quinta-feira, 3 de setembro de 2015

 

 

O Mediterrâneo e o Dilúvio

Norbert Lieth
O que a formação do mar Mediterrâneo tem a ver com o Dilúvio? E por que os cientistas vêem uma relação entre os dois, mas relutam em admiti-la?
Lemos numa revista científica alemã:
Para muitos turistas, o mar Mediterrâneo é o paraíso por excelência – um paraíso que nasceu de um inferno! Há mais de cinco milhões de anos, uma terrível inundação passou durante meses pelo estreito de Gibraltar vinda do oceano Atlântico e criou o que hoje conhecemos por mar Mediterrâneo. O impacto dessa inundação deve ter sido imenso: por segundo, até cem milhões de metros cúbicos de água penetraram na bacia do Mediterrâneo. Em alguns momentos, o nível de água subiu dez metros por dia. A erosão provocada pelas massas de água cavou um canal no estreito de Gibraltar – estima-se que esse canal tenha se aprofundado cerca de 40 centímetros por dia. No final ele atingiu as medidas impressionantes de 250 metros de profundidade por 200 quilômetros de comprimento. Os pesquisadores especulam sobre o que teria causado essa inundação. É possível que um abaixamento das placas tectônicas em Gibraltar tenha sido o responsável. (...) Essa suposição é reforçada por dados sismológicos: 300.000 anos antes do “Dilúvio”, o mar Mediterrâneo tinha sido separado dos outros oceanos e tinha secado quase totalmente devido à evaporação da água.[1]
Por que os autores colocaram a palavra Dilúvio entre aspas? Será que eles estão querendo expressar que “sim, houve um dilúvio, mas não no sentido bíblico”? É notável que em todos os continentes é possível encontrar sinais e confirmações para o Dilúvio, tanto na natureza quanto nos relatos das diferentes culturas e povos, mas que as pessoas fazem de tudo para estabelecer teorias que permitam não confirmá-lo.
Por que não conseguem acreditar que o onipotente Criador dos céus e da terra derramou um dilúvio mundial, e que o mar Mediterrâneo sobrou, como uma poça gigante, quando as águas recuaram?
Sucedeu que, no primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e um, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis que o solo estava enxuto. E, aos vinte e sete dias do segundo mês, a terra estava seca” (Gn 8.13-14).
Escrevem então sobre um “inferno”, uma terrível “inundação” que passou durante meses pelo estreito de Gibraltar. Tudo isso aconteceu com uma força inimaginável e as massas de água causaram muita erosão; fala-se até mesmo de um abaixamento das placas tectônicas. Tudo parece possível, desde que não seja o Dilúvio bíblico. Só que exatamente este é o cenário do Dilúvio. Toda a forma geológica da terra foi alterada de tal modo pelo impacto das águas que a Bíblia chama o mundo de antes do Dilúvio de “mundo antigo” (2 Pe 2.5), pois o Dilúvio fez surgir algo totalmente novo (2 Pe 3.6-7). “Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra” (Sl 104.30).
Os cientistas consideram todo tipo de teoria para explicar essa inundação: “Os pesquisadores especulam sobre o que teria causado esta inundação”. A resposta está na Palavra de Deus: foi o pecado. Era o juízo sobre uma humanidade dominada pelos demônios e moralmente degenerada, que não dava mais espaço à atuação do Espírito de Deus e à Sua Palavra, rejeitando toda e qualquer advertência espiritual. A maldade reinava até nas camadas superiores do povo, em governantes, celebridades, pessoas de influência (heróis), e todos os atos e pensamentos eram dominados pelo mal (Gn 6.1-7).
Até o século 18 não havia dúvidas sobre a Criação por parte de Deus nem sobre um Dilúvio histórico, nem mesmo entre os cientistas. Somente o Iluminismo e a teoria da evolução que ele gerou colocaram em dúvida a revelação bíblica. Hoje essa forma de pensar atingiu e dominou o mundo inteiro. Mas o mais irônico em tudo isso é que as teses nas quais quase todos acreditam atualmente só servem para comprovar a verdade bíblica que se deseja negar. Pedro, por exemplo, escreveu sobre o fim dos tempos: “Tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (2 Pe 3.3-7).
De acordo com esse texto, o fim dos tempos será caracterizado pelo fato de se questionar a historicidade do Dilúvio e pela idéia de que de alguma forma o mundo continuará sempre o mesmo. Três coisas devem chamar nossa atenção:
  1. tudo indica que estamos vivendo nesses últimos dias;
  2. a Bíblia tem razão em tudo; e
  3. aqueles que questionam a verdade são chamados de zombadores. (Norbert Lieth

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