2 Coríntios 4:1-15
Como o apóstolo, será que nós já "rejeitamos
as cousas que, por vergonhosas, se ocultam"? (v. 2). O coração
de Paulo era como um espelho; refletia fielmente ao redor de si cada raio que
recebia. E qual era o objeto que brilhava nele e refletia a todos os homens?
A "glória de Deus na face de Cristo" (v. 6). Que tesouro era
para Paulo esse conhecimento de Cristo na glória! Ele era apenas um vaso
de barro que continha esse conhecimento, um vaso pobre, frágil e sem
valor próprio. Se o instrumento de Deus se fizesse notar através
de brilhantes qualidades humanas, ele chamaria a atenção para
si mesmo em detrimento do tesouro que deveria apresentar. Os joalheiros sabem
que um estojo muito luxuoso tende a eclipsar a jóia contida nele. Eles
expõem suas mais belas jóias sobre um simples veludo preto. Do
mesmo modo, o vaso de barro - Paulo - estava atribulado, perplexo, perseguido,
abatido, para que o tesouro - a vida de Cristo nele - fosse plenamente manifestado
(v. 10). As provas de um crente servem para remover dele qualquer brilho pessoal,
a fim de que na vida dele resplandeça apenas a luz de Jesus, o Filho
de Deus.
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