E na noite seguinte, apresentando-se lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo. (Atos 23:11)
Solidão
Às vezes é até bom ficar sozinho, por exemplo, à noite, depois de um dia cheio, em que nos cansamos bastante. Mas a solidão prolongada é bem diferente. É difícil suportá-la. E o que dizer da solidão interior com a qual tantas pessoas sofrem hoje em dia? É duro não ter ninguém para compartilhar sua dor quando isso se torna necessário.
Mas existe Alguém que sofreu a solidão máxima para que nós não precisemos passar por ela: o Senhor Jesus. Ele se tornou homem, participou da nossa vida humana e terrena, a fim de compreender nossa situação por experiência própria e carregar os nossos fardos. Ele convida a todos: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Ele sentiu o que significa estar sozinho. “O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lucas 9:58). Mas Ele também sentiu aquela solidão interior ainda mais dolorosa: não ser compreendido pelas pessoas às quais queria falar do amor de Deus, e nem por Seus próprios discípulos. Sozinho, enfrentou o ódio dos homens ao ser crucificado (cf. Salmos 69:20; 102:6-7; 109:4). Sozinho — de forma muito singular — Ele também esteve durante as horas de trevas quando o justo Deus O puniu por causa dos nossos pecados. Ele clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 25:46). Com base nessa obra de salvação, Ele pode dizer aos que Lhe pertencem: “Não vos deixarei órfãos”, e: “Estou convosco todos os dias, até a consumação do mundo” (João 14:18; Mateus 28:20). Ele cumpriu essa promessa até hoje e irá cumpri-la até o final, por você e por mim!
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