posses materiais. A sabedoria, segundo os homens, pressiona a se desgastarem para acumular riquezas. Eles pensam que assim poderão garantir um futuro seguro para si e seus filhos. Porém, esse é um engano profundo! A riqueza voará; certamente “fará para si asas” (v. 5; Tiago 5:2). É por isso que a Sabedoria clama para que o discípulo não confie em sua própria inteligência (v. 4). A verdadeira sabedoria não consiste em adquirir riquezas, mas em usar os recursos de nosso Mestre a favor de outros (Lucas 16:8).

O versículo 13 nos faz lembrar da negligência de Davi quanto à educação de seus filhos (1 Reis 1:6). A punição física, corretiva, segundo Deus não acarreta a morte. Por outro lado, a falta de disciplina pode ter resultados terríveis (2 Samuel 18:33). A sabedoria liberta nossa alma do inferno, pois há muita coisa em risco! Apliquemos nosso coração às suas instruções (v. 12; 22:15).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 11:1-12:6 · Atos 24:10-21

Sexta-feira, 16 De Setembro

 [O] grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade. (Tito 2:13-14)

A NOVA VIDA: A REDENÇÃO

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Redimir é liberar mediante o pagamento de determinada quantia. Por exemplo, se alguém quisesse liberar um escravo iria até o mercado de escravos e compraria um deles. Então lhe tiraria as cadeias e o liberaria. O escravo estaria redimido. Isso é o que a Bíblia chama de redenção.

Gálatas 3:13 nos diz que “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós”. Mais adiante acrescenta: “Deus enviou seu Filho… para remir os que estavam debaixo da lei” (Gálatas 4:4-5). Ninguém era capaz de cumprir a lei integralmente, muito menos o décimo mandamento: o simples desejo de fazer o mal, embora de fato não fosse consumado, já é pecado! Cristo, expiando nossos pecados nas tenebrosas horas da cruz, foi maldito em nosso lugar, e assim fez para que alcançássemos a bênção (Gálatas 3:14). Temos sido redimidos (ou resgatados):

• De toda iniquidade (Tito 2:14);
• De nossa vã maneira de viver; e isso “com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pedro 1:18-19);
• Da escravidão do pecado: “Todo aquele que comete pecado é servo do pecado” (João 8:34; Romanos 6:17,20). Daí a magnífica declaração: “Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo” (Gálatas 4:7).

Em Cristo temos a redenção pelo Seu sangue. Cristo “entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (Efésios 1:7; Hebreus 9:12).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 10:1-34 · Atos 24:1-9

Quinta-feira, 15 De Setembro

 Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério. (2 Timóteo 4:11)

SER ÚTIL

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Nesta carta, que provavelmente seria sua última, o apóstolo Paulo volta a mencionar João Marcos. Este tinha acompanhado Paulo e Barnabé no começo da primeira viagem missionária, mas então voltara para casa. Embora naquela época Paulo tenha se recusado a levar Marcos novamente em outra viagem, nunca o perdeu completamente de vista. Durante sua prisão em Roma, mandou instruções aos colossenses em relação a Marcos (Colossenses 4:10). E agora ele ordena a Timóteo que o leve consigo a Roma. E ainda acrescenta: “porque me é muito útil para o ministério”.

Marcos era útil para o apóstolo Paulo. Ser útil para outro servo de Deus também é uma forma de servir ao Senhor. Há muitas formas pelas quais podemos apoiar a obra de Deus. Afinal, essa obra não consiste apenas de pregações ou aconselhamentos. Tudo o que apoia e promove o trabalho faz parte disso. A questão apenas é se vamos nos deixar usar dessa forma.

Nem todos querem servir. No entanto, a pergunta principal não é “o que eu ganho com isso?”, mas “o que posso dar?”. E isso não combina com um estilo de vida focado em posses e fama. No entanto, todo mundo pode servir. Não é uma questão de idade ou gênero, pois jovens e velhos, homens e mulheres são necessários — ainda que em atividades bem diversas. Além disso, há tarefas para cada tipo de talento. Servir também não é uma questão de formação ou de habilidade, mas, acima de tudo, de disposição. Vamos nos perguntar: será que Paulo poderia ter colocado o meu nome nessa frase? Será que ele poderia ter dito: “Você me é muito útil para o ministério”?

Leitura diária da Bíblia: Isaias 9:1-20 · Atos 23:23-35

 

Quarta-feira, 14 De Setembro

 Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. (Êxodo 23:20)

O SENHOR NOS GUIARÁ ATÉ O DESTINO

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Aqui Deus descreve as quatro providências que tomou para cuidar de Seu povo. Em primeiro lugar, mandou “um anjo diante de ti”. No deserto, Israel viu que “o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os conduzir pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar”. Nós também temos um Guia divino, “para que fique convosco para sempre” — o Espírito Santo. Ele está conosco quando nos reunimos, mas também com e em cada um dos filhos de Deus (Êxodo 13:21; João 14:16). Em segundo lugar, Ele “te guarda pelo caminho”. No deserto, isso não valia apenas para parte da caminhada ou em trechos mais fáceis — foi assim do início ao fim, durante toda a viagem. E continua da mesma forma: o Senhor nos protegerá na nossa juventude e na nossa velhice, nos tempos bons e nos tempos difíceis. Em terceiro lugar, Ele “te leva ao lugar”. Naquela ocasião, o Guia conhecia o caminho que levava ao destino. Também hoje nosso Senhor conhece todas as circunstâncias que nos cercam e todos os desvios que tomamos — e Ele nunca perde o alvo de vista. Afinal, Ele quer “aperfeiçoar” a boa obra que começou em nós (Filipenses 1:6). Como seria triste e desolado o caminho sem destino! Em quarto lugar, Ele leva ao lugar “que te tenho preparado”. No caso de Israel, era Canaã, a terra “que disse daria a teus pais”. Hoje, Ele prepara um “lugar” para nós na casa de Seu Pai. É absolutamente certo que chegaremos lá. Afinal, já que Ele prepara tudo, também providenciará para que cada um de nós de fato chegue lá (Deuteronômio 19:8; João 14:2)! Podemos confiar em Suas promessas: o caminho e o destino estão em Suas mãos!

Leitura diária da Bíblia: Isaias 8:1-23 · Atos 23:11-22

Terça-feira, 13 De Setembro

 Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. (Isaías 26:3)

DICAS ÚTEIS PARA TEMPOS DIFÍCEIS

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1. Tome cuidado para que seu coração esteja voltado para o Senhor Jesus; confie totalmente n'Ele!

2. Permaneça em contato com Deus mediante a oração! “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas súplicas sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede a todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6-7).

3. Medite na palavra do Senhor Jesus: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).

4. Submeta-se à condução de Deus; passe pela provação aceitando-a d'Ele! “E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hebreus 12:11). Neste sentido, “correção” é muito mais do que um ajuste de curso; ela abrange tudo o que é necessário para educar um filho (de Deus). E o grande objetivo de Deus para nós é tornar-nos cada vez mais parecidos com Ele, em justiça e em santidade. Para tanto, precisamos nos submeter à Sua boa vontade, aceitando Sua condução com disposição para aprender. Talvez Ele até nos permita reconhecer os motivos para aquela provação específica. E se Deus não tirar os espinhos, mas permitir que eles continuem nos machucando? Então a Sua graça nos basta, na certeza de que “contribuem juntamente para o [nosso] bem” (2 Coríntios 12:9; Romanos 8:28). Deus fortalecerá nossa alma quando nos submetermos a Ele e entregarmos tudo em Suas mãos.

Leitura diária da Bíblia: Isaias 7:1-25 · Atos 23:1-10

Segunda-feira, 12 De Setembro

 

Derriba o altar de Baal que é de teu pai… Edifica ao Senhor, teu Deus, um altar. (Juízes 6:25-26 (ARA))

PROVA DE FÉ

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Quando Deus deu a ordem a Gideão: “Vai... e livrarás a Israel das mãos dos midianitas”, este se sentiu absolutamente inadequado para a tarefa. Não conseguia ver como poderia fazer isso — nem mediante suas próprias habilidades, nem com a ajuda de sua família. Ele responde: “Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai” (vv. 14-15). Mas será que isso faria diferença? Na verdade, não: justamente por não se sentir forte, Gideão era o instrumento ideal nas mãos de Deus. Pois Deus não divide Sua glória com ninguém mais (cf. Isaías 42:8). Deus responde à fraqueza de Gideão com uma garantia: “Eu hei de ser contigo”. E então, amorosamente o Senhor o ensina a ser um adorador — quando Gideão constrói um altar para Deus, chamando-o de “o Senhor é paz” (vv. 16,24). Depois disso, ele pôde construir um segundo altar, que testemunhava publicamente do Senhor, o Deus de Israel. Mas antes disso Gideão ainda tinha algo a aprender: a obra para a qual fora chamado começava em sua própria casa. Isso vale até hoje para cada pessoa que o Senhor quer usar em Sua obra. Nosso entorno imediato é o ponto de partida, o campo de provas no qual a nossa decisão de fé precisa ser aprovada. Gideão coloca sua firmeza à prova: inicialmente, ainda com medo, destrói o altar e o poste-ídolo do seu pai “de noite”. Depois, é encorajado ao ver que o pai é o primeiro a ficar ao seu lado (vv. 27,31). A partir dali, a fé de Gideão fortalece-se cada vez mais, até conquistar a vitória pela qual Deus salva Seu povo. Nós também experimentaremos isso se a nossa fé passar pela sua primeira prova no lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo: nossas famílias, nosso entorno mais próximo.

Leitura diária da Bíblia: Isaias 6:1-13 · Atos 22:22-30

Domingo, 11 De Setembro

 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. (Salmo 23:4)

SALMO 23 (7)

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As palavras “vara” e “cajado” não se referem necessariamente a dois objetos diferentes usados pelo pastor. A vara, como símbolo da presença do pastor, tem múltiplos significados. A palavra traduzida como “vara”, relacionada à atividade pastoral, aparece ainda em outras passagens. Em Levítico 27:32 e Ezequiel 20:37, as ovelhas passam debaixo da vara para que o pastor as conte. Isso indica que o pastor vigia seu rebanho. O texto original de Miqueias 7:14 também contém a palavra que o Salmo 23 traduz como “vara”: “Apascenta o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que habita a sós, no bosque”. Esse versículo mostra o que faz parte da atividade do pastor: ele dá às ovelhas o alimento de que precisam; providencia proteção nas circunstâncias da vida e face aos perigos à sua volta. E certamente também inclui a ideia de restauração, a saber, de reencontrar uma ovelha perdida “no bosque”. Para quem caminha pelo “vale da sombra da morte”, o “consolo” da “vara” também está no poder e amor com que o pastor orienta, protege e restaura Suas ovelhas.

Já a palavra “cajado” no Salmo 23, lembra mais um bastão usado como apoio na hora de caminhar, enfatizando assim conceitos como “sustento” e “força”. Em Cristo encontramos tudo o que o cajado representa; Ele mantém o cristão em pé durante toda a vida deste. Qualquer outro cajado, qualquer outra base de confiança falha. Mas Cristo é para nós sabedoria e fonte de ajuda de Deus em qualquer situação.

(Continua no próximo domingo)

Leitura diária da Bíblia: Isaias 5:18-30 · Atos 22:12-21

Sábado, 10 De Setembro

 O Senhor é a porção da minha herança e do meu cálice… sim, coube-me uma formosa herança. (Salmo 16:5-6)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE PROVÉRBIOS (Leia Provérbios 22:17-29)

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Nessa nova seção de Provérbios, a Sabedoria não mais se expressa em máximas, mas em parelhas de versos e exortações diretas, como ocorre nos capítulos 1 a 9. É uma perda de tempo falar com alguém que não ouve. Antes de qualquer ensino, o jovem discípulo é convidado a inclinar o ouvido e aplicar o coração às “excelentes coisas” (v. 20; Filipenses 1:10), para torná-las objeto de meditação e tema de conversas. Mas qual o objetivo dessas instruções? Primeiro, levar o discípulo a colocar sua confiança em um Deus conhecido; depois, colocar à sua disposição a “certeza”; em outras palavras, verdades pelas quais ele poderá testar todos os outros conhecimentos. E, por fim, encorajá-lo a proclamar as “palavras de verdade” (vv. 17-21).

As advertências que se seguem têm um caráter negativo. Medite no versículo 28: “Não removas os marcos antigos que puseram teus pais” (cp. 23:10). Muitas pessoas acham estreitas as fundações espirituais aprovadas por Deus nas quais as gerações anteriores de redimidos viveram com alegria. “Cuidado, Perigo!”, este versículo grita para eles. Além disso, se perambularmos pelos diferentes campos deste mundo, inevitavelmente negligenciaremos aquilo que foi reservado para nós e onde o Senhor será achado (Salmo 16:6).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 5:1-17 · Atos 22:1-11

Sexta-feira, 09 De Setembro

 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. (João 1:5)

O SENHOR JESUS, A LUZ

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Durante a visita à uma mina, o guia desliga as luzes. De repente, tudo mergulha em trevas. Não consigo ver nada, nem mesmo depois que os olhos se acostumaram à escuridão. Então o guia toma um isqueiro e o acende. A pequena chama é suficiente para que todos consigam se ver e se orientar um pouco. A pequena luz clareia a escuridão.

O Senhor Jesus entrou como uma luz na escuridão moral deste mundo. Ele não era apenas uma pequena luz, mas Seu brilho era forte. Mesmo assim, o resultado foi exatamente o contrário do que experimentei naquele passeio pela mina: o entorno não ficou claro. O evangelista escreveu que “as trevas não a compreenderam [a luz]” (João 1:5). A presença do Senhor não alterou a condição moral do mundo. Não houve transformação fundamental no coração da maioria das pessoas que O cercavam. A rejeição que o Senhor sofreu só deixou a escuridão ainda mais perceptível.

Pela graça de Deus, no entanto, sempre houve e há indivíduos cujo coração é atraído por Sua luz, por Ele mesmo. Voltam-se para o Senhor, creem n'Ele e querem seguir a Ele, a verdadeira luz. Dessa forma, sua situação é totalmente transformada: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor” (Efésios 5:8).

Essa mudança de posição — das trevas para a Sua luz — também precisa ser visível no nosso dia a dia. Por isso, Paulo continua a frase: “andai como filhos da luz”. Agora podemos anunciar “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 3:16-4:6 · Atos 21:26-40

Quinta-feira, 08 De Setembro

 Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai. (Romanos 14:4)

MESMA FORMA

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Hoje em dia, um sapateiro não faz mais sapatos sob medida para cada consumidor, mas usa como base uma forma pronta para cada tamanho. Assim, a expressão “tamanho único” serve bem para indicar a postura de ter uma mesma solução para tudo e todos, como um sapateiro que faz os produtos para seus clientes usando apenas um tamanho de forma.

No grupo de crentes onde o compositor Ernst Gottlieb Woltersdorf (1725-1761) se reunia, havia um sapateiro crente. Ele tinha um péssimo hábito, do qual não abria mão: simplesmente julgava e desprezava outros cristãos que não tinham passado pelas mesmas provações, lutas e experiências de fé que ele tivera. Certa vez, Woltersdorf chamou-o para uma visita e disse: “Mestre, por favor tire minhas medidas para fazer-me um par de botas!”. — “Com prazer”, respondeu o sapateiro, e começou a trabalhar. “Agora tire também as medidas do meu filho”, continuou Woltersdorf. O sapateiro curvou-se, felicíssimo. Depois de ter guardado seus instrumentos, Woltersdorf apresentou mais um pedido: “Mas, por favor, preste atenção, mestre sapateiro, faça as botas para mim e para meu filho no mesmo tamanho!”. — “Mas, meu senhor, isso não dá!” — “Como não? Basta fazer.” — “Não, isso é impossível se quiserem ambos ter botas que lhes sirvam bem.”

Diante disso, Woltersdorf concluiu, com gentileza: “Se com as botas funciona assim, acho que com o ser humano deve ser a mesma coisa, e Deus não vai usar a mesma forma para converter cada um”. O sapateiro entendeu a lição, e a partir de então mudou suas atitudes.

Leitura diária da Bíblia: Isaias 3:1-15 · Atos 21:15-25

Quarta-feira, 07 De Setembro

 Para que possais andar dignamente diante do Senhor. (Colossenses 1:10)

FUGIR DO PECADO

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Quando jovem, o príncipe Frederico Guilherme de Brandemburgo — que mais tarde ficou conhecido como o “grande príncipe-eleitor” — viveu durante algum tempo na corte de seus parentes em Den Haag, na Holanda. Conta-se que, certa vez, foi convidado por jovens nobres a participar de uma festa. O vinho correu solto, e o comportamento das pessoas estava ficando cada vez mais indecente. Diante disso, o jovem príncipe se levantou e despediu-se com as palavras: “Por Deus, pelos meus pais, meu país e minha honra, tenho a obrigação de sair daqui”. Em seguida, Frederico Guilherme montou no seu cavalo e foi ver o príncipe de Orange, que naquele momento sitiava a fortaleza de Breda com seu exército. Este lhe disse: “Com sua fuga, você mostrou mais coragem do que se eu conquistasse Breda”. Será que ele se lembrou do texto de Provérbios 16:32: “Melhor é... o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade”?

O príncipe de Brandemburgo tinha consciência de sua posição. Será que teria se transformado no “grande príncipe-eleitor” se não tivesse demonstrado o autocontrole necessário — e a coragem de fugir do pecado? Cada pessoa que Deus chama “para a comunhão” precisa seguir o exemplo desse príncipe. Todo filho de Deus é “chamado para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” (1 Coríntios 1:9). Que alta posição e que relacionamento íntimo recebemos pela graça! Vamos sempre lembrar disso! Isso nos manterá humildes, ao mesmo tempo em que nos capacitará a exibir a “consciência de classe” apropriada ao “homem de Deus”. “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão” (1 Timóteo 6:11).

Leitura diária da Bíblia: Isaias 2:1-22 · Atos 21:1-14

Terça-feira, 06 De Setembro

 Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. (Tiago 4:7)

RESISTIR AO DIABO

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Dois detalhes do versículo bíblico de hoje merecem atenção especial. Para começar, ele nos garante que o diabo foge quando lhe resistimos. Ou seja, o cristão não é poupado de ataques ocasionais do tentador. É verdade que somos salvos e fomos libertados do seu poder; sim, como propriedade inalienável do Senhor Jesus chegaremos seguros ao alvo. Mesmo assim, o diabo usa sua astúcia para tentar nos derrubar, para que o Senhor seja desonrado e não tenhamos paz no coração.

O tentador tem facilidade para encontrar pontos de abordagem na nossa vida quando não nos mantemos atentos, praticando o que lemos em Romanos 6:11: “Considerai-vos como mortos para o pecado”. Já o Senhor Jesus, homem perfeito, podia dizer: “Porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim” (João 14:30). Enquanto vivermos no mundo, não somos e nunca seremos perfeitos e sem pecado como nosso Senhor, mas podemos seguir o Seu exemplo e colocar o diabo para correr com a Palavra de Deus, a “espada do Espírito”, como Jesus também fez (Efésios 6:17; Mateus 4:1-11).

Em segundo lugar, o texto bíblico de hoje associa a promessa a uma condição: somos convocados a nos sujeitar a Deus, sermos obedientes a Ele; assim poderemos empunhar corretamente a “espada do Espírito”. O Senhor Jesus sempre foi completamente obediente a Deus. Se nós não formos obedientes, podemos até ter a Palavra de Deus na ponta da língua, mas ela não virá acompanhada da força do Espírito. Obviamente, esse é o motivo pelo qual falhamos diante de muitas tentações.

Leitura diária da Bíblia: Isaias 1:18-31 · Atos 20:28-38

Segunda-feira, 05 De Setembro

 Tal conhecimento é para mim maravilhosíssimo; tão alto que não o posso atingir. (Salmo 139:6)

UMA MISSIONÁRIA NA CHINA

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Em 1932, Gladys Aylward (1902-1970) fez uma viagem cheia de aventuras, que a tirou da Inglaterra, passando pela Holanda, Rússia e Japão, e a levou ao norte da China. Ali, uma missionária a aconselhou a usar apenas vestimentas chinesas, já que os habitantes deste país se mostravam desconfiados e hostis em relação aos estrangeiros. Gladys aceitou o conselho. Quando a missionária a viu em roupas típicas chinesas, exclamou: “Você parece uma nativa com essas roupas! Seu cabelo é liso e preto, você é baixinha — como as chinesas. Já se viu no espelho?”.

Gladys contemplou sua imagem durante muito tempo. Então voltou-se e, emocionada, disse: “Agora entendo. Quando eu era pequena, duas características minhas me incomodavam muito. Uma eram meus cabelos lisos e pretos. Nunca tinha visto nada mais feio. Tentei de tudo — mas eles continuavam pretos e lisos. Além disso, na minha família todo mundo é alto e imponente — só eu era baixinha, como se tivesse parado de crescer antes da hora. Naquela época, pensei muitas vezes: ‘Isso é injusto, simplesmente injusto. Nunca serei bonita.’ Agora entendo por que meu cabelo é preto. Também entendo por que fiquei tão baixinha. Em Sua sabedoria, Deus preparou tudo de forma perfeita e com antecedência!”. Foram necessários 30 anos e uma longa viagem até a China para que Gladys recebesse uma resposta para o fato de Deus tê-la criado como era, e não parecida com sua família. Será que Deus também permite coisas na nossa vida que nos incomodam e que não conseguimos compreender? Talvez ainda não tenhamos chegado à nossa “China” pessoal e por isso ainda não recebemos a resposta!

Leitura diária da Bíblia: Isaias 1:1-17 · Atos 20:13-27

Domingo, 04 De Setembro

 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. (Salmo 23:4)

SALMO 23 (6)

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Quando se fala em “vale”, pressupõe-se que haja uma área mais alta em torno e algo além dela. Andar pelo vale implica que é possível sair dele. E a menção à “sombra” indica que uma luz de fora lança seus raios para dentro do vale, animando e chamando para olhar para cima e para frente. O “vale da sombra da morte” é este mundo, onde domina a morte. Aparentemente, essa expressão reflete as experiências de Davi ao ser caçado de um lado para outro, exposto a setas mortais. Simbolicamente, este mundo é o túmulo de Jesus e, quanto mais fiéis formos em seguir Suas pegadas, mais esse mundo se torna, para nós, um vale de sombra da morte. As sombras de Sua morte pairam até sobre as paisagens mais bonitas que encontramos aqui. Ao mesmo tempo, o caminho por este vale é a trilha que temos de andar quando a morte física estiver diante de nós — talvez seja o próprio caminho da morte. Sendo assim, as “veredas da justiça” (v. 3) podem nos levar ao vale da sombra da morte. Foi o que aconteceu com os mártires: preferiram suportar a morte que ceder ao pecado. Mas não havia motivo para medo. As veredas de justiça também conduziram Sadraque, Mesaque e Abede-Nego para esse lugar, mas as chamas à sua volta serviram apenas para soltar as amarras que os prendiam, dando-lhes comunhão com o Filho de Deus (Daniel 3:12-25). Assim que menciona o vale da sombra da morte, o salmista muda sua fala. Até aqui, falava do Senhor, mas agora fala diretamente com Ele, mostrando assim até que ponto o Pastor está próximo das ovelhas: “Tu estás comigo”.

(Continua no próximo domingo)

Leitura diária da Bíblia: Jó 42:1-17 · Atos 20:1-12

Sábado, 03 De Setembro

 O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre. (Provérbios 22:9)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE PROVÉRBIOS (Leia Provérbios 22:1-16)

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O Senhor fez o rico e o pobre do mesmo pó. São iguais no nascimento e na morte, e não lhes falta oportunidade para se encontrarem (cp. 29:13; Jó 31:15). A prosperidade e o poder dela derivado (vv. 7, 16) são passageiras e não podem ser medidas com aquilo que têm importância eterna: “um bom nome” e “o ser estimado” (v. 1). As únicas riquezas desejáveis são aquelas que, junto com a glória e a vida, Deus dará ao humilde e a todos os que O temem (v. 4; Mateus 5:5). As diferenças na distribuição das riquezas mundanas deveriam ser uma oportunidade para os mais favorecidos abrirem seus olhos, coração e mãos (v. 9). Devemos começar observando as necessidades ao nosso redor, comovendo-nos com elas e depois respondendo de acordo com nossas habilidades e possibilidades; isso é agir como nosso querido Salvador. “Viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles… partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem” (Marcos 6:34, 41).

Certos filósofos afirmam que uma criança nasce inocente e é o meio ambiente que a corrompe. O versículo 15 declara que o oposto é verdadeiro (Gênesis 8:21; Salmo 51:5). Mas a criança que cresce sob a instrução da Palavra de Deus (v. 6) manifestará os frutos de sua educação por toda vida, mas especialmente após sua conversão.

Leitura diária da Bíblia: Jó 41:1-26 · Atos 19:23-40

Sexta-feira, 02 De Setembro

 Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus. (Daniel 3.28)

TESTEMUNHO PARA O MUNDO

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Aqui vemos o rei pagão Nabucodonosor louvando o Deus vivo e verdadeiro. Embora o rei não possa honrá-Lo como “seu” Deus, o que acabara de ver pessoalmente mexeu com ele. É fácil imaginar como o rei deve ter ficado furioso quando três jovens rapazes de Israel ousaram se opor às suas ordens. Em obediência a Deus, os três recusaram-se a prestar adoração divina ao rei pagão e à sua estátua. E Deus tomou partido deles. Quando o rei então viu a forma milagrosa como Deus ajudou esses homens, sua fúria transformou-se em louvor.

É admirável o que o rei menciona e reconhece especificamente: a salvação de Deus, que é concedida a todos os que confessam o Seu nome; a confiança dos servos de Deus em seu Senhor (o mundo ímpio percebe isso, o que engrandece a Deus); a firmeza com que os jovens preferiram obedecer a Deus do que ao rei; sua disposição em entregar até mesmo a vida.

Podemos ser gratos que em muitas partes do mundo, nós, os crentes, não precisarmos passar por esse tipo de sofrimento. Mas como reagimos quando somos zombados e escarnecidos por causa do Senhor? O exemplo desses três jovens nos encoraja a engrandecer a Deus com nossa fidelidade e firmeza também em nosso tempo e entorno.

Leitura diária da Bíblia: Jó 40:6-32 · Atos 19:13-22

Quinta-feira, 01 De Setembro

 Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Tende fé em Deus. (Mateus 6:26; Marcos 11:22)

“TENDE FÉ EM DEUS”

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No ano de 1876, o missionário Hudson Taylor percorria a província de Honan, interior da China. Um dia, ao ficar sem dinheiro, enviou seu ajudante à província de Tcheng-Tcheu para buscar fundos, enquanto isso ele esperaria em uma pousada.

No dia seguinte soube da ordem de uma autoridade local que proibia, sob pena de severos castigos, venderem qualquer coisa para ele, um missionário estrangeiro. A partir daí, o dono da pousada não se atrevia a lhe dar nenhum alimento. Certa noite, orando em seu quarto, Taylor ouviu um barulho. Como em Honan os ladrões geralmente andavam armados, ele se aproximou com cautela da janela e deu de cara com um indivíduo que aparentemente desejava entrar no quarto. Antes que o missionário pudesse fazer alguma coisa, o homem fez sinal para que se calasse e lhe deu um pão, depois outro, e mais outro até que chegasse a seis. E sem dizer uma palavra, desapareceu na escuridão. Na noite seguinte voltou e fez a mesma coisa. O missionário quis oferecer-lhe as poucas moedas que tinha, mas o desconhecido recusou e, sem falar nada, repetiu fielmente as visitas até que o ajudante de Taylor chegasse e ambos partissem para o litoral.

Certa vez, o Senhor Jesus disse aos Seus discípulos: “Tende fé em Deus” (Marcos 11:22). Deus conhece e satisfaz cada uma de nossas necessidades segundo Lhe apraz.

Leitura diária da Bíblia: Jó 39:19-40:5 · Atos 19:1-12