quinta-feira, 30 de julho de 2020

Todo Dia Com Jesus

Onésimo significa "útil". Outrora um escravo inútil, de agora em diante ele merecia seu nome (v. 11). Mais que isso, ele se havia tornado um amado e fiel irmão (v. 16; Colossenses 4:9). Nenhum nome é mais precioso que o de irmão, e ele convém tanto ao amo como ao escravo cristão (final do v. 7; v. 20). Paulo, por sua parte, não se valia de nenhum outro título que os de "velho" e "prisioneiro de Cristo Jesus" (v. 9). Se ele tivesse pensado só em si mesmo, não se teria privado dos serviços de Onésimo. Mas desejava que fosse dada a oportunidade (1) a Onésimo de dar testemunho na casa na qual se tinha conduzido mal noutros tempos; (2)a Filemom de comprovar por si mesmo os frutos desta conversão e de confirmar o amor "para com ele" (2 Coríntios 2:8).

Esta história de Onésimo, em certo sentido, é a nossa própria história. Éramos como escravos rebeldes que seguíamos o caminho de nossa própria vontade, mas fomos achados e reconduzidos ao nosso Senhor, não mais para ser colocados sob servidão, mas com os que Ele chama de Seus irmãos amados (compare Filemom 16 e João 15:15). Paulo é aqui a imagem do Senhor, pagando a nossa dívida e intercedendo por nós (vv. 17-19).

Que esta epístola nos ensine a introduzir em nossa vida diária o cristianismo prático: o esquecimento de nós mesmos, a delicadeza, a humildade, a graça... resumindo, todas as múltiplas evidências do amor.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

29 de Julho

"Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora." João 16.12
Como o Senhor gostaria de falar mais conosco! Como é grande o desejo do Senhor em compartilhar conosco os Seus planos! Mas muitas vezes Ele tem que se conter, como aqui no caso dos discípulos. Ele tinha coisas para lhes contar que só podiam ser entendidas por corações que haviam experimentado o Pentecoste. Conforme a medida da plenitude do Espírito, Ele nos transmite os mais profundos mistérios do Seu coração. Quando Ele lavou os pés dos discípulos, Pedro lhe perguntou: "Senhor, tu me lavas os pés a mim? Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes agora, compreedê-lo-ás depois." Eis aqui a razão de você não conseguir entender muitas coisas das Sagradas Escrituras. Humilhe-se mais profundamente ainda. Esvazie-se ainda mais da sua própria natureza a fim de ficar ainda mais cheio do Espírito Santo, e assim, pelo mesmo Espírito, Ele poder lhe revelar as profundezas da divindade. "Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito, porque o Espírito a todas as cousas prescruta, até mesmo as profundezas de Deus."
Wim Malgo

terça-feira, 28 de julho de 2020

Todo Dia Com Jesus

Nossa conduta para com as autoridades e para com todos os homens deve ser, necessariamente, um contraste com o que "outrora éramos" antes de nossa conversão. Esta lembrança de nosso triste estado de outrora é apropriada para que manifestemos "toda cortesia, para com todos os homens" (v. 2; Filipenses 4:5). Longe de nos posicionar acima deles, podemos convidá-los, por nosso próprio exemplo, a aproveitar a mesma graça que nos regenerou.
Esta epístola menciona seis vezes as boas obras (Tito 1:16; 2:7 e 14; 3:1, 8 e 14). Sob o pretexto de que elas não têm nenhum valor para a salvação (v. 5), corremos o risco de subestimar sua importância e somos envergonhados pelas obras de outros cristãos menos instruídos em outros pontos da doutrina. Pelo contrário, precisamos ser "solícitos na prática de boas obras" (v. 8), com dupla finalidade: em primeiro lugar, a fim de que elas sejam proveitosas aos homens (v. 8); e por último, a fim de não nos tornarmos "infrutíferos" (v. 14). O Senhor se compraz em produzir este fruto na vida dos Seus. É Ele quem também aprecia o valor deste fruto. Uma obra só é boa feita para Ele. Se Maria tivesse vendido o seu perfume para proveito dos pobres, teria feito uma boa obra aos olhos do mundo, mas, ao derramá-lo aos pés do Senhor, ela soube fazer uma boa obra para com Ele (Mateus 26:10).

segunda-feira, 27 de julho de 2020

27 de Julho


"Então Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar de comer?" João 6.5
Podemos tomar a alimentação dos cinco mil como uma representação da tarefa dos filhos de Deus em todo o mundo. É como que se o Senhor quisesse manifestar Sua santa vontade por meio desse maravilhoso procedimento: "...dai-lhes vós mesmos de comer." Há três elementos na alimentação dos cinco mil.
Primeiro, o pão. Por meio da maravilhosa multiplicação dos pães, vemos que Jesus, como Pão da vida, é suficiente para milhares, milhões, para um incontável número de pessoas. Ele mesmo o diz: "...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."
Em segundo lugar, os famintos, os cinco mil. Com esses relacionamos os cinco continentes. O mundo tem fome da verdadeira mensagem do Evangelho.
O terceiro elemento são os instrumentos, os discípulos que tomaram o pão das mãos de Jesus e o deram aos famintos. Só aquilo que recebemos das mãos de Jesus e repartimos é que satisfaz a fome das pessoas famintas. Somente aquilo que Jesus tem e o que Ele é pode satisfazer a mais profunda fome da alma de uma pessoa.

domingo, 26 de julho de 2020

Todo Dia Com Jesus

Tito 1:1-16

Na epístola a Tito, voltamos a encontrar os mesmos temas que nos ocuparam na primeira epístola a Timóteo: a boa ordem na igreja, a sã doutrina contrastando com aquela dos falsos mestres e seus efeitos na conduta dos crentes. Paulo instruiu a Tito que escolhesse e constituísse presbíteros (no plural) em cada igreja (Atos 14:23). Isto está longe do princípio de tantas igrejas de hoje, nas quais um só homem ocupa essa função, e a tem como se fosse um cargo hierárquico. Dignidade, sobriedade, hospitalidade e domínio próprio são as características morais indispensáveis a um bispo (a mesma pessoa também é chamada de presbítero ou ancião).
Não é lisonjeiro o retrato dos cretenses feito pelos seus próprios profetas e confirmado pelo apóstolo. Essas características marcantes do homem natural não são apagadas com a conversão. Alguns ainda permaneciam mais inclinados à mentira, outros à preguiça ou ao orgulho. Cada filho de Deus deve aprender a conhecer as suas próprias tendências e, com a ajuda do Senhor, vigiar, a fim de que elas não se manifestem. Outra delas é a insubordinação! Esta já se manifesta nos filhos para com seus pais (final do v. 6 de Tito 1) e pode desenvolver-se, mais tarde, em rebelião contra todo o ensinamento divino (v. 10). Mas Deus não reconhece as obras de quem não se sujeita à autoridade de Sua Palavra (v. 16).

sábado, 25 de julho de 2020

"Ora, nós que somos fortes, devemos suportar as debilidades dos fracos, e não agradar-nos a nós mesmos." Romanos 15.1
Eu até imagino que você seja forte espiritualmente, que, ao contrário dos outros, você experimentou o Senhor "de maneira especial", que a sua fé e o seu conhecimento superam o dos outros irmãos, mas você quer se tornar como Jesus? Aquele que realmente cresce no conhecimento do Senhor, diminui na sua própria maneira de ser. A autenticidade da sua fé robusta se mostra na sua capacidade de suportar os fracos. Jesus diz: "...aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração." Entenda corretamente: Jesus não era orgulhoso da Sua humildade. A humildade, e não a presunção era a profunda raiz da Sua natureza. E você, como é o seu caso? Talvez a sua aparente humildade religiosa seja apenas uma fina camada que recobre sua natureza vaidosa. Mas como é que você pode se tornar semelhante a Jesus? Unicamente pela Palavra de Deus, que foi escrita para nosso ensino, com validade eterna. Ali aprendemos "a paciência e a perseverança" do Senhor Jesus. Ele viveu na Palavra e da Palavra. Você procura paciência e consolo nas suas tribulações? Aqui está a fonte: a Palavra de Deus escrita!
Wim Malgo

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Todo Dia Com Jesus

2 Timóteo 3:1-17

O sombrio retrato moral dos vv. 2 a 5 é similar ao do primeiro capítulo da epístola aos Romanos, vv. 28 a 32, com a diferença de que aqui não se descrevem os pagãos, mas sim as pessoas que se consideram cristãs! E, o que é mais grave, a forma de piedade - a hipocrisia - cobre esses horrendos traços com um verniz enganoso. Com um "tu, porém", o apóstolo volta a interromper-se (vv. 10 e 14; 4:5). De um lado vemos essas pessoas imorais "que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade" (v. 7); do outro, vemos o jovem servo de Deus, educado desde a infância com "as sagradas letras" (v. 15), sob a influência de uma mãe e de uma avó piedosas (1:5). Bem-aventurados os que, desde a infância, têm sido assíduos leitores da Palavra de Deus! A eles e a todos nós, é dirigida esta exortação: "Permanece naquilo que aprendeste" (v. 14).
O v. 16 estabelece a plena inspiração de toda a Escritura, assim como sua autoridade "para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça". A Palavra de Deus alimenta e forma o homem de Deus. Timóteo era um, apesar de sua juventude. Este título de "homem de Deus" (v. 17; 1 Timóteo 6:11) é mais nobre ainda que o de soldado, obreiro ou servo do Senhor (2:3, 15 e 24). Deus mostra aqui como nos tornarmos "homens de Deus". Que Ele nos dê também o desejo de alcançarmos tamanha glória!

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Todo Dia Com Jesus

2 Timóteo 2:14-26

Quando tudo vai bem, quando a obra é próspera, o obreiro não tem motivos para se envergonhar perante os homens (1:8, 12, 16). Em troca, quando o testemunho está em ruína, é difícil escapar deste senso de vergonha. Mas que importa o menosprezo do mundo, se somos aprovados por Deus (v. 15)? Este capítulo traça uma linha de conduta que nos permite estar seguros dessa aprovação em todas as circunstâncias. Dali, onde a incredulidade e a corrupção dominam, o cristão fiel se aparta. Quanto ao seu relacionamento com os indivíduos, ele se purifica; quanto às cobiças, ele as evita; quanto ao bem, ele o segue; quanto aos crentes, os busca, une-se a eles e com eles rende culto a Deus. Na prática, os vv. 19 a 22 têm levado queridos filhos de Deus a apartar-se dos diversos sistemas religiosos da cristandade e simplesmente reunir-se em volta do Senhor para adoração.
Ouvimos um "foge" e um "segue" na primeira epístola (6:11). Que o Senhor grave no coração de todos os crentes o v. 22! Não esqueçamos, contudo, que, assim como devemos ser firmes com relação à verdade e a seus princípios, também devemos suportar as pessoas e manifestar-lhes brandura e mansidão (vv. 24-25; Efésios 4:2).

quarta-feira, 22 de julho de 2020

22 de Julho

"E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertam e lhe dizem: Mestre, não te importa que pereçamos!" Marcos 4.38
Esta tempestade é uma ilustração clara da tempestade que ruge na vida de cada crente, entre o ouvir e o experimentar da Palavra de Deus. O caminho que leva da teoria à experiência da vitória se chama fé, também durante uma viagem turbulenta. Mas atente para o fato de a tormenta começar exatamente quando Jesus se encontra a bordo! Justamente por Ele estar a bordo é que vem esse tufão assustador. Mas, por outro lado, Ele é a garantia de que não vamos afundar! Existem vendavais negativos e positivos. Muitas vezes é a ira de Satanás que nos sacode por dentro e por fora; mas, outras vezes, eles provêm de Deus, que nos prova se permanecemos firmes nEle pela fé. Mas a tempestade que os discípulos experimentaram provocou uma situação perigosa, pois as ondas não só bateram contra o navio, mas também o inundaram: "...de modo que o mesmo já estava a encher-se de água." Já é uma grande provação quando as ondas começam a bramir ao redor de nós. Mas quando "o barco", a nossa alma, é alcançado, realmente estamos em apuros. Porém, nestas horas Jesus está bem perto de nós! Está escrito: "E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro."
Wim Malgo
  

terça-feira, 21 de julho de 2020

2 Timóteo 1:1-18

Esta segunda epístola, muito diferente da primeira, enfoca um tempo de ruína em que o apóstolo, prisioneiro, ao final de sua carreira, assiste à rápida decadência do testemunho pelo qual tanto havia trabalhado. Mas Deus valeu-se desses progressos do mal, já visíveis no tempo dos apóstolos, para nos dar esta carta, que mostra o caminho a seguir e os recursos da fé nos "tempos difíceis", como são os nossos hoje em dia (3:1). Tenha ânimo, escreve Paulo a seu "amado filho", não te deixes assustar! O que possuímos está fora do alcance do Inimigo; está protegido pelo poder de Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Este permanece um Espírito de poder, amor e conselho e "habita em nós" (v. 14; João 14:17).
"Nosso Salvador Cristo Jesus" não mudou. Sua vitória sobre a morte foi lograda para a eternidade (v. 10). Toda a fonte exterior de ajuda fracassa e a fé é levada a descansar só no Senhor (v. 12; Salmo 62:1). A fidelidade de cada um é colocada à prova não quando tudo vai bem, mas quando tudo vai mal (ver Filipenses 2:22). Na adversidade, muitos abandonaram ao apóstolo (v. 15), enquanto um devotado irmão, Onesíforo, o visitou na prisão. Este fazia parte daqueles misericordiosos a quem será concedida misericórdia (v. 18; Mateus 5:7 e 25:36b).

segunda-feira, 20 de julho de 2020

20 de Julho

"...Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." Filipenses 3.14
Fidelidade perseverante em perseguir o alvo faz muita falta! Você também se deixou desviar do alvo que Deus estabeleceu para você? Quão insistentemente nos admoesta a carta aos Hebreus para não perdermos de vista o alvo: "Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos." O alvo sempre é Jesus! Devemos nos tornar cada vez mais semelhantes a Ele, estar cada vez mais unidos com Ele, e ser cada vez mais dominados por Seu Espírito. Como pode suceder isso? Por meio da oração, da santificação, do andar no caminho do Cordeiro. Justamente agora, nesta época, é muito válido o apelo: Não perca o alvo de vista! O Senhor voltará! Deixe-se purificar de alvos materiais e egoístas. Porventura você não se perdeu no desvio do pecado? Assim não se consegue mais ver claramente o alvo, que é Jesus.
Eu o exorto seriamente se você de uma ou outra maneira se desviou do alvo: volte-se decididamente ao ponto onde começou a se desviar do caminho reto, volte à cruz, volte ao Crucificado. A noite do juízo desce sobre a nossa geração. Uma negra e paralisante nuvem parece ter baixado sobre a humanidade, roubando-lhe o senso de direção e o sentido da vida. Felizes aqueles que elegeram decididamente a Jesus como seu alvo!
Wim Malgo
  

domingo, 19 de julho de 2020

1 Timóteo 5:17-25; 6:1-10

Paulo continua expondo a Timóteo como se deve "proceder na casa de Deus" (1 Timóteo 3:15). Assunto vital pelo qual se interessa o próprio Deus é Sua casa - o Senhor Jesus Cristo e os anjos escolhidos, chamados a considerar a sabedoria de Deus na Igreja (v. 21; Efésios 3:10). Essa "multiforme sabedoria" deve manifestar-se também nos variados detalhes da vida da Igreja: responsabilidades do rebanho para com seus anciãos, comportamento dos servos de Deus para resolver os casos difíceis, instruções aos servos... (6:1-2). Quantas desordens se levantam assim que alguém não se sujeita mais às sãs palavras - palavras não de Paulo ou de Timóteo, mas de nosso Senhor Jesus Cristo (v. 3).
A piedade com o contentamento é em si mesma lucro, um grande lucro ao alcance de todos (4:8). Nossa civilização está comumente baseada na criação e satisfação de novas necessidades. Apesar de tudo, o ávido coração do homem permanece insaciável (comparar os vv. 9-10 com o Salmo 49:16-20). Agradeçamos ao Senhor por prover as nossas necessidades (v. 8). Sempre estaremos satisfeitos com o que Ele nos dá, se Ele mesmo, o Doador (que é o grande Objeto da piedade), satisfizer plenamente nosso coração.

sábado, 18 de julho de 2020

1 Timóteo 5:1-16

Em nosso relacionamento com outros cristãos, podemos servir-nos dos vínculos da família como nosso exemplo: "pai... irmãos... mãe... irmãs..." (v. 12). Nunca percamos de vista o fato de que formamos uma única e mesma família: a família de Deus.
Cada um é convidado a mostrar sua piedade, mas primeiramente para com sua própria casa (v. 4). Os fariseus pregavam o contrário. Ao mesmo tempo em que ostentavam devoção, invalidavam o mandamento de Deus ao afastar os filhos de seus mais legítimos deveres para com os pais (ver Marcos 7:12-13).
Com um só versículo, o 10, resume-se uma vida inteira ao serviço do Senhor. Que cada irmã ache inspiração e força a fim de não desejar outra coisa!
Os vv. 3 a 16, que são consagrados às viúvas, recordam que Deus cuida delas de maneira muito particular (ver Salmo 68:5). O Evangelho de Lucas menciona quatro viúvas: Ana, cuja vida de oração constante ilustra o v. 5 de nosso capítulo (Lucas 2:36-38); a viúva de Naim, à qual o Senhor Jesus devolveu o seu filho (Lucas 7:11-17); a que pedia justiça ao juiz injusto da parábola do capítulo 18; e, finalmente, a pobre viúva que, ante os olhos do Senhor - e para Seu gozo -, deu ao tesouro do templo tudo o que tinha para seu sustento (Lucas 21:1-4). O que agrada a Deus acima de tudo é uma fé completa nEle (Hebreus 11:6).

sexta-feira, 17 de julho de 2020

1 Timóteo 4:1-16

O grande mistério da piedade tem sido menosprezado por muitos. Alguns eliminam as coisas que lhes são desconfortáveis. Outros acrescentam práticas legais ou superstições. O "bom ministro" se alimenta da "boa doutrina" (v. 6). Então estará em condições de ensinar aos demais (vv. 11 e 13). A piedade é uma virtude na qual devemos exercitar-nos (em grego gymnazo, de onde vem a nossa palavra "ginástica"). Exercitamo-nos para a piedade. O exercício físico é útil para a saúde de nosso corpo: pouca coisa se comparada aos progressos da alma aos quais leva a prática diária da piedade. Notemos que o exercício individual é necessário, pois ninguém pode viver a piedade do outro. Desta forma, o jovem Timóteo poderá ser um "treinador" para outros (v. 12, ver Tito 2:7): um padrão na palavra, a qual é confirmada por um procedimento inspirado no amor, o qual por sua vez é iluminado pela fé, a qual finalmente é preservada pela pureza (v. 12). Como nos exercitamos na piedade? Primeiro, devemos ocupar-nos com as coisas divinas e, por último, entregar-nos por completo a elas. A debilidade de nosso testemunho vem do fato de que desperdiçamos nossas energias em demasiadas direções. Sejamos os campeões de uma única coisa: Cristo (2 Coríntios 8:5). Assim o nosso progresso será manifesto a todos (v. 15).

quinta-feira, 16 de julho de 2020

1 Timóteo 4:1-16

O grande mistério da piedade tem sido menosprezado por muitos. Alguns eliminam as coisas que lhes são desconfortáveis. Outros acrescentam práticas legais ou superstições. O "bom ministro" se alimenta da "boa doutrina" (v. 6). Então estará em condições de ensinar aos demais (vv. 11 e 13). A piedade é uma virtude na qual devemos exercitar-nos (em grego gymnazo, de onde vem a nossa palavra "ginástica"). Exercitamo-nos para a piedade. O exercício físico é útil para a saúde de nosso corpo: pouca coisa se comparada aos progressos da alma aos quais leva a prática diária da piedade. Notemos que o exercício individual é necessário, pois ninguém pode viver a piedade do outro. Desta forma, o jovem Timóteo poderá ser um "treinador" para outros (v. 12, ver Tito 2:7): um padrão na palavra, a qual é confirmada por um procedimento inspirado no amor, o qual por sua vez é iluminado pela fé, a qual finalmente é preservada pela pureza (v. 12). Como nos exercitamos na piedade? Primeiro, devemos ocupar-nos com as coisas divinas e, por último, entregar-nos por completo a elas. A debilidade de nosso testemunho vem do fato de que desperdiçamos nossas energias em demasiadas direções. Sejamos os campeões de uma única coisa: Cristo (2 Coríntios 8:5). Assim o nosso progresso será manifesto a todos (v. 15).

quarta-feira, 15 de julho de 2020

15 de Julho

"O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca, pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente." 1 Pedro 2.22-23
Na cruz do Calvário aconteceu a mais completa e inconcebível renúncia, cuja profundidade nunca conseguiremos sondar, pois foi quando os pecados de todas as pessoas de todos os tempos foram colocados sobre Jesus. Isso não aconteceu teórica ou simbolicamente, mas foi terrível e assustadora realidade: o castigo por todos os nossos pecados foi colocado sobre Aquele que não tinha pecado. Justamente ali vemos Aquele que ficou sem direitos, que foi injustiçado, tornando-se a perfeita justiça de Deus por nós. Que estranho mistério! Mas aqui se desenham perspectivas ainda mais gloriosas: enquanto vemos admirados as conseqüências da Sua renúncia e as bênçãos que abrangem o mundo todo, o Espírito Santo nos move a seguir o Cordeiro também nesse sentido. Entenda, se o Senhor lhe diz: "Sê tu uma bênção", isso quer dizer: assuma a natureza da renúncia de Jesus a tal ponto de estar em condições de testificar: "...como desconhecidos, e entretanto bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e contudo eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo."

terça-feira, 14 de julho de 2020

1 Timóteo 1:12-20

Se alguém podia comparar a servidão da lei com o Evangelho da graça, por certo este era o fariseu Saulo de Tarso, que chegou a ser o apóstolo Paulo. A sua fidelidade à lei de maneira alguma o impediu de ser o principal dos pecadores. Não havia ele perseguido ao Senhor Jesus quando tão duramente perseguia àqueles que Lhe pertenciam? Sem falsa humildade, ele se declara o pior de todos os pecadores enumerados nos vv. 9-10. Mas foram precisamente os culpados, e não os justos, que Jesus Cristo veio salvar (Mateus 9:13). Desde que o principal dos pecadores tinha sido salvo, ninguém pode considerar-se demasiado pecador para não se beneficiar da graça. "Obtive misericórdia", exclama o apóstolo duas vezes (vv. 13 e 16). Ele mede a grandeza dessa misericórdia com a magnitude de sua própria miserável condição e espontaneamente se eleva à adoração (v. 17).
Se com freqüência gozamos tão pouco da graça, talvez seja porque a nossa convicção de pecado não tem sido suficientemente profunda. "Aquele a quem pouco se perdoa" - ou pelo menos quem assim pensa -, "pouco ama" (Lucas 7:47). E você amigo, que ainda permanece indiferente, a paciência do Senhor tem sido manifestada a você também, até agora. Não O faça esperar mais tempo. Talvez amanhã seja muito tarde.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

1 Timóteo 1:1-11

Conhecemos Timóteo no capítulo 16 de Atos. Preciosos eram os vínculos de Paulo com seu "verdadeiro filho na fé". Contudo, ele lhe escreve na qualidade de apóstolo, para enfatizar a autoridade que ele lhe confere. A esse jovem discípulo foi confiada uma difícil tarefa: conduzir cada um à maneira em que deve proceder na igreja (3:15). Um mandamento, cujo fim era o amor, tinha sido dado a ele. Do mesmo modo que os tribunais não são para as pessoas honestas, a lei não é mais pertinente aos justificados (v. 9). O conveniente de aí em diante é o amor, cuja fonte está em Deus. Este foi derramado em nosso coração pelo Espírito (Romanos 5:5). Para que não permaneça em nós como água estancada, mas antes flua através de nós e jorre para o proveito dos demais, nenhum canal deve estar obstruído. O amor brota de um "coração puro": o qual está desvencilhado de todo ídolo; de uma "consciência boa": a qual não tem nada pelo que condenar em si mesma (Atos 24:16); e de uma "fé sem hipocrisia": livre de toda a forma de hipocrisia (2 Timóteo 1:5). Se essas condições não são cumpridas, o nosso cristianismo não será nada mais que uma "loquacidade frívola" (v. 6).
Quão maravilhoso é o contraste entre a lei que amaldiçoa o pecador e a graça que o transporta ao gozo da glória e da felicidade de Deus!

sábado, 11 de julho de 2020

"Por que estás abatida, ó minha alma? por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu." Salmo 43.5
Você está inquieto, estressado? As palavras "não tenho tempo" são como chicotadas do diabo. A pressa abre para muitos uma sepultura prematura. "Não tenho tempo" – apesar de todos os meios modernos que nos ajudam a ser mais rápidos no trânsito e no trabalho, apesar das muitas facilidades que não existiam antigamente. Muitos estão presos por esse espírito da pressa. Mas Jesus também venceu esse espírito! Como você pode ser liberto disso? Não por meio de maiores esforços, mas por meio de mais oração. Quando você se colocar de joelhos, o Senhor lhe mostrará na Sua Palavra o caminho para libertação desse espírito da pressa. O nervosismo é uma conseqüência da pressa. Provérbios 14.30 diz: "O ânimo sereno é a vida do corpo."
Por que o seu coração está tão inquieto, tão nervoso? Não é porque você não consegue realizar os muitos trabalhos que esperam para serem feitos, também não porque as preocupações são demasiadamente grandes, mas porque você não confia no Senhor. Inquietação interior é falta de fé. Mas, invertendo a situação, você pode ter um coração sereno mesmo no meio de grande volume de trabalho se seu coração descansar em Jesus Cristo!

2 Tessalonicenses 2:1-17

Uma séria questão causava inquietação nos tessalonicenses. O dia do Senhor já havia chegado? As suas tribulações podiam levá-los a crer em tal coisa, e os falsos mestres afirmavam que isto era um fato. Não, contesta o apóstolo. Esse dia deve ser precedido por três acontecimentos: (1) nossa reunião com o Senhor; (2)a apostasia da falsa igreja e dos judeus; (3) o surgimento do anticristo, chamado de "o homem da iniqüidade, o filho da perdição" (v. 3), "o iníquo" (v. 8). Estes nomes enfatizam, por contraste, as características do Senhor Jesus: justiça, salvação e completa obediência a Deus.
Neste período terrível, um poder enganoso enviado como castigo cegará a mente dos homens: eles não deram crédito à verdade, mas então darão à mentira. "O mistério da iniqüidade" (v. 7) já está em ação, acrescenta o apóstolo (comparar com 1 João 2:18). Só "aquele que agora o detém" (v. 7), o Espírito Santo, é que faz barreira à plena manifestação do mal no mundo. Quando Ele tiver deixado a terra juntamente com a igreja, então a iniqüidade não conhecerá mais freio algum. Mas que contraste entre esse poder de Satanás (vv. 1-12) e a obra de nosso Deus e Pai! (vv. 13-17). Ele nos amou, nos escolheu para salvação e nos chamou para a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Não deixemos de Lhe render ações de graças agora mesmo (vv. 13; 1:3).

quinta-feira, 9 de julho de 2020

2 Tessalonicenses 1:1-12

As perseguições das quais os tessalonicenses eram vítimas lhes haviam aumentado a fé, fazendo-lhes abundar em amor e manifestar sua paciência. O que, pois, lhes faltava e por que o apóstolo julgou necessário dirigir-lhes esta segunda epístola? Aqui a esperança não é mencionada, tampouco o gozo do Espírito Santo (comparar 1 Tessalonicenses 1:3,6). Paulo coloca ante eles as verdades convenientes para reanimar estes sentimentos em seus corações. O triunfo de seus perseguidores e seus próprios sofrimentos não são mais que temporários: "O Senhor, Deus que dá a paga, certamente lhe retribuirá" (Jeremias 51:56). Esta "paga", tanto dos fiéis como dos ímpios, ocorrerá no dia do Senhor. Está ligada à Sua gloriosa manifestação. A mesma penalidade - "eterna destruição" - alcançará os pagãos que voluntariamente permanecem na ignorância de Deus e aqueles que são cristãos só de nome mas "não obedecem ao evangelho" (v. 8). Ao mesmo tempo, os santos - "todos os que creram" - serão vistos na companhia do Senhor, associados à Sua admirável glória (v. 10; Mateus 13:43). Mas a vontade de Deus e a oração do apóstolo é que, desde já, o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja glorificado em cada um dos que Lhe pertencem.

1 Tessalonicenses 5:12-28

O final da epístola ensina qual deve ser o nosso comportamento entre os irmãos, para com todos os homens, em relação a Deus e, por fim, na Igreja. Em suma, nossa vida inteira está encerrada nestas curtas exortações. Se é uma questão de regozijar, que seja sempre; de orar, que seja sem cessar; de dar graças, que seja em tudo. A fé nos permite agradecer ao Senhor mesmo pelas coisas que nos parecem penosas. Orar sem cessar é permanecer em Sua comunhão, o que será também nossa salvaguarda contra o mal sob todas as suas formas (v. 22). Aquele que nos resgatou completamente - espírito, alma e corpo - exige também a santidade de todo o nosso ser (4:3). As manchas do espírito e do coração, embora invisíveis, são tão temíveis como as do corpo. Peçamos ao Senhor, que é fiel, que nos conserve íntegros e irrepreensíveis, semelhantes a Ele, para o momento da grande reunião. Na verdade, nenhum pensamento é mais apropriado para nos santificar que o do retorno do Senhor Jesus (leia 1 João 3:3). Esta inestimável promessa se encontra mencionada no fim de cada um dos cinco capítulos desta epístola. Não a percamos de vista. Até então, que "a graça de nosso Senhor Jesus Cristo" seja com cada um de nós.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

1 Tessalonicenses 5:1-11

Se para Seus redimidos a vinda do Senhor significa a entrada no gozo eterno, para os incrédulos é o sinal de uma "repentina destruição" (v. 3; Lucas 17:26-30). Bem-aventurada esperança para uns, total e terrível surpresa para outros! Infelizmente, na prática, a diferença está longe de ser tão nítida! Alguns "filhos da luz" ocultam sua candeia "debaixo do alqueire, ou da cama" (Marcos 4:21). Eles estão dormindo, e a sonolência espiritual é um estado que se assemelha à morte. E qual é a causa? Geralmente é a falta de sobriedade. Embriagar-se é fazer dos bens terrenos um uso que supera ao que se necessita (ver Lucas 12:45-46). E quando um homem está adormecido acerca dos interesses celestiais e bem acordado acerca dos interesses terrenos, como pode desejar o retorno do Senhor? Nós, que somos do dia, "não durmamos como os demais" (v. 6), "que não têm esperança" (4:13), por temor de sermos surpreendidos pela repentina chegada de nosso Senhor. Voltemos a ler as sérias palavras do Senhor no capítulo 24 de Mateus e no capítulo 13 de Marcos... E façamos com freqüência esta pergunta a nós mesmos: "Gostaria que o Senhor me encontrasse fazendo o que estou fazendo, ou dizendo ou pensando?"

terça-feira, 7 de julho de 2020

1 Tessalonicenses 4:9-18

Não é necessário cumprir obras extraordinárias para servir "o Deus vivo e verdadeiro" (1:9). Acima de tudo, é requerido que o cristão viva tranqüilamente e se aplique fielmente a cumprir sua tarefa cotidiana (v. 11). Pronto chegará ao fim de seu trabalho! Ao som da conhecida voz do Senhor, cada um colocará de lado sua ferramenta para ir a Seu encontro e estar para sempre com Ele. O arrebatamento dos crentes é o primeiro ato da vinda do Senhor Jesus (o segundo será Seu glorioso retorno com eles: 3:13). Ele virá para buscá-los para Si mesmo, não deixando a ninguém mais esta responsabilidade e este gozo. Este gozo deverá ser a porção de cada redimido e seu presente consolo quando acontecer de um dos seus entes queridos chegar a "dormir". Como a morte já foi vencida - embora não destruída -, os mortos em Cristo simplesmente "dormem" (4:13-15; João 11:11-13). Estes despertarão, como Lázaro - mas para sempre -, mediante a palavra de ordem do Príncipe da vida. Então, em perfeita ordem e do mesmo modo que Ele deixou a terra, os que estiverem vivos serão "arrebatados juntamente com eles" para ir ao Seu encontro no ar (v. 17; Filipenses 3:20). Será a nossa geração que verá este maravilhoso evento, esperado por tantas gerações? Tudo aponta para isto. Talvez será esta noite. Amigo leitor, você está preparado?

segunda-feira, 6 de julho de 2020

1 Tessalonicenses 3:11-13; 4:1-8

Não são as nossas provas que devem mover-nos a esperar pelo Senhor, mas sim o nosso amor! Sua vinda "com todos os seus santos" (v. 13) é o grande pensamento que deve reger todo o nosso comportamento. Somos santos aos olhos de Deus por meio da perfeita obra de Cristo (Hebreus 10:10). Mas ao mesmo tempo somos exortados a firmar nosso coração na santidade prática (3:13); ela é a expressa vontade de Deus para cada um dos Seus (4:3). Um crente deve particularmente cuidar-se para permanecer puro (v. 4). Ao considerar seu corpo um instrumento de prazer, peca em primeiro lugar contra si mesmo: às vezes arruína sua saúde, e sua consciência perde a sensibilidade diante do mal e trabalha impropriamente, como o ponteiro de uma bússola danificada.
Ele também pode prejudicar grandemente outras pessoas (v. 6; Hebreus 13:4). Quantas vidas destruídas, mentes e corpos corrompidos e lares arruinados pagaram o preço da vaidade de uma conquista e alguns momentos de prazer! Finalmente, a impureza, sob todas as suas formas, é pecado contra Deus, como disse Davi no Salmo 51:4: "Pequei contra ti, contra ti somente". O nosso corpo não mais nos pertence; ele se tornou templo do Espírito que Deus nos deu (v. 8; 1 Coríntios 6:18-20). O Espírito Santo requer uma habitação santa. Conservar nosso corpo íntegro e irrepreensível (5:23) é honrar a Aquele que nele habita.

domingo, 5 de julho de 2020

5 de Julho

"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." Romanos 12.1
Para onde leva o caminho do serviço verdadeiro? Leva para Jesus! "Se alguém me serve, siga-me..." Este é o caminho que tem menos problemas. Quem anda nele, pertence aos "seguidores do Cordeiro por onde quer que vá." Os problemas surgem de conflitos. Os conflitos nascem do próprio "eu", pois o "eu" não quer servir, mas dominar. Portanto, aquele que quer seguir o caminho do serviço, primeiro tem que andar no caminho com Jesus. Ali ele se liberta do "eu" orgulhoso e obstinado. Onde é o começo deste caminho? Isso as Escrituras nos informam nas palavras de Jesus: "...onde eu estou, ali estará também o meu servo". Onde Jesus estava? Ele estava na cruz! Assim como Ele se entregou sem reservas como sacrifício vivo na cruz, assim começam todas as jornadas na trilha de serviço e no ministério de um discípulo de Jesus. Tudo começa com o sacrifício de si mesmo, e isto sobre o altar, quer dizer, na cruz. Todos os serviços que não são praticados a partir da cruz são vazios e infrutíferos. Mas todo desempenho a partir da posição de estar crucificado com Cristo contém ilimitadas possibilidades de bênçãos.

sábado, 4 de julho de 2020

1 Tessalonicenses 2:13-20

Os cristãos de Tessalônica tinham recebido a mensagem do apóstolo como sendo a verdadeira Palavra de Deus (v. 13; Mateus 10:40). A completa inspiração de todas as partes da Sagrada Escritura está longe de ser reconhecida por todos os teólogos da cristandade. Com freqüência os escritos de Paulo são apresentados como os ensinamentos de um homem, sem dúvida um homem de Deus notável, mas falível. Em geral, trata-se de um pretexto para não se submeter a elas e para rejeitar o que parece demasiado estreito... mas, bendito seja Deus, cada palavra da Bíblia possui a mesma autoridade divina.
O zelo dos judeus havia interrompido a atividade do apóstolo a favor dos tessalonicenses (vv. 15-16; Atos 17:5). Ele não havia terminado de instruí-los. Um mestre se sente desconcertado quando nenhum de seus alunos passa no teste para o qual os tinha preparado. Paulo recorda que ele era pessoalmente responsável pela fidelidade deles: ou ele receberia uma coroa das mãos do Senhor ou seria envergonhado por causa deles "na Sua vinda" (v. 19; 1 João 2:28).
Queridos amigos, à semelhança do apóstolo, tenhamos este pensamento sempre presente em nosso espírito: pronto teremos de prestar contas ante o nosso Senhor de tudo o que tivermos feito, como na parábola de Mateus 25:19: "Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles". "Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus" (Romanos 14:12).

sexta-feira, 3 de julho de 2020

1 Tessalonicenses 2:1-12

Os ultrajes e os maus-tratos padecidos por Paulo e Silas em Filipos (Atos 16:12-40), longe de desanimá-los, os impulsionaram a anunciar o Evangelho com ousadia. A furiosa reação do adversário provava precisamente que o trabalho deles não tinha sido em vão (v. 1). Ademais, eles não fizeram uso de nenhum dos métodos habituais da propaganda humana: sedução, fraude, bajulações e desejo de agradar; como escreveu o apóstolo aos coríntios: "... em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus" (2 Coríntios 2:17). Com muita freqüência, hoje em dia, o Evangelho é apresentado sob um aspecto atraente e sentimental ou como o complemento de uma obra social. O ministério de Paulo tampouco foi inspirado por um dos três grandes motivos da atividade humana: busca de glória pessoal, satisfação da carne e aquisição material. Pelo contrário, os sofrimentos do apóstolo testificavam completo desinteresse pessoal (ver Atos 20:35). Dois sentimentos o animavam: a contínua preocupação de agradar a Deus (v. 4) e o amor por aqueles que se tinham tornado "seus filhos". Como uma mãe, ele lhes havia alimentado e cuidado com ternura (v. 7). Como um pai, ele os exortava, consolava e ensinava a andar (vv. 11-12). Mas antes de tudo queria que eles tivessem plena consciência de suas relações com Deus. Que posição a deles... e a nossa! Deus nos chama nada menos que para Seu próprio reino e glória.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

2 de Julho

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome." João 1.12
No nome de Jesus reside um poder todo especial, ilimitado e salvador. Somente a fé compreende e experimenta esse poder! Caso contrário, como seria possível ser salvo da morte eterna apenas invocando o Seu nome pela fé? Mas o profeta Joel diz exatamente isso: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Essa pessoa também é salva do poder das trevas: "Ele nos libertou do império das trevas." Por causa do poder do pecado toda pessoa está sob o poder de Satanás: "Aquele que pratica o pecado procede do diabo." Mas assim que uma pessoa invoca o nome de Jesus crendo em Seu poder salvador, as cadeias que a prendem ao pecado são rompidas. Satanás perde o poder sobre essa pessoa, ele não pode mais tocá-la: "...aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca." Pois aquele que toca num renascido, toca no próprio Senhor: "Aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho." Portanto, aquele que invoca o nome de Jesus pela fé reivindica para si e toma posse de toda a vitória que Jesus conquistou por nós!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Colossenses 4:7-18

Paulo, prisioneiro em Roma, serve-se do mesmo fiel mensageiro, Tíquico, para levar suas duas cartas aos efésios e aos colossenses (Efésios 6:21-22). Outros irmãos e servos de Deus participavam de seus trabalhos e exercícios de coração: Epafras, que, depois de ter proclamado o Senhor aos colossenses (1:7), falava deles ao Senhor (v. 12); Onésimo, Aristarco, Marcos, Lucas... e também Demas, a princípio estreitamente associado à obra, mas mencionado aqui somente pelo nome.
Podemos imaginar o constrangimento de Arquipo ao ouvir seu nome lido na carta ante à igreja. Qual foi o serviço particular que ele recebera do Senhor? Bastava que ele mesmo o soubesse. Se o Espírito Santo não o determina, é para que cada crente ponha seu nome no lugar do de Arquipo. A trágica condição da igreja de Laodicéia, descrita em Apocalipse 3:17, mostra que nenhum proveito foi tirado desta carta que foi logo comunicada (v. 16). A igreja permaneceu pobre por haver acumulado outras riquezas que não eram "as riquezas da glória" (1:27) e tesouros distintos dos "tesouros da sabedoria e do conhecimento" (2:2-3). A igreja permaneceu nua por não ter sabido revestir-se do novo homem (3:10, 12, 14). Que o Senhor nos ajude a dar atenção às advertências de Sua Palavra! Que ela habite em nós ricamente (3:16)!

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