Sexta-Feira, 11 De Julho

 Mas que fareis vós no dia da visitação, e na desolação, que há de vir de longe? A quem recorrereis para obter socorro, e onde deixareis a vossa glória? (Isaías 10:3)

A MAIOR DESGRAÇA

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Em uma revista de grande circulação foi publicada a entrevista com o filho de um famoso editor. Ele já havia respondido várias perguntas com humor, perspicácia e uma pitada de ironia, quando surgiu a seguinte questão: “Qual seria a maior desgraça que poderia lhe acontecer?”. Então ele deu uma breve, inesperada e desconcertante resposta: “Que Deus existisse!”. O jovem estava plenamente consciente de que, caso Deus existisse, teria de prestar contas do modo como vivia.

A questão da existência de Deus não é um assunto que se possa tratar levianamente, pois traz consequências revolucionárias em nossa escala de valores. O primordial já não é saber com que rapidez aumenta o aquecimento global, nem quem ocupa o primeiro lugar nos vários esportes, ou que partido político vencerá as próximas eleições. O essencial é saber: o que será de mim diante d'Aquele que me criou?

De fato, cada ser humano dispõe de uma só vida pela qual, segundo as Escrituras, terá de prestar contas a Deus após a morte. Querido leitor, qual será o destino que lhe está reservado? Pois “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Para Deus, que é santo, o menor pecado é um abismo que separa eternamente os homens d'Ele. Somente o sangue de Seu Filho Jesus Cristo, que expiou nossos pecados, pode nos purificar. Para que isso se torne real na vida de cada pessoa é necessário crer de todo coração na obra que Ele fez na cruz.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 23:23-44 · Salmos 69:1-12

Quinta-Feira, 10 De Julho

 Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. (Provérbios 3:5‑6; Salmo 91:2)

CARTA DE UMA LEITORA

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Corina, uma leitora deste devocional, nos enviou um relato alentador acerca da intervenção de Deus nas decisões que devemos tomar.

Ela era uma feliz mamãe de um bebê de um ano e meio. Seu esposo tinha um trabalho humilde. Corina acabara de encontrar um emprego quando desconfiou que estivesse grávida novamente. A princípio, angustiada, pensou em um aborto. Mas não quis recorrer a isso por causa de sua fé e decidiu aceitar da mão do Senhor esse outro filho. Mas em tais circunstâncias, o contrato de trabalho temporário não foi renovado. Corina deu à luz um menino, e alguns meses depois seu marido encontrou um emprego melhor. Que resposta divina! Esse casal desejava compartilhar sua gratidão ao Senhor que os guiou em um momento particularmente difícil. “Quando se renuncia algo para agradar a Deus, Ele sempre nos dá algo melhor. Ele sabia do que precisávamos”, atesta Corina. Que alento recebemos quando vemos o Cristo vivo agindo em nosso cotidiano! Após essa experiência, nossos amigos decidiram verdadeiramente colocar todas as decisões da vida deles nas mãos de Deus. Isso é sabedoria!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 23:1-22 · Salmos 68:28-36

Quarta-Feira, 09 De Julho

 Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas. E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó. (Gênesis 25:27‑28)

CONDUZINDO OS FILHOS

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Até hoje há pais que cometem o mesmo erro de Isaque e Rebeca: privilegiam um de seus filhos. Assim, os demais precisam lutar com todos os meios pelo afeto e pelo reconhecimento dos pais – e dessa forma a família inteira sofre. Não foi diferente com Isaque e Rebeca: os dois filhos entram em conflito e se tornam inimigos, mas Deus os reconcilia por fim. Este também é o Seu desejo: curar corações, relacionamentos e casamentos partidos! Até hoje Ele quer tomar em Suas mãos o que está quebrado em nossa vida e curá-lo. Quando Jacó retorna depois de muitos anos, Esaú não o mata, como tinha ameaçado. Em vez disso, até oferece uma escolta de 400 homens a Jacó! Mas este ainda tem medo do irmão. Ele não quer irritá-lo – ao mesmo tempo, não quer arriscar a segurança de sua família. Por isso, sugere: “Meu senhor sabe que estes filhos são tenros... irei como guia pouco a pouco... conforme ao passo dos meninos” (Gênesis 27:41‑42; 33:13‑14).

Jacó sabe que as crianças ainda são pequenas e se cansam com facilidade. Será que nós também lembramos disso quando necessário? São crianças, não exija demais delas. Talvez outras pessoas nos acusem de sermos super protetores. E, de fato, muitas vezes é difícil encontrar o equilíbrio correto. Mas se nós, como pais, fizermos o que Deus considera bom e certo, Ele certamente também nos abençoará! Portanto, caminhemos com nossos filhos: pouco a pouco, conforme conseguem acompanhar. As ovelhas também não são impelidas pelo pastor, mas guiadas!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 22:1-33 · Salmos 68:20-27

Terça-Feira, 08 De Julho

 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. (Romanos 6:19)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 2:1‑22)

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Apesar da evidente ruína e miséria, o orgulho e a presunção inchavam Jerusalém e Judá. Mas, quando chegar o dia citado nos versículos 12 a 21, “os olhos altivos dos homens serão abatidos... só o Senhor será exaltado naquele dia” (vv. 11 e 17). Deus manifestará publicamente o que Ele pensa acerca da glória e do poder criativo do homem (com todas as suas obras criativas de artes, v. 16). O versículo 22 vai mais longe. “Afastai-vos, pois, do homem”; essa não é apenas a conclusão de nossos dois capítulos, mas também de todo o Antigo Testamento: o juízo irrevogável de Deus sobre a raça humana, da qual Israel é apenas uma amostra. Em breve, a cruz colocará um fim a este teste da raça adâmica. Daqui em diante, Deus não mais o leva em conta e, em harmonia com Deus, temos o privilégio de nos considerar “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:11).

O livro de Isaías começa como a epístola aos Romanos, cujos primeiros três capítulos estabelecem completamente a culpa humana e, por consequência, a necessidade de justificação. A salvação do Senhor (o significado do nome de Isaías) pode então ser revelada na pessoa de Cristo, o Salvador (do capítulo 40 em diante).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 21:1-24 · Salmos 68:10-19

Segunda-Feira, 07 De Julho

 E de lá [Roma], ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro à Praça de Ápio e às Três Vendas, e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou ânimo. (Atos 28:15)

NOSSAS ATITUDES PARA COM OS IRMÃOS

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Cada leitor provavelmente tem sua própria “rede” de contatos e assim recebe, quase todos os dias, novidades a respeito de seus irmãos. Mas como lidamos com essas informações? E como nosso próprio comportamento pode ser bênção e ajuda para outros? Para os cristãos em Roma, a notícia de que o apóstolo Paulo estava chegando à sua cidade foi uma novidade extraordinária. Ainda assim, a reação deles pode nos inspirar algumas ideias para a nossa própria vida diária: os irmãos foram ao encontro de Paulo: como é bom quando irmãos na fé não apenas ouvem uns sobre os outros, e conversam sobre isso, mas quando também vão ao encontro do outro e buscam ativamente por comunhão com eles. Isso começa na igreja local, mas não se limita a ela. Os cristãos de Roma não recearam o esforço necessário para ver Paulo: tiveram que percorrer cerca de 48 km (até Três Vendas) ou 64 km (até a Praça de Ápio), em direção ao sul, para alcançar o grupo que viajava com Paulo e acompanhá-los até Roma. Será que pensaram muito antes de interromper a sua rotina diária ou semanal para fazer isso? Com certeza não: o amor fraternal em seu coração foi maior que a urgência de suas agendas. Ir ao encontro do apóstolo e encorajá-lo por meio dessa recepção amorosa valia o esforço. E teve um efeito maravilhoso para a glória de Deus: no fim de sua longa e dura viagem como prisioneiro, Paulo recebeu novo ânimo para iniciar essa nova e última etapa de sua vida e ministério. Ele sabia que Deus enviara aqueles irmãos ao seu encontro, e agradeceu-lhe por isso de coração.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 20:1-27 · Salmos 68:1-9

Domingo, 06 De Julho

 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios... Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5:6,8‑9)

CONDENADO À MORTE

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Eduardo estava fazendo palavras-cruzadas e precisava de uma palavra de sete letras que correspondesse à definição de “condenado à morte”. Achou somente o vocábulo “nascido”. Então parou e meditou. Essa é a resposta correta, pois o recém-nascido está condenado a morrer. “A morte passou a todos os homens” (Romanos 5:12). Essa é uma realidade que podemos constatar, mas não remediar. Deus pronunciou a sentença e dá a razão dela: o pecado. “O salário do pecado é a morte” (cp. 6:23).

Note quão categórica é tal sentença: quando Jesus expiou nossos pecados, Deus não fez exceção alguma: “Cristo morreu por nossos pecados” (1 Coríntios 15:3). Mas, exatamente por causa dessa morte, temos a vida eterna: “O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Romanos 11:33). Para o que crê, a morte não é o fim. Nossos pecados foram expiados pelo sacrifício de Cristo. Perto de Jesus, nossa alma entra em descanso e nosso corpo “dorme” aguardando o grande dia da ressurreição.

“O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho… estar com Cristo… é ainda muito melhor” (Filipenses 1:21‑23).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 19:1-37 · Salmos 67:1-8

Sábado, 05 De Julho

 Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores. (Marcos 2:17)

UMA PROVA SUFICIENTE

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Certa vez o doutor Barnard, fundador de muitos orfanatos na Inglaterra, foi abordado na rua por um menino de aspecto miserável, vestido com trapos, que lhe disse: – Senhor, eu quero morar em uma das suas casas.

– Mas, filho, eu nem te conheço. Quem é você? Você sabe de alguém que pode dar informações a seu respeito?

– Por favor, senhor! – suplicou o menino, mostrando seus farrapos, pensando que isso seria prova mais que suficiente.

Comovido, o doutor Barnard pegou a mão do garoto e o inscreveu em um de seus orfanatos.

Quem são os que entram na casa do Pai, na eterna presença de Deus? Aqueles que do profundo de sua miséria apelam à Sua graça, os que sabem que estão perdidos, que são culpados diante de Deus. Na parábola de Lucas 15, o pai dá a melhor roupa de festa ao filho arrependido que volta para casa, e não ao irmão mais velho. Só há uma condição prévia para a salvação: compreender o próprio estado de perdição e pecaminosidade. Por que estou perdido? Porque tenho vivido sem levar Deus em consideração e, portanto, O ofendi e já não sou digno de Sua presença. Ele simplesmente me pede que eu reconheça isso, pois é a única prova que me qualifica diante d'Ele para obter Seu perdão.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 18:1-30 · Salmos 66:8-20

Sexta-Feira, 04 De Julho

 Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua própria sabedoria. Considerai os vossos caminhos. (Provérbios 23:4; Ageu 1:5)

CALCULAR ERRADO

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Aqui está o relato de um homem prudente que considerou todas as desgraças que podiam alcançar a ele mesmo, à sua família e a seus bens. Ele procurou cobrir os riscos pagando todo tipo de seguro: de incêndio, de roubo, de saúde, de responsabilidade civil (se causasse algum dano a alguém), de vida (com o qual garantiria uma confortável pensão aos seus depois de sua morte)… Ele estava tranquilo, podia viver sossegado e morrer sem preocupação. Mas… e sua alma? E a eternidade que se abriria diante dele? E o juízo de Deus que o esperava? Sem dúvida, ele havia se esquecido disso. Havia feito cálculos errados. Ele se preocupou mais com o que era passageiro e descuidou do mais importante: as coisas eternas. Colocou em ordem seu relacionamento com os semelhantes, mas ignorou o relacionamento com Deus. Fez tudo como se Deus não existisse, apesar de saber que existia. Se você tem vivido como esse homem, ainda há tempo de reparar seu trágico erro. Seguros são bons, mas se prestam somente a esta vida. Porém seus pecados o separam do Deus justo e santo, que achou um meio de satisfazer Sua justiça, santidade e amor, dando Seu Filho para que você pudesse ser salvo. “Ele [Jesus] é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (Atos 10:42‑43). “Convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal” (Joel 2:13).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 17:1-16 · Salmos 66:1-7

Quinta-Feira, 03 De Julho

 Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito. (Hebreus 4:12)

UMA MUDANÇA NOTÁVEL

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No tempo do comunismo na Romênia, uma mulher trabalhava como agente de polícia em uma prisão cujo administrador era seu marido. Certa vez, quando este viajava em um trem, um cristão se sentou ao seu lado e lhe deu uma Bíblia. Ao chegar em casa, mostrou o livro à mulher. Ela o reprovou, dizendo: “Se alguém descobrir que temos uma Bíblia, nós dois vamos perder o emprego!”.

Furiosa, despedaçou a Bíblia e a jogou no lixo. No dia seguinte, contou a uma amiga o que acontecera e, como esta jamais havia visto uma Bíblia, pediu o livro. A agente tirou a Bíblia do lixo e deu-a à amiga.

Uma semana depois a agente sofreu um acidente. Enquanto jazia no hospital sofrendo fortes dores, vez por outra pensava por que havia se desfeito da Bíblia. Em um sonho, teve a impressão de ter ouvido que deveria pedir o livro e lê-lo. Na manhã seguinte, ela pediu à amiga a Bíblia de volta e começou a ler atentamente. Pouco depois, se arrependeu de seus pecados e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal. Apesar das ameaças de seus parentes incrédulos, ela permaneceu fiel à sua nova fé. Fez questão de se batizar e não perdia nenhuma reunião cristã.

Mais uma vez se comprova a exatidão do seguinte versículo: “Assim será a palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55:11).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 16:23-34 · Salmos 65:1-14

Quarta-feira, 02 De Julho

 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. (Salmo 110:1)

INIMIGOS SUBJUGADOS

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O Museu Egípcio no Cairo tem, entre seus artefatos do antigo Egito, um suntuoso trono do Faraó, acompanhado por uma igualmente luxuosa banqueta para os pés. Nesta, estão reproduzidos nove reis, todos deitados: são inimigos vencidos. Ou seja, quando o Faraó estava sentado em seu trono, seus pés descansavam sobre esses inimigos subjugados. Tratava-se de um costume do antigo oriente: adversários derrotados eram colocados aos pés do rei vitorioso. Era um sinal de sua total submissão e humilhação. Em breve virá a hora em que o Senhor Jesus aparecerá em glória, para tomar posse da terra e subjugar todos os Seus inimigos. Essa derrota será tão completa quanto demonstrada no versículo acima, e o estrado dos pés do Faraó dá uma ilustração bem apropriada disso. Hoje, no entanto, ainda estamos no tempo da graça, e somos convocados a sermos “pacientes até à vinda do Senhor” (Tiago 5:7‑8). Todos os adversários que hoje nos assediam e prejudicam a obra do Senhor também são inimigos d'Ele. E quando Ele tiver nos recebido em Sua glória, não demorará mais para chegar o dia da Sua glorificação na terra. Quando pensamos em Sua vinda, muitas vezes nos concentramos apenas no fim de todas as nossas provações e dificuldades. Mas que tremendo é pensar que Ele, nosso Senhor, ao qual o mundo neste momento recusa honra e adoração, receberá então toda a glória que Lhe é devida! Sua vitória será total. Não restará nenhum poder que possa colocar em risco Seu domínio de justiça e paz!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 16:1-22 · Salmos 64:1-11

Terça-Feira, 01 De Julho

 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. (1 João 1:7)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 1:18‑31)

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Agora vemos toda a graça de Deus resplandecendo sobre um povo desprezível (mas também sobre todo pecador que confessa estar perdido). Nós os vimos anteriormente cobertos de feridas, contusões e chagas inflamadas, como aquele homem da parábola que caiu nas mãos de ladrões (Lucas 10:30). Agora o Senhor os convida a arrazoar com Ele. Arrazoar? Qual a utilidade? O que eles podem dizer em defesa própria? A boca da parte culpada é fechada. Mas então, em lugar de sua condenação, eles podem ouvir a promessa maravilhosa do versículo 18 pronunciada pelo seu Juiz. Isso tem proporcionado paz para muita gente: “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve...”. Sabemos que é somente mediante o sangue de Jesus Cristo que esta purificação pode ser alcançada (1 João 1:7). Do contrário, juízo será executado sobre os que rejeitam o perdão oferecido. Os versículos 21 e seguintes nos descrevem aquilo em que Jerusalém, “a cidade fiel”, se tornou: um covil de assassinos. O Senhor precisa purificá-la. Infelizmente, não será pelo sangue redentor – porque a cidade não queria nada com Ele –, mas pelo juízo derramado sobre os transgressores da lei após toda a longanimidade que Deus demonstrou para com o povo rebelde.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 15:1-33 · Salmos 63:1-12

Segunda-Feira, 30 De Junho

 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:23)

POR QUE A MORTE?

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Um autor secular escreveu essa frase provocante: “Neste mundo a morte não tem lugar. Ela não somente não tem razão de existir, como é nosso dever não pensar nela”. Porém, fica claro que ele pensava muito nela! Segundo tal autor, a morte não tem lugar, no entanto, está aqui, presente em cada cemitério. É a consequência do pecado; não só do pecado de Adão, como o apóstolo Paulo escreve aos romanos, mas também de nossos próprios pecados. Devemos, portanto, ter a certeza de que ela virá.

“A morte não tem razão de existir”, acrescenta o filósofo, como se fosse culpa dela. A culpa não é do pecado? A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte. Se acabássemos com os hospitais, as doenças e os acidentes desapareceriam? Fechar as prisões não eliminaria a delinquência, pelo contrário, a incentivaria. Se o autor pensa que “é nosso dever não pensar nela”, isso é uma opinião exclusiva dele. Não sigamos tal conselho. A morte não é o fim, mas o começo de uma existência que jamais acabará; passaremos a eternidade perto de Deus ou longe d'Ele, desfrutando da felicidade ou sofrendo a maldição.

Podemos ficar indiferentes diante do porvir? Sim, podemos, mas é insensatez. Então, como se preparar para o futuro? A resposta só pode vir do próprio Deus. De fato, o Senhor Jesus disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 14:33-57 · Salmos 62:1-13

 

Domingo, 29 De Junho

 Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado, a todos os homens... Quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou. (Tito 2:11; 3:4‑5)

RENDIÇÃO ATRÁS DA PORTA

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Jorge estava inquieto desde que sua mulher começou a ler a Bíblia e frequentar as reuniões dos cristãos. Contudo, não tinha motivos para se queixar dela, porque quanto mais brutal e injusto era, mais doçura e paciência sua esposa demonstrava. Só havia um ponto que Matilde não cedia: assistir às reuniões cristãs, porque ela necessitava disso. Certo dia, Jorge se irritou muito e disse: “Se voltares a essa reunião de hipócritas, irei buscar você e lhe darei uma lição que jamais esquecerá, pelo resto de sua vida!”.

Matilde sabia que seu marido cumpria com a palavra, porém isso não impediu que alguns dias mais tarde aproveitasse a ausência dele para ir a uma reunião de oração. Jorge voltou antes do previsto, achou a casa vazia, pegou um bastão bem grosso e foi à reunião. Passou pela primeira porta e se deteve atrás da segunda. Alguém falava. Ele pensou: Vou esperar até que termine. Então ouviu claramente estas palavras: “Senhor, Te pedimos pelo marido de nossa irmã Matilde. Tu sabes que ele não é feliz. Dá-lhe a conhecer o Teu grande amor…”.

Era isso o que eles faziam nessa “reunião de hipócritas”: oravam por ele, e com que fervor!

Saiu devagar e voltou para casa. Quando Matilde chegou, tremendo, encontrou o marido de joelhos. Ele também havia se rendido ao Senhor Jesus.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 14:14-32 · Salmos 61:1-9

Sábado, 28 De Junho

 O homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo. (Gálatas 2:16)

RELIGIÃO OU EVANGELHO?

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Existem muitas religiões, mas um só Evangelho. A religião é obra do homem; o Evangelho é dom de Deus. A religião é o que o homem pretende fazer para Deus; o Evangelho é Deus fazendo tudo pelo homem. A religião é o homem em busca de Deus; o Evangelho é Deus buscando o homem.

A religião consiste na tentativa humana de subir a escada de sua justiça própria; o Evangelho diz que Deus desceu ao mundo mediante a encarnação de Jesus Cristo para encontrar os pecadores, como eu e você, no mais baixo nível da escala.

A religião pretende manifestar a boa vontade do homem; o Evangelho é a boa nova do amor de Deus.

A religião reforma o exterior; o Evangelho transforma o interior. A religião branqueia a superfície; o Evangelho produz o novo nascimento, a verdadeira vida. O “evangelho… é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16).

O Senhor Jesus veio e “evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto” (Efésios 2:17). Qual é essa paz? Trata-se do amor de Deus e da salvação que Ele oferece aos homens por meio de Jesus Cristo. O ser humano não está só, nem deixado à própria sorte e pensamentos, pois Deus lhe estende a mão. Aquele que crê no Filho de Deus recebe o perdão dos pecados (Atos 10:43). Nossa fé é a plena confiança em um Salvador vivo, e isso nenhuma religião é capaz de produzir ou de imitar.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 14:1-13 · Salmos 60:6-14

Sexta-Feira, 27 De Junho

 [Jesus] disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. (Mateus 18:3)

UMA CONVERSÃO RADICAL

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George Lyttleton, um inglês agnóstico* do século XIX, estava convencido de que era impossível um homem como Saulo de Tarso, mais tarde apóstolo Paulo, mudar radicalmente o curso de sua vida, como o Novo Testamento relata. Então ele decidiu escrever um livro para defender seu ponto de vista e semear dúvida na cristandade, mostrando que a conversão de Saulo foi somente aparência. Depois de uma intensa investigação, esse foi o resultado de seus estudos: “Concluindo, a conversão de Saulo e seu apostolado provam que a conversão ao cristianismo é consequência de uma revelação divina”. O mesmo Lyttleton acabou se tornando cristão ao confiar em Cristo como seu Salvador pessoal. Lucas, autor do livro de Atos dos Apóstolos, considerava a conversão de Paulo como um acontecimento de grande importância. Ele contou essa história três vezes (Atos 9, 22 e 26), com muitos detalhes. A vida de Paulo é o exemplo de uma conversão radical que vai além das palavras e de uma decisão intelectual; ela afeta todas as áreas da vida de uma pessoa e provoca um apego incondicional a Deus.

Ainda que nossa conversão pareça comum quando comparada à de Paulo, nosso compromisso pode ser tão sólido quanto o dele, porque também nos encontramos com o mesmo Cristo ressurreto e O reconhecemos como nosso Salvador e Senhor.

* Agnóstico: aquele que declara inacessível ao entendimento humano toda noção de absoluto, por exemplo, Deus.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 13:45-59 · Salmos 60:1-5

 

Quinta-Feira, 26 De Junho

 Tu espera agora, e te farei ouvir a palavra de Deus. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. (1 Samuel 9:27; Lucas 7:40)

ÀS PORTAS DA MORTE

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Por meio de um acidente automobilístico, Deus me conduziu da dúvida à certeza, do islamismo ao conhecimento do verdadeiro Deus. Eu e mais quatro amigos viajávamos de carro para Nova Iorque a fim de passar o Natal lá. Dormi recitando minhas orações em árabe e acordei em uma cama de hospital, depois de dois dias em coma. Então fiquei sabendo que o nosso veículo havia se chocado contra um caminhão e que meus quatro amigos tinham morrido. Sabia que o inferno era uma realidade e vivia obcecado pelo dia do Juízo. Estive às portas da morte. A incerteza preencheu minha mente. Como estar seguro do perdão de Deus? Por que Ele não permitiu que eu morresse? Soube a razão vários meses depois: um missionário cristão me convidou para ir a casa dele e me falou do Evangelho de Jesus Cristo. Até então não tinha nem paciência nem respeito pelos cristãos; não podia admitir que Jesus fosse o Filho de Deus nem o Salvador do mundo. Contudo, após ter ouvido uma vez mais o relato da crucificação, a luz penetrou em mim: a morte e a ressurreição de Cristo me ofereciam o único meio para que meus pecados fossem perdoados pelo Deus Todo-Poderoso. Para que o Pai celestial me recebesse, não poderia aceitar outro resgate que não o sangue de Cristo. Eu confessei meus pecados a Deus e então uma imensa paz me invadiu. Já não existem mais temores nem dúvidas quanto à salvação, mas uma segurança que jamais conheci antes.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 13:29-44 · Salmos 59:10-18

Quarta-Feira, 25 De Junho

 Disse, porém, Davi no seu coração: Ora, algum dia ainda perecerei pela mão de Saul. (1 Samuel 27:1)

FÉ ABALADA

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Davi, o homem segundo o coração de Deus, já tinha sido ungido rei sobre o povo do Senhor. Mas ainda não tinha chegado o momento de subir ao trono. Por enquanto, ainda era caçado pelo rei Saul, que queria eliminar seu “concorrente”. Nestes tempos difíceis, muitas vezes Davi foi exemplar em sua confiança em Deus. Em 1 Samuel 26:22‑25 lemos que ele poupou a vida de Saul, embora tivesse uma boa oportunidade para tirá-lo de seu caminho. Mas ele disse a Saul: “Assim seja a minha vida de muita estima aos olhos do Senhor, e ele me livre de toda a tribulação”.

Mas então Davi perde a coragem. É fácil entender o que ele sentiu. Todos nós sabemos o que é desânimo! O longo período de perseguição tinha desgastado a sua fé. E agora o novo perigo reprimiu a lembrança das ajudas anteriores de Deus. Davi via apenas a mão do inimigo, não enxergava mais a mão poderosa de seu Deus. Não: neste momento Davi não é mais um exemplo brilhante de fé para nós; mesmo assim, o texto traz algo consolador: Deus permaneceu fiel às Suas promessas e, apesar de tudo, levou a vida de Davi ao alvo prometido. Nós também não temos nenhuma garantia de que a nossa fé de hoje se manterá forte amanhã. É preciso exercitá-la diariamente, alimentando-a pela comunhão constante com o Senhor, pois só assim também poderemos dizer: “A tua força seja como os teus dias”. Quando o desânimo quiser nos derrotar, não devemos olhar para baixo, mas para cima. Nesses momentos, é preciso lembrar de nosso Deus, de Seu poder e de Sua fidelidade. Mais tarde, Davi também se recuperou: “Davi se fortaleceu no Senhor seu Deus” (Deuteronômio 33:25; 1 Samuel 30:6).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 13:9-28 · Salmos 59:1-9

Terça-Feira, 24 De Junho

 Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. (Romanos 3:12)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 1:1‑17)

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Como as próprias palavras do Senhor Jesus mostram, o Antigo Testamento consiste em três partes principais: a lei de Moisés (o Pentateuco), os Profetas (incluindo também os livros históricos) e os Salmos com os livros poéticos (Lucas 24:44, 27). Com a profecia, chegamos a uma importante parte da Bíblia, embora ela seja frequentemente negligenciada por causa de suas dificuldades. Peçamos para o Senhor nos ajudar a encontrar também na profecia “o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”. Um profeta é o porta-voz do Senhor para Seu povo, com o propósito de reprová-lo, adverti-lo, trazê-lo de volta ou confortá-lo. No primeiro capítulo, como uma introdução ao assunto, a primeira missão de Isaías é a de um médico com a responsabilidade de dar seu parecer acerca de um paciente cuja condição é desesperadora. Que diagnóstico terrível é encontrado nos versículos 5 e 6! É tão verdadeiro para o homem moderno quanto foi para o israelita do passado. “Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo” (v. 5). A mente havia sido corrompida ao se desviar de Deus (Romanos 1:21); a falta de devoção a Ele era total. Num estado como este, participar de cerimônias religiosas não era nada, senão vã hipocrisia e até mesmo abominação (v. 13; comp. Provérbios 21:27).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 12:1-13:8 · Salmos 58:1-12

  

Segunda -Feira, 23 De Junho

 Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo... Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens. (Tito 3:4‑5, 8)

AS BOAS OBRAS

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Às vezes é dito que a doutrina da salvação pela graça, e não pelas obras, é injusta, que isso torna o caminho para o céu muito fácil. Significa que todos podem viver como quiserem e, no entanto, entrar no paraíso mais tarde. Pensa-se que é mais fácil doar dinheiro para a construção de uma igreja ou para alguma missão do que aceitar humildemente, como um pecador, a salvação de Deus e entrar no céu pela graça. Outras pessoas consideram que essa doutrina é uma afronta à nossa inteligência. Mas isso já estava sendo dito há 2.000 anos (cf. 1 Coríntios 1:23). Agora, nenhuma outra doutrina trouxe maiores consequências no mundo do que a simples proclamação do perdão gratuito por meio da fé em Jesus Cristo. Boas obras virão sem falta, mas não como um meio de obter a salvação, mas porque o que pratica as obras já a possui. Esta doutrina foi a força dos apóstolos quando eles foram às nações pagãs para proclamar as boas novas. No início, eles eram apenas um punhado, mas transformaram o mundo. E foi essa doutrina que novamente veio à tona com clareza, quando no final da Idade Média algumas pessoas começaram a traduzir a Bíblia e a imprimi-la nas línguas das diferentes nações.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 11:29-47 · Salmos 57:1-12

Domingo, 22 De Junho

 E [Jacó] temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! (Gênesis 28:17)

Como superar o medo (3)

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Deus Se revelou a Jacó, um dos patriarcas de Israel, por meio de um sonho no qual havia uma escada que alcançava os céus. Anjos subiam e desciam por ela. Isso mostrava como Jacó contava com o favor de Deus. Impressionante foi o que Jacó sentiu ao ter essa visão: ele ficou totalmente apavorado!

Descobrimos a razão disso ao lermos a história desse homem. Um pouco antes desse episódio, vemos que ele enganou o próprio pai, Isaque, ao se passar pelo irmão mais velho, Esaú. Agora estava fugindo, com medo de Esaú, com medo da repreensão de Deus, pois sua consciência o atormentava.

Há uma importante lição para aprendermos aqui: o pecado e a culpa roubam nossa paz de espírito, massacram nossa consciência e nos cegam para o amor e a bondade de Deus. O coração humano é enganoso e orgulhoso demais para admitir o fracasso e o pecado. Se simplesmente ignorarmos os erros, eles permanecerão vivos em nosso subconsciente e gerarão o medo de sermos descobertos nesta vida e de enfrentarmos a Deus no porvir.

Quem quer se livrar de tais medos tem de revelar sua vida diante de Deus e confessar seus pecados a Ele. Somente assim é possível experimentarmos o perdão divino, a aceitação do Pai e a libertação que os filhos de Deus possuem.

(Concluído)

Leitura diária da Bíblia: Levítico 11:1-28 · Salmos 56:8-14

Sábado, 21 De Junho

 Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria. (Salmo 27:3)

Como superar o medo (2)

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Enquanto as pessoas excluírem Deus de suas vidas é impossível serem livres do medo. A maioria, inclusive os ateus, sente no fundo de sua alma que Deus existe e que é Todo-Poderoso. Sente também que O tem negligenciado de maneira irresponsável, e isso gera, mesmo que inconscientemente, temor e desconforto.

A Bíblia diz que “também os demônios o creem, e estremecem” (Tiago 2:19). A ideia de que Deus existe é uma fonte de medo perene para cada criatura que não está em harmonia com Ele.

Medo é um sentimento nefasto que nos assalta quando corremos perigo ou somos ameaçados. Não importa se tais perigos e ameaças são autênticos ou imaginários, o pavor é sempre muito real. Quem pensa estar em perigo se torna tão vulnerável quanto quem de fato está.

A apreensão e a preocupação são diferentes dimensões do medo. A primeira é a expectativa de um desastre iminente e incontrolável que pode nos atingir a qualquer momento; a segunda se relaciona à busca frenética de uma solução, porém ambas minam nossa energia e paz de espírito. Assemelham-se às ervas daninhas que crescem em meio às flores do jardim.

Como o rei Davi, autor do versículo acima, lidava com os seus medos? Ele tinha uma fórmula bastante simples: confiança em Deus.

(Continua)

Leitura diária da Bíblia: Levítico 10:1-20 · Salmos 56:1-7

Sexta-Feira, 20 De Junho

 No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor. (1 João 4:18)

Como superar o medo (1)

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O número de pessoas atormentadas pelo medo, ou até pelo pânico, é tão grande que ficaríamos surpresos se contássemos. Esses indivíduos jamais sentem paz interior. Nem mesmo a prosperidade é garantia contra tais temores; pelo contrário, quando tinha tudo o que precisava e desejava, Jó admitiu sentir muito medo: “Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu” (Jó 3:25).

Existe uma resposta para a pergunta: “Como posso ficar livre do medo em um mundo cheio de injustiça, conflitos e incertezas, no qual a luta pela existência é tão difícil? Como posso viver sem medo?”.

Em uma noite de tempestade, uma criancinha acordou assustada com os barulhos do vento e gritou de medo. Seu pai a pegou no colo, a abraçou e logo ela dormiu novamente. A tempestade que a fez temer não diminuiu, mas a confiança da criança no amor e cuidado do pai lhe deu a segurança que precisava. A convicção de que o pai a amava e a protegia eliminou todo o medo.

Existe apenas uma maneira de vencer o medo: é pela completa confiança e fé no amor de Deus. Mas para experimentarmos isso, temos de conhecê-Lo como nosso Pai, construindo um relacionamento com Ele cotidianamente. Assim, teremos a convicção de que o Todo-Poderoso Deus está conosco, nos ama e nos diz: “Não temas… eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão” (Gênesis 15:1).

(Continua)

Leitura diária da Bíblia: Levítico 9:1-24 · Salmos 55:17-24

Quinta-Feira, 19 De Junho

 Fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguma alma por engano. E estas cidades vos serão por refúgio do vingador do sangue; para que o homicida não morra, até que seja apresentado à congregação para julgamento. (Números 35:11‑12)

UM LUGAR DE REFÚGIO

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De acordo com a lei que Deus dera ao povo de Israel, deveria haver uma justa retribuição por cada transgressão, segundo o princípio: “olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” (Êxodo 21:24). Deve-se colher o que plantou. Para ofensas menores, isso preservava o culpado da punição excessiva, que era comum em outros países nos tempos antigos. Como nos sistemas modernos de justiça, era feita uma distinção entre um assassinato intencional e uma morte acidental. Um israelita que matou alguém sem querer podia fugir para uma cidade de refúgio. Enquanto ele permanecesse lá, estaria seguro do vingador. Que ilustração adequada do evangelho! Jesus Cristo é esse “lugar de refúgio”, não só para os assassinos, mas para todos os que se tornaram culpados diante de Deus. Quer alguém tenha pecado “acidentalmente” ou conscientemente, quem reconhece sua culpa e se refugia em Cristo está eternamente seguro e não estará sob o julgamento de Deus. Deus é justo; para cada pecado haverá uma punição justa. Mas todos os que aceitaram Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor têm a alegre certeza de que Cristo tomou o seu lugar, quando na cruz Ele sofreu o castigo do pecado que eles mereciam.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 8:22-36 · Salmos 55:9-16

Quarta-Feira, 18 De Junho

 O qual antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor. (Romanos 1:1‑4)

JESUS CRISTO VIVE!

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Depois de uma pregação do evangelho, alguém perguntou: “Como posso saber que o evangelho de Jesus Cristo é realmente de origem divina e não apenas uma religião de muitas pessoas?”. O versículo de hoje nos dá duas indicações úteis como resposta. Somos lembrados do cumprimento de inúmeras profecias do Antigo Testamento na Pessoa de Jesus Cristo e na Sua ressurreição da morte. O Antigo Testamento contém uma abundância de profecias que posteriormente foram cumpridas exatamente assim como registradas. Nenhuma religião pode reivindicar tal coisa. Juntamente com os eventos da história de Israel ou do mundo antigo, detalhes essenciais da vida de Cristo, desde o Seu nascimento até a Sua ascensão, foram anunciados previamente pelos profetas de Deus. Em muitos casos, seu cumprimento foi realizado por incrédulos que não poderiam ter nenhum interesse em “ajudar” no propósito de Deus. Isso prova que o próprio Deus havia falado a palavra profética. Finalmente, a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos confirma que Ele é realmente o Filho de Deus. Muitas testemunhas oculares confirmaram isso. Ao mesmo tempo, o fato de Ele ter ressuscitado verdadeiramente dos mortos não foi contestado naquela época. Não há um túmulo ao qual os cristãos precisem fazer uma peregrinação; eles têm um Senhor vivo no céu.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 8:1-21 · Salmos 55:1-8,

Terça-Feira, 17 De Junho

 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. (Apocalipse 22:17)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE CÂNTICO DOS CÂNTICOS (Leia Cânticos 8:1‑14)

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As afeições do Noivo judeu, depois de toda a prova purificadora, sentem falta da feliz quietude das afeições da Igreja hoje. A Igreja já desfruta de um firme relacionamento estabelecido com Cristo. Glória a Deus, não há mais nenhum “se” para nós, nem há verbos condicionais (vv. 1‑2). O nosso nome está gravado – “como selo” – sobre o braço e sobre o coração de nosso grande Sumo Sacerdote (v. 6; Êxodo 28:11‑12 e 29). Somos participantes deste amor perfeito que lança fora todo temor (1 João 4:18). Foi aos pés da cruz que viemos conhecer este amor na sua suprema expressão. Este amor era maior que o nosso pecado e mais forte que Seu castigo – a morte. Nem mesmo as muitas águas do juízo poderiam apagar este amor no coração do bendito Salvador (v. 7; Salmo 42:7).

Podemos reconhecer na “irmãzinha” as dez tribos que só chegarão ao pleno desenvolvimento moral e espiritual depois de Judá. A paz então reinará (v. 10) e toda a vinha de Israel dará seu fruto (vv. 11‑12). O verdadeiro Salomão receberá tanto reconhecimento como louvor (v. 13). Mas hoje é a nossa voz, a voz de nosso coração, que o Salvador quer ouvir. Por meio do Espírito, a resposta da noiva é: “Vem, Senhor Jesus!” (v. 14; Apocalipse 22:17, 20).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 7:22-38 · Salmos 54:1-9

Segunda-Feira, 16 De Junho

 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. (Daniel 9:26)

O MESSIAS

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Um motorista de táxi em Israel falava com um passageiro cristão. Quanto ao Messias de Israel, cuja vinda foi anunciada no Antigo Testamento, as opiniões divergiam. O taxista acreditava que Ele ainda havia de vir. O cristão lhe explicou que Ele já tinha vindo, e que era Jesus Cristo. Uma comparação entre Daniel 9 e Isaías 53 podia esclarecer esse ponto. Em casa, o motorista de táxi consultou esses dois capítulos das sagradas escrituras do Antigo Testamento, incluindo as palavras do versículo acima. De acordo com esse texto, o Messias morreria antes da destruição de Jerusalém. Visto que a cidade foi destruída já no ano 70 d.C., era evidente que o Messias já havia vindo. O interesse do taxista foi despertado. Ele comprou um Novo Testamento e começou a lê-lo. Logo ficou claro para ele quais bênçãos o livro continha. Esse homem tinha visto e experimentado muito sofrimento na guerra. Isso o endureceu tanto que ele não chorou por anos. Mas quando ele chegou ao final do Novo Testamento, o inesperado aconteceu. Seu coração ficou tão tocado que ele começou a derramar lágrimas incessantes. Ele agora entendia que Deus amava tanto Seu povo que havia permitido que Seu próprio Filho morresse por eles e pelo mundo inteiro. Essas lágrimas o levaram à salvação e à alegria de receber Jesus de Nazaré, o Messias, como seu Redentor e Senhor. Desde então, o assunto favorito de conversa com os passageiros em seu táxi é a ressurreição de Cristo como base de nossa esperança eterna.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 7:1-21 · Salmos 53:1-7

Domingo, 15 De Junho

 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. (Atos 16:14)

Lídia

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Esse relato fala acerca de alguém comum, sem qualquer característica excepcional. Ela encontrou o apóstolo Paulo, o qual aproveitou a oportunidade de falar a algumas mulheres reunidas na beira do rio fora das portas da cidade de Filipos. Então algo aconteceu: o Senhor abriu o coração de Lídia. É importante perceber que o Senhor não a motivou a ser generosa e doar uma quantia de dinheiro regularmente para a Sua obra. Nem exigiu que ela sacrificasse seu tempo para Ele. Tampouco nenhuma boa obra foi enfatizada, embora o Senhor aja dessa maneira também. Foi o coração dela que o Senhor abriu. Ele obteve acesso ao bem mais íntimo de uma pessoa. Então vemos que Lídia se devotou a Deus. O que nós geralmente passamos a vida inteira guardando para nós mesmos, ela deu voluntariamente ao Senhor. Queridos leitores, se fizermos como Lídia, uma nova vida começará. Não iremos mais nos afadigar com as coisas deste mundo, pois o Senhor será o nosso mais precioso bem. Nosso desejo será servi-Lo de todo coração e, consequentemente, nossa boca se abrirá em louvores. E seu coração, querido leitor, já foi ofertado ao Senhor? Você já rendeu tudo o que possui e o que é à Deus? O Senhor Jesus não reservou nada para Si mesmo, ao contrário: deu Sua vida, Seu sangue por amor a nós. Suportou o castigo que os seus e os meus pecados mereciam. Carregou a nossa culpa. Para os que creem n'Ele, o Senhor Jesus “deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” e “nos deu também o seu Espírito Santo” (João 1:12; 1 Tessalonicenses 4:8). Qual será, portanto, a sua resposta ao pedido divino: “Dá-me, filho meu, o teu coração” (Provérbios 23:26)?

Leitura diária da Bíblia: Levítico 6:1-23 · Salmos 52:1-11

Sábado, 14 De Junho

 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. (Gênesis 2:7)

O SER HUMANO

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Quando Deus criou o mundo das plantas, Ele disse: “Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie”. Quando Ele criou os pássaros e os animais nas profundezas das águas, Ele disse: “Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus”. Quando criou os animais para a terra, disse: “Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis... conforme a sua espécie” (cp. 1:11,20,24). Quando se tratava da criação do homem, porém, Ele disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre o gado, sobre toda a terra e sobre todo o réptil” (v. 26). Independentemente de todas as teorias científicas, tenhamos certeza de que a Sagrada Escritura afirma que o homem foi criado como um ser muito especial. “O homem foi feito alma vivente” afirma o versículo de hoje. Sua alma vivente difere da alma dos animais (cf. cp. 1:30). A matéria retirada da terra que é comum ao homem e aos animais recebe, assim, para o homem um tratamento divino particular, que lhe confere habilidades e capacidades que o distinguem das outras criaturas. Elas refletem certas características divinas. Quando seu corpo retornar à terra, “o espírito [voltará] a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). Por meio desse relacionamento entre o homem e seu Criador, surge uma responsabilidade que o homem pecador nega, mas não pode invalidar.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 5:14-26 · Salmos 51:12-21

 

Sexta-Feira, 13 De Junho

 Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. (2 Pedro 3:3‑4)

ZOMBANDO DA PROFECIA BÍBLICA

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Quando o filme sobre o Armagedom e o juízo final estava circulando na França, slogans desdenhosos nos anúncios perguntavam: “Você fez algum plano? Que pena!”.

O Armagedom é o lugar onde os poderes da terra se reunirão para travar uma guerra contra Cristo e então serão julgados (cf. Apocalipse 16:13‑16; 19:11‑12). Quando os cristãos falam acerca da profecia bíblica e os julgamentos punitivos dos últimos tempos, eles são frequentemente acusados de colocar uma pressão psíquica injusta sobre pessoas inocentes.

Em contraste, os incrédulos não têm problemas em tomar textos bíblicos, que anunciam juízo, fora de seu contexto e ridicularizá-los. Isso é justo ou não? Nos abstemos de qualquer comentário. De qualquer forma, quando esse assunto é levantado, a estratégia de Satanás é procurar impedir que as pessoas levem a sério a realidade do juízo vindouro. O apóstolo Pedro já havia predito nos tempos do Novo Testamento que nos últimos dias tais escarnecedores surgiriam. Isso não é notável? As pessoas gostam de apontar ironicamente que o retorno prometido de Cristo ainda não aconteceu. Mas isso ocorre simplesmente porque Deus é paciente. Ele deseja que as pessoas não se percam eternamente, mas que se arrependam. Os julgamentos vindouros não são relatados na Bíblia para assustar as pessoas desnecessariamente. Ao contrário, eventos futuros de longo alcance são descritos, para que possamos tomar a única decisão sensata de nos voltarmos para Deus a tempo.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 5:1-13 · Salmos 51:1-11

Quinta-Feira, 12 De Junho

 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. (1 Pedro 1:13)

A GRAÇA E MISERICÓRDIA DO SENHOR

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A vinda do Senhor para os Seus, por ocasião do arrebatamento, quando Ele nos levará para estarmos com Ele na Casa do Pai, é um ato de pura graça. Como alguém poderia, de alguma forma, tentar ganhar um lugar na Casa do Pai? Para entender melhor, leia, por favor, João 14:2‑3 e 1 Tessalonicenses 4:16‑18. Em contraste, a vinda do Senhor com os Seus, quando Ele estabelecerá Seu reino de paz na terra, tem a ver com nossa responsabilidade. Com relação a isso, frequentemente lemos acerca da fidelidade dos crentes e a recompensa que eles receberão (por exemplo, Lucas 19:11‑27; 2 Tessalonicenses 1:10). Essa distinção é notável; mas certamente não devemos deduzir que a futura aparição do Senhor na terra nada tem a ver com graça. O versículo de hoje torna isso absolutamente claro. Da mesma forma, Paulo desejava que Onesíforo recebesse misericórdia diante do Senhor naquele dia (2 Timóteo 1:18). Se nós mesmos fôssemos julgar nossa vida e serviço para o Senhor e tivéssemos que avaliar nossa fidelidade e a devida recompensa, deveríamos dizer, sem exceção: “Somos servos inúteis”. Então, que graça está ligada ao elogio do Senhor: “Bem está, servo bom!” (Lucas 17:10; 19:17). A este respeito, o Senhor Jesus disse uma vez algo notável aos Seus discípulos: “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o reino... para que... vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel” (Lucas 22:28‑30). Os discípulos vigiaram com Ele no jardim do Getsêmani? Acaso eles não dormiram e logo depois O abandonaram e fugiram? Quanta graça e misericórdia havia em Suas palavras!

Leitura diária da Bíblia: Levítico 4:27-35 · Salmos 50:16-23

Quarta-Feira, 11 De Junho

 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Coríntios 5:21)

JESUS CRISTO, O JUSTO — FEITO PECADO

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Existe apenas uma Pessoa a quem tal declaração pode ser aplicada. Em Sua vida sem pecado, o Senhor Jesus provou em perfeita devoção a Deus que “não conhecia pecado”. O pecado era algo totalmente estranho à Sua natureza. Tanto em Sua experiência como em Sua natureza, o Redentor tinha que estar livre de qualquer mancha de pecado, se quisesse ser aceito por Deus como oferta. Portanto, toda a Sua vida na terra serviu para destacar a perfeição de Sua Pessoa. Foi assim estabelecido, sem qualquer dúvida, que Ele, e somente Ele, era adequado para se tornar o grande sacrifício expiatório pelos pecados. Mas Deus O fez “pecado por nós”. O eterno Filho de Deus, que é sem pecado, que veio a este mundo como um Homem perfeito, entregou-se às mãos de Deus para ser feito pecado e sofrer o terrível julgamento do Deus santo e justo sobre o pecado. A fim de poder tomar esse julgamento sobre si mesmo no lugar dos outros, Ele tinha que estar absolutamente sem pecado. E porque foi o Filho eterno que, como Homem, se deu voluntariamente, Seu sacrifício expiatório tem um valor infinito. Não bastou para alguns poucos, mas para um número ilimitado, desde que venham a Ele com fé. O resultado para os crentes é que foram “feitos justiça de Deus” n'Ele. Na avaliação de Deus do sacrifício expiatório de Cristo, o crente é visto como a representação da justiça de Deus em Cristo. Em toda a eternidade, a criação reconhecerá e se admirará da justiça de Deus em Cristo para o vasto número de redimidos.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 4:13-26 · Salmos 50:1-15

Terça-Feira, 10 De Junho

 Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. (Hebreus 13:15)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE CÂNTICO DOS CÂNTICOS (Leia Cânticos 7:1‑13)

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A passagem do Salmo 45:11 declara à noiva terrena: “Então, o Rei cobiçará a tua formosura; pois ele é o teu senhor; inclina-te perante ele”. Cântico dos Cânticos contêm, em certa medida, a resposta a este convite. “Eu sou do meu amado”, diz a companheira do rei (v. 10). Ela está ciente dos vínculos que a unem com Ele – Ele é seu Senhor (e Ele é também o seu, caro leitor?). Ela se jacta não de sua posição de rainha, mas do amor de seu Noivo. Não é apenas sua beleza (descrita nos versículos 1‑9) que o Rei deseja. Ela declara confiantemente: “Ele me tem afeição” (v. 10). Pode-se dizer que esta é a mais elevada nota de Cântico dos Cânticos e ao mesmo tempo a mais humilde. Estarmos certos de que o Senhor nos ama não é pretensão, uma vez que este amor não se baseia de forma alguma em nossos méritos. A alma está fundada na graça. Esperamos que cada um de nossos leitores tenha a segurança de ser pessoalmente amado pelo Senhor Jesus.

As vinhas de Israel têm estado há muito tempo sem fruto, mas pelo menos botões e flores aparecerão, prometendo uma magnífica colheita (v. 12). Cada redimido é agora chamado a adorar a Deus, por meio de Jesus Cristo, mediante a oferta desses frutos preciosos de louvor guardados para o Amado (v. 13; Hebreus 13:15; Deuteronômio 26:1‑11).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 4:1-12 · Salmos 49:12-21

Segunda-Feira, 09 De Junho

 E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã. (Mateus 9:22)

A FÉ NO SENHOR JESUS CRISTO

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A mulher estava em apuros. Nenhum médico foi capaz de curar sua doença. As intervenções dos médicos apenas aumentavam seus sofrimentos, agravando seu quadro e empobrecendo-a financeiramente. A situação dela era desesperadora. Então ela ouviu falar desse Jesus de Nazaré, que curava os enfermos e ajudava os miseráveis. Jesus seria capaz de ajudá-la? A mulher encontrou coragem para confiar n'Ele ao ponto de dizer: “Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã” (v. 21). No meio da multidão, ela esperava poder aproximar-se d'Ele discretamente, pois definitivamente ela não queria que sua situação se tornasse pública (cf. Marcos 5:25‑29). O milagre aconteceu. Quando ela tocou em Suas vestes, ela percebeu a cura imediatamente. No entanto, o Senhor também percebeu que poder havia saído d'Ele. Ele se virou para a mulher; então ela foi forçada a explicar diante de toda a multidão o motivo de tocá-Lo e a revelar como fora curada (cf. Lucas 8:47). Há uma lição aqui para todos os que estão preocupados com a consciência de seus pecados. Eles devem primeiro confiar que Cristo pode e irá perdoá-los. Eles devem vir a Ele, pois “Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (1 Timóteo 1:15). A salvação é um assunto pessoal entre Cristo e nós. Só Ele pode nos salvar. Então, devemos confessar “toda a verdade” (Marcos 5:33), diante mesmo de nossa vizinhança. Quanto maior o problema, mais fácil isso se provará. “Com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Romanos 10:10).

Leitura diária da Bíblia: Levítico 3:1-17 · Salmos 49:1-11

Domingo, 08 De Junho

 Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. (Tiago 1:23‑24)

CONHECER A SI MESMO

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Diz-se que as palavras: “Conheça a si mesmo!” foram gravadas na entrada do templo de Apolo, em Delfos. Quem entrava no templo precisava se preparar para descobrir a verdade acerca de si mesmo por meio do oráculo de Delfos, por mais embaraçoso que fosse. Consequentemente, poucos ousavam entrar.

De fato, geralmente não estamos inclinados a nos ver como realmente somos; não gostamos quando os outros apontam nossos defeitos. É por isso que muitos têm medo de ler a Bíblia. Eles não desejam se ver nesse espelho. No entanto, a Bíblia é a Palavra de Deus. Em contraste com o oráculo de Delfos, ela não diz nada além da verdade. Diz-nos como Deus nos considera. Muitas pessoas se perguntam como os outros os avaliam. Então, eles passam por testes de caráter e consultam psicólogos. Quando se comparam com os outros, sempre descobrem motivos pelos quais podem estar satisfeitos consigo mesmos. Devemos antes ouvir o juízo d'Aquele que nos conhece como nenhum outro: somos pecadores e inimigos de Deus (cf. Romanos 5:8,10). Esse é o veredito de Deus, e não é de forma alguma lisonjeiro! No entanto, essa auto avaliação é necessária, para que reconheçamos nossa necessidade de nos voltar para Deus. Então devemos confessar nossos pecados com franqueza e sinceridade e aceitar a graça e a salvação que Ele nos oferece em Jesus Cristo.

Leitura diária da Bíblia: Levítico 2:1-16 · Salmos 48:1-15