Gálatas 5:16-26
No capítulo 7 do Evangelho de Mateus, o Senhor explica como reconhecer
se uma obra é da carne ou do Espírito: "Não pode a
árvore boa produzir frutos maus" (vv. 16-20; João 3:6). Os
frutos mencionados nos versículos 19 a 21 do presente capítulo
só podem proceder da árvore má - a carne. E ela está
em cada um de nós com as mesmas e temíveis possibilidades. Mas,
se somos "de Cristo" (v. 24), habita em nós outro poder ativo
- o Espírito Santo. Ele nos dá poder para viver (v. 25) e poder
para andar (vv. 16-25); Ele se opõe à carne (v. 17); guia-nos
(v. 18); faz amadurecer o Seu próprio fruto, o qual é impossível
confundir com outro, o precioso fruto da videira, cujas virtudes o versículo
22 enumera: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Uma árvore, contudo,
pode ficar estéril se toda a sua força é desperdiçada
em inúteis rebentos que brotam em seu pé. O que então faz
o jardineiro? Ele desbasta esses rebentos para que a seiva circule livremente
nos ramos que foram enxertados. Este é o significado do versículo
24. "Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne" no momento
de sua conversão. Pela fé submeteram à sentença
de morte toda a sua natureza (a árvore silvestre foi cortada para ser
enxertada). Daí por diante, eles têm de julgar as manifestações
de sua velha natureza: paixões e concupiscências. "Se vivemos
no Espírito, andemos também no Espírito" (v. 25).
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