quinta-feira, 31 de julho de 2014

Todo Dia Com Jesus

Apocalipse 19:17-21; 20:1-6

Ao contrário da "ceia das bodas do Cordeiro" (V. 9), vemos aqui o que é se chama ironicamente de "a grande ceia de Deus" (V. 17b; Salmos 2:4,5; Sofonias 1:7). O confronto final entre os exércitos do Filho de Deus e os da besta terminará no aniquilamento total destes últimos. Sem nenhum outro julgamento, a besta e o falso profeta serão lançados vivos dentro do lago de fogo (V. 20; compare Números 16:33; Salmos 55:15). Em seguida Deus se ocupará de Satanás, o senhor deles. No capítulo 12, vimos que ele tinha sido lançado do céu para a terra. Aqui objetos simbólicos -a chave do abismo e uma grande corrente - impedem o grande homicida de continuar causando dano. Em Apocalipse 20:10, temos então o seu destino final: após sua prisão de mil anos, ele será lançado no lago de fogo "preparado para o diabo e seus anjos", (Mateus 25:41) onde se reencontrará com os seus dois cúmplices. Não é de admirar que o diabo tema o livro de Apocalipse mais que qualquer outro livro da Bíblia. Para impedir que as pessoas o leiam, ele quer convencer até os crentes de que se trata de um livro obscuro.
Com Satanás preso, não há nada mais que se oponha ao glorioso reinado do Senhor. Já vimos que esse reinado, contrariamente ao que muitos pensam, não chegará mediante uma melhoria progressiva do mundo, mas por meio de juízos. Queridos filhos de Deus, Cristo quer compartilhar conosco o seu reino (Daniel 7:18). Não nos associemos hoje com um mundo que vamos julgar amanhã (leia 1 Coríntios 6:2).


AlcancandoFalsosConvertidosNaSuaIgreja
Como podemos alcançar aqueles membro da igreja que não são cristãos? Aprenda mais lendo o artigo abaixo:

Algumas das nossas oportunidades evangelísticas mais óbvias são com as pessoas que são membros das nossas igrejas. Você já tem um relacionamento com elas. Você já tem a vantagem de falar-lhes consistentemente sobre o evangelho. Você também tem algumas oportunidades dadas por Deus de pessoalmente apontá-las para Cristo.
Paulo advertiu os presbíteros da igreja em Éfeso que lobos vorazes penetrariam entre eles e buscariam causar grande dano ao rebanho (Atos 20.29). Cristo advertiu várias igrejas em Apocalipse 2-3 que elas tinham incrédulos entre elas. Se tais igrejas tinham incrédulos entre elas, nós provavelmente temos alguns nas nossas também. Mas como nós os alcançamos?
Como alcançar membros não convertidos?
Eu estou assumindo que você esteja pregando fielmente o evangelho e apontando seu povo para Cristo. O efeito da pregação fiel do evangelho é como uma bomba: ela acha um jeito de varrer tudo em seu caminho. Mas para vencer, você ainda precisa de tropas em solo. Então, enquanto você está alegremente pregando Cristo, busque também os seguintes passos.
1. Ore a respeito das conversões dos membros da sua igreja
Ore a respeito das conversões dos membros da sua igreja. Ore para que Deus faça distinção entre os falsos e os verdadeiros. A maioria de vocês, eu assumiria, oram publicamente no início e no fim dos seus sermões. Essas são oportunidades maravilhosas para orar sobre essa questão crítica — que as pessoas não confiem no fato de serem membros como se isso lhes concedesse algum estado de direito diante de Deus, mas que todos sejam genuinamente arrependidos e confiem em Cristo.
2. Pregue sobre a conversão dos seus membros
Segundo, pregue sobre a conversão dos seus membros. Se você está pregando expositivamente, você não consegue pregar muitos sermões antes de chegar à questão das falsas conversões. Na sua pregação, ilustre o ponto com histórias da sua própria igreja.
Quando alguém é batizado, nós damos à pessoa a oportunidade de explicar o evangelho e como ela chegou à fé em Cristo. No mês passado, David contou à nossa igreja como ele havia fingido por anos ser um crente. A história dele é um grande exemplo que eu cito com frequência.
3. Esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em aconselhamentos
Terceiro, esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos durante os aconselhamentos. Devin (nome fictício) e sua esposa se reuniram comigo para aconselhamento conjugal. Devin não estava lá muito interessado já que, comoacabou revelando, ele achava ter encontrado outra pessoa. Certo domingo, eu o abordei após o culto e disse-lhe que se ele continuasse naquele caminho, ele precisava saber que ele não podia mais afirmar com confiança ser um seguidor de Cristo. De fato, sua determinação em buscar esse relacionamento adúltero podia ser uma indicação de que ele nunca havia se tornado um genuíno seguidor de Cristo.
Devin não se arrependeu, mas Greg (nome fictício) sim. Greg conheceu uma moça em uma viagem a trabalho e estava pronto para deixar sua mulher e filhos por causa dela. Eu sentei na mesa de sua cozinha uma noite e perguntei quem seria: Cristo ou a moça? Porque ele não poderia ter ambos. Embora Greg houvesse professado a fé e se tornado membro muitos anos atrás, sua vida havia demonstrado pouquíssimo fruto do evangelho. Greg dobrou os joelhos do seu coração a Cristo e, pela graça de Deus, não foi apenas redimido, mas seu casamento foi resgatado.
4. Esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em visitas hospitalares e outras situações de vida ou morte
Quarto, esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em visitas hospitalares e em outras situações de vida ou morte. Chuck (nome real) estava no hospital. O médico acabara de dizer-lhe que não havia nada mais a ser feito por seu coração. Ele já havia vivido mais tempo do que as expectativas, mas o fim estava próximo. Chuck era um empresário de sucesso e era envolvido com muitas organizações cristãs. Em igrejas das quais foi membro, ele havia servido em conselhos e como professor de EBD. Agora ele estava morrendo e estava aterrorizado.
Chuck carregava consigo um segredo que poucas pessoas sabiam. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele pilotou aviões de bombardeio em missões sobre o Japão, lançando milhares de quilos de explosivos naquele país. Ele sabia que havia matado centenas, se não milhares, de pessoas. Em sua 24ª missão, seu avião fora atingido severamente, mas ele fora capaz de pilotá-lo de volta para a base. Seu copiloto, contudo, morrera. Chuck estava apto para retornar para casa após sua 25ª missão, mas ele estava tão irado com a morte de seu copiloto, que ele se alistou para mais 25 missões, e depois para mais 25, a fim de que pudesse matar mais japoneses. E ele matou. Após 76 missões, ele finalmente voltou para casa.
Em seu caminho de volta para Michigan, ele estava em uma base na Califórnia, onde encontrou alguns japoneses prisioneiros de guerra. Alguns deles eram muito bondosos e lhe disseram que eles não queriam a guerra. Eles também só queriam voltar para as suas casas. Eles lhe mostraram fotos de esposas e filhos. A ira de Chuck se transformou em medo. Ele assumiu que havia matado algumas das esposas e filhos deles. Ele começou a perceber que não havia apenas matado civis, mas havia se alistado para matar.
Agora, sessenta anos depois, a realidade de encarar Deus revelou seu mais profundo medo. Ele morreria e seria condenado ao inferno. Chuck terminou sua história, abraçou os joelhos, deu as costas para mim e ficou olhando para a parede. Seu corpo frágil fez até mesmo um leito de hospital parecer grande. Chuck havia me ouvido pregar o evangelho por anos. Mas naquele dia estava óbvio que, embora pensasse que o evangelho fosse verdadeiro, não era verdadeiro para ele. O caso dele era diferente.
Eu me sentei em silêncio e tentei imaginar o peso da sua culpa, e então disse: “Chuck, você é um grande pecador, mas Jesus é maior Salvador do que você é pecador”. Chuck replicou como se tivesse sido atingido por um raio. Ele olhou para mim como se tivesse ouvido isso pela primeira vez. Ele arregalou os olhos, seu rosto se encheu de vida e ele disse: “É isso, não é?! Jesus é um Salvador maior do que eu sou um pecador”.
Chuck morreu duas semanas depois. A alegria de sua vida naquelas últimas duas semanas tornou evidente para todos que o visitaram que as cadeias dele haviam sido quebradas. Seu coração estava liberto.
Os seus membros deixarão você entrar em alguns de seus pensamentos mais íntimos. Você pode descobrir que o que eles precisam é crer em Cristo — pela primeira vez.

Tradução: Alan Cristie
NovDezPor: Bob Johnson. Extraído do site www.9marks.org.Copyright © 2014 9Marks. Original: Reaching the “Converted”.
Este artigo faz parte da versão de Novembro-Dezembro de 2013, do 9Marks Journal.
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Renata do Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Alcançando Falsos Convertidos na sua Igreja
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

2 Timóteo 4

1  CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
2  Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
3  Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
4  E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
5  Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
6  Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7  Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8  Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
9  Procura vir ter comigo depressa,
10  Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia.
11  Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.
12  Também enviei Tíquico a Éfeso.
13  Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.
14  Alexandre, o latoeiro, causoume muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.
15  Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.
16  Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
17  Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.
18  E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.
19  Saúda a Prisca e a Áqüila, e à casa de Onesíforo.
20  Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.
21  Procura vir antes do inverno. Êubulo, e Prudente, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam.
22  O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Todo Dia Com Jesus

Apocalipse 19:1-16

A fraude da Babilônia, sua pretensão de ser a igreja, foi publicamente desmascarada. E agora o Senhor apresenta sua verdadeira noiva aos convidados do banquete celestial. O céu rompe em louvores: "Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus" (V. 1). Que santa alegria! "São chegadas as bodas do Cordeiro (v.7). A alegria da esposacorresponde à do esposo! Ela é o objeto da graça; seu adorno consiste nos atos de justiça dos santos. Deus lhe concedeu que os realizasse para a glória dele. Os "convidados" também estão cheios de gozo, porque "o que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo, que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo" (João 3:29).
Não nos esqueçamos, enquanto aguardamos esse dia, de que temos sido "preparados" para ser apresentados "como virgem pura a um só esposo, que é Cristo" (2 Coríntios 11:2). Guardemos para ele toda a pureza de nosso amor e o frescor de nossos afetos.
Conquanto para a Igreja ele seja o Amado, para o mundo será o grande Juiz. Com o nome que adotou anteriormente para nos manifestar a graça e a verdade, "o Verbo de Deus", Ele então realizará "coisas terríveis" (Salmos 45:4; veja também Isaías 59:18; 63:1-6).
Amigo, quando e como você quer encontrar o Senhor Jesus? Agora como Salvador, ou breve como Juiz?

Razão Para Crer

Dave Hunt
"Lembrai-vos das coisas passadas da antigüidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Isaías 46.9-10).
A profecia bíblica é a chave para se entender tanto o passado quanto o futuro. Embora aos céticos essa talvez pareça uma pretensão absurda, ela é facilmente comprovada. Pelo fato de ter se cumprido a maior parte das profecias registradas na Bíblia, fica muito simples determinar se essas profecias são ou não confiáveis.
Dois importantes assuntos da profecia estendem-se consistentemente por toda a Escritura: (1) Israel; (2) O Messias que vem para Israel e através de Israel para o mundo como Salvador de toda a humanidade. Ao redor destes dois temas centrais quase todas as demais profecias se desenrolam e encontram o seu significado, seja o Arrebatamento da Igreja, o Anticristo, seu governo e religião vindouros, o Armagedom, a Segunda Vinda de Cristo, ou qualquer outra ocorrência profética. A Bíblia é absolutamente única na apresentação dessas profecias, as quais ela registra com detalhes específicos, começando há mais de 3.000 anos.
Cerca de 30% da Bíblia são dedicados à profecia. Esse fato confirma a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado. Em contraste marcante, a profecia está completamente ausente no Corão, nos Vedas hindus, no Baghavad Gita, no Ramayana, nas palavras de Buda e Confúcio, no Livro de Mórmon, ou quaisquer outros escritos das religiões mundiais. Esse fato isolado já provê um inegável selo de aprovação divina sobre a fé judaico-cristã, que falta em todas as outras crenças. O perfeito registro do cumprimento da profecia bíblica é suficiente para autenticar a Bíblia, diferentemente de todos os outros escritos, como a única e inerrante Palavra de Deus.

Profecia – A Grande Prova

Cerca de 30% da Bíblia são dedicados à profecia. Esse fato confirma a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado.
Há muitas provas importantes para a profecia bíblica. A primeira de todas, o cumprimento da profecia estabeleceu prova irrefutável da existência do próprio Deus que inspirou os profetas. Pelos importantes eventos da história mundial, profetizados centenas e mesmo milhares de anos antes de acontecerem, o Deus da Bíblia prova ser o único Deus verdadeiro, Criador do Universo e da humanidade, o Senhor da História – e que a Bíblia é a Sua Palavra infalível, dada a fim de comunicar os seus propósitos e meio de salvação a todos os que crerem. Aqui está uma prova tão simples que uma criança pode entender e tão profunda que os maiores gênios não podem refutar.
A profecia, pois, desempenha um papel vital ao revelar o propósito de Deus para a humanidade. Ela também fornece uma prova inteiramente segura na identificação do verdadeiro Messias de Deus, ou Cristo, e desmascara o impostor de Satanás, o anticristo, de maneira que ninguém que observar a Palavra de Deus venha a ser por ele enganado.
Entretanto, por ser a profecia única na Bíblia, ela é única para Cristo. Profecia nenhuma narrou a vinda de Buda, Maomé, Zoroastro, Confúcio, Joseph Smith, Mary Baker Eddy, os populares gurus hindus que têm invadido o Ocidente, ou qualquer outro líder religioso, todos eles sem as credenciais que distinguem Jesus Cristo. Entretanto, há mais de 300 profecias do Velho Testamento que identificam o Messias de Israel. Séculos antes de Sua vinda, os profetas hebreus estabeleceram critérios específicos que deveriam ser preenchidos pelo Messias. O cumprimento destas profecias nos mínimos detalhes da vida, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré demonstram indiscutivelmente ser Ele o prometido por Deus, o verdadeiro e único Salvador.
Visto que estes dois importantes itens da profecia bíblica, Israel e o Messias, são tratados em alguns dos meus livros, principalmente em "Quanto Tempo Nos Resta?", vamos resumi-los aqui rapidamente. Em Isaías 43.10, o Deus de Israel declara que os judeus são Suas testemunhas para o mundo do qual Ele é Deus. Tal é o caso, apesar de 30% dos israelitas hoje afirmarem ser ateus e a maior parte dos judeus do mundo inteiro jamais pensarem em dizer que Deus existe. Mesmo assim eles são testemunhas da existência dEle, tanto para si mesmos como para o mundo, por causa do espantoso cumprimento exato na história daquilo que Deus falou que iria acontecer a esse povo especial.

O Povo Escolhido – Sua Terra e Destino

Embora muito do que os profetas predisseram para Israel ainda seja para o futuro, noveprofecias importantes envolvendo detalhes específicos e verificáveis já se cumpriram, exatamente como fora previsto séculos antes.
1. Deus prometeu uma terra e fronteira claramente definidas (Gênesis 15.18-21) a Abraão (Gênesis 12.1; 13.15; 15.7, etc.) e renovou tal promessa a Isaque, filho de Abraão (Gênesis 26.3-5), ao seu neto Jacó (Gênesis 28.13) e aos seus descendentes para sempre (Levítico 25.46; Josué 14.9, etc.).
2. É um fato histórico Deus ter trazido esse "povo escolhido" (Êxodo 7.4-8; Deuteronômio 7.6; 14.2, etc.) à Terra Prometida; uma surpreendente história de milagres por si só.
3. Quando os judeus entraram na Terra Prometida, Deus os advertiu que, se eles praticassem a idolatria e imoralidade dos habitantes primitivos, os quais Ele havia destruído por praticarem o mal (Deuteronômio 9.4), Ele os lançaria também para longe (Deuteronômio 28.63; 1 Reis 9.7 e 2 Crônicas 7.20, etc.). Que isso aconteceu é, também, inegável pela história.
Até este ponto, a história nada tem de especial. Outros povos acreditaram que uma certa área geográfica era a sua "terra prometida" e depois de entrarem nela foram posteriormente expulsos pelos inimigos. Porém, as próximas seis profecias e o seu cumprimento são absolutamente únicos na história dos judeus. A ocorrência desses eventos, exatamente como foram profetizados, jamais pode ter acontecido por acaso.
Deus declarou que o seu povo seria espalhado"entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra".
4. Deus declarou que o seu povo seria espalhado "entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra" (Deuteronômio 28.64; comp. 1 Reis 9.7; Neemias 1.8; Amós 9.9; Zacarias 7.14, etc.). E assim aconteceu. O "judeu errante" é encontrado em toda parte. A precisão com que essas profecias aconteceram exclusivamente aos judeus se tornou marcante, porque segue cumprimento após cumprimento até que a existência de Deus através do trato com o Seu povo escolhido se torne irrefutável.
5. Deus os admoestou que onde quer que vagassem, os judeus seriam "pasmo, provérbio e motejo entre todos os povos" (Deuteronômio 28.37; 2 Crônicas 7.20; Jeremias 29.18; 44.8, etc.). Incrivelmente isso tem se tornado realidade a respeito dos judeus através de toda a história, exatamente como a geração presente pode muito bem constatar. A maledicência, o desprezo, as piadas, o ódio violento chamado anti-semitismo, não apenas entre os muçulmanos, mas até mesmo entre os que se chamam cristãos, é um fato único e persistente na história peculiar do povo judeu. Mesmo hoje, apesar da freqüente memória do Holocausto de Hitler, que chocou e envergonhou o mundo inteiro como um desafio à lógica e à consciência, o anti-semitismo está vivo e recrudesce em todo o mundo.

História de Perseguição

Além do mais, os profetas declararam que esse povo espalhado não apenas seria difamado, denegrido e discriminado, mas:
6. Seria perseguido e assassinado como nenhum outro povo na face da terra, fato que a história atesta com eloqüente testemunho, pois foi exatamente o que aconteceu aos judeus, século após século, onde quer que fossem encontrados. O registro histórico de nenhum outro grupo étnico ou nacional de pessoas contém algo que ao menos se aproxime do pesadelo de terror, humilhação e destruição que os judeus têm suportado na história, pelas mãos dos povos entre os quais foram espalhados.
Vergonhosamente, muitos que afirmaram ser cristãos e, portanto, seguidores de Cristo, que era um judeu, estavam na primeira fila da perseguição e extermínio dos judeus. Havendo ganho completa cidadania no Império Romano pagão, em 212 d.C., sob o Édito de Caracalla, os judeus se tornaram cidadãos de segunda classe e objeto de incrível perseguição depois que o Imperador Constantino supostamente se tornou cristão. A partir daí, foram os que se chamavam cristãos que se tornaram mais cruéis com os judeus do que os pagãos jamais haviam sido.
Os papas católicos romanos foram os primeiros a fomentar o anti-semitismo ao máximo. Hitler, que permaneceu católico até o fim, afirmaria que estava apenas seguindo o exemplo dos católicos e dos luteranos em concluir o que a igreja havia começado. O anti-semitismo fazia parte do catolicismo, do qual Martim Lutero jamais se libertou. Ele advogava que se incendiassem as casas dos judeus, dando-lhes a alternativa de se converterem ou ficarem sem a língua.[1] Quando os judeus de Roma foram libertados de seus guetos pelo exército italiano em 1870, sua liberdade finalmente pôs fim a cerca de 1.500 anos de inimaginável humilhação e degradação nas mãos dos que afirmavam ser os vigários de Cristo. Papa nenhum odiou os judeus mais do que Paulo IV (1555-1559), cuja crueldade foi além da imaginação humana. O historiador católico Peter de Rosa confessa que uma inteira "sucessão de papas reforçou os antigos preconceitos contra os judeus, tratando-os como leprosos, indignos da proteção da lei. Pio VII (1800-1823) foi sucedido por Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX (1846-1878) – todos eles discípulos de Paulo IV.[2] O historiador Will Durant nos lembra de que Hitler teve bons precedentes para a suas sanções contra os judeus:
Os profetas declararam que o povo espalhado não apenas seria difamado, denegrido e discriminado, mas seria perseguido e assassinado como nenhum outro povo na face da terra.
O Concílio (católico romano) de Viena (1311) proibiu qualquer transação entre cristãos e judeus. O Concílio de Zamora (1313) estabeleceu que se proibissem aos cristãos de se associarem aos judeus... E levou as autoridades seculares (como a igreja havia há muito estabelecido em Roma e nos estados papais) a confinar os judeus em quarteirões separados (guetos) e compeli-los a usar um distintivo (antes havia sido um chapéu amarelo) e assegurar sua freqüência aos sermões para que se convertessem.[3]

Preservação e Renascimento

Deus declarou que apesar de tais perseguições e massacres periódicos,
7. Ele não permitiria que o Seu povo fosse destruído, mas o preservaria como um grupo étnico e nacional identificável (Jeremias 30.11; 31.35-37, etc.). Os judeus teriam toda razão de se misturarem através de casamentos [com os gentios], de mudarem seus nomes e de esconderem sua identidade de qualquer maneira possível, a fim de escaparem à perseguição. Por que preservaram sua linha sangüínea, se não possuíam uma terra própria, se a maioria não cria literalmente na Bíblia, e se a identificação racial só lhes trazia as mais cruéis desvantagens?
Deixar de se misturar em casamentos não fazia sentido. A absorção por aqueles entre os quais viviam pareceria inevitável, de modo que poucos sinais dos judeus como povo distinto deveriam permanecer até hoje. Afinal, esses desprezíveis exilados foram espalhados por todos os cantos da terra por 2.500 anos, desde a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor em 586 a.C. Poderia a "tradição" ser tão forte sem uma fé real em Deus?
Contra todas as previsões, os judeus permaneceram um povo distinto, depois de todos esses séculos. Este fato é um fenômeno sem paralelo na história e absolutamente peculiar aos judeus. Para a maioria dos judeus que viviam na Europa, a lei da igreja tornava impossível o casamento misto sem a conversão ao catolicismo romano. Aqui mais uma vez a igreja católica desempenhou um papel infame. Durante séculos era pecado mortal, sob a jurisdição dos papas, o casamento entre judeus e cristãos, evitando-se os casamentos mistos mesmo entre os que o desejassem.
A Bíblia diz que quando Deus determinou guardar o Seu povo escolhido separado para si próprio (Êxodo 33.16; Levítico 20.26, etc.), Ele o fez porque
8. Os traria de volta à sua terra nos últimos dias (Jeremias 30.10; 31.8-12; Ezequiel 36.24,35-38, etc.), antes da segunda vinda do Messias. Essa profecia e promessa há tanto esperada foi cumprida com o renascimento de Israel em sua Terra Prometida. Isso aconteceu em 1948, quase 1.900 anos após a Diáspora final, na destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., pelos exércitos romanos liderados por Tito. Essa restauração de uma nação, depois de 25 séculos, é absolutamente espantosa, um fenômeno sem paralelo na história de qualquer outro povo e inexplicável por meios naturais e muito menos pelo acaso. Mais notável é que
9. Deus declarou que nos últimos dias, antes da segunda vinda do Messias, Jerusalém se tornaria "um cálice de tontear... uma pedra pesada para todos os povos" (Zacarias 12.2-3).Quando Zacarias fez esta profecia, há 2.500 anos, Jerusalém permanecia em ruínas e cheia de animais selvagens. A profecia de Zacarias parecia uma grande loucura, mesmo após o renascimento de Israel em 1948. Pois hoje, exatamente como foi profetizado, um mundo de quase 6 bilhões de pessoas tem os seus olhos voltados para Jerusalém, temendo que a próxima Guerra Mundial, se explodir, seja travada sobre essa pequenina cidade. Que incrível cumprimento da profecia!

Nenhuma Explicação Normal

Israel ocupa 1/6 de 1% da área de terra que os árabes possuem. Os árabes têm o petróleo, a riqueza e a influência mundial que tais recursos aparentemente inesgotáveis proporcionam. Não apenas o pedacinho de terra de Israel é dificilmente perceptível no mapa-múndi, como também lhe faltam todas as coisas essenciais para que se torne o centro das preocupações de todo o mundo. Entretanto, desafiando o bom-senso, Israel é o foco da atenção mundial, exatamente como foi profetizado.
Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela mais do que sobre qualquer outra cidade.
Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela mais do que sobre qualquer outra cidade. Jerusalém tornou-se realmente uma "pedra pesada" ao redor do pescoço de todas as nações do mundo, o problema mais irritante e instável que as Nações Unidas enfrentam hoje. E não há explicação lógica para isso. O que os profetas hebreus declararam há milhares de anos e que parecia absolutamente irreal em seu tempo está se cumprindo hoje. Essa é apenas uma parte da evidência de que os "últimos dias" profetizados estão chegando para nós, e que a nossa geração, provavelmente, verá o restante da profecia cumprida.
As profecias acima delineadas (para não citar inúmeras outras), têm sido assunto de conhecimento público nas páginas da Escritura e têm estado disponíveis para exame cuidadoso durante séculos. Que elas tenham se cumprido com detalhes não pode ser obra do acaso, sendo, na verdade, a prova evidente da existência do Deus que inspirou a Bíblia, provando a autenticidade e inerrância desse Livro. Em vista de tal clara e admirável evidência, somente podemos supor benevolentemente que nenhum agnóstico ou ateu tenha se atrevido a ler as profecias bíblicas e as tenha checado pessoalmente com a história e os eventos atuais.
Existem profecias adicionais concernentes a Israel e Jerusalém que se referem aos últimos dias, as quais ainda aguardam futuro cumprimento. Entretanto, podemos estar certos, baseados nas profecias que já se cumpriram, que estas também se realizarão em um futuro não muito distante. O tempo mais aterrador de destruição para os judeus e também para toda a população mundial ainda está por vir. Ele se chama "tempo de angústia para Jacó" (Jeremias 30.7).
Com espantosa precisão a Bíblia não menciona Damasco, Cairo, Londres ou Paris como centro da ação dos últimos dias, mas apenas duas cidades específicas: Jerusalém e Roma. Elas são divergentes, têm sido inimigas desde a época dos césares e notavelmente continuam rivais pela supremacia espiritual ainda hoje. A Roma católica reivindica ser a "Cidade Eterna" e a "Cidade Santa", títulos que a Bíblia deu a Jerusalém. Roma também afirma que é a "Nova Jerusalém", provocando um conflito direto com as promessas de Deus concernentes à verdadeira Cidade de Davi.
Passaram-se 2.000 anos de tensão e antagonismo entre Roma e Jerusalém. Durante quase 46 anos após o renascimento de Israel em 1948, o Vaticano se recusou a reconhecer esse país. Essa animosidade não foi apagada pela recente abertura que o Vaticano executou apenas como expediente para se aproximar de Israel. Roma quer exercer influência sobre o futuro de Jerusalém, que ela ainda insiste em tornar uma cidade internacional sobre a qual Israel não tenha mais direito do que qualquer outra nação.
Com espantosa precisão a Bíblia identifica Jerusalém e Roma como os pontos focais dos eventos profetizados para os últimos dias. Ambas vão ter sua parte no julgamento de Deus. Exige-se pouco mais do que atenção casual sobre as notícias diárias para se reconhecer a precisão da profecia. Também aí, no que a Bíblia diz sobre Roma e a Cidade do Vaticano, temos evidências adicionais de que esse Livro é a Palavra de Deus. (extraído do livro "A Woman Rides the Beast", tradução de Mary Schultze)

Notas

  1. Will Durant, The Story of Civilization, vol. VI, The Reformation (Simon and Schuster, Inc., 1950), p. 727.
  2. Peter de Rosa, Vicars of Christ: The Dark Side of the Papacy (Crown Publishing, Inc., 1988), p. 194.
  3. Durant, op. cit., vol. VI, p. 729.
Dave Hunt (1926-2013) — Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.

2 Timóteo 3

1  SABE, porém, isto : que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
2  Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3  Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4  Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5  Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
6  Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7  Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
8  E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9  Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.
10  Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
11  Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou;
12  E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
13  Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
14  Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15  E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16  Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
17  Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Todo Dia Com Jesus

Apocalipse 18:14-24

O choro e o pranto dos mercadores (V. 11,15ss.) recordam as queixas de Demétrio e dos artífices de Éfeso, os quais temiam perder o "muito lucro" e a "prosperidade" que a adoração aos ídolos lhes proporcionava (Atos 19:24,25,38). No fundo, que diferença há entre a"grande Diana dos efésios" e a "grande Babilônia", entre a idolatria pagã e a cristandade corrompida?
Qualquer religião que dê ao homem todos os frutos "que a tua alma tanto apeteceu" (V. 14), encante os sentidos enquanto adormece a consciência (neste aspecto, a música desempenha um papel importante: V. 22; Daniel 3:7), favoreça o comércio e sirva de pretexto para toda a espécie de prazer não pode deixar de ter sucesso. Basta observar o período do fim de ano para constatar a maneira mundana que muita gente celebra o nascimento do Senhor Jesus.
"Nela se achou sangue... de santos" (V. 24). No começo da Bíblia, na cidade edificada por Caim, havia muitas coisas agradáveis... enquanto o sangue de Abel clamava a Deus (veja Gênesis 4:10,17 ). Hoje o mundo religioso se regozija enquanto o verdadeiro crente sofre e se aflige (João 16:20). Amanhã ressoarão aqui na terra os suspiros dos "ais" , tendo por contrapartida o regozijo do céu (V. 20)! Que Deus nos permita ver pela fé tudo como ele vê!
OQueNaoFazUsoDaVaraOdeiaSeuFilho
Em alguns casos, a palmada não tem o efeito desejado na instrução do coração da criança. Geralmente, isso pode ser atribuído à aplicação imprópria da vara, da qual existem diversas variedades:
Falta de consistência. Você tem que ser consistente. Bruce Ray diz: “Não é a gravidade da correção que produzirá obediência; é a certeza da correção que trará o resultado desejado. Seja coerente em sua administração de disciplina. Nunca, nunca, nunca emitir um aviso ou uma ordem sem levar até o fim.
Um dia, a mãe de Johnny o ignorou enquanto ele arrastava todos os potes Tupperware para fora do armário da cozinha. Mas, no dia seguinte, ele recebeu uma palmada por isso. Que confuso, irritante e injusto isso é para a criança! Se ela nunca sabe quando você pode atacar, ela passará toda a sua infância pisando em ovos. Nós devemos definir o padrão e ser consistentes em seguir com as consequências quando esse padrão é violado, ou podemos exasperar nossos filhos e provocá-los à ira.
Uma criança que nunca sabe o que deve esperar também pode se tornar insegura. Há uma grande sensação de segurança em saber o que esperar. Que cruel é para elas viverem com medo por não saberem o que pode acontecer a seguir. Que cruel é que a sua disciplina seja baseada no humor, nível de energia ou capricho do pai. Todas as crianças, quer estejam engatinhando ou andando, encontram mais segurança em saber onde seus limites estão. De fato, com limites vem a liberdade. Quando você estabelece limites para seus filhos, está lhes dando a liberdade para determinar quando haverá consequências. Eles são corrigidos por sua própria escolha e não pela emoção ou estado de espírito dos pais. Uma criança segura é uma criança que sabe seus limites e é corrigida de forma consistente quando os ultrapassa.
A vara da correção retorna a criança a um lugar de submissão a seus pais, um lugar onde Deus prometeu bênção. A disciplina lhe permite obter autocontrole. A disciplina a ajuda a respeitar mãe e pai e promove uma atmosfera de proximidade entre os pais e a criança. A mãe que é consistente e não permite que a criança desafie sua autoridade, experimentará intimidade com seu filho. Mas quando lhe é permitido ser rabugento e desobediente, é possível que o afastamento se desenvolva. Não se engane pensando que a palmada dificultará a proximidade. O pai que é consistente em exigir obediência, mantém a relação balanceada. Esse pai desfrutará de um relacionamento próximo e aberto com a criança.
Falta de persistência. Alguns pais usam a vara por alguns dias, tornam-se desanimados quando seus filhos não são transformados durante a noite, e desistem. Eles decidem que a disciplina não é apenas desagradável; mas que também não funciona. Em Hebreus 12.11 lemos que: “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça” (grifo meu). Você colhe o que planta, colhe mais tarde do que planta, e colhe mais do que planta.
Quando somos persistentes, nossos filhos aprendem a lei da colheita. Tedd Tripp diz: “Quando a desobediência é recebida com consequências dolorosas, eles aprendem que Deus colocou o princípio da semeadura e da colheita em seu mundo”.8 Nós podemos nos desanimar algumas vezes e pensar que não adianta, mas nossa responsabilidade é confiar em Deus e fazer o que ele diz e então deixar os resultados para ele. Provérbios 3.5 diz: “Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento”. Deus quer que façamos tudo o que ele requer durante o tempo que for preciso. Ele nos desafia em Gálatas 6.9: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos”.
Falta de eficácia. O propósito de uma palmada é infligir dor. Se o Joãozinho está vestindo uma fralda extra-acolchoada e correndo em círculos enquanto a mãe, sem entusiasmo, administra a vara, a palmada é ineficaz. Tenha em mente que cada criança é diferente. Algumas têm maior tolerância à dor do que outras. Algumas são naturalmente mais submissas do que outras e mais rápidas em demonstrar arrependimento sincero. Como mãe, você tem que determinar o que é “eficaz” para seu filho. Por favor, note que, se alguma vez você deixar algum hematoma em seu filho, você está batendo muito forte.
Falta de Justiça. Quando a vara é administrada em ira pecaminosa ou com a motivação errada, a criança se ressentirá em vez de se arrepender. As crianças não cederão à correção quando esta for administrada em ira injusta ou se o pai disciplinar por razões egoístas. E Deus não honrará nossos esforços, se forem conduzidos em pecado. Está tudo bem se a criança tiver que esperar em seu quarto enquanto a mãe ora por alguns minutos e acalma seu coração antes de administrar a vara. Verifique se seu motivo para disciplinar seus filhos é justo, e não causado por raiva, porque Tiago 1.20 nos diz que “a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Sua motivação não deve ser vingança, mas amor. Deve ser expulsar a estultícia do coração da criança. A disciplina não deve ser uma mentalidade do tipo “eu vou lhe mostrar!” ou “mocinho, agora você vai ver!”, ela deve ser “eu o amo demais para permitir que esse pecado crie raízes em seu coração e cresça”.

Por Ginger Plowman. © 2013 Editora Fiel. Páginas 144-147. Original: Desculpas que os pais dão para não baterem em seus filhos
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Ginger Plowman - Não me Faça Contar até Três!

Não me Faça Contar até Três! – Ginger Plowman

Você encontra-se ameaçada, repetindo as mesmas instruções ou levantando a voz para os seus filhos na tentativa de fazê-los obedecer? Você está desanimada porque parece não conseguir alcançar o coração do seu filho? Através da experiência pessoal e aplicação prática das Escrituras, Ginger Plowman encoraja e prepara as mamães a lidarem não somente com o comportamento dos seus filhos, mas a mergulharem profundamente nas questões do coração. Através de uma abordagem franca, Ginger vai ajudar as mamães a vencerem as frustrações da desobediência e a educarem seus filhos de forma equilibrada e confiante.

2 Timóteo 2

1  TU, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
2  E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
3  Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
4  Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
5  E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.
6  O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.
7  Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo.
8  Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho;
9  Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
10  Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
11  Palavra fiel é esta : que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
12  Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
13  Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.
14  Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
15  Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
16  Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.
17  E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;
18  Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
19  Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo : O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.
20  Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
21  De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.
22  Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
23  E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas.
24  E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
25  Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,
26  E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.

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