sábado, 10 de junho de 2017

Quando a razão serve a rebelião

Versículo do dia: Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas. (Provérbios 22.13)
Não é isso o que eu esperava que o provérbio dissesse. Eu esperava que ele dissesse: “Diz o covarde: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas”. Mas ele diz “preguiçoso”, não “covarde”. Logo, a emoção dominante aqui é a preguiça, não o medo.
Mas o que a preguiça tem a ver com o perigo de um leão na rua? Nós não dizemos: “Esse homem é muito preguiçoso para ir fazer o seu trabalho, porque há um leão lá fora”.
O ponto é que o preguiçoso cria circunstâncias imaginárias para justificar a não realização do seu trabalho, e assim tira o foco do defeito de sua preguiça para o perigo dos leões. Ninguém aprovará a sua permanência em casa o dia todo somente porque ele é preguiçoso.
Um profundo conhecimento bíblico que precisamos saber é que nossos corações exploram nossas mentes para justificar o que nossos corações querem. Ou seja, nossos desejos mais profundos precedem o funcionamento racional das nossas mentes e inclinam a mente a perceber e pensar de uma maneira que faça com que os desejos pareçam corretos.
É isso que o preguiçoso está fazendo. Ele deseja profundamente ficar em casa e não trabalhar. Não há boas razões para ficar em casa. Então, o que ele faz? Ele vence o seu mau desejo? Não, ele usa sua mente para criar circunstâncias irreais para justificar o seu desejo.
Fazer o mal que amamos nos torna inimigos da luz da verdade. Nessa condição, a mente se torna uma fábrica de meias verdades, equívocos, sofismas, evasões e mentiras — qualquer coisa para proteger os maus desejos do coração da exposição e destruição.
Considere e seja sábio.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 10 de Junho – Quando a razão serve a rebelião.  © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Pérolas Diárias



9 de Junho

"Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem." Salmo 139.14
Nós somos obra de Deus! Deus faz originais! Não existem duas pessoas sobre esta terra que sejam exatamente iguais em tudo. Deus também fez você de maneira maravilhosa, assim como você é, com todas as suas diferentes características, com seus dons e com suas limitações. Você já agradeceu a Deus por isso? Você não é "produto do acaso", nem é uma criatura que saiu mal de Suas mãos. Pelo contrário, está escrito que "somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas." É maravilhoso e motivo de louvor e gratidão não sermos entregues ao acaso, ao azar ou ao destino. Pelo contrário, Deus planejou muito bem a sua e a minha vida até o fim. Você não quer agradecer-Lhe por isso, não quer agradecer a Deus por Ele ter feito você da maneira como você é e louvá-lO pelo plano que Ele tem para você? Seu caminho bem pessoal foi planejado por Deus. Por isso não se compare com a vida de qualquer outra pessoa. Por Deus criar originais, Ele nunca se repete. E, através da gratidão e do louvor, você dá oportunidade a Deus para transformá-lo por meio de Jesus.

A oração é para pecadores

Versículo do dia: Senhor, ensina-nos a orar. (Lucas 11.1)
Deus responde às orações dos pecadores, não de pessoas perfeitas. E você pode se tornar completamente paralisado em sua oração se não se concentrar na cruz e compreender isso.
Eu poderia demonstrá-lo a partir de inúmeros textos do Antigo Testamento, onde Deus ouve o clamor do seu povo pecador, cujos mesmos pecados os colocaram na tribulação da qual clamam por libertação (por exemplo, Salmo 38.4, 15; 40.12-13; 107.11-13). Mas permita-me mostrá-lo de duas maneiras a partir de Lucas 11:
Nesta versão da oração do Senhor (Lucas 11.2-4), Jesus diz: “Quando orardes, dizei…”. E, então, no verso 4, ele inclui esta petição: “perdoa-nos os nossos pecados”. Logo, se você unir o início da oração ao meio, o que ele diz é: “Quando orardes, dizei… perdoa-nos os nossos pecados”.
Eu entendo que isso significa que essa deve ser uma parte de todas as nossas orações, assim como “santificado seja o teu nome”. Isso indica que Jesus assume que realmente precisamos buscar o perdão todas as vezes que oramos.
Em outras palavras, nós sempre somos pecadores. Nada do que fazemos é perfeito. Como disse Martinho Lutero, em seu leito de morte: “Nós somos mendigos, isso é verdade”. Não importa quão obedientes tenhamos sido antes de orarmos. Todos nós sempre vamos ao Senhor como pecadores. E Deus não recusa as orações dos pecadores quando eles oram assim.
A segunda passagem em que vejo isso ensinado está em Lucas 11.13: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”.
Jesus chama seus discípulos de “maus”. Uma linguagem bastante forte. E Jesus não queria dizer que eles estavam fora de comunhão consigo. Ele não queria dizer que as suas orações não seriam respondidas.
Ele quis dizer que, enquanto durar esta era caída, até mesmo seus próprios discípulos terão uma inclinação ao mal que contamina tudo o que fazem, mas que não os impede de fazer muito bem.
Somos ao mesmo tempo maus e redimidos. Estamos gradualmente vencendo o nosso mal pelo poder do Espírito Santo. Mas a nossa corrupção natural não é extinta pela conversão.
Nós somos pecadores e somos mendigos. E se reconhecermos esse pecado, o combatermos e nos apegarmos à cruz de Cristo como nossa esperança, então Deus nos ouvirá e responderá às nossas orações.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 9 de Junho – A oração é para pecadores.  © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Pérolas Diárias



8 de Junho

"...A fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo." Efésios 1.12
Quando falamos que devemos ser algo para louvor da glória do Senhor, pisamos num terreno muito descuidado na Igreja de Jesus. Pensando nesse sentido, vêm ao nosso encontro as palavras que o Senhor disse no fim da Sua jornada aqui na terra: "Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos."Deus, o Senhor, nos predestinou em Jesus Cristo a sermos algo para louvor da Sua glória. Por intermédio do profeta Isaías, Ele o expressa a cada um de nós pessoalmente:"Serás uma coroa de glória na mão do Senhor..." Se de fato estamos mortos com Cristo, temos condições de penetrar na ilimitada profundidade e amplitude da excelsa pessoa do Deus eterno. Nessa posição, somos deslocados para as esferas eternas do júbilo, e esse louvor e essa graça nos salva de qualquer depressão e desgosto, fortalece nossos joelhos vacilantes e dá ao Senhor a oportunidade de colocar nossos pés sobre a Rocha, que não treme nem oscila. Assim servimos para o louvor da Sua glória, pois o louvor e a gratidão são a mais alta expressão da fé.

Glorifique a Deus em seu corpo

Versículo do dia: Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo. (1 Coríntios 6.20)
“Adoração” é o termo que usamos para envolver todos os atos do coração, da mente e do corpo que expressam intencionalmente o infinito valor de Deus. É para isso que fomos criados.
Não pense em cultos quando você pensa em adoração. Essa é uma enorme limitação que não está na Bíblia. Toda a vida deve ser adoração.
Tomar café da manhã, por exemplo, ou lanchar no meio da manhã. 1 Coríntios 10.31 diz: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. Ora, comer e beber são as coisas mais básicas que você pode imaginar. O que poderia ser mais real e humano?
Ou fazer sexo, por exemplo. Paulo diz que a alternativa à fornicação é a adoração:
“Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6.18-20).
Ou considere a morte como um exemplo final. Nós morreremos em nosso corpo. Na verdade, esse será o último ato do corpo nessa terra. O corpo dá o adeus. Como devemos adorar nesse último ato do corpo? Vemos a resposta em Filipenses 1.20-21. Paulo diz que sua esperança é que Cristo seja exaltado em seu corpo pela morte. Depois acrescenta: “Para mim… morrer é lucro”. Nós expressamos o infinito valor de Cristo na hora da morte, ao considerarmos a morte como lucro.
Você tem um corpo. Mas ele não é seu. “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”.
Você está sempre em um templo. Sempre em adoração.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 8 de Junho – Glorifique a Deus em seu corpo.  © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Pérolas Diárias



7 de Junho

"Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é." 1 João 3.2
Muitos cristãos sofrem interiormente porque encontram relatos bíblicos em que o Senhor se manifestou de maneira visível às pessoas. Pensemos, por exemplo, no anúncio do nascimento de Sansão pelo Anjo do Senhor, ou no anúncio do nascimento de Jesus pelo anjo Gabriel a Maria. Você já se pôs a imaginar que maravilhoso seria se acontecesse também a você algo tão extraordinário? Já desejou sentir e ver a seu lado um mensageiro do céu que tivesse vindo para lhe comunicar alguma coisa ou incumbi-lo de alguma tarefa? Será que seria mais fácil crer em Deus se isso acontecesse? Não. Alegre-se por não experimentar algo assim, pois quanto mais se vê, mais difícil se torna o puro e simples crer. Até Zacarias continuou incrédulo depois do aparecimento do anjo e depois de ter recebido sua promessa. Pedro diz – aos muitos crentes que amam intimamente ao Senhor mesmo sem tê-lO visto – que ainda O veremos, e então a alegria será muito maior. Quando isso acontecerá? No momento em que nossos olhos forem abertos por ocasião do arrebatamento. Sim, nesse momento de fato O veremos, com indizível alegria, assim como Ele é!

Nós vivemos pela fé

Versículo do dia: Esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.20)
A fé é uma adequação perfeita à futura graça de Deus. Ela corresponde à gratuidade e à suficiência da graça. E chama a atenção para a gloriosa confiabilidade de Deus.
Uma das implicações importantes dessa conclusão é que a fé que justifica e a fé que santifica não são dois tipos diferentes de fé. “Santificar” significa simplesmente tornar santo ou transformar à semelhança de Cristo. É tudo pela graça.
Logo, também deve ser por meio da fé. Pois a fé é o ato da alma que se conecta com a graça, a recebe, a canaliza como o poder da obediência e a guarda de ser anulada por meio da jactância humana.
Paulo evidencia esta conexão entre fé e santificação em Gálatas 2.20 (“vivo pela fé”). A santificação é pelo Espírito e pela fé, que é outra maneira de dizer que é pela graça e pela fé. O Espírito é “o Espírito da graça” (Hebreus 10.29). O fato de Deus estar nos santificando é obra do seu Espírito; mas o Espírito opera através da fé no evangelho.
A razão simples pela qual a fé que justifica é também a fé que santifica é que tanto a justificação quanto a santificação são obras da graça soberana. Elas não são o mesmo tipo de obra, mas ambas são obras da graça. Santificação e justificação são “graça sobre graça” (João 1.16).
O corolário da livre graça é a fé. Se tanto a justificação quanto a santificação são obras da graça, é natural que ambas sejam por meio da fé.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 7 de Junho – Nós vivemos pela fé.  © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
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terça-feira, 6 de junho de 2017

Pérolas Diárias



6 de Junho

"Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram então o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama." Marcos 10.49
Em nossos dias também existem incontáveis "cegos" que ouvem a voz de Jesus, mas não podem reconhecê-lO. Desse grupo fazem parte as pessoas depressivas. Talvez você também não consiga reconhecer a Jesus, talvez sua visão esteja obscurecida, porque em você tudo são trevas. A Bíblia já não fala mais ao seu coração como antigamente. Seu coração está tão pesado que você nem consegue mais orar direito. Saiba que, neste exato momento, Jesus de Nazaré passa por você. Aproveite agora esta oportunidade toda especial. Invoque-O como fez o cego! Se você não puder orar em voz alta, clame a Ele em seu coração: "Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo que você se encontre no meio de uma multidão de pessoas, Jesus ouve você. O cego Bartimeu não se deixou influenciar pela multidão, e Jesus parou por sua causa. Jesus pára por sua causa se você clamar a Ele. O Senhor Jesus curou o cego imediatamente? Não. Primeiro Bartimeu teve que se aproximar bem de Jesus. E então Jesus abriu os olhos do cego? Ainda não, pois Jesus ainda exigiu a expressão da fé do cego. Bartimeu compreendeu isso e pediu: "Mestre, que eu torne a ver. Então Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou." Jesus também deseja ouvir o que você espera dEle!

Completamente inimigo de Deus

Versículo do dia: E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte. (Colossenses 1.21-22)
A melhor notícia do mundo é que nossa separação de Deus terminou e estamos reconciliados com o Juiz do universo. Deus não é mais contra nós, mas por nós. Ter o amor onipotente do nosso lado fortalece poderosamente a alma. A vida se torna totalmente livre e corajosa quando o Ser mais forte é por você.
Porém, o todo da mensagem de salvação de Paulo não é uma boa notícia para aqueles que rejeitam o diagnóstico de Colossenses 1.21. Ele diz: vocês eram “estranhos e inimigos no entendimento”.
Quantas pessoas você conhece que dizem: “Eu sou inimigo de Deus em meu entendimento”? As pessoas raramente dizem: “Eu odeio a Deus”. Então, o que Paulo quer dizer quanto às pessoas serem “inimigas no entendimento” em relação a Deus antes de serem reconciliadas pelo sangue de Cristo?
Acho que ele quer dizer que a inimizade está realmente ali em relação ao verdadeiro Deus, mas as pessoas não se permitem pensar no verdadeiro Deus. Elas imaginam que Deus é como gostariam que ele fosse, o que raramente inclui qualquer possibilidade de que possam estar em sérios problemas com ele.
Mas com respeito ao Deus que realmente é — um Deus que é soberano sobre todas as coisas, incluindo a doença e a tragédia — todos nós fomos inimigos dele, diz Paulo. No íntimo, odiamos seu poder e autoridade absolutos.
Se qualquer um de nós é salvo, isso é devido à maravilhosa verdade de que a morte de Cristo obteve a graça pela qual Deus conquistou nossos corações e nos fez amar aquele que uma vez odiamos.
Muitos ainda estão aprendendo a não serem inimigos de Deus. É algo bom que ele seja gloriosamente paciente.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 6 de junho – Completamente inimigo de Deus. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Pérolas Diárias



5 de Junho

"Jovem, eu te mando: Levanta-te." Lucas 7.14
Diante do portão da cidade de Naim encontraram-se dois grupos bem distintos de pessoas. Um grupo era movido pela coisa mais pavorosa que existe, que é a morte. O outro grupo era guiado pelo Príncipe e Rei da vida, por Jesus, o Cristo. A viúva enlutada seguia diante do féretro, atrás vinham os amigos e conhecidos. Quando o Senhor viu a viúva e mãe enlutada, teve compaixão dela. Profundamente comovido, falou ternamente as palavras: "Não chores!" Somente Jesus pode consolar dessa maneira! Ele que ouvira o choro dilacerante da solitária mãe, Ele, que podia sondar toda a angústia daquela mulher, curvou-se em atitude consoladora até ela, que estava profundamente abatida. Suas palavras são suaves e delicadas, poderosas e promissoras, palavras simples que vêm do coração. As simples palavras do Salvador "não chores" revelam a mais poderosa força do consolo divino. O que Ele disse à viúva atribulada é um testemunho do Seu amor compassivo para com todos os que choram. Talvez você, justamente agora, se encontre inconsolável e sem perspectiva por alguma razão. Ou talvez você chore em seu coração por uma perda irreparável. Ouça as palavras do Senhor: "Não chores!" Somente Jesus pode consolar dessa maneira. Bastam essas duas simples palavras!

Confiável quanto às coisas terrenas

Versículo do dia: Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6.33)
Um dos mais poderosos testemunhos da completa suficiência da graça futura é o “princípio de fé” que governou a vida de tantos missionários, especialmente os da OMF – Overseas Missionary Fellowship [Associação Missionária Intercontinental].
Sem condenar aqueles que seguem um padrão diferente, tem sido a prática daqueles que seguem os passos de Hudson Taylor mover o coração das pessoas a doar, falando com Deus e não com as pessoas.
James H. Taylor, bisneto do fundador, explica como essa fé na graça futura, enraizada em manifestações da graça no passado, honra a Deus.
Nós… começamos de uma posição de fé. Cremos que Deus existe. Nós nos convencemos disso de várias maneiras, mas todos nós experimentamos a graça de Deus ao nos levar a conhecer a Si mesmo por meio de Jesus Cristo e através do novo nascimento por Seu Espírito. Cremos que temos boas razões para crer nele pelo fato histórico da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos: acreditamos que alguém que disse que morreria e ressuscitaria, e o fez, é confiável em qualquer outra situação. Portanto, estamos preparados para confiar nele, não apenas para a salvação eterna de nossas almas, mas também para a provisão prática de nosso pão diário e de apoio financeiro.
A OMF publica testemunhos da incrível fidelidade de Deus para demonstrar a glória de sua graça futura que tudo provê. “Queremos demonstrar que Deus pode ser crido quanto a tudo o que Ele diz que fará, ao compartilhar como Ele providenciou tais necessidades terrenas como passagens de avião, refeições, despesas médicas e o sustento regular de todo um grupo de cristãos por mais de cem anos”.
A OMF se dedica a glorificar a dependência de Deus — em sua mensagem e em seu método. Hudson Taylor o expressou dessa forma: “Há um Deus vivo. Ele falou na Bíblia. Ele quer dizer o que diz e fará tudo o que Ele prometeu”.
Vidas de fé são o grande espelho da confiabilidade de Deus.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 5 de Junho – Confiável quanto às coisas terrenas. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
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domingo, 4 de junho de 2017

Pérolas Diárias



4 de Junho

"...Enviou-me... para pregar boas-novas aos... quebrantados de coração... a consolar todos os que choram." Isaías 61.1-2
Este "consolar todos os que choram" é o alvo final de Jesus. Vou tentar ilustrar a qualidade da consolação que somente Jesus pode dar. Suponhamos que você perca a pessoa que lhe é mais querida neste mundo. E agora pergunto aos enlutados entre os meus leitores: o que a consolação dos seus amigos, vizinhos e parentes lhes trouxe de fato? Sejamos realistas: nem coroas de flores nem buquês podem impedir a realidade da morte. Elas não podem anular a última despedida. As condolências mais calorosas e mais íntimas não podem afastar de você o doloroso vazio e a solidão que você sente com a perda da pessoa amada. Mesmo tendo muitas pessoas compartilhando do seu sofrimento, talvez você já tenha pensado como Jó: "Como, pois, me consolais em vão?"
Mas, neste ponto, vem Jesus Cristo, que nos diz – diante da crueldade da morte: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá." Enquanto Ele consola, Ele age poderosa e soberanamente. Ele é a ressurreição e a vida em pessoa, e por isso a morte não pode subsistir diante dEle.

O que faz Deus se orgulhar

Versículo do dia: Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade. (Hebreus 11.16)
Eu desejo muito que Deus me diga o que ele disse sobre Abraão, Isaque e Jacó: “Não me envergonho de ser chamado o seu Deus”.
Por mais arriscado que pareça, isso não significa que, de fato, Deus pode realmente “orgulhar-se” de ser chamado de meu Deus? Felizmente essa possibilidade maravilhosa é cercada (em Hebreus 11.16) de razões: uma anterior e uma posterior.
Considere primeiro a posterior: “Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade”.
A primeira razão pela qual Deus não tem vergonha de ser chamado de seu Deus é que ele fez algo por eles. Deus fez uma cidade para eles — a cidade celestial “da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hebreus 11.10). Assim, a primeira razão pela qual ele não se envergonha de ser chamado seu Deus é que ele tem trabalhado por eles. Não o contrário.
Agora, considere a razão dada anteriormente: “[Eles] aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus”.
“Por isso” sinaliza que uma razão acaba de ser dada pela qual Deus não se envergonha. A razão é o desejo deles. Eles desejam uma pátria melhor, ou seja, um país melhor do que o terreno em que vivem; a saber, um celestial.
Quando nós desejamos esta cidade mais do que desejamos tudo o que esse mundo pode dar, Deus não se envergonha de ser chamado nosso Deus. Quando valorizamos tudo o que Deus promete ser para nós, ele se orgulha de ser nosso Deus. Essa é uma boa notícia.
Então, abra seus olhos para a pátria melhor e a cidade de Deus, e a deseje com todo o seu coração. Deus não se envergonhará de ser chamado seu Deus.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 4 de Junho – O que faz Deus se orgulhar. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
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sábado, 3 de junho de 2017

Pérolas Diárias



03 de Junho

"Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus." Romanos 15.5
Quando nos revestimos da paciência do Senhor, a Palavra de Deus escrita nos transmite a consolação que vem das Escrituras, para que através delas tenhamos uma esperança viva. Se permitirmos que a Palavra de Deus opere dessa maneira em nós, experimentaremos – como milagre da graça – a Palavra como sendo o próprio Senhor nos dando a verdadeira união uns com os outros. Quando lemos o versículo acima com atenção, constatamos que é Deus que nos dá esta "eterna consolação". É comovente ver como o Senhor Jesus assegura aos Seus discípulos antes da Sua partida que Seu Pai lhes daria um "outro Consolador" quando Jesus não mais estivesse presente fisicamente. Esse "outro Consolador" é o Espírito Santo. Em conexão com essa promessa maravilhosa, Jesus aponta indiretamente, de maneira inversa, para o momento em que Ele virá a fim de nos arrebatar. Enquanto o "outro Consolador", o Espírito Santo, ainda estiver sobre a terra, o Senhor não pode voltar. Mas assim que esse Consolador subir ao céu com a Igreja, o Senhor Jesus virá ao nosso encontro nos ares.

Fé para o impossível

Versículo do dia: Pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera. (Romanos 4.20-21)
Paulo tem em mente uma razão especial pela qual a fé glorifica a graça futura de Deus. De modo simples, a razão é que essa fé que glorifica a Deus é uma confiança orientada para o futuro na integridade, poder e sabedoria de Deus para cumprir todas as suas promessas.
Paulo ilustra essa fé com a resposta de Abraão à promessa de Deus: que ele seria o pai de muitas nações (Romanos 4.18). “Esperando contra a esperança, creu”, ou seja, ele tinha fé na graça futura da promessa de Deus.
“E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Romanos 4.19-21).
A fé de Abraão foi uma fé na promessa de Deus de fazer dele o pai de muitas nações. Essa fé glorificou a Deus porque chamou a atenção para todos os suprimentos de Deus que seriam necessários para cumpri-la.
Abraão era velho demais para ter filhos e Sara era estéril. Não apenas isso: como você transforma um filho ou dois em “muitas nações”, das quais Deus disse que Abraão seria o pai? Tudo parecia totalmente impossível.
Portanto, a fé de Abraão glorificou a Deus ao estar plenamente segura de que ele poderia e faria o impossível.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 3 de Junho – Fé para o impossível. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

absoluta-soberania-de-deus-e-sua-majestosa-gloria
Deus é soberano na criação, na providência, na redenção e no julgamento. Essa é uma afirmação central da crença cristã e, especialmente, da teologia Reformada. Deus é Rei e Senhor de todos. Para expressar essa verdade de outro modo: nada acontece sem que Deus deseje que aconteça, desejando-o mesmo antes que ocorra, e desejando que aconteça da maneira que ocorre. Afirmar isso parece implicar dizer que algo é expressamente “reformado” quanto à doutrina. Mas, a essência desta afirmação não é nada diferente do que diz o Credo Niceno: “Creio em Deus Pai Todo-Poderoso”. Dizer que Deus é soberano é expressar a sua onipotência em todas as áreas.
Deus é soberano na criação. “No princípio, Deus criou os céus e a terra” (Gênesis 1.1). Além de Deus, não havia nada. E, depois, houve algo: matéria, espaço, tempo e energia. E estes vieram a existir ex nihilo — a partir do nada. A vontade de criar foi completamente de Deus. A execução foi totalmente sua. Não havia nenhuma “necessidade” metafísica para criar; isso aconteceu por uma ação livre de Deus.
Deus é soberano na providência. O teísmo tradicional insiste que Deus é onipotente, onisciente e onipresente — todo-poderoso, todo-conhecedor e presente em todos os lugares. Cada afirmação é uma variante da soberania divina. O seu poder, conhecimento e presença asseguram que os seus objetivos sejam alcançados, que seus desígnios sejam cumpridos e que sua superintendência de todos os eventos seja (pelo menos para Deus) essencialmente “livre de risco”.
O poder de Deus não é absoluto no sentido de que Deus pode fazer qualquer coisa (potestas absoluta); antes, o poder de Deus garante que ele pode fazer tudo o que é logicamente possível para ele fazer. “Ele não pode negar a si mesmo”, por exemplo (2 Timóteo 2.13).
Algumas pessoas se opõem à ideia de que Deus conhece todos os eventos antes que ocorram. Essa visão, alguns afirmam, priva a humanidade de sua liberdade essencial. Os teístas abertos ou teístas do livre-arbítrio, por exemplo, insistem que o futuro (pelo menos em seus detalhes específicos) é de alguma forma “aberto”. Mesmo Deus não sabe tudo o que está por vir. Ele pode fazer previsões, como um “jogador de poker” cósmico, mas ele não pode conhecer de modo absoluto. Isso explica por que os teístas abertos sugerem que Deus parece mudar de mentalidade: Deus está ajustando o seu plano baseado em nova informação de eventos imprevisíveis (veja Gênesis 6.6-7; 1 Samuel 15.11). A teologia Reformada, por outro lado, insiste que nenhum evento acontece sendo uma surpresa para Deus. Para nós é “sorte ou acaso”, mas para Deus é parte do seu decreto. “A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão” (Provérbios 16.33). A linguagem da Escritura que apresenta Deus como mudando a sua mentalidade é uma adequação a nós e à nossa maneira de falar, não uma descrição de uma real mudança na mente de Deus.
Deus é soberano na redenção, um fato que explica porque somos gratos a Deus pela nossa salvação e oramos a ele pela salvação de nossos amigos que estão espiritualmente perdidos. Se o poder de salvar está no livre-arbítrio do homem, se ele realmente reside na sua capacidade de se salvar, sem que necessite de ajuda, por que imploraremos a Deus que “vivifique”, “salve” ou “regenere”? O fato de que consistentemente agradecemos a Deus pela salvação das pessoas significa (admitamos ou não) que a crença no livre-arbítrio é inconsistente.
Deus é soberano no julgamento. Poucas passagens da Escritura refletem a soberania de Deus na eleição e na reprovação com mais força do que Romanos 9.21: “Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?”. À primeira vista, isso pode parecer injusto e arbitrário, como se Deus estivesse brincando como uma criança com as pétalas de uma flor: “Bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer”. Em resposta, algumas pessoas têm afirmado que Deus tem o direito de fazer o que lhe apraz, e não devemos criticá-lo — uma questão que o próprio Paulo antecipa (Romanos 9.20). Outros têm considerado que se Deus nos concedesse o que merecemos, todos seríamos condenados. A eleição é, portanto, um ato gracioso (e não apenas soberano). Estas duas afirmações são verdadeiras. Mas, em todo caso, nossa salvação demonstra a glória de Deus: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11.36).

Responsabilidade humana

A afirmação da soberania divina não é feita sem que mais questões devam ser abordadas.
Em primeiro lugar, há a questão da evangelização. Se Deus é soberano em todas as questões da providência, qual é o objetivo de exercer o esforço humano na evangelização e nas missões? A vontade de Deus certamente será cumprida se nós evangelizarmos ou não. Mas não ousamos raciocinar desse modo. Além do fato de que Deus nos ordena evangelizar — “Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19) — esse raciocínio ignora o fato de que Deus cumpre o seu plano soberano através dos meios e da instrumentalidade humanos. Em nenhuma parte da Bíblia somos encorajados a ser passivos e inertes. Paulo ordena aos seus leitores filipenses: “…desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2.12-13).
Em segundo lugar, há a questão da ética. Somos responsáveis ​​por nossas ações e por nosso comportamento. Somos culpados pela transgressão e louváveis ​​pela obediência.
Em terceiro lugar, em relação ao poder e à autoridade civil, há a questão da soberania de Deus na determinação dos governantes e do governo. Deus ordenou os governos civis para serem sistemas de equidade, de bem e de paz, para punição dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem (Romanos 13.3; 1 Pedro 2.14). Mas isso também é verdade quanto aos poderes do mal e dos regimes corruptos que violam os próprios princípios do governo em si; estes também estão sob o governo soberano do Deus Todo-Poderoso.
Em quarto lugar, quanto à questão da origem e da continuidade do mal, a soberania de Deus encontra seu problema mais sério. Que Deus não impeça que o mal exista, parece pôr em dúvida a sua onipotência ou a sua benevolência. Algumas religiões não-cristãs tentam resolver esse problema afirmando que o mal é imaginário (ciência cristã) ou uma ilusão (hinduísmo). Agostinho e muitos pensadores medievais criam que parte do mistério poderia ser resolvido identificando o mal como uma privação do bem, sugerindo que o mal é algo sem existência em si. O mal é uma questão de ontologia (existência). O pensamento Reformado sobre essa questão é resumido pela Confissão de Fé de Westminster:
Desde toda a eternidade, Deus, pelo mui sábio e santo conselho de sua própria vontade, livre e imutavelmente ordenou tudo o que venha a acontecer; ainda assim, Deus não é o autor do pecado nem é violentada a vontade das criaturas; nem a liberdade ou a contingência das causas secundárias são removidas, antes são estabelecidas (3.1).
Deus é a “causa primária” de todas as coisas, porém o mal é produto de “causas secundárias”. Nas palavras de João Calvino: “Primeiramente, deve ser observado que a vontade de Deus é a causa de todas as coisas que acontecem no mundo; e ainda assim, Deus não é o autor do mal”, ele acrescenta, “pois, a causa imediata é uma coisa, e a causa remota é outra”. Em outras palavras, Deus não pode fazer o mal e não pode ser culpado pelo mal, embora este seja parte de seu decreto soberano.
Deus é soberano, e em sua soberania ele manifesta a sua majestosa glória. Sem isso, não teríamos nenhuma existência, nenhuma salvação e nenhuma esperança. Soli Deo Gloria.
Por: Derek Thomas. © Ligonier. Website: ligonier.org . Traduzido com permissão. Fonte: God’s Sovereignty and Glory.
Original: A absoluta soberania de Deus e sua majestosa glória. © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados. Tradução: Camila Rebeca Teixeira. Revisão: William Teixeira.

Pérolas Diárias



2 de Junho

"Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras." 1 Tessalonicenses 4.18
Consolar o próximo é uma parte importante do discipulado de Jesus Cristo. É essencial compreender corretamente a expressão "Deus de toda consolação." Porque em sua essência Deus é amor, Ele é o "Deus de toda consolação." Sejam quais forem as suas tentações, desilusões, tristezas e enfermidades: Deus está disposto a consolá-lo e a vir em seu auxílio. A verdadeira consolação que podemos ministrar uns aos outros por meio da verdadeira comunhão com o Pai e com o Filho é aquela que expressamos quando testemunhamos: nosso Senhor vem em breve! Nossa consolação e nossa esperança é a real e iminente vinda do Senhor Jesus Cristo. Porque Deus é amor, e assim o "Deus de toda consolação", nós O amamos, amamos "a sua vinda." Por Seu amor em nós, estamos dispostos a renunciar a todas as coisas terrenas e a direcionar todo o nosso amor Àquele que está voltando: "...porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo." Somente nesta realidade temos condições de ministrar a consolação e o amor de Deus a um mundo cheio de problemas. Sem demora, Jesus voltará "e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima", dos nossos olhos também.

Quem são os filhos de Abraão?

Versículo do dia: Em ti serão benditas todas as famílias da terra. (Gênesis 12.3)
Vocês que esperam em Cristo e o seguem na obediência da fé são descendentes de Abraão e herdeiros das promessas da sua aliança.
Deus disse a Abraão em Gênesis 17.4: “Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações”. Mas Gênesis deixa claro que Abraão não gerou uma multidão de nações num sentido físico ou político. Portanto, o significado da promessa de Deus foi, provavelmente, que uma multidão de nações de alguma forma desfrutaria das bênçãos da filiação, embora fisicamente não fossem ligadas a Abraão.
Isso é, sem dúvida, o que Deus quis dizer em Gênesis 12.3, quando disse a Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Desde o princípio, Deus tinha em vista que Jesus Cristo seria o descendente de Abraão, e que todo aquele que confia em Cristo se tornaria um herdeiro da promessa de Abraão.
Assim, é dito em Gálatas 3.29: “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa”.
Assim, quando Deus disse a Abraão há 4.000 anos: “Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações”, ele abriu o caminho para que qualquer um de nós, não importa a que nação pertençamos, se torne filho de Abraão e herdeiro das promessas de Deus. Tudo o que precisamos fazer é compartilhar a fé de Abraão, ou seja, depositar nossa esperança nas promessas de Deus, de modo que, se a obediência exigir, possamos abrir mão do nosso bem mais precioso, como Abraão abriu mão de Isaque.
Não nos tornamos herdeiros das promessas de Abraão trabalhando para Deus, mas confiando que Deus trabalha por nós. “[Abraão] pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Romanos 4.20-21). É por isso que Abraão podia obedecer a Deus, mesmo quando a obediência parecia um beco sem saída. Ele confiou que Deus faria o impossível.
A fé nas promessas de Deus — ou diríamos hoje, a fé em Cristo, o qual é a confirmação das promessas de Deus — é o caminho para se tornar um filho de Abraão; a obediência é a evidência de que a fé é genuína (Gênesis 22.12-19). Portanto, Jesus diz em João 8.39: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão”.
Os filhos de Abraão são pessoas de todas as nações que colocam a sua esperança em Cristo e que, por isso, como Abraão no Monte Moriá, não deixam que o seu bem terreno mais valioso impeça a sua obediência.
Vocês que esperam em Cristo e o seguem na obediência da fé são os descendentes de Abraão e herdeiros das promessas da sua aliança.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 2 de Junho – Quem são os filhos de Abraão?. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato ou canal, desde que adicione um link para esta postagem, não altere o conteúdo original e não venda o material ou acesso ao material.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Pérolas Diárias



1 de Junho

"Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o teu rosto?" Salmo 13.1
Aqui é o Espírito Santo que, pela boca de Davi, exprime o desejo e a saudade ansiosa da verdadeira Igreja de Jesus que se encontra sobre a terra esperando pelo Senhor. Por isso, a ansiosa pergunta e este clamor da alma que espera pelo Senhor: "Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre?" Já há muito esperamos o arrebatamento, e muitos se fazem a pergunta: será que o Senhor se esqueceu de nós? Será que Ele não se importa conosco? Na antigüidade, quando Israel se encontrava em aflição e também fez essa pergunta, o Senhor respondeu: "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti."
E então a segunda pergunta: "Até quando ocultarás de mim o teu rosto?" Quando, afinal, verei a tua face, conforme prometeste: "...seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é"? Quando acontecerá isso? Resposta: por ocasião do arrebatamento, e este está à porta! Por isso: "Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão." Eu lhe asseguro: Deus deseja muito nos buscar!

A fé que magnifica a graça

Versículo do dia: Não anulo a graça de Deus. (Gálatas 2.21)
Quando eu, como um menino, perdia meu equilíbrio nas ondas violentas da praia, sentia como se fosse ser arrastado para o meio do oceano em um instante.
Era algo terrível. Eu tentava me orientar e descobrir como me levantar. Mas eu não conseguia manter meus pés no chão e a força das ondas era muito forte para nadar. De qualquer forma, eu não era um bom nadador.
Em meu pânico, pensava em apenas uma coisa: Alguém poderia me ajudar? Mas eu não conseguia sequer chamar por estar debaixo da água.
Quando sentia a mão do meu pai segurando meu braço como um poderoso alicate, esse era o sentimento mais doce do mundo. Eu cedia inteiramente ao ser dominado por sua força. Eu me deleitava em ser segurado por sua vontade. Eu não resistia.
Eu não pensava que deveria tentar mostrar que as coisas não eram tão ruins; ou que deveria acrescentar minha força ao braço do meu pai. Tudo o que eu pensava era: Sim! Eu preciso de você! Eu agradeço a você! Eu amo sua força! Eu amo sua iniciativa! Eu amo seu aperto! Você é excelente!
Nesse espírito de afeição rendida, ninguém pode se vangloriar. Eu chamo essa afeição rendida de “fé”. E meu pai era a personificação da graça futura que eu ansiava debaixo da água. Essa é a fé que magnifica a graça.
À medida que meditamos sobre como viver a vida cristã, o pensamento mais elevado deve ser: como posso magnificar, em vez de anular a graça de Deus? Paulo responde a essa pergunta em Gálatas 2.19-21: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus”.
Por que a vida dele não anula a graça de Deus? Porque ele vive pela fé no Filho de Deus. A fé chama toda a atenção para a graça e a magnifica, em vez de anulá-la.
Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys
Original: 1º de Junho – A fé que magnifica a graça. © 2017 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: Vinicius Musselman. Narração: Emílio Garofalo Neto.
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