segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Terça-feira, 30 De Novembro

 Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; e dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. (Lucas 6:27-30)

O Exemplo De Cristo


Com essas palavras, o Senhor Jesus explicou aos Seus discípulos o que deveria caracterizar o seu comportamento. Até mesmo uma leitura superficial desse texto mostra que ele aponta para qualidades que as pessoas não possuem naturalmente. Elas são características do próprio Deus (cf. vv. 35-36). A vida do Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, era exemplar a este respeito. Todos os que nasceram de novo por meio da fé n'Ele têm se tornado “participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4). Por essa razão, eles são capazes de seguir a Cristo. Entretanto, eles têm que viver suas vidas no poder do Espírito Santo, assim como Cristo viveu.

Se alguém nos faz mal e nós retribuímos com a mesma moeda, então o mal triunfou. A mídia publica exemplos disso diariamente. Entretanto, outros padrões são válidos para os discípulos do Senhor Jesus. O apóstolo Paulo expressou isto da seguinte forma: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12:21).

É precisamente assim que Deus agiu para com a humanidade: Ele nos amou como pecadores e inimigos Seus que éramos, e deu Seu Filho por nós (cf. Romanos 5:8,10). Quando Cristo sofreu na cruz do Calvário, sendo maltratado, crucificado e zombado por Seus inimigos, Ele orou por eles (cf. Lucas 23:34). Essa é a atitude pela qual o cristão pode superar as maldades feitas a ele.

Segunda-feira, 29 De Novembro

 [Há] tempo de estar calado. (Eclesiastes 3:7)

Estar Em Silêncio


Silenciar é uma “arte” especial, que possui muitas manifestações, tanto negativas quanto positivas. Calar-se não significa apenas ficar em silêncio, pois ainda assim pode ser muito eloquente ou significativo. Pode haver muitos motivos e razões para o silêncio. Alguém pode calar-se por covardia ou por teimosia. Pode-se ficar quieto por tato ou por sabedoria. Às vezes é preciso aceitar determinada situação, e então é melhor simplesmente ficar calado. Também há casos em que falar só aumenta os problemas. Este é apenas um exemplo de situação em que é sábio ficar em silêncio.

Nosso Senhor enfrentou situações em que a sabedoria divina O levou a calar-Se. Quando enfrentou Seus juízes terrenos, considerou melhor não responder a eles. Eles já sabiam que Jesus tinha sido entregue por inveja. Qualquer outra declaração era desnecessária. Com certeza cada um de nós já enfrentou momentos na vida em que ficou sem palavras, em que as nossas transgressões nos levaram a baixar os olhos envergonhados. Mas também existe um tipo de silêncio que nasce de uma profunda paz interior. Sofonias 3:17 atribui a Deus esse “calar-se por amor”. Este é um tipo de silêncio muito bonito. Trata-se de um amor maior que qualquer palavra. Nesse amor caloroso há uma profunda paz e uma doce alegria, que valoriza tanto o outro, que inspira elogios extremos ou então dispensa totalmente qualquer palavra. Como seria benéfico para a nossa saúde física e emocional se déssemos mais espaço a esse tipo de amor — em relação ao próximo e, acima de tudo, em relação ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Desejo a mim mesmo e a vocês mais desses momentos de silêncio. Talvez os encontremos hoje mesmo.

domingo, 28 de novembro de 2021

Domingo, 28 De Novembro

 Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas. (Lucas 22:53)

Jesus E O Poder Das Trevas


No jardim do Getsêmane, Jesus ora a Deus em profunda aflição, e a seguir é entregue nas mãos de pessoas pecaminosas. Mas então também lemos como o Senhor descreve a terrível situação espiritual do mundo. Quando os perseguidores vêm para prendê-Lo, o Senhor Jesus lembra-os de que esteve com eles todos os dias, ensinando no templo. Mesmo assim, vão capturá-Lo no meio da noite. É por isso que Ele profere essas palavras tão notáveis, que condenam o mundo de forma clara e inequívoca e, ao mesmo tempo, revelam os poderes das trevas que o dominam: “Esta é a vossa hora e o poder das trevas”.

Nesta “hora” o homem faz o que quer, e assim age de forma diretamente contrária à vontade revelada de Deus. Mas o pior é que o mundo está debaixo do domínio de Satanás, sob o “poder das trevas”. Esta é a hora em que “as trevas reinam”. Satanás foi autorizado a incitar os líderes políticos e religiosos do mundo contra o Senhor Jesus — o que, em última análise, cumpria o plano soberano de Deus (cf. João 19:11; At 2:23). Isso demonstra a situação sombria na qual se encontra o coração humano, dominado pelo “deus deste século” (2 Coríntios 4:4).

As palavras proféticas do rei Davi oferecem um contraste maravilhoso: “O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder” (Salmo 110:3). Virá o dia que será o “dia do seu poder”. Nesse “dia”, todos os poderes malignos serão amarrados, e Cristo reinará em justiça.

sábado, 27 de novembro de 2021

Sábado, 27 De Novembro

 E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça. (João 1:16)

Meditações Sobre O Livro De Salmos (leia Salmo 145)


Cristo, do qual Davi é uma figura, começa o louvor que se estenderá a toda criação (Salmo 22:25). O Senhor é grande, e Sua grandeza é insondável (v. 3). Seus feitos são poderosos (vv. 4, 12), gloriosos (v. 5) e tremendos (v. 6). Sua bondade é abundante e universal (vv. 8-9). Seu poder será proclamado, e Sua justiça será celebrada com júbilo. Contudo, uma de Suas glórias excede as outras: Sua graça (v. 8). Ela traz salvação, e os versículos 14 a 20 listam várias maneiras pelas quais a graça se manifesta. Ela sustenta (Salmo 37:24), levanta (Salmo 146:8), alimenta e satisfaz (Salmo 107:9) os justos; o Senhor está perto dos que clamam por Ele (Salmo 34:17-18), realiza os desejos dos que O temem, ouve os seus clamores, os salva e cuida dos que O amam. De fato, “todos nós temos recebido da sua plenitude, e graça por graça” (João 1:16)!

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Sexta-feira, 26 De Novembro

 Eli disse a Samuel: Vai deitar-te e... se te chamar, dirás: Fala, Senhor, porque o teu servo ouve. (1 Samuel 3:9)

Samuel, Um Servo De Deus (3)


Uma frase impactante: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve”! Quem fala assim tem consciência de estar na presença do grande Deus. Será este o motivo pelo qual Samuel deixa o nome de Deus de fora, ao repetir a frase (v. 10)? Quem fala assim tem consciência de sua própria condição: um servo. A escolha das palavras revela a atitude! Sabe que, como servo, precisa depender e ser obediente. Mas ele também diz “teu servo” — portanto, há um relacionamento pessoal. Não se trata de um servo que se candidata ao serviço, mas de um cujo trabalho já foi aprovado! Samuel evidencia a mesma atitude de sua mãe, que dissera a Deus: “tua serva” (cp. 1:11). Quem fala assim está disposto a ouvir e obedecer. Deus pode falar, pois a pessoa quer prestar atenção — e então agirá e praticará tudo!

“Que diz meu senhor ao seu servo?”, foi a pergunta que Josué faz ao príncipe do exército do Senhor (Josué 5:14).

“Escutarei o que Deus, o Senhor, falar”, declararam os filhos de Coré (Salmo 85:8).

“O Senhor Deus me deu uma língua erudita... Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem”, disse o Servo do Senhor, o próprio Senhor Jesus (Isaías 50:4).

Deus falou com Samuel à noite. Na manhã seguinte “Samuel lhe contou todas aquelas palavras, e nada lhe encobriu” (cp. 3:18). Será que nós estamos prontos a ouvir e falar dessa forma?

(Concluído)

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Quinta-feira, 25 De Novembro

 Então entendeu Eli que o Senhor chamava o jovem. (1 Samuel 3:8)

Samuel, Um Servo De Deus (2)


Será que Eli se assustou quando percebeu quem estava chamando? Samuel já o acordara duas vezes naquela noite, dizendo: “Tu me chamaste”. Nas duas vezes Eli mandou o menino de volta para a cama: “Não te chamei, vai deitar de novo”. Então Samuel aparece pela terceira vez e diz: “Eis-me aqui, porque tu me chamaste” (1 Samuel 3:4-8). Então Eli percebe que Deus estava chamando o rapaz! Eli entende que Samuel não estava sonhando nem se enganou — não, ele mesmo, o sumo sacerdote, a pessoa que deveria “guardar o conhecimento” (Malaquias 2:7) não reconhecera o fato de que Deus estava falando. Talvez Eli pensasse: Samuel está enganado — mas então é obrigado a reconhecer: eu mesmo me enganei. Que vergonha! Você também já passou por isso? Você pensa: o problema está em fulano, ele canta mal, ele demonstra pouco amor. Mas então você constata que o problema é você, que você está desafinado e que é a você que faltam compreensão e amor!

Será que Eli ficou irritado com o fato de que o grande Deus não queria falar com ele, o mais velho, mas com o jovem Samuel? É espantoso: quando Eli percebe que Deus chamou Samuel, ele ajuda o menino e lhe explica como responder caso o Senhor o chamasse mais uma vez. E Deus é misericordioso, e chama pela quarta vez. Mas agora lemos: “Então veio o Senhor e pôs-se ali” (cp. 3:10), ao lado de Samuel, para falar com ele. Pessoalmente! Ore para não ficar cego à atuação de Deus na vida dos outros, passando a ver apenas os seus erros! Mas também ore para ser como Eli: disposto a orientar e ajudar outros, de forma que se tornem úteis para Deus.

(Continua)

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Quarta-feira, 24 De Novembro

 O jovem Samuel servia ao Senhor perante Eli. (1 Samuel 3:1)

Samuel, Um Servo De Deus (1)


Quando ainda era pequeno, Samuel foi viver com Eli, o sumo sacerdote, na casa do Senhor. Mas que utilidade ele poderia ter ali? Aparentemente muita, pois o texto diz que ele ficou “servindo ao Senhor, perante o sacerdote Eli” (1 Samuel 2:11). Agora, alguns anos mais tarde, Deus usa as mesmas palavras para descrever o serviço de Samuel.

Samuel servia ao Senhor: ele não servia Eli, tampouco trabalhava ali para agradar a seus pais. Seu olhar estava voltado para Deus: é a Ele que o menino queria agradar. Já no início de seu trabalho, a Bíblia diz: “E eles [Ana e Samuel] adoraram ali ao Senhor” (cp. 1:28, ARA). Mesmo sendo pequeno, pela fé, suas mãozinhas faziam o que tinham condições de realizar. E Deus reconhece isso e deixou registrado! Precisamos ter maior consciência de que servimos a Deus em primeiro lugar, e não aos nossos irmãos na fé! Será que então nosso serviço não seria mais focado e responsável, e também mais alegre, descontraído e, às vezes, até mais amoroso?

Samuel servia perante Eli: Samuel não caminha sozinho; Eli é responsável por treiná-lo, observá-lo, corrigi-lo. O nosso serviço também é realizado sob o olhar de irmãos e irmãs! Afinal, somos membros de um só Corpo, que precisam uns dos outros e completam uns aos outros (1 Coríntios 12:12-31). Deus o chamou e “nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra”. Tudo o que Deus diz por intermédio de Samuel se concretiza. Todo o povo de Israel reconhece “que Samuel estava confirmado por profeta do Senhor” (cp. 3:19-20). Como Deus descreveria o seu e o meu trabalho?

(Continua)

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Terça-feira, 23 De Novembro

 Jesus respondeu:... Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? (João 18:37-38)

O Senhor Jesus É A Verdade


Certa vez, uma mulher disse: “Se acreditarmos em tudo o que é dito hoje em dia, nós merecemos ser enganados”. Por trás dessa afirmação há uma questão fundamental em relação às incertezas que envolvem as pessoas de hoje: “Será que alguém fala a verdade?”. Muitas coisas são ditas, mas em poucas podemos confiar — e não sem antes ter investigado melhor. Recebemos informações de todas as fontes possíveis. As pessoas fazem propaganda de suas convicções, dos seus partidos e de produtos — algumas vezes de forma bem enfática. E elas sempre se vangloriam em detrimento dos outros. Mas onde pode ser encontrada a verdade?

Não é diferente com a imprensa, o rádio, a televisão e especialmente a internet. Existem muitas notícias contraditórias na mídia, de tal forma que as pessoas se questionam: “Em que devo acreditar?”. No campo das seitas religiosas, sobejam afirmações que proclamam a verdade; na realidade, elas perseguem os seus próprios interesses egoístas. Não estamos protegidos de falsidades nem no nosso próprio leito de morte. Um homem está morrendo desamparado, com os seus familiares ao redor. Eles não ousam contar a ele a verdade sobre o seu real estado. Será que nos acostumamos a ficar calados e omitir certas situações? Existe somente Um que pode afirmar com propriedade: “Eu sou a verdade”. Se desejarmos conhecer a verdade, precisamos ir a Ele, ao Senhor Jesus Cristo. Se quisermos ouvir a verdade sobre nós mesmos e a verdade sobre Deus, Sua santidade e Seu amor, então temos que olhar para o Senhor Jesus e lermos a Bíblia, o Livro da verdade.


segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Segunda-feira, 22 De Novembro

 Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. (Lucas 23:43)

Partir E Estar Com Cristo


Para o crente, a obra redentora do Senhor Jesus resolveu a questão do pecado por toda eternidade. Assim, também a morte perdeu seu “aguilhão” (1 Coríntios 15:55-56). A morte leva o cristão para a presença do Salvador. Mesmo assim, alguns temem o momento de dar esse passo da terra para o Paraíso, essa hora de abandonar o corpo físico. Preferiríamos mil vezes que o Senhor Jesus volte para nos levar para Si. Os cristãos que estiverem vivos nesse momento serão “transformados”, e dessa forma, o que é “mortal” será “absorvido pela vida” (2 Coríntios 5:1-8).

Um homem gravemente doente certa vez disse ao seu médico: “Doutor, tenho medo de morrer. O que exatamente acontece com o cristão na hora da morte?”. O médico — que também era cristão — respondeu em voz baixa: “Não creio que alguém realmente conheça e consiga descrever todos os detalhes”. Ao terminar a visita, o médico deixou uma palavra de consolo para o doente. Já estava junto à porta, com a mão na maçaneta, quando ouviu arranhões na porta e uivos do lado de fora. Ao abrir a porta, o cachorro do médico pulou para dentro do quarto e saudou-o com alegria. O doutor voltou-se para o paciente e disse: “Viu isso? Meu cachorro nunca esteve aqui. Não sabia o que estava por trás dessa porta, só sabia que eu, seu dono, estava aqui. Quando abri a porta, ele entrou sem medo nenhum. Nós cristãos sabemos pouco sobre o processo da morte, mas sabemos de uma coisa: nosso Senhor está esperando por nós ‘do outro lado’, e isso basta! Quando a porta se abrir, poderemos passar por ela com confiança, pois O veremos e estaremos com Ele”. “Tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1:23).


domingo, 21 de novembro de 2021

Domingo, 21 De Novembro

 Então ele [Moisés] disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. (Êxodo 33:18)

A Glória De Deus


Moisés, o homem de Deus, passou 40 dias com o Senhor no monte. Recebeu ali as duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos, escritos pelo dedo de Deus. Então desceu da montanha, com as tábuas nas mãos. De repente, viu que os israelitas estavam dançando em torno de um bezerro de ouro. Neste momento, a desobediência do povo transformou a lei, que Deus lhes dera para viver, em sentença de morte — a lei tinha sido transgredida! Intuitivamente, Moisés quebra as tábuas de pedra para que o povo não fosse consumido pela ira santa de Deus. Em seguida, Moisés ora ao Senhor, suplicando misericórdia para o povo — entra “na brecha” pelos israelitas (Salmo 106:23) — e pedindo que perdoe o pecado deles (Êxodo 32:30-32). Esse comportamento de Moisés remete ao Senhor Jesus, que na cruz entrou na brecha por nós e obteve expiação por meio de Seu sangue. Antecipando esse sacrifício, Deus pôde continuar suportando Seu povo volúvel já naquela época.

Em relação ao futuro, o Senhor garante a Moisés: “Irá a minha presença contigo para te fazer descansar” (Êxodo 33:14). O homem de Deus pressente que há uma glória divina até então desconhecida, que vai muito além da lei: a graça de Deus. Por isso, suplica: “Rogo-te que me mostres a tua glória”. Ninguém pode ver a “face” de Deus, mas o Senhor quis Se mostrar a Moisés “pelas costas”. Quando Moisés se coloca sobre uma rocha, como Deus lhe ordenara, o Senhor desce em uma nuvem, chega-Se a ele e clama: “O Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade... que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado” (Êxodo 33:18-23; 34:6-7). Quando Moisés ouve isso, ele se prostra e adora!


sábado, 20 de novembro de 2021

Sábado, 20 De Novembro

 O Senhor é homem de guerra; o Senhor é o seu nome. (Êxodo 15:3)

Meditações Sobre O Livro De Salmos (leia Salmo 144)


“Ensina-me a fazer a tua vontade” foi a oração do fiel no Salmo 143:10. Davi diz que Deus “adestra as mãos para a batalha, e os dedos para a guerra” (v. 1). Fazer a vontade de Deus envolve lutas, batalhas, conflitos com o inimigo interno — a carne — e os externos — principados, potestades, dominadores, etc. (Efésios 6:10-13).

O livramento do alto chegará como resposta ao clamor do remanescente (vv. 5-11). Não nos esqueçamos de que as bênçãos do cristão são espirituais (Efésios 1:3). Consequentemente, estão muito além do alcance das provações que experimentamos aqui, e podemos desfrutar delas em meio às piores dificuldades. Além disso, se tudo nos parece estar bem — na saúde, nas finanças, na família, etc. — não devemos concluir que nossa alma também está prosperando. Infelizmente, na maioria das vezes acontece exatamente o oposto.

Este salmo começa mencionando uma guerra, e termina: “Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor!” (v. 15). Ainda há muitas lutas a serem travadas para que essa palavra venha a se cumprir em nosso país. E o Senhor precisa de filhos e filhas que guerreiem por Ele. A batalha espiritual do cristão é real, acirrada e tem suas regras (2 Timóteo 2:5). Nosso Deus “é homem de guerra; Senhor é o seu nome” (Êxodo 15:3), e, como soldados do Senhor, temos de nos submeter ao Seu treinamento. No entanto, nossa força não está em armas humanas (talentos, habilidades, inteligência), pois sabemos que a vitória vem do Senhor (v. 10).

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Sexta-feira, 19 De Novembro

 E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor... saindo Pedro para fora, chorou amargamente. (Lucas 22:61-62)

Lágrimas Em Nossa Vida


As lágrimas derramadas durante a vida dos remidos do Senhor podem ter muitas causas. Aquelas que Pedro derramou naquele momento foram particularmente amargas. Como cristãos, estamos continuamente na escola de Deus, onde temos que aprender, como discípulos do Senhor Jesus, a viver aqui para a honra e glória de Deus. Durante este processo de educação e disciplina, o nosso perfeito e divino Professor não observa somente nossos modos e ações, Ele conhece todos os nossos pensamentos e também os sentimentos dos nossos corações. Ele também está consciente dos perigos que nos ameaçam.

Por meio da Sua onisciência, a Sua instrução é precisamente o que é bom e necessário neste exato momento, e o que nos aproxima mais d'Ele. Para que aprendamos as Suas lições, Ele às vezes permite que sejamos sacudidos nas profundezas do nosso coração. A arrogância de Pedro em relação aos outros discípulos e a sua autoconfiança, fizeram com que ele lançasse ao vento a advertência do seu Senhor. Foi assim que O negou três vezes. O que provavelmente tornou a sua falha tão amarga para ele foi negligenciar a advertência do Mestre.

O mesmo pode facilmente acontecer conosco se não atentarmos à Sua voz e às Suas advertências. Tudo o que Ele nos fala em Sua Palavra tem sido escrito para o nosso aprendizado, para que não passemos por experiências tão amargas como a de Pedro. Tratemos a Palavra de Deus com a seriedade necessária!

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Quinta-feira, 18 De Novembro

 Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus. (João 16:26-27)

Pensamentos


Será que Deus alguma vez esqueceu Seus filhos? Ele não pode fazer isso, pois é um Pai amoroso. Gosto de pensar que o verdadeiro amor paterno e materno vem de Deus, e que nesse um coração divino há mais amor do que em todos os corações dos pais e mães do mundo juntos. Seu braço é tão forte... suas fontes, inesgotáveis. Se não houvesse dinheiro suficiente no mundo, Ele poderia facilmente criar minas de ouro.

O conhecimento de Deus é um tesouro mais precioso do que todos os tesouros da terra. A Bíblia é muito melhor que um talão de cheques que precisa ser preenchido para que o banco entregue o dinheiro. No escritório onde trabalho às vezes preciso emitir cheques. A folha preenchida é tirada do talão, vai para as mãos de outra pessoa e não pode ser reutilizada. Mas as promessas de Deus são muito melhores que qualquer cheque ou cédula. Ainda que já tenhamos recorrido a elas em cinquenta ocasiões, também na 51ª vez podemos reapresentá-las e “sacá-las”.

Creio na inspiração divina da Escritura Sagrada. Eu a testei. Nunca fui decepcionado. Não deixe que ninguém lhe roube esse tesouro. Não dê ouvidos ao inimigo e não confie em sua própria sabedoria!

Hudson Taylor

“Todas quantas promessas há de Deus, são nele, sim, e por ele o Amém, para a glória de Deus por nós” (2 Coríntios 1:20).

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Quarta-feira, 17 De Novembro

 É-nos lícito dar tributo a César ou não? E, entendendo ele [Jesus] a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César. Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. (Lucas 20:22-25)

Damos A Deus O Que É Dele?


A conclusão do raciocínio do Senhor Jesus contém duas ordens. Conhecemos bem a primeira: “Dai a César o que é de César” — paguem seus impostos e vivam de acordo com as leis do país! Mas Ele ainda acrescentou: “Dai a Deus o que é de Deus”. Essa parte da Sua resposta é muito mais abrangente. Se a cumpríssemos, não estaríamos ao mesmo tempo cumprindo também a primeira?

Quando mostraram ao Senhor Jesus um denário, que tinha a insígnia de César, Ele perguntou: “De quem é a imagem e a inscrição?”. Isso nos lembra que o cristão fiel também traz uma “imagem e inscrição”. Fomos predestinados para sermos conformes à imagem de seu Filho. Deus já nos vê “em Cristo Jesus”, mesmo que isso só se manifeste de fato no futuro. João escreve: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (Romanos 8:1,29; 1 João 3:2).

Mas a imagem do Senhor Jesus em nós já deve ser visível aqui na terra. Fomos “comprados por bom preço”, portanto, não pertencemos mais a nós mesmos, devendo assim glorificar “a Deus” no nosso corpo. Precisamos evidenciar o que nos tornamos “em Cristo Jesus” (1 Coríntios 6:20; 1:30).

As outras pessoas conseguem ver que damos a Deus “o que é de Deus”?


terça-feira, 16 de novembro de 2021

Terça-feira, 16 De Novembro

 Eu, porém, olharei para o Senhor; esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá. (Miqueias 7:7)

O Profeta Miqueias


O profeta Miqueias era um contemporâneo mais jovem de Isaías. Ele viveu e atuou no reino de Judá, numa época de profunda decadência moral sob o ímpio rei Acaz.

Naquele tempo, pecados terríveis aconteciam em Judá. Miqueias relata que os príncipes de seu povo odiavam o bem e amavam o mal, e que o melhor entre eles era como um espinheiro, e o mais íntegro, pior que uma cerca de espinhos (cps. 3:2; 7:4). Mas também na multidão do povo havia muitas transgressões e pecados. Por isso, Miqueias teve de anunciar o juízo de Deus: “Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa [o templo] como os altos de um bosque” (cp. 3:12).

Mas, mesmo em meio à situação desesperadora de seu povo e a despeito da perspectiva sombria do juízo futuro, Miqueias não se desespera. Ele tem um segredo, algo que o mantém alegre e confiante. Ele exclama: “Eu, porém, olharei para o Senhor”! Ou seja, ele dirige seu olhar para cima. Não olha para as pessoas. Afasta o olhar da perversão que o cerca. Ele contempla o Deus da sua salvação. Neste momento, só o Senhor pode ser seu refúgio. Assim, Miqueias se mantém confiante, apesar de todas as dificuldades, e diz: “Esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá... se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz” (cp. 7:7-8).

Hoje, esse “olhar de Miqueias” — esse olhar para o Senhor — é importante para todos nós que Lhe pertencemos e confiamos nEle. Nós também vivemos tempos difíceis, mas o Senhor é a nossa luz!

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Segunda-feira, 15 De Novembro

 Todos estes [as testemunhas da fé]... confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade. (Hebreus 11:13,16)

A Casa Eterna


Logo após a Segunda Guerra Mundial, ao visitar um amigo em Londres, o meu avô viu muitas casas que foram destruídas por bombas. Passando por uma rua devastada, eles observaram os escombros de uma casa na qual apenas algumas partes das paredes do térreo permaneceram, junto com a estrutura da porta da frente. Acima dela, o dono havia entalhado o seguinte texto bíblico: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Coríntios 5:1). O que havia acontecido com os habitantes daquela casa? Eles puderam refugiar-se em um abrigo? Meu avô nunca descobriu isso, mas o testemunho acima da porta deu a certeza da fé deles nas promessas de Deus.

O tabernáculo, do qual o apóstolo falou, é o corpo, a parte exterior da nossa alma e espírito. Quando um crente morre, o seu corpo vira pó, a sua alma é recebida pelo Senhor Jesus no Paraíso, de acordo com a promessa feita ao malfeitor arrependido (cf. Lucas 23:43). Ela descansa com o Senhor Jesus, aguardando o dia glorioso, quando o Seu poder será revelado na ressurreição dos mortos e na transformação dos vivos; Ele irá dar-lhes um corpo novo, glorioso, a casa permanente para suas almas. Esse não será mais um frágil e corruptível tabernáculo, mas um edifício eterno. E, nesta nova condição, todos os que foram salvos pela fé no Senhor Jesus irão residir para sempre na casa do Pai.


domingo, 14 de novembro de 2021

Domingo, 14 De Novembro

 Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício... quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? (Malaquias 1:8)

A Perfeição Do Senhor Jesus


Os animais que o povo de Israel oferecia como sacrifício a Deus eram mortos. Provavelmente muitos pensavam que não faria diferença alguma se o animal fosse cego ou manco; afinal, seria morto de qualquer forma. A carne ainda estava boa. Mas Deus classifica esse raciocínio como mau. Por quê? Quando alguém ia até o governador para fazer alguma petição, levava-lhe um presente. Caso o presente fosse um animal, com certeza não escolheria um que fosse cego ou coxo, mas um especialmente bonito, para assim atingir o efeito desejado. Então é certo dar um animal bonito ao governador, mas um doente ao Senhor, o Deus eterno? Não mesmo! Deus merece o melhor, e não aquilo que é de qualidade inferior e que não fará falta nem a nós mesmos. Além disso, todas as ofertas do Antigo Testamento apontam para o Senhor Jesus. O Filho de Deus foi perfeito em Sua vida e morte. “Cegueira” indica falta de conhecimento espiritual, e “coxo” os erros na caminhada. Portanto, o uso de animais doentes no sacrifício distorcia a imagem do Senhor Jesus.

Hoje em dia não há mais sacrifícios; em vez disso, apresentamos a Deus “sacrifícios espirituais” de louvor e gratidão (1 Pedro 2:5; Hebreus 13:15). É importante respeitar o princípio já indicado no Antigo Testamento: Deus só se alegra com nosso sacrifício quando nos reportamos à perfeição de Seu Filho e a louvamos em Sua presença. N'Ele não havia qualquer fraqueza ou incapacidade; tudo n'Ele corresponde completamente à natureza e à santidade de Deus. Com total consciência e dedicação, o Filho de Deus trilhou com precisão o caminho que Deus Pai tinha preparado.


sábado, 13 de novembro de 2021

Sábado, 13 De Novembro

 Vivifica-me, ó Senhor, por amor do teu nome. (Salmo 143:11)

Meditações Sobre O Livro De Salmos (leia Salmo 143)


“Atende, Senhor, à minha oração… não me escondas a tua face” (vv. 1,7), clama o salmista das profundezas de sua angústia. O cristão tem acesso ao Pai por meio de Jesus Cristo (Hebreus 4:16). Porém, há situações em que nossa alma se encontra tão perturbada, tão abalada, que tudo dentro de nós se transforma em escuridão (v. 3). Deus jamais nos abandona nessas situações; Ele está ali ao nosso lado, mas nós não conseguimos perceber Sua presença, por causa da violenta agitação de nossa alma. Este salmo retrata o que o Senhor Jesus sentiu na cruz, e que O fez exclamar: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46; Marcos 15:34). Para que nossos inimigos não tenham êxito em nos destruir, devemos trazer à memória o que nos dá esperança (Lamentações 3:21), os feitos de Deus e as obras das Suas mãos (v. 5).

“Minha alma anseia por ti, como terra sedenta” (v. 6; Salmo 63:1). Aqui o salmista expressa um intenso desejo por comunhão com Deus. E, como ele, precisamos que a graça abra nosso coração e nossos ouvidos para ouvir a Palavra de Deus, e que cumprir a vontade de Deus seja nossa comida e bebida (vv. 8, 10; João 4:34).


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Sexta-feira, 12 De Novembro

 E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. (Mateus 13:22)

Nossa Responsabilidade Perante Deus


O argumento que muitas pessoas levantam contra a mensagem da Bíblia é: “Eu não consigo acreditar, mesmo se eu quisesse”. Em conexão com isso, vamos considerar a parábola do semeador por um momento. Todos nós somos como uma parcela de terra. O Semeador divino espalha as sementes da Palavra de Deus, com a intenção de que produza fruto para Ele. Mas nem tudo produz em todas as partes do terreno, como deveria. Influências prejudiciais impedem o desenvolvimento normal da semente após o processo de germinação.

Os espinhos da parábola simbolizam as preocupações da vida terrena e a desilusão, como o Senhor Jesus mesmo explica. Isso é comprovado diariamente. Alguém demonstra um interesse na mensagem do Senhor Jesus Cristo. Ele luta com isso, pesa os prós e contras e finalmente tem que tomar uma decisão. Qual decisão? Trata-se, na verdade, da questão de crer ou não crer; dizer sim ou não para o Senhor Jesus Cristo.

Mas então outras coisas aparecem e se tornam o foco da nossa atenção. As inúmeras obrigações e os problemas cotidianos, ou a questão de perspectivas financeiras, empurram essa decisão de fé tão importante para segundo plano. Consequentemente, não há progresso. O interesse, alguma vez despertado, é suprimido e finalmente extinto. Depois disso, a pessoa em questão se convence a si mesma que não consegue crer. A verdade é que a responsabilidade de permitir, ou não, que tais obstáculos para a fé dominem a sua vida, é somente dela.


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Quinta-feira, 11 De Novembro

Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai. (1 Tessalonicenses 1:2-3)

Fé, Esperança, Amor


Na medida em que a prosperidade material dos filhos de Deus cresce, sua fé, sua esperança e seu amor tendem a enfraquecer.

A fé: porque há menos oportunidade de exercitá-la quando todos os aspectos do amanhã já parecem estar assegurados.

A esperança: porque há menos ansiedade pela volta do Senhor quando nos sentimos tão bem na terra.

O amor: diminui porque o excesso facilmente leva ao egoísmo.

Quando eu mesmo não sinto falta de nada, em geral fica mais difícil colocar-me no lugar do necessitado e participar de seu sofrimento.

“Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas no Deus vivo, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna (1 Timóteo 6:17-19).

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Quarta-feira, 10 De Novembro

 Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, já está perto; Dia de trevas e de escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração. (Joel 2:1-2)

O Profeta Joel


A Escritura não nos diz nada a respeito do profeta Joel, com exceção do nome de seu pai: Petuel (cp.1:1). Mas, quando lemos seu curto livro de três capítulos, fica evidente que ele viveu e profetizou em um momento muito difícil e crucial. Ele fala claramente de uma terrível praga de locusta, um desastre catastrófico para seu povo, cuja economia dependia essencialmente da agricultura. Esta praga foi a pior de muitas gerações, e se falaria dela nas gerações vindouras.

Joel não apenas descreve com ricos detalhes a destruição total ocasionada por esta praga, mas, em nome do Senhor, ele exorta a seu povo a clamar ao Senhor, chorando e jejuando, desde seus sacerdotes e anciões até as crianças e bebês. “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus”, ele disse no capítulo 2:13. E afirma com segurança: “Então o Senhor se mostrou zeloso da sua terra, e compadeceu-se do seu povo” (v.18).

Ao ler a profecia de Joel, percebemos que esta profecia aponta para além da referência imediata da praga de locusta. Deus se refere ao inimigo Assírio: “o exército do norte” “porque fez grandes coisas” (v.20), e diz à Sua terra e à Seu povo que não tivessem medo, mas que estivessem alegres e que se regozijassem. O Assírio, dos dias de Joel, prefigura o futuro rei do Norte que, inicialmente, devastará a Israel, mas a quem Cristo julgará quando salvar a Israel no dia do Senhor, no final da tribulação.


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Terça-feira, 09 De Novembro

 Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre? E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente. (Marcos 5:35-36)

Crê Somente!


Esta breve frase: “Não temas; crê somente”, é uma das frases mais reconfortantes do Senhor Jesus. A lembrança de todos os seus pecados do passado e do presente aparece em sua mente, te incomodando sem trégua e te deprimindo? Então não temas. Apenas creia que o Senhor Jesus morreu para expiar todos os teus pecados.

Você está preocupado com o amanhã, temendo que talvez perca o seu emprego e os meios para sustentar sua família? Não temas, apenas creia que Deus, a Quem você conhece como seu Pai, irá cuidar de você, independente do que aconteça. Você está passando por um momento doloroso? Um parente próximo não quer mais saber de você? Os seus planos mais queridos foram esmagados? Não temas, apenas creia que o amor de Deus estará com você nessa aflição e que o Seu propósito é sempre para te abençoar. O seu filho escolheu um caminho errado que o está levando cada dia para mais longe? Não temas, apenas creia que Deus tem o poder de manter o que você tem entregado a Ele e irá buscar a ovelha perdida até que a encontre.

O pensamento sobre a morte o tem agitado? Não temas, apenas creia que receberá a graça que necessita no momento da sua partida. Creia que o Pastor estará contigo no vale da sombra da morte. Ele irá segurá-lo em Seus braços durante todo o caminho até o céu, o lugar da Sua presença. Ninguém poderá arrebatá-lo de Suas mãos (João 10:28).

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Segunda-feira, 08 De Novembro

 Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei. (Isaías 43:4)

Amor Que Transforma


Uma menininha possuía apenas uma velha boneca, que já não tinha mais pernas. Alguém lhe disse: “Mas essa boneca já não está mais muito bonita”. A pequena abraçou a boneca com força e acariciou-a durante algum tempo. Em seguida, mostrou o brinquedo novamente e respondeu: “Agora ela está bonita!”.

Bonito — por ser amado! Parece que as crianças têm conhecimento espontâneo do caráter “transformador” do amor. Deus não nos ama porque somos honrados, bonitos e amorosos, mas para que nos tornemos assim. Ele quer nos transformar para o bem porque Ele nos ama. É Seu amor que consegue realizar essa mudança em nós. Quando um escultor analisa um bloco de mármore bruto, ele não pensa no que está vendo naquele momento, mas na linda obra de arte que resultará de seu trabalho. Da mesma forma, o amor do Senhor Jesus pelos Seus não se baseia no que vê neles, mas no que está em Seu próprio coração e no que Ele quer fazer: um dia, serão iguais a Ele.

Também o nosso amor pelos nossos irmãos e irmãs na fé não deveria se basear no bem que conseguimos ver neles. Em vez disso, precisamos considerar o que o Senhor fez por eles e o que cada um deles é e será no Senhor Jesus. É assim que devemos olhar uns para os outros. Quando olhamos apenas para os erros uns dos outros, somos desencorajados. Mas quando vemos nosso irmão como alguém “por quem Cristo morreu”, então poderemos amá-lo também como Cristo o ama (Romanos 14:15; Efésios 5:1,2).

domingo, 7 de novembro de 2021

Domingo, 07 De Novembro

 E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço? (Gênesis 18:17)

A Comunhão Com Deus


A Bíblia descreve Abraão como um homem que vivia diante e com Deus pela força da fé. “Diante de Deus” — na consciência de que Deus o via em todas as circunstâncias que cercavam sua vida; “com Deus” — em uma comunhão profunda e consciente com Ele. A vida de Abraão era marcada pela sua fé em Deus, por sua confiança no Senhor e amor por Ele. Por isso mantinha-se distante do mundo, a fim de desfrutar dessa comunhão. Nesse aspecto, deixou-nos um exemplo extraordinário. Em uma ocasião muito especial, três “homens” visitaram Abraão: dois anjos e o próprio Senhor apareceram-lhe em forma humana. Abraão teve o privilégio de preparar uma refeição para o Senhor. Para ele, isso foi um ponto alto de sua comunhão com Deus. Mas havia outra coisa ainda melhor: Deus queria confidenciar Seus planos a Seu servo — um exemplo impressionante da comunhão íntima entre Deus e aquele que obedece à Sua Palavra. E então Abraão, com a ousadia da fé, pôde interceder pelas cidades de Sodoma e Gomorra, que tinham sido condenadas.

“Ocultarei eu a Abraão o que faço?” — Essa pergunta demonstra o quanto o próprio Deus valoriza o relacionamento com aqueles que creem n'Ele e Lhe servem. Que grandioso! Abraão ainda não conhecia as Sagradas Escrituras. Mas em toda a História vemos que Deus revelava Seus pensamentos àqueles que se mantinham distantes do mal e Lhe serviam fielmente. Hoje temos à disposição a Palavra completa de Deus. O exemplo de Abraão deveria nos encorajar a buscar nela a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2). Assim, também nós, em comunhão íntima com Deus, teremos compreensão da nossa época e daquilo que Deus deseja fazer.

sábado, 6 de novembro de 2021

Sábado, 06 De Novembro

 Senhor, a ti clamo, apresa-te a mim; inclina os teus ouvidos à minha voz, quando a ti clamar. Com a minha voz clamei ao Senhor; com a minha voz supliquei ao Senhor. (Salmos 141:1; 142:1)

Meditações Sobre O Livro De Salmos (leia Salmos 141 E 142)


O Senhor jamais se cansa de ouvir nossas orações. Pelo contrário, a oração de um filho Seu é como incenso, aroma agradável a Ele (v. 2; Apocalipse 5:8). Infelizmente, nossa boca também é capaz de pronunciar palavras torpes. Sem a ajuda do Espírito Santo, nenhum ser humano pode domar a própria língua (Tiago 3:8-9). “Põe guarda, Senhor, à minha boca”, pede o salmista (v. 3). Porém, a boca somente expressa o que está no coração (Salmo 39:1-3). O coração também requer uma “guarda” vigilante para que não se “incline para o mal, para a prática da perversidade” (v. 4).

Há uma lição poderosa no versículo 5, que poucos se dispõem a aprender: aceitar as repreensões vindas diretamente de Deus, ou por meio de homens, como um ”excelente óleo” reservado pelo Pai para Seus filhos (v. 5; 2 Samuel 16:5, 10; Gálatas 6:1; Hebreus 12:6).

Segundo o Salmo 142, ao ser perseguido por Saul, Davi se esconde na caverna de Adulão (1 Samuel 22; Salmo 57). Não havia refúgio humano disponível para ele (v. 4). Mas sua fé o capacitou a declarar: “Tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes” (v. 5). Cristo, e somente Cristo, é a nossa porção aqui, na terra dos viventes, e na eternidade!

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Sexta-feira, 05 De Novembro

 Homem, os teus pecados te são perdoados. (Lucas 5:20)

Primeiro O Perdão, Depois A Cura


O versículo bíblico de hoje é retirado de um relato comovente. Quatro homens tiveram misericórdia do seu amigo paralítico, um inválido que não poderia lutar por si mesmo. Sua única esperança era o Senhor Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Certamente eles haviam ouvido as notícias que acerca d'Ele tinham se espalhado; dizia-se que nenhuma enfermidade era muito difícil e que nenhum problema era muito grande para Ele. Eles sabiam: o Senhor Jesus poderia ajudar.

Então esses amigos trouxeram aquele homem coxo até Ele. Infelizmente, uma multidão impedia a entrada na casa. Então eles tiveram que retirar o telhado e descer a cama diretamente aos pés do Senhor. Isso certamente causou um burburinho, até que o sentido dessa ação se tornou claro: eles esperavam ajuda imediata para o paralítico.

Entendemos por que o Senhor Jesus lidou primeiro com outro problema em vez de curar logo a esse homem? “Homem, os teus pecados te são perdoados”, foram Suas palavras significativas. Talvez pensemos que isso poderia ter esperado, contudo, os pecados daquele homem estavam entre ele e Deus; eles eram um obstáculo para a bênção que Deus estava prestes a lhe conceder. Os pecados eram, portanto, o problema iminente.

Algumas vezes, Deus tem que colocar dificuldades em nosso caminho para fazer com que finalmente nos voltemos para Ele e reconheçamos onde está o real problema: primeiramente, nossos pecados precisam ser perdoados e removidos antes das outras dificuldades.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Quinta-feira, 04 De Novembro

 Pela fé Moisés... escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado. (Hebreus 11:24-25)

O Que Moisés Aceitou (2)


Ontem consideramos o que Moisés recusou. Em contraposição, o versículo de hoje indica o que ele escolheu: ser maltratado com o povo de Deus. A razão expressa para a sua recusa era: a preferência em suportar as provações do povo de Deus do que continuar a levar a vida de um egípcio em uma posição mais elevada. Moisés havia crescido na casa de seus pais somente até ter sido desmamado. Então ele veio à corte do Faraó. Mas ele nunca se esqueceu da sua origem, e certamente sabia das promessas que Deus tinha dado a Abraão e à sua descendência. Isso o motivou, “quando completou a idade de quarenta anos, veio-lhe em seu coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel” (Atos 7:23). Seja lá como fossem esses irmãos, eles eram o povo de Deus.

Naquele momento ele não sabia o que haveria de acontecer, nem que ele seria o líder do povo em sua jornada pelo deserto. Agora era questão de sofrer aflição com o povo de Deus, sendo um deles. Talvez ele houvesse imaginado que os seus irmãos iriam apreciar isso. Todavia, qual foi a sua experiência? Os seus esforços começaram imediatamente com desapontamento, de tal forma que ele teve que fugir do país. Não obstante, o motivo por trás da sua decisão era fé, a qual continuou a determinar sua vida e fez de Moisés um “homem de Deus”. Que isso nos encoraje a ficarmos confiantemente com o povo de Deus, e nos ajude a enfrentar as provações que a vida traz consigo num mundo hostil.

(Concluído)

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Quarta-feira, 03 De Novembro

 Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó. (Hebreus 11:24)

O Que Moisés Recusou (1)


Moisés era o filho adotivo da filha do Faraó (cf. Êxodo 2:10). Nessa condição, ele havia sido instruído em “toda a ciência dos egípcios” (Atos 7:22). Ele teve oportunidades suficientes para provar os seus grandes talentos, em palavras e ações, na corte do Faraó. Um futuro brilhante o aguardava. Por que renunciou a ele? O versículo de hoje afirma que a fé era a causa. Não é possível descobrir quando a fé começou a trabalhar nele ou quais concepções ele tinha dela. De qualquer forma, Moisés observou a vida na corte do rei por quarenta anos. Ele sabia que os hebreus oprimidos eram seus irmãos. Isso era de conhecimento de todos. Quando a filha de Faraó o encontrou no Nilo, ela disse: “Esta é uma das crianças dos hebreus”. Quando o tempo indicado de Deus chegou, Moisés viu claramente que ele não poderia ser um membro respeitável da família do rei e um membro do povo de Deus simultaneamente. Ele tinha que dizer “não!” ao envolvimento com o mundo.

Este é um indicador para nós cristãos. Não podemos evitar o contato com as pessoas do mundo, caso contrário “vos seria necessário sair do mundo” (1 Coríntios 5:10). Todavia, corremos o perigo que o nosso envolvimento não pare por aí; pode nos levar a ter objetivos similares aos que o mundo tem e dificultar o propósito do Senhor para nós. Isso também pode significar que não estamos mais livres para fazer a Sua vontade. Somente se tivermos a fé genuína seremos bem-sucedidos em reconquistar essa liberdade.

(Continua)

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Terça-feira, 02 De Novembro

 Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. (João 15:11)

A Verdadeira Alegria


Todo ser humano encontra alegria nas situações boas da vida — por exemplo, em uma vida familiar e conjugal intacta. Isso pode ajudá-lo a suportar dificuldades em outras áreas, como no trabalho. Mas o que acontece quando tudo desmorona, quando — como Jó — perdemos tudo, inclusive a própria saúde? Quem não conhece a Deus se encontra em um beco sem saída. Mas o crente tem uma fonte bem diferente para tirar alegria: Deus, e tudo o que o Senhor é para ele e faz por ele.

O Senhor Jesus conviveu com esse gozo durante toda a Sua vida aqui na terra. Ele a chama de “meu gozo”. Exteriormente, Ele era “homem de dores, e experimentado nos trabalhos”, mas interiormente Seu gozo era permanente. Mesmo quando foi rejeitado em algumas cidades, Ele “se alegrou... no Espírito Santo” (Isaías 53:3; Lucas 10:21). Davi também conhecia essa alegria. No Salmo 4, ele conta como foi surpreendido por ela. Enfrentava “angústia”, sentia-se oprimido, perseguido, encurralado. Mas então Deus lhe deu “largueza”, de forma que conseguia respirar novamente e voltou a ter alegria no coração (vv. 1,7). O que Davi fez para conseguir isso? Na verdade, nada. Fez apenas o que também recomenda a nós: “Falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos” (v. 4)! Então Deus encheu seu coração de alegria, “mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho” (v. 7). Era uma alegria que aparentemente ele não conhecia até então, uma emoção que não dependia de circunstâncias exteriores e que ainda era maior do que qualquer outra alegria terrena. Por isso, também Paulo pôde escrever quando estava na prisão em Roma: “Regozijai-vos sempre no Senhor” (Filipenses 4:4).

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Segunda-feira, 01 De Novembro

 Não removas os antigos limites que teus pais fizeram. (Provérbios 22:28)

Os Limites De Deus São Eternos


Não pode ser negado que em nossos tempos modernos as barreiras foram dilatadas, particularmente na esfera espiritual. Influenciados pelo espírito desse contexto, as pessoas se tornaram insatisfeitas com a fé que nos foi transmitida pelos nossos antepassados. O impulso por novas atividades e conhecimento enche os corações da geração mais jovem. É importante observar atentamente esse desenvolvimento e enfrentá-lo de maneira sóbria. O que precisamos para o caminho estreito da fé, segundo a Palavra de Deus, não são traduções atualizadas da Bíblia ou hinos mais modernos, etc., mas corações renovados pelo Espírito Santo. O fermento dos fariseus e dos saduceus está se espalhando por todos os lugares. As Escrituras não são consideradas tal como são, e líderes irresponsáveis fazem acréscimos e audaciosas deduções a elas, algo que nossos pais não faziam, mostrando que eles tinham obediência e reverência para com a Palavra inspirada do Antigo e Novo Testamento. Eles a defendiam sem concessões. A forma como muitos cristãos correm para lá e para cá entre várias organizações religiosas, é um claro sinal dos tempos. Isso só obscurece a clara visão da verdade da Palavra; em muitas instâncias, conduz para o fanatismo. O campo de Boaz não estava marcado com precisão (cf. Rute 2:3)? Estamos convencidos que os “antigos marcos” eram absolutamente claros. De que outra forma Rute poderia ter obedecido ao conselho de Boaz, “não vás colher em outro campo” (v. 8)? Nestes últimos dias, prestemos atenção aos marcos divisório que o Senhor tem estipulado para nós em Sua Palavra, conservando “o modelo das sãs palavras” e guardando “o bom depósito pelo Espírito Santo” (2 Timóteo 1:13-14).

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