Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão. (Lucas 2:25)
O Idoso Simeão
Simeão vivia numa fase de opressão e em um país em que a luta contra a falta de esperança não era problema apenas dos cidadãos mais velhos. Na verdade, naquela época muitos israelitas fugiam da realidade e refugiavam-se mentalmente nas glórias dos “bons e velhos tempos”. Mas Simeão olhava para o futuro, e isso não foi em vão. Embora a Bíblia apenas o mencione rapidamente, mesmo hoje, depois de 2000 anos, sua atitude e suas palavras continuam tendo um efeito revigorante e encorajador para o leitor. Nós também vivemos em uma época deprimente — num momento em que muitas pessoas não veem mais esperança para a civilização humana. Simeão esperava pela “consolação de Israel”. Isso pode soar estranho e antiquado, mas significa simplesmente que ele acreditava naquilo que Deus tinha mandado registrar no Antigo Testamento. E Simeão não saiu decepcionado. Mas como Simeão conseguiu reconhecer o Bebê, levado ao templo por Maria e José, como sendo o Ungido de Deus, o Messias ou Cristo? Simples: “Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo”. Deus teve prazer em revelar Seu Filho a um homem que pela fé desejava vê-Lo.
Simeão era um homem velho e feliz. Deus providenciou isso. Quando tomou o Bebê Jesus nos braços, Simeão confessou que agora estava pronto para morrer. Sua vida estava completa. Viu nessa Criança sua própria salvação, mas também a salvação de todos aqueles que creriam. Reconheceu que todos os planos de Deus se concentravam nessa Criança — um Bebê que nascera para morrer, para que todas as pessoas pudessem receber a oferta da salvação. Todos nós podemos aprender muito com Simeão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário